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Amada Amanda por thays_

Ver comentários: 5

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Palavras: 2022
Acessos: 2033   |  Postado em: 11/03/2023

Capitulo 6

 

Acordei na segunda-feira de carnaval sentindo os braços de Amanda me envolvendo. Sua cabeça estava encaixada em meu peito. Tínhamos ficado conversando até tarde na noite anterior, trocando beijos, conversando sobre a vida, nossa rotina, nossos pets. Nem lembro como adormeci em sua cama, mas acordar com ela ao meu lado foi uma sensação nova. Eu não dormia ao lado de alguém há muito tempo.

Beijei sua cabeça suavemente com medo de acordá-la, inalei o perfume de seu cabelo querendo gravar aquele cheiro pra sempre em minha memória. Ela me envolveu mais forte e me deu bom dia, pensei que ainda estivesse dormindo.

- Já está acordada? - Perguntei.

- Há algum tempo, só não queria te acordar…

Eu sorri e ela se acomodou ainda mais em mim. Cheirou meu pescoço.

- Adoro seu cheiro. - Ela disse baixinho com a voz de sono perto de meu ouvido, arrepiando cada poro de meu corpo. Mal consegui me mexer. Ela então perguntou:

- Que horas são?

- Não tenho a menor ideia. Deve ser umas nove.

- Acho melhor levantarmos.

- Fica só mais um pouco aqui… - Soltei sem pensar.

Ela apoiou-se nos cotovelos e olhou para mim. Seus olhos estavam inchados de tanto dormir. Tinha um sorriso divertido nos lábios. Ela beijou a ponta do meu nariz e eu senti um calor muito gostoso em meu peito. Ela então me abraçou, mudando nossa posição e me puxou para seu peito, eu me ajeitei em seu abraço e me deixei ficar ali, de olhos fechados, imersa naquela sensação e naquela energia gostosa que ela tinha.

- Não sabia que você era tão manhosa assim… - Ela brincou, correndo os dedos pelo meu cabelo. Era uma mistura muito louca de várias sensações ao mesmo tempo como carinho, euforia e desejo.

- Na verdade, acho que sabia, sim.... – Ela concluiu sorrindo consigo mesma.

Mal tive tempo de me defender e ouvimos Rafa entrar como uma bala pelo quarto.

- Duda, velho, deixa eu te per… - E ele ficou paralisado ao nos ver abraçadas na cama. Ele tampou os olhos e ficou envergonhado. - Cara, desculpa… eu…

- Estamos vestidas. - Amanda brincou.

Ele olhou para nós pelas frestas dos dedos. Eu me sentei na cama coçando os olhos. Ele então abriu um sorriso de orelha a orelha mal conseguindo conter a felicidade.

- Vocês realmente estão se dando bem, né?

- O que te parece, meu digníssimo primo?.

- Sabia que ia dar certo colocar vocês duas no mesmo quarto.

- Foi tudo planejado? - Eu perguntei entrando na brincadeira. - Você tava querendo nos juntar?

- Na verdade não tinha sido planejado, mas já que deu certo, vocês estão me devendo uma.

Nós rimos.

- Vamos pescar? - Ele perguntou sentando-se na cama.

- Ah… não.

- Vamos, vai. - Amanda me incentivou. - Vai ser divertido.

- O Marcelo tá se achando o super pescador, falando que já pescou em alto mar na casa de um tio lá na América do Norte e os caralh* a quatro.

- Aff.. ele é muito insuportável. - Revirei os olhos.

- O Kaique é tão de boa pra ter um amigo chato igual ele, pelo amor de Deus. - Amanda reclamou.

- Espero vocês em meia hora lá fora.

Passamos o restante daquela manhã na represa pescando, Kaique quem pegou mais peixes naquele dia. Eu não peguei nenhum e descobri que não tinha habilidade nenhuma de pescaria. Marcelo ficou de cara fechada porque ficamos zuando que ele só sabia pescar peixes que falavam inglês. Ele não gostou muito. De certa forma, foi divertido.

Almoçamos peixe frito com arroz e estava uma delícia, comi até não agüentar mais.

No final da tarde começou a chover, me enfiei debaixo das cobertas e acabei cochilando pelo que pensei serem poucos minutos, mas quando acordei já era noite.

Levantei-me ouvindo a música alta do lado de fora, tocava Purple Lamborghini. Coloquei um moletom largo de capuz, estava com frio. Sai do quarto e ouvi risadas vindas da cozinha. Aproximei-me e vi Marcelo cochichando com o celular na mão. Ele e Kaique. Aproximei-me devagar sem chamar atenção.

- ... Cara, ela é mto gostosa, olha isso. - Marcelo mostrava uma foto para o outro rapaz - Pra que virar mulher se vai ficar com mulher, bicho? Que desperdício, cara.

Logo imaginei que estavam falando de Amanda. A famosa frase que ela disse ouvir sua vida toda. Isso por si só já me causou um enorme desconforto.

- E a outra sapatão lá toda caidinha por ela. - Ele continuou. - Pra que andar igual macho também, se é mulher tem que parecer com mulher. O mundo ta perdido né mano. Não acho isso correto não, velho. As mulher é tudo sapatão agora, até os traveco.

 - Porr*, cara, não fala desse jeito não… - Kaique se incomodou. - Elas são super gente boa.

Naquela altura o sangue já estava borbulhando em minhas veias. Eu que nunca fui muito boa em controlar minha raiva, me aproximei dos dois como uma bala com os punhos cerrados.
- Você tá doido, parceiro? - Empurrei Marcelo, que se desequilibrou e caiu da cadeira. - Acha que pode falar desse jeito e que não vai acontecer nada? Se ninguém te deu educação, vou te ensinar como funciona...

Ele se levantou assustado. Estava muito surpreso, olhos arregalados. Acho que não estava esperando que eu estivesse ouvindo. Empurrei a cadeira com tudo, jogando-a do outro lado da sala. Os punhos ainda cerrados, a raiva me dominando por inteira. Eu queria acabar com ele. Empurrei-o novamente, ele caiu de costas no terraço da piscina onde todos estavam e o silêncio se instaurou. Ouvia-se apenas a música soando ao fundo.


Ain't, ain't no mercy, a-ain't, a-ain't no mercy

Got that purple Lamborghini

Purple Lamborghini lurkin


Segurei-o pelo colarinho, olhando bem no fundo de seus olhos e então senti dois braços fortes me segurando, me afastando de Marcelo completamente assustado com minha reação. Acho que ele nunca imaginou que algo assim poderia acontecer. Acho que ele nunca tinha se metido com uma garota como eu. Eu não levava desaforo pra casa.

- Você é um bosta. – Disse, tentando me soltar dos enormes braços de que agora percebi que eram de Pedrão. - Só não estouro sua cara aqui pra não sujar o chão que vale mais do que você, seu merd*.

- Caralh*, Duda. Se acalma, mano. - Pedrão me puxou para longe, tentando me acalmar.

Amanda entrou em minha frente, segurando meu rosto.

- Duda, calma... - Buscou meus olhos. Eu a olhei. Meu sangue ainda fervia. – Maria Eduarda, olha pra mim.

- Mano, esse filho da puta tava falando merd* de você, cara. Não vou deixar isso barato não...
- Duda... - Rafa se aproximou, sério. Eu nunca o vi tão sério. - Calma, brother. O Marcelo é assim mesmo cara. Fala merd* pra caralh*. Não vale a pena brigar com ele. Ele não vale sua energia.

Sentaram-me em uma cadeira. Marcelo tinha desaparecido. Deviam tê-lo levado pra outro lugar.
- Vale a pena sim, Rafa. Vale sim. Esses caras acham que podem falar qualquer coisa ofensiva que vai ficar tudo bem. Comigo não é assim não. Eu já ouvi merd* minha vida toda, pior ainda ouvir um idiota igual ele falando da Amanda. Eu não abaixo a cabeça. Eu to cansada! Devia ter quebrado o nariz dele e....

- Vem, vamos dar uma volta... - Amanda beijou meu rosto, depois mês lábios fazendo-me calar. Olhei em seus olhos voltando a mim. Todos me olhavam assustados. Ela segurou minha mão. - Vem, cara. Vamos sair daqui. - Ela trocou olhares com Rafa. Eu me levantei da cadeira.

Ela entrelaçou seus dedos com os meus e me puxou. Começamos a caminhar lado a lado em silêncio, nos afastando da casa. A música foi ficando cada vez mais baixa. Nos aproximamos do estacionamento. Amanda se encostou contra o capô de um carro e buscou meu olhar, era um Peugeot 808 azul belíssimo. Estávamos apenas sob a luz da lua crescente e sob o céu estrelado.

Realmente não ia deixar barato o que Marcelo tinha dito. Ainda mais porque não envolvia só a mim, mas a Amanda também. Ela então puxou meu rosto para perto e me beijou. Sentou-se no capô e uniu nossos corpos. Encaixei-me entre suas pernas, sentindo seu corpo todo grudado ao meu. Ela correu os dedos pelo meu cabelo, puxando minha cabeça pra trás, beijou minha boca de forma mais ardente. Senti sua língua me invadindo e de repente toda aquela raiva se desvaneceu num passar de mágica. Segurei-a pela cintura, envolvi-a em meus braços, beijando seu pescoço.

- Obrigada. - Ela disse.

- O que? - Perguntei desnorteada. 

- Por ter me defendido. - Segurou-me pelo moletom. - Eu não sei o que aconteceu ou o que ele disse, mas obrigada.

Beijei seus lábios novamente, grudando ainda mais nossos corpos... Queria sentir sua pele nua grudada na minha. Queria beijar seu corpo inteiro. Descobrir cada centímetro dela... minha mão subiu por suas costas, notei que estava sem sutiã e aquilo me deixou doida... As duas agora estavam por baixo de suas roupas. Ela mordiscou meu lábio. Eu queria. Queria muito. Não sabia como poderia tê-la, ou como seria fazer sex* com ela, mas queria. Segurei-a forte pela bunda, trazendo-a bem mais perto. Ela gem*u. Desceu do capô, trocando de lugar comigo. Pressionou meu corpo contra o carro. Suas mãos subiram por dentro de minha camiseta, em contato com minha pele, me arranhando, sua língua em meu pescoço, subindo até meu ouvido.

- Gostosa... – Ela sussurrou.

Suas mãos logo estavam subindo até meus seios, naquele rastro de fogo que saíam no contato de sua pele junto a minha. E então eu travei. Eu segurei sua mão.

- Eu... espera...

- Desculpa...

- Não.... é que... eu não...

Eu não deixava ninguém me tocar. Essa era a verdade.

- Desculpe. - Ela repetiu, beijou meu rosto.

- Eu só... não me sinto confortável...

Pousou suas mãos em minha cintura.

- Aqui está bom?

Eu confirmei. Ela subiu até minhas costas causando arrepios por todo meu corpo.

- E aqui?

- Também.

- Você gosta de estar no comando, não é? - Ela perguntou.

Eu confirmei com a cabeça e trocamos novamente de posição, fazendo-me rir. Puxou meu corpo contra o dela e tornamos a nos beijar. Ficamos ali por mais longos e deliciosos minutos até sentirmos a garoa começar a cair sob nossas cabeças.

- Tá mais calma? - Ela perguntou baixinho e eu sorri em confirmação. - Vamos entrar?

- Vamos.

- Quando sentir vontade de bater naquele idiota, se lembra que demos uns pegas em cima do carro dele.

Nós rimos e voltamos para a chácara. Quando nos aproximamos de mãos dadas, ouvimos risadas. Guilherme, Kaique, Rafa, Marcelo e Pedrão estavam jogando truco na sala. Arthurzinho estava tocando vilão, Bia e Milena cantando.

Guilherme cutucou Marcelo quando nos viu chegando. Ele se levantou um pouco atrapalhado, não olhou em meus olhos, mas disse:

- Eu não devia ter falado daquela forma. Foi muito rude da minha parte.

- Não é só a mim que deve desculpas.

Ele olhou para Amanda. Kaique chutou seu pé para que o amigo desembuchasse.

- Desculpe, Amanda.

Eu apenas acenei com a cabeça e Amanda me puxou para longe. Não era só pedir desculpas, o que ele tinha falado era mais grave do que isso. Ela puxou meu rosto pra ela, beijando meus lábios de forma suave. Disse baixinho em meu ouvido.

- Vamos curtir, aqui, nós duas. Deixa esse idiota pra lá.

Bia e Milena cantavam Agnes Nunes enquanto Arthuzinho as acompanhava no violão.

 

Eu sou jovem

Mas não sou boba, não

Larga tudo e pega aqui na minha mão

Já que me conectei com você

Dá pra você um minuto esquecer?

 

O mundo lá fora quebrando o meu coração

E eu aqui tentando me blindar de solidão

Te peço pra ficar e não é coisa tão banal

E se você quiser a gente mora em Portugal

(Agnes Nunes – Lisboa)

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Meninas, quero agradecer a cada uma de vocês que está acompanhando essa história. Realmente estou surpresa com as mais de 1000 visualizações e com a participação de vocês nos comentários. Obrigada!


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Comentários para 6 - Capitulo 6:
Lea
Lea

Em: 07/04/2023

Sou contra a violência,mas às vezes o sangue ferve e o controle vai para o espaço. Preconceituosos , homofóbicos não tem vem!

Responder

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jakerj2709
jakerj2709

Em: 11/03/2023

Desde o início já não gosto  do Marcelo...Ele ainda vai trazer  mtos problemas....


Resposta do autor:

Marcelo agora vai ficar pra trás, graças a Deus! 

Responder

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alexvause
alexvause

Em: 11/03/2023

Essa Amanda me faz suspirar!


Resposta do autor:

Sou suspeita pra falar, mas ela é uma fofa.

Responder

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alexvause
alexvause

Em: 11/03/2023

Essa Amanda me faz suspirar!


thays_

thays_ Em: 23/03/2023 Autora da história
A mim também


Responder

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 11/03/2023

Muleque Clchato esse Marcelo merece uma tabacado no pé do pescoço. Kkkkkk.


Resposta do autor:

kkkkkkkkkkkkk pior que merece mesmo!

Responder

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