Conforme prometido no Insta @cristiane.escritora, aqui está mais um capítulo:
Capitulo 26
Capítulo XXVI
Aquele longo sábado estava chegando ao seu fim, Clarisse deixou Francine dormindo e saiu da cama. Após um banho e de beliscar algo na cozinha, foi assistir TV na sala, era início de noite. Não prestava muita atenção no que passava na TV, assimilava a montanha russa em que se encontrava. Recebeu uma ligação de Claudia.
— Oi, Cisse, liguei para saber como estão as coisas por aí, conseguiu levar Francine na médica?
— Consegui, tá tudo bem agora, situação controlada com sucesso.
— Ela tá aí?
— Tá dormindo, daqui a pouco vou acordá-la para jantar. Vão sair hoje?
— Não, estamos maratonando uma série que baixamos, se quiser depois te passo. Miriam tá mandando um beijo.
— Amanhã na festa do João retribuo o beijo, vocês vão, né?
— Vamos sim, até parece que a gente ia faltar o aniversário do nosso afilhado.
— Isso mesmo.
— É às cinco?
— Sim, mas vou mais cedo pra arrumar tudo.
Clarisse viu Francine se aproximando ainda sonolenta, coçando os olhos, e a chamou com um gesto.
— Quer que a gente chegue mais cedo para ajudar?
Francine sentou ao seu lado no sofá, Clarisse passou o braço por cima de seus ombros e a trouxe para pertinho.
— Acho que não, Renata e Sabrina vão ajudar também, quero ver como vamos encher aqueles milhões de balões, no fôlego não vai ser moleza, haja pulmão.
— Por que não usa aquela bomba de encher colchão inflável que você tem? — Francine sugeriu baixinho.
— Claudia, ouviu a sugestão de Francine?
— Não, ela acordou?
— Sim, a bela adormecida tá aqui comigo, ela sugeriu a bomba de encher colchão.
— É elétrica?
— Sim, essa menina é um gênio, tá vendo porque namoro com ela?
— Hmmm, oficializaram?
— De papel passado. — Clarisse beijou a cabeça dela. — Não largo mais.
— Que fofo, Cisse, fico feliz por vocês, acho que agora vocês terão mais paz e segurança uma com a outra.
— Com certeza, eu quero que ela se sinta segura comigo.
— E feliz.
— Muito feliz.
Após o término da ligação, o casal nada falou, apenas ficaram ali juntas por algum tempo.
— Tá com fome? — A médica perguntou.
— Uhum.
— Se sente melhor? Ainda tá enjoada?
— Só um pouquinho, ainda tô com dor de cabeça. E um mal estar danado.
— É o combo ressaca com efeitos colaterais do remédio. Tem isotônico na geladeira, você deveria tomar, tem que se hidratar.
— O que é isso?
— Tipo Gatorade, já viu?
— Ah tá, sei qual é. Posso fazer uma jantinha pra gente, que acha? — Francine se esticou no sofá, se espreguiçando.
— Não precisa, a gente inventa algo simples, vou dispensar seus serviços gastronômicos hoje.
— Tá beleza.
— A chef não está se sentindo muito bem, merece uma folga.
Francine riu e lhe deu um beijo.
— Então amanhã é a festa do João, né?
— Sim, eu devo ir no início da tarde pra lá, daí você pode tirar um cochilo se quiser, ou assistir algo.
— Eu ainda estou convidada para a festa?
— Claro, mas você quer ir? — Clarisse a fitou com estranheza.
— Acho que sim, daí eu conheceria seus filhos. Você acha uma má ideia?
— Com certeza não. — Sorriu espantada. — De onde saiu essa coragem toda?
— Agora que você é minha namorada fiquei mais corajosa. — Deu uma piscadinha.
— Espera, deixa eu processar essa novidade. — Clarisse se virou para ela. — Se sente pronta para conhecer todo mundo?
— Sei lá, acho que sim, faz tempo que quero conhecer seus filhos.
— Eles vão gostar de você, tenho certeza. — Lhe roubou um beijo. — Que bom que você mudou de ideia.
— Eu quero levar isso a sério, quero que dê certo.
— O que?
— A gente, nosso namoro.
— Eu também. — Clarisse segurou suas mãos. — E se queremos que dê certo, então vai dar.
— Talvez a gente sofra consequências, principalmente você.
— Fique tranquila, estou preparada. — Clarisse pousou a mão no seu rosto e a beijou. — Vem comer alguma coisa.
Já na cozinha, Francine voltou a falar.
— Lembrei de um porém, não tenho roupa para ir no aniversário, me empresta alguma coisa?
Clarisse desligou o fogo e despejou as omeletes num prato. Largou a frigideira e virou-se para a namorada.
— Tenho uma ideia melhor. Amanhã quando eu sair para o condomínio de Sabrina, te deixo no shopping, com o meu cartão, e você compra uma roupa para a festinha.
— Não, não é certo, é seu dinheiro.
— É um presente.
— Clarisse...
— Aceite, se você se sentir mais segura assim, de roupa nova, então fico feliz em ajudar. — Clarisse se aproximou e a enlaçou pela cintura. — Aceite, docinho.
Francine balançou a cabeça aceitando.
— Você sai do shopping, vem se vestir, daí lá pelas cinco você pega um táxi e vai para o prédio da Sabrina, me encontra na festa.
— Me deixe o endereço desse lugar.
— Com certeza. — Roubou um beijo. — Mas compre tudo que precisar, ok? Roupas, acessórios, calçado, monte seu look.
— Tá bom. Você tem tesoura? Preciso cortar meu cabelo, tem uns dois anos que não corto.
— Dois anos? Faça o seguinte, no shopping tem salão de beleza, e abre aos domingos, vá lá cortar seu cabelo. Deve dar tempo.
— Mais prejú pra você? Não tá certo.
— É presente, dona Francine, não discuta.
Francine riu e colocou a mão sobre a boca dela, que foi prontamente mordida.
— Au!
— Se quiser mordo a outra mão também.
— Se a Sabrina vier me bater amanhã, você a morde pra me salvar?
— Mordo. Mas não fique tensa com isso, Sabrina não gosta de fazer barraco na frente dos outros, provavelmente ela vai me chamar depois em algum lugar privado para tirar satisfações.
— Você não tem medo que ela possa te prejudicar? Sei lá, proibir que você veja os filhos, algo assim?
— Um pouquinho, mas agora que você é minha namorada fiquei mais corajosa. — Riu.
— Essa frase é minha!
***
O sol já estava baixando naquela tarde de domingo, a temperatura também já descia dos vinte graus, eram audíveis as vozes de crianças e adolescentes brincando no espaço de festas do prédio onde Sabrina morava. Num primeiro ambiente, coberto por tendas de lona, algumas mesas e cadeiras estavam dispostas e ocupadas por convidados. No ambiente seguinte, fechado e com portas de vidro, se encontrava a mesa do bolo e docinhos, além de muitos balões pretos e brancos, em homenagem ao Corinthians, ali havia alguns adultos de pé, conversando. E no ambiente ao lado, aberto, era de onde vinha a algazarra e a música pop que entoava nos três ambientes. Ali havia um pula pula e uma piscina de bolinhas, e todas as crianças da festa.
Claudia e Miriam estavam no primeiro ambiente, o mais calmo, sentadas conversando com Fred e Natalie. O policial estava compenetrado em catar os pedaços de azeitona de suas empadas, quando Claudia olhou para a entrada e deu um toque no braço de Miriam.
— Olha ali.
— Quem é?
— Acho que é a Francine.
Fred ergueu a cabeça e confirmou que era ela.
— Vou lá. — Claudia disse e foi encontrar a jovem que parecia procurar algum rosto conhecido.
— Seja bem-vinda! Você deve ser a Fran, acertei?
— Sou.
Claudia a abraçou carinhosamente.
— Prazer, me chamo Claudia.
— Esposa de Miriam?
— Isso, Clarisse já falou de nós, não é?
— Sim, ela está aqui?
— Está, vamos procurá-la.
Foram até a entrada do ambiente fechado, correram os olhos pelas pessoas por ali até Francine encontrar quem queria. Quando Clarisse a viu, abriu um sorriso e se dirigiu até ela.
— Que bom que veio. — Clarisse disse e lhe deu um beijo rápido, deixando Francine ainda mais tímida.
— Cheguei muito cedo?
— Não, chegou na hora certa. — Deu uma olhada dos pés à cabeça. — Garota, você tá linda, amei seu novo visual.
Francine sorriu com timidez.
— Também cortei o cabelo.
— Ficou ótimo. — Mexeu na gola da jaqueta preta de couro sintético dela. — Você conseguiu a proeza de ficar ainda mais bonita do que já é.
— Adoro suas breguices, Cisse. — Riu Claudia.
Clarisse também riu.
— Podemos nos sentar com vocês?
— Claro, venham.
Clarisse chegou na mesa trazendo Francine pela mão, e a apresentou a Miriam, que se levantou e lhe deu um abraço.
— Então você é a famosa fedelha?
— Fran, esqueci de avisar que Miriam não tem papas na língua. — Clarisse disse. — Mas não leve para o pessoal.
— Se Clarisse está feliz, então está tudo bem pra mim. — Respondeu Miriam com bom humor.
— E Fred e Natalie você conheceu no Reveillon, lembra deles?
— Lembro. — Francine cumprimentou e abraçou ambos. — Dessa vez não vou embora no meio da festa. — Brincou.
— E esse ser repleto de luz é a Claudia, que você acabou de conhecer. — Clarisse disse e puxou uma cadeira para Francine sentar.
— Vocês duas estão com uma energia ótima, sinto vocês emanando leveza.
— Vamos torcer para Sabrina não estragar isso. — Disse Miriam.
— Viemos preparadas. — Clarisse pousou a mão na perna de Francine. — Ela não pode interferir na minha vida pessoal, muito menos no meu namoro.
— Estou aqui para servir e proteger. — Disse o policial Fred.
— Vá buscar algo para Fran comer e beber. — Nati disse para o namorado.
— Mais servir do que proteger. — Disse Fred rindo, e levantou-se.
Já se empanturrando de docinhos e salgadinhos, Francine parecia agora mais corajosa.
— Onde estão as crianças?
— Brincando aqui do lado, quer ir lá?
— Quero, deixa eu terminar esse brigadeiro.
O casal passou pelo segundo ambiente, onde Francine roubou mais um brigadeiro da mesa, e chegaram onde estava Jardel, num patinete, e João, jogando bola com a camisa do Corinthians.
Jardel, com seu topete bem ajeitado, foi logo se aproximando delas, com curiosidade.
— Você é a Francine?
— Sou. E você é o Jardel?
O garoto balançou a cabeça confirmando.
— João, vem cá. — Chamou Clarisse.
O garoto veio correndo e parou quando percebeu quem era a garota ao lado de sua mãe.
— Sabe quem é? — Clarisse perguntou ao filho.
— A Fran! — João estendeu a mão mais ao alto para um cumprimento descontraído, Francine correspondeu, e logo cumprimentou Jardel da mesma forma.
— Fran, esse é o Jardel, e esse é o João, que está completando doze anos hoje.
— Parabéns, João! — Francine mexeu no cabelo dele. — Camisa maneira, é a nova do Corinthians, né?
— É, minha mãe me deu de aniversário. — Dizia todo orgulhoso passando a mão no brasão.
— E você é o cara do skate? — Francine perguntou para Jardel.
O garoto respondeu afirmativamente, e apontou para o braço.
— Mas quebrei o braço mês passado, acabei de tirar o gesso, tenho que dar um tempo no skate.
— Com certeza, tem que esperar cicatrizar bem.
— Você é a moça que anda de skate e escolheu o meu?
— Eu mesma.
— Ela participa de campeonatos, essa garota é fera. — Clarisse disse.
— Que massa!
— Você tava com medo de conhecer a gente? — Perguntou Jardel.
— Não. Quer dizer... Eu tinha um pouco de medo de vocês não gostarem de mim.
— Eu falei para ela que vocês eram garotos legais, mas ela não acreditou. — Clarisse disse e pousou a mão no ombro de Fran.
— A gente queria te conhecer. — João disse. — Acho que esse lance da idade não tem nada a ver, vocês duas são adultas, não tem problema nenhum.
— Exatamente. — Respondeu Clarisse.
— Você sabe fazer manobras com patinete também? — Jardel perguntou empinando seu patinete.
— Nunca tentei, deixa eu ver como é.
Enquanto Francine testava o patinete, Clarisse tomou um susto com uma mão em seu ombro.
— Quem é essa menina? É amiga do João? — Sabrina perguntou.
— Ãhn... Não. — Clarisse chamou Francine com um gesto. — Sabrina, essa é Francine. Francine, essa é Sabrina.
A jovem estendeu a mão para um aperto, Sabrina hesitou um tanto confusa, mas acabou dando o cumprimento.
— Espera aí, essa é a sua namorada misteriosa? Essa menina?
— Agora não é mais misteriosa. — Clarisse disse com um sorriso meio nervoso.
— Isso não é ilegal?
— Eu sou maior de idade.
Sabrina parecia ainda assimilar a informação, olhando um tanto pasmada para Francine.
— Francine veio conhecer os meninos, e acho que já se deram bem. — Falou Clarisse com otimismo.
— Agora entendo porque você estava escondendo esse namoro...
— Não estou mais.
— Há quanto tempo vocês namoram?
— Ãhn...
— Alguns meses. — Clarisse interrompeu Francine.
— Seus pais sabem que você namora com uma mulher mais velha?
— Eu não tenho pais, até tenho, mas não tenho.
Sabrina a fitou com as sobrancelhas baixadas.
— Ela tem pais vivos, mas não tem mais contato com eles. — Clarisse contornou.
— Está gostando da festinha?
— Sim, os brigadeiros são ótimos, refri no ponto.
— Bom, sinta-se à vontade, preciso repor a mesa. — Sabrina disse e saiu, não sem antes lançar um olhar mortal para Clarisse.
Francine acompanhou apreensivamente a anfitriã indo para o outro ambiente.
— Já posso respirar? — Perguntou.
— Pode, fique tranquila.
— Ela já me odeia?
— Acho que somente o quanto ela odeia todas as minhas namoradas, o que é ótimo. Se continuar assim...
— Você precisa falar para ela que não sou má pessoa, e que serei bem legal com seus filhos, vou aprender a fazer manobras com patinete para ensinar ao Jardel.
Clarisse riu e tomou sua mão.
— Vamos lá com o pessoal, na passagem pegamos mais brigadeiros.
A festa prosseguiu como todas as festas infanto juvenis, com muita algazarra, doces e joelhos ralados. Na parte externa, conversavam de forma amena e o casal parecia mais tranquilo agora.
— Os refris. — Clarisse lembrou e levantou.
— Que?
— Tenho que retirar os refrigerantes do freezer e colocar na geladeira, antes que congelem.
— Eu te ajudo. — Francine disse e a seguiu para a cozinha do espaço de festas, que estava vazia.
— Essa água mineral também vai? — Francine perguntou com a cabeça dentro do freezer.
— Sim, me dê.
— Congelaram? — Sabrina disse ao entrar na cozinha e ver as duas ali trabalhando.
— Não. — Clarisse respondeu fechando a geladeira. — Estão bem geladas.
A ex-esposa se aproximou dela.
— Você tem um minuto?
— Agora?
— Sim. A sós.
A médica respirou fundo e pediu que Francine voltasse para a mesa.
Doze minutos depois Clarisse voltou sozinha para a mesa onde estavam seus amigos e Francine. Estava com as bochechas vermelhas e um tanto agitada, sentou sem nada dizer. Após observá-la por uns segundos, Francine a abordou com a mão em sua coxa.
— Você está bem? Aconteceu algo?
— Estou bem, está tudo bem.
— Cisse, como foi a conversa com Sabrina? — Claudia perguntou.
— O de sempre, não se preocupem.
— Quer que eu busque uma água? — Fred se ofereceu.
— Não, obrigada. Posso? — Clarisse perguntou apontando para o copo de cerveja dele.
— Claro.
A médica bebeu todo o copo, mas ainda parecia um tanto tensa. Francine afagava sua perna, estava preocupada com as coisas que Sabrina poderia ter falado nesta conversa.
— Fran, me acompanha lá fora? — Clarisse disse já de pé, Francine a seguiu até uma área externa com canteiros de flores e cercas de alumínio, na passagem entre o prédio e o espaço de festas.
— Ela fez alguma ameaça? Ela vai tirar sua guarda, não é?
— Não. Me escute. — Clarisse ia dizendo, com as mãos nos ombros de Francine. — Eu falei uma coisa para Sabrina, e é uma coisa que nunca contei a você, mas não é justo que ela saiba e você não.
— O que? — Francine indagou nervosamente.
— Eu amo você, Fran, eu te amo há muito tempo, e farei de tudo para que nada nos separe.
Apenas ostentando um semblante surpreso e confuso, Francine finalmente abriu um sorriso.
— Você disse isso para Sabrina?
— Disse. — Respondeu orgulhosa.
— E é verdade?
— Cada vírgula.
— Mano, você é foda. — Fran disse com um sorriso bobo.
— No bom sentido?
— Doutora, eu te amo desde o primeiro dia que você colocou os pés naquele abrigo, eu nunca imaginei que um dia seria correspondida, por isso estou com essa cara de cachorro caído da mudança, mas com certeza essa foi a melhor coisa que já ouvi, e pra falar a verdade, nunca achei que ouviria algum dia na minha vida. — Francine disse emocionada, com os olhos molhados.
Clarisse correu as mãos dos ombros para suas costas, a trazendo para um abraço apertado coroado com um beijo com gostinho de lágrimas.
Depois que voltaram à mesa, Clarisse saiu para ajeitar algumas coisas, já com a partida de alguns convidados. A médica retornou pouco depois e encontrou Francine com uns trejeitos doloridos, meio encurvada sobre a mesa.
— Você tá bem?
— Tô com uma cólica mortal.
— Acho que não tenho nenhum remédio para cólica aqui... Quer ir para casa? Lá tem remédio.
— Quero.
— Então vamos, vou te levar, depois volto para cá, tenho que ajudar a arrumar e limpar as coisas.
— Precisa não, deve ter táxi por aqui.
— Fran, vem, eu te levo, só não vou poder ficar lá com você.
— Tá beleza.
Minutos depois já estavam na casa da médica, Clarisse foi buscar um analgésico e Francine foi se deitar, tirou a jaqueta e se atirou de bruços na cama, ali ficou.
A médica chegou com remédios, um copo com água e uma bolsa térmica com água quente.
— Vire-se para cima, tome esses dois remédios, depois coloque isso sobre a barriga, por cima da blusa.
— O que é?
— Uma bolsa quente, ajuda com a cólica.
— Valeu, doc.
Clarisse sentou-se na cama, ao seu lado, ajeitou a bolsa térmica e lhe deu um beijo.
— Sem beijo não faz efeito. — Brincou Francine.
— Com certeza.
— Quer me contar sobre a conversa com Sabrina?
— Foi dentro do esperado... — Suspirou. — Ela acha um absurdo me relacionar com uma garota da sua idade, que isso é péssimo exemplo para os meninos, que perdi os valores, bla bla bla...
— E sobre o lance de eu ser uma egressa do abrigo e tal?
— Ela não sabe ainda.
— Quando ela souber vai dar mais merd*, né?
— Provavelmente, mas vamos com uma coisa de cada vez.
— Uma batalha por dia.
— Eu te disse hoje que farei de tudo para que nada nos separe, lembra? Se for preciso lutar, eu vou lutar. — Tomou sua mão.
— Caramba, você gosta mesmo de mim. — Disse entre risadas.
Fim do capítulo
Até amanhã responderei todos os comentários pendentes ;)
Comentar este capítulo:

Zaha
Em: 14/03/2023
Boa tarde,
Cheguei tarde...vixi!!
Capítulo mais ameno, um pouco de descanso para meia neurônios e das meninas,n?!
Parece que rolou tudo bem já festinha, salvo o humor de Sabrina e preconceitos, somado aos sentimentos dela que n sabemos bem definir o que é exatamente....uma mistura de emoções mal resolvidas.
Fran teve coragem de ir, fez bonito! Os meninos MT simpáticos e João MT maduro pra sua idade e em como. Levou às coisas. Quando se cria bem, é assim! Sabrina é uma boa mãe, apenas uma ex que impõe certos limites por questões passadas que a fazem sofrer e atuar ,tañge, diferente, dobque costumava ser antes da perda do filho mais velho...
Clarisse pegou Fran TB, assumiu a relação e os sentimentos, muito bonito ! Mais ainda pq falou com Sabrina e Fran agora sabe e se sentirá mais segura na relação!
Veremos quais os dilemas surgirão ao longo dos episódios. Eu verei o que passará no próximo pq tô atrasadex!! Kkk
Capítulo ótimo como o café do Starbucks !!!!
Beijaooooooooooo
Resposta do autor:
Chegou tarde mas chegou! Isso q importa :)
Sim, capítulo com as coisas dando certo, vem um tempo de bons momentos, elas merecem né? Depois de 26 capítulos! rs
Eu quis deixar bem claro que boa parte da insegurança de Francine era causado pela própria Clarisse, agora que o namoro foi assumido, e os sentmentos também, Fran está mais segura.
Com certeza muitos dilemas virão, ali nunca vai ser 100% tranquilidade.
Grande abraço!

Sky26
Em: 09/03/2023
As duas ainda terão um longo caminho a percorrer juntas se de fato querem lutar pela relação. Sobre a atitudes de ambas acredito que tenha sido pelas inseguranças e traumas adquiridos no decorrer da vida... Fiquei feliz com essa conversa franca e necessária das duas
Estou curiosa com o próximo capítulo!
Resposta do autor:
Sem dúvida, é uma relação com muitas diferenças, principalmente na forma de encarar o mundo, ambas precisam de muita empatia e paciência.
Um abraço!! obrigada por comentar!
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HelOliveira
Em: 07/03/2023
Clarisse arrasou nesse capítulo e finalmente assumiu seus sentimos e parece estar pronta para enfrentar as dificuldades....
Fran tb foi vem corajosa e assumiu o papel de namorada muito fofa..
Os meninos foram prefeitos
Parabéns
Resposta do autor:
Finalmente Clarisse tomou um simancol e assumiu a garota, agora é só correr para o abraço! As duas mandaram bem.
Grande abraço!
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Christina
Em: 06/03/2023
Clarisse show demais nesse capítulo!!! emocionante a declaração dela pra Fran, a menina precisava disso, se até eu desconfiava das intenções dela com a jovem... E a Fran, não me restava duvidas da paixão que ela sentia pela doutora.
Achei lindo o diálogo dos meninos com a Fran, acredito que vai sair uma boa relação dai. Os meninos são bem educados e só querem a felicidade das mães.
Resposta do autor:
Olá Chris!
Clarisse deu uma compensada na bundamolice nesse capítulo... rs. Teve atitude, finalmente.
Tb acho que Francine vai se dar bem com os meninos, o primeito contato foi bom.
Grande abraço!
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Marta Andrade dos Santos
Em: 06/03/2023
Sabrina é uma empata vida de ex. misericórdia segue tua vida.
Resposta do autor:
Realmente ela é um caso a ser estudado, pé no saco.
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Lea
Em: 05/03/2023
São muito lindos esses filhos da Clarisse.
Será que a Francine pode ter engravidado? Espero que não!
A Sabrina é tão desnecessária.
Resposta do autor:
Acho que vai rolar uma amizade legal da Francine com os meninos, se Sabrina permitir, é claro...
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