Capitulo 27
Capítulo XXVII
Do alto da rampa Francine vislumbrou todos os movimentos que deveria fazer nos obstáculos e degraus. Respirou fundo, virou o boné branco para trás, e mergulhou com seu skate na pista. Era uma noite amena de quinta-feira.
— Tá uma bosta, Fran, assim você não faz nem dois pontos, te concentra e vai de novo. — Matheus sentenciou após a volta dela, segurava uma prancheta, estavam treinando para um campeonato no mês seguinte.
— Tô concentrada, mano, tô dando meu melhor, só que meu melhor é isso aí mesmo. — Respondeu enxugando o suor da testa, já sem o boné.
— Uma ova, você já foi grandona nessa pista, mas parece que agora não leva mais a sério, deve ser por causa daquela doutora sapatão, né? Fica com a cabeça nas nuvens.
— Não fala merd*, não tem nada a ver, é que ando mais cansada, trabalhando mais, estudando, minha vida mudou. — Francine sentou-se num degrau e bebeu água.
— Levanta a bunda daí e vai lá fazer uma volta melhor, você tá fazendo um ollie na entrada, ollie não pontua quase nada, tem que fazer um flip ou um heel flip.
— Não consigo, vou tentar um nollie então.
— Porr*, manda um flip, você já fez trocentas vezes! Vai lá, pirralha.
— Sou mais velha que você, otário.
Colocou o boné e foi novamente para o topo da rampa de saída. O celular no bolso vibrou, pegou e leu a mensagem de Clarisse.
Passou propaganda das Meninas Superpoderosas aqui na TV e lembrei de você. Saudades, docinho. Durma bem, beijo de boa noite :)
Francine respondeu.
Saudadona de você, um beijo grandão na sua boca! Boa noite, gata!
— Que porr* você tá fazendo aí? — Berrou Matheus.
— Já vai!
E assim Francine fez uma volta ainda pior.
***
Clarisse estava esparramada no sofá da sala vendo TV e com o notebook no colo, de roupão cinza e com um copo de vinho lhe fazendo companhia naquela noite de sexta-feira.
O interfone da casa tocou e não fazia ideia de quem poderia ser, ao atender logo reconheceu a voz.
— Sou eu, Doc! Posso entrar?
Quando Clarisse abriu a porta da frente, Francine foi logo dando um abraço animado, emendado por um beijo.
— Eu precisava muito vir aqui te dar um beijo e uma boa notícia.
— Qual?
— Fui efetivada no meu emprego! Agora tenho carteira assinada e ainda ganhei um aumento, mano, tô muito feliz!
— Sério? Parabéns! Você tá sendo reconhecida pelo bom trabalho, isso é ótimo.
— Eu sei que esse é o findi dos seus filhos, mas eu queria vir aqui pra comemorar com você um pouquinho, vou embora daqui a pouco.
— Você não precisa ir embora, você já conhece os meninos, pode ficar aqui.
— Eles estão aí?
— Não, vou buscá-los amanhã de manhã.
— Divide esse vinho aí comigo? Hoje eu posso. — Disse apontando para a taça no braço do sofá.
— Só se você aceitar dormir aqui hoje.
— É óbvio que sim, doutora gostosona, o que você está usando por baixo? — Disse rindo e a puxando pelo roupão para um beijo.
— Pijama. Quer sair para jantar?
— Quero!
— Então vou me trocar, fique à vontade.
— Espera, que tal a gente sair para dançar? — Falou dançando com os braços.
— Tipo, uma boate?
— É, uma balada, aqui em Cotia tem alguma?
— Hmmm... Estou por fora. Mas tem um lugar que é tipo aqueles bares com lugar para dançar, dá para jantar e dançar, no mesmo lugar, que acha?
— Por mim, tá ótimo. Que som que rola?
— Música típica heterossexual, mas não é tão ruim. Porém já aviso que não sei dançar absolutamente nada.
— Duvido. Vai lá mudar de roupa, vou tomar um banho rapidinho porque vim direto do trabalho.
***
— Parece que vai ter uma banda tocando ali naquele palco hoje. — Clarisse percebeu, havia acabado de comer seu hamburguer gourmet, enquanto Francine já devorava o segundo.
— Você já veio aqui antes?
— Vim uma vez com Fred e Natalie, mas não teve banda, só um DJ.
Uma garçonete veio trazer uma Coca-cola para Francine e um chopp para Clarisse.
— Com licença, moça, que banda vai tocar hoje? — Perguntou a médica.
— Ai se te pego.
— Esse é o nome da banda?
— É sim.
— O que eles tocam?
— Sertanejo universitário.
Clarisse e Francine se entreolharam estampando certo desgosto em seus rostos.
— Muito obrigada.
— Você curte? — Francine perguntou à médica.
— Nem um pouco, e você?
— Também não.
— Quer ir numa balada de verdade?
— E tem aqui em Cotia?
— Tem, mas nunca fui. Topa?
— Mas é claro!
Meia-hora depois estavam numa danceteria com bastante luzes estroboscópicas, gelo seco pelo ar e um som altíssimo embalando pessoas em duas pistas, uma mais acima.
— Faz tanto tempo que não vou num lugar assim. — Disse Clarisse olhando ao redor.
— Que?
— Eu disse que faz tempo que não vou numa balada. — Falou aos berros.
— Não entendi.
— É porque a música tá alta. — Disse.
— Não entendo o que você fala, a música tá muito alta.
Clarisse sorriu e a conduziu de mãos dadas entre as pessoas no recinto. Pegou um drink para ela, uma água com gás para Francine, e foram até próximo da pista.
— Você conhece as músicas que estão tocando? — Clarisse perguntou em seu ouvido, vendo Francine já se balançando com o som.
— Conheço, toca no rádio.
— Eu não sei dançar música assim, eletrônica e tal.
— Vou te mostrar.
Francine foi para trás da médica, grudou no seu corpo e passou um braço por sua frente.
— Assim. — Disse em seu ouvido, balançando ao som de Stereo Love.
Um tanto tímida no início, logo Clarisse se deixou levar, os beijos no pescoço ajudavam.
Depois de alguns drinks, Clarisse se animou para ir para a pista secundária, porque lá tinha menos iluminação.
Frente a frente, Clarisse estava gostando da paisagem. Francine dançava sem desinibição alguma, estava adorando vê-la se mexendo com aquela calça preta justa que parecia couro.
A jovem percebeu o olhar um tanto devasso que pairava sobre si, se aproximou e dançou colada ao corpo da namorada. As bocas estavam próximas demais para Clarisse resistir, a enlaçou e beijou voluptuosamente.
— Você tá tão sexy hoje... — Clarisse disse em seu ouvido.
Francine riu e se afastou alguns centímetros, dando um gole em sua água. Voltou a dançar sob o olhar de Clarisse, tocava Rise up, de Yves Larock, passou a cantar na outra versão.
— Pra mim tanto faz, ou Red Label ou Ice...
— Essa é a letra?
— Não. – Riu alto. — Mas a gente canta assim.
A médica nem quis mais saber de buscar bebidas. Beijos e dança, beijos e dança, era tudo que queria. Agora contra a parede, era só beijos com dança, que parava quando o beijo tomava rumos mais lascivos.
Ao som de I follow rivers, Francine voltou a se mexer, encostando em seu corpo enquanto a beijava. Clarisse ergueu discretamente uma perna, a jovem entendeu o objetivo, e ao ritmo da música, roçava em sua coxa.
Clarisse escorregou os lábios para o seu pescoço, beijando e mordiscando, adorando o som dos gemidos que chegava aos seus ouvidos.
Quando se afastaram um pouco, Clarisse fez o convite.
— Quer ir no banheiro?
— Não tô com vontade de fazer xixi.
— Não era bem pra isso...
— Ah, tô ligada.
— E então?
— Não, não quero. — Francine respondeu com um sorriso que unia deboche e safadeza.
— Você que manda.
— Vou lá buscar água, quer outro drink?
— Não, já parei.
Alguns minutos depois foram embora, Clarisse lembrou que tinha que ir buscar os filhos logo cedo.
Chegaram em casa por volta das três da manhã, Francine estava animada e Clarisse com sono.
— Quer continuar dançando? A gente liga o som da sala. — Convidou Francine.
— Não, meu anjo, por hoje já foi de bom tamanho. Vou tomar um banho, tá bom?
— Beleza, posso fazer um sanduíche?
— Claro, fique à vontade.
Clarisse tomou um banho demorado, sentindo a água quente escorrendo em suas costas, fazia tempo que não saia para dançar, estava desacostumada. Escovou os dentes sem pressa, vestiu o short do pijama, a porta do banheiro se abriu quando ia vestir a blusa.
— Fran! — Exclamou cobrindo os seios com a blusa.
— Oi. — A jovem disse com um sorrisinho, já havia tomado seu banho no outro banheiro.
— Oi?
Se aproximou devagar e estendeu a mão pedindo a blusa, que lhe foi entregue. Deu uma boa olhada nos seios dela, sorria com malícia, chegou ainda mais perto, subiu a mão pelo abdome até o seio dela, beijou seu pescoço e sussurrou.
— Hoje estou me sentindo bem, e estou com bastante tesão... Então... — A encarou e continuou falando. — Tá a fim?
— Com certeza.
— Tome, mas não vista. — Francine devolveu a blusa e foi na direção da cama.
Clarisse olhou a blusa em suas mãos e abriu um sorriso bobo, largou ali no banheiro e foi atrás dela, a derrubando na cama.
— Agora é você que está sexy. — Francine brincou, abarcando um dos seios em sua mão.
A médica apenas sorriu e mergulhou num beijo longo e cheio de mãos bobas, adorava a sensação arrepiante das mãos de Francine correndo em suas costas nuas, ora de leve, ora com pressão.
Não havia mais nenhuma preocupação ou dúvida, se sentia livre pela primeira vez com Francine, que lhe respondia com naturalidade. Quando Francine virou para cima dela, aproveitou para tirar sua regata, a garota ficou um tanto tímida num primeiro momento, Clarisse queria deixá-la à vontade.
— Você é linda. — Deslizava suas mãos pelo dorso nu dela. — Linda e gostosa.
Francine apenas sorriu balançando a cabeça discordando.
— É sim. — Colocou as mãos em seus seios. — E agora são meus.
— Leva pra casa.
— Já estou em casa. — Riu e se virou novamente para cima dela. Um beijo cheio de tesão se desenrolou por algum tempo, até Clarisse descer os lábios para o pescoço, e depois para os seios.
Ergueu a cabeça e lançou um olhar telegrafando que faria algo a seguir. Desceu seu short e calcinha enquanto a encarava, também na expectativa de ter alguma negativa de Francine, mas para sua felicidade, a garota parecia animada com a ideia.
Clarisse foi novamente para cima, a tomando num beijo com a trilha das respirações cada vez mais intensas. Correu uma mão para o meio das pernas de Francine, sentiu o quanto ela estava molhada e virou-se, agora ficando por baixo. Sem interromper o beijo, ergueu um pouco o joelho, e sentia com a perna toda a lubricidade do contato com o sex* dela.
A médica estava adorando os gemidos emitidos por Francine enquanto roçava em sua perna, mas não deixaria que goz*sse dessa forma. Baixou a perna e levou a mão até lá, corria os dedos para cima e para baixo, o beijo não se sustentava mais, Francine estava com sua boca entreaberta em seu ouvido, respirando rápido.
Os gemidos aumentaram de volume com os dedos agora centrados no movimento em um único ponto, descobriu o ritmo preferido dela e em poucos instantes os gemidos ficaram ainda mais altos, as mãos agarraram o lençol e Francine finalmente chegou onde tanto desejou, desfalecendo na sequência sobre o corpo da médica.
O corpo ainda emanava alguns tremores eventuais, Clarisse apenas a abraçou e ficou em silêncio sentido aquele pós orgasmo de Francine, fechou os olhos, sentia paz, sentia todo o corpo da garota por quem se apaixonara, e era bom.
Quando finalmente Francine saiu de cima dela, deitando de lado, Clarisse fez o mesmo, ficando de frente para ela.
— Eu sabia que você era uma delícia. — Clarisse disse, afagando seu rosto.
— Finalmente, né doutora Clarisse? — Francine riu.
— Antes tarde do que nunca. — Entrou na brincadeira.
A garota deslizou para frente, a abraçando e passando sua perna por cima das pernas dela.
— E eu sabia que você era foda. — Francine disse e a beijou num ritmo mais lento, curtindo o momento e toda aquela descarga de dopamina em seu corpo.
Correndo a mão lentamente pelo corpo de Clarisse, Francine separou o beijo e voltou a falar.
— Podemos fazer de novo?
— Quantas vezes você quiser.
— Posso fazer em você também?
— Claro.
— Posso tirar seu short?
— Quando quiser.
— E se eu quiser tirar seu short no meio da rua? Imagina, eu chego por trás, e zupt! Baixo suas calças. Ou calcinha.
Clarisse riu e respondeu.
— Então vou reformular: quando quiser, mas entre quatro paredes.
— Assim ficou melhor.
Um beijo depois, Clarisse voltou a falar.
— Estou com sede, vou buscar água, quer?
— Vou buscar para você, doutora, fique aí.
— Tá bom, obrigada.
— Posso? — Francine perguntou apontando para o roupão cinza em cima da poltrona.
— Claro.
Francine vestiu o roupão e fez pose.
— Como eu fico com seu manto?
Clarisse riu da cena, se cobriu com um edredom.
— Parece que foi feito para você.
— Posso pegar alguma coisa para comer também?
— Sirva-se, madame.
A garota retornou ao quarto com dois pacotes de biscoitos, um copo de suco de uva e um saco de salgadinho.
— E a água?
— Porr*, esqueci.
Largou tudo sobre a cômoda, voltou à cozinha, e retornou com o copo d’água.
— Muito obrigada.
— Qual você quer? — Francine perguntou apontando para os snacks.
— Nenhum, obrigada.
— Beleza.
Sentou na poltrona e devorou um pacote inteiro de biscoito, acabou com o copo de suco e foi ao banheiro. Ao retornar, encontrou Clarisse adormecida.
Apagou o abajur e deitou-se encaixando em seu corpo, por baixo do edredom. Entregou uns beijos leves no ombro da médica.
O arrepio que correu por toda o corpo de Clarisse a despertou, e virou-se para a namorada.
— Vem cá.
O longo beijo foi incendiando as duas amantes pouco a pouco, e logo a coberta estava no chão, jazendo junto ao roupão. Francine beijava e acariciava os seios de Clarisse quando se deu conta que a médica ainda estava trajando uma peça de roupa.
— Eu sonho com esse momento há muito tempo, doc.
Francine retirou o short de pijama que Clarisse usava, e lançou um olhar um tanto devasso em sua direção.
— Você dorme sem calcinha?
— Sim.
— Massa, vou aderir. — Riu e engatinhou para cima dela, chegando até os lábios, os possuiu com volúpia.
Quando finalmente tomou coragem, escorregou a mão para entre as pernas de Clarisse, que percebeu a surpresa da garota ao constatar sua excitação.
— Caramba, você tá tão molhada... — Sussurrou com os lábios em sua orelha.
— Você tá me deixando assim... — Falou e gem*u ao sentir os dedos se aprofundando.
— Tô com fome de você...
— Vai fundo, amor.
A jovem adorou ouvir aquelas palavras, sentiu como se uma corrente de eletricidade tivesse transpassado seu corpo, sorriu feliz e a beijou quando colocou dois dedos dentro dela, arrancando mais gemidos.
— Continua assim...
O êxtase de Clarisse não demorou a se realizar, mas a pessoa mais realizada naquele quarto sem dúvidas era Francine.
Fim do capítulo
Queria agradecer imensamente vocês hoje, porque a história acabou de bater 200 comentários e eu acabei de bater 1 milhão de leituras aqui no site, obrigada!
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Zaha
Em: 15/03/2023
Schwinden,
Que Capítulo gostoso da porra!!!
Muito foda, adorei!
As duas juntas finalmente!!!! Que bonito ver Clarisse se entregando e Fran tendo sua primeira vez, porém, emocionalmente falando e com muito amor envolvido!! Foi doce, sensual e maduro!!
Essa boate foi boa para dar um clima....
Que será que vai passar no próximo dia?
Que neuras surgirão ?
Como vai reagir Sabrina?? Tô super curiosa!!
Agora, acho que a estória começa kkkkkk.
Achou que os problemas tavam começando a solucionar? Não!!
O que queremos? Queremos bagunça!kkkkk
Parabéns pelos 200 comentários ( já deve ter aumentado um pouco)! E parabéns por 1 milhão, vc brocou, arrasou, lacrou!!! Você mais que merece pelo seu esforço e por esse projeto tão lindo que faz tão bem a tanta gente!!!
Beijaoooo, amiga!
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Tayluiz
Em: 13/03/2023
Olá, Cris!
Parabéns por ter chegado a 1 milhão de leituras e pelos vários comentários, você é um tesouro aqui no Lettera e eu estou imensamente feliz de poder ler suas histórias depois de anos! Super engenhosa, deveria poder viver disso! hahaha
Como é bom ver a Clarisse sendo abrigo para a nossa pequena sagitariana, mas como conheço muito bem o estilo de escrita da senhorita, já sei que esse clima não deve durar muito e que devemos nos preparar para qualquer reviravolta :')
Abraços <3

Cristiane Schwinden
Em: 22/03/2023
Autora da história
Olá Tay!
Muito obrigada pelo carinho!
Poxa, adoraria viver da escrita, seria um sonho... rs
Vc captou exatamente o significado do título do livro <3
Abraços!!
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Marta Andrade dos Santos
Em: 10/03/2023
Eita só alegria Fan.
Resposta do autor:
Fran tá igual pinto no lixo :)
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patty-321
Em: 10/03/2023
Caraça, foi linda a primeira vez delas. Fran realmente está mais segura se sentindo amada. É amor mesmo, ainda vem muita pedrada. Porque somos tão julgadores? Oh habito horroroso. Parabéns Cris, vc merece, falando como a Fran, vc é foda. Bjs
Resposta do autor:
O bom é que ambas foram para esse momento sem neuras e com leveza, como deveria ter sido desde o início, mas como disse Francine, finalmente né?
Não só Francine está mais segura de si, mas Clarisse tb parece ter tirado um peso das costas, está deixando fluir sem aquela habitual tensão.
Muito obrigada pelos comentários :)
Bjão!
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HelOliveira
Em: 09/03/2023
Gostei do capítulo, momento gostoso esse delas..
Parabéns
Resposta do autor:
Finalmente os refrescos!
Eu adoro quando chega nessa parte da história... rs
Abraço!
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Cristiane Schwinden Em: 23/03/2023 Autora da história
Fico feliz em saber que curtiu essa primeira noite delas, foi escrito com muito carinho <3
E o dia seguinte começou com uma visitinha amigável da ex-esposa! rs
Pode ter certeza que bagunça não vai faltar, e logo vem ;)
Brigada pelo apoio!
na verdade agora diminuiu de 200 comentários pq uma leitora querida pediu pra excluir sua conta (e seus 480 comentários feitos no site).
Abraços!