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NUNCA TE AMAREI por Vandinha

Ver comentários: 4

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Palavras: 3028
Acessos: 1611   |  Postado em: 27/02/2023

Capitulo 11

 

Nunca Te Amarei -- Capítulo 11


Uma grande onda se formou e Kristen se preparou para a melhor manobra que uma onda pode proporcionar. Lembrou dos conselhos de Arthur:

"Se a prancha acelerar demais, o tubo pode ficar para trás; se acelerar de menos, você é "engolida" e a sua execução comprometida. 

Sentindo uma grande euforia, Kristen ficou de pé na prancha e ela realmente acelerou. Para reduzir a velocidade, ela aumentou a pressão no pé posicionado na parte de trás da prancha e colocou uma das mãos na parede da onda. Kristen fez um zigue-zague perfeito no meio da onda e foi em diagonal até a praia, controlando a tábua de fibra de vidro com uma habilidade de campeã.

Dezenas de surfistas reunidos na areia comemoraram a manobra perfeita. Aplausos e assobios eram ouvidos por toda a praia.  

Antes que a onda morresse, ela mergulhou e deixou que a correnteza a levasse até a areia. A prancha foi jogada ao seu lado. E ela correu até os amigos surfistas.

-- Aí garota! Foi demais!

-- Parabéns Kris! Arrebentou!

-- Kris, a futura campeã mundial!

Kristen protegeu os olhos contra o brilho do sol.

-- Obrigada galera.

Angélica pulou no pescoço da amiga.

-- Parabéns Kris, que onda!

-- Gigante! Muita sorte.

-- Kiss, Kiss!

A voz fininha de criança veio com o vento que soprava forte no Arpoador. 

Kristen olhou à volta e viu o garotinho loiro, com uma mochila nas costas que não combinava nada com o seu tamanho, chamando-a da escada que dava acesso à praia. Dudu correu em sua direção com uma expressão de alegria exagerada no rosto vermelho e bochechudo.

Kristen pegou a prancha, pôs debaixo do braço e foi andando pela areia em direção ao pequeno fã. 

A areia já começava a queimar os pés. Kristen inclinou-se para recebê-lo entre os braços.

-- Olá, cara! -- ela sentou-se na areia ao lado da prancha. Nem percebeu que uma garota se aproximava, até que ela se sentou ao lado do menino.

-- Foi uma manobra maravilhosa!

-- Gostou? Obrigada. Dá para aprimorar, mas ainda tenho tempo até o início do Circuito Carioca de Surf.

-- Para mim está perfeito, mas não sou uma especialista, então... Me chamo Ingrid -- ela disse, estendendo a mão.

-- Pode me chamar de Kris -- ela respondeu ao cumprimento da garota e também estendeu a mão.

-- Segundo o Dudu, é Kiss. Pelo jeito ele gosta muito de você, não sossegou um minuto até eu trazê-lo a essa parte da praia.

Kristen olhou para o menino e sorriu.

-- Kiss é beijo em inglês, ele acertou na mosca, adoro beijar.

Angélica aproximou-se e parou na frente delas, os olhos estavam escondidos por óculos escuros.

-- Você fala essas coisas e nem fica vermelha, né.

-- Não falei nada demais -- disse empurrando seus sedosos cabelos loiros por cima dos ombros -- Você é a mãe do Dudu?

-- Não, a mãe dele ficou em casa.

-- Essa mulher não gosta do filho?

-- Kris! -- Angélica deu um tapa no ombro dela -- Esse é jeito de falar das pessoas? E ainda mais na frente do garoto.

Ingrid arqueou a sobrancelha e olhou para Eduardo. O menino sorriu e algo naquele sorriso a fez lembrar de outra pessoa, que por sinal estava sentada ao seu lado, mas guardou para si, seria um comentário no mínimo ridículo.

-- A mãe dele trabalha muitas horas por dia. Não pode se dar ao luxo de parar de trabalhar.

-- As pessoas têm que trabalhar para manter sua independência e dignidade, Kris -- comentou Angélica.

-- Sei lá, só penso que toda mãe deve colocar o filho em primeiro lugar em qualquer circunstância -- Kristen sabia que seus traumas familiares vinham de seus pais. Donatella nunca abandonou sua elegante vida na sociedade para estar com ela. O pai, por sua vez, não fez nada para que a situação mudasse, nunca tentou sair daquele ambiente e fazia questão de frequentar as elegantes festas da alta sociedade a que pertencia sua esposa. Esse foi realmente um problema, pois a pequena Kristen foi criada praticamente pela babá.

-- Kiss!

A voz de Eduardo a arrancou de seus pensamentos.

-- O que você quer, carinha? -- Kristen tocou na cabeça dele, os cachinhos de cabelos finos estavam úmidos e colados à testa.

-- Sufá -- ele disse, apontando o dedinho em direção ao mar.

Kristen sorriu e olhou para Ingrid.

-- Posso? Prometo ficar com ele na beiradinha.

-- Claro, pode ir -- a moça permitiu sem hesitar.

Angélica e Ingrid ficaram observando em silêncio enquanto Kristen tentava equilibrar  o garoto sobre a prancha. 

-- Ele leva jeito -- disse Angélica enfiando os pés descalços na areia da praia e olhando a paisagem do Leblon. 

-- O pai dele costumava levá-lo para brincar na praia e umas das brincadeiras favoritas era surfar a beira mar.

-- Ah, tá explicado. 

Para surpresa de Kristen, o menino nadava como um peixe. Quando saíram da água, Angélica contou-lhe que o professor de Eduardo tinha sido o pai. 

-- Um ótimo professor -- comentou Kristen -- Ele será um grande surfista! -- ela disse, pegando o garoto no colo, sorrindo para a face rosada -- Da próxima vez traga a sua prancha, carinha.

-- Acho que ele não tem uma prancha -- comentou Ingrid, com um sorriso piedoso.

-- Sério? -- Kristen perguntou admirada.

-- Não tenho certeza, mas eu nunca vi ele com uma prancha.

 


Luciana sacudiu a cabeça e suspirou, resignada. Laura ouviu o suspiro no momento em que entrou na cozinha banhada de sol. 

-- O que está acontecendo? Do que está reclamando agora, Lú? -- Laura foi direto a garrafa térmica e encheu uma xícara com café.

-- Seu sobrinho está apaixonado por uma tal de Kiss.

-- Que fofo! -- Laura olhou primeiro para a irmã, depois para o prato de feijão com carne que o menino comia -- Ela é bonita, Dudu?

-- Linda -- disse o menino, antes de comer mais um pedaço de carne.

-- Não dê importância a sua mãe, ela acordou do lado errado da cama. De novo.

Laura fingiu não perceber a crítica e limpou a boca do garoto com um guardanapo.

-- Agora coma a sobremesa, Dudu.

-- Posso comer a sobremesa na frente da TV, assistindo o Sonic? 

-- Sim -- disse Laura. 

-- Não! -- disse Luciana.

As respostas divergentes foram dadas em uníssono. 

-- Laura, você sabe o que eu disse a ele sobre comer na frente da TV.

-- Sei sim, é que quero conversar com você, Lú.

Luciana encolheu os ombros.

-- Tá bom -- ela ajudou o filho de cinco anos, a descer de sua cadeira, e a embrulhar em um guardanapo a fatia de torta de bolacha -- Não derrube no sofá.

Luciana então, ajeitou a bermuda do menino e lhe deu um empurrão carinhoso em direção à porta para, em seguida, virar-se para a irmã:

-- Sobre o que você quer falar? -- Luciana sentou-se à frente da irmã -- Já vou avisando, não quero começar o dia ouvindo sobre a família Donati.

-- Não é sobre os Donati, quer dizer, mais ou menos.

-- Ah não! -- Luciana levantou.

-- Sente-se, vamos -- Laura pediu calmamente. 

Luciana obedeceu com um suspiro. Laura voltou a encher a sua caneca com café.

-- Estive pensando sobre o que você me contou ontem -- começou Laura, assim que se sentou diante dela com uma caneca de café fumegante.

-- Sobre o que?

-- Sobre o vestido, sobre o restaurante. Você não acha estranho o seu Arthur comprar um vestido e fazer reserva para restaurante, justamente no dia em que ele tira a própria vida?

Luciana cruzou os braços e seus olhos não escondiam que pensava da mesma forma.

-- Confesso que também tenho pensado muito nisso. Ele conversou com o seu Vicente às 19:00 e tirou a vida às 21:00, o que pode ter acontecido de tão grave em duas horas para ele querer se suicidar?

-- Assassinato?

Luciana engoliu em seco e olhou assustada para a irmã.

-- Fala baixo, sua louca! Não quero que a mãe escute isso.

Laura não deu importância.

-- Mas me diz se eu não tenho razão?

Luciana foi obrigada a concordar com a irmã, mas o que isso mudaria se a polícia constatou que foi suicidio?

-- Você tem toda a razão do mundo, mas nem morta vou contar para a polícia. Quem vai acabar presa sou eu.

Laura fez um gesto desanimado com as mãos.

-- Verdade. 

Luciana balançou a cabeça em negativa e começou a lavar algumas louças que estavam sobre a pia.

-- Eu detesto! Eu detesto ficar de mãos atadas! -- disse Laura, irritada. 

 


O final de semana transcorreu tranquilamente para Luciana e Kristen, mas a segunda-feira prometia emoções fortes.


Kristen empurrou o prato de cereal matinal que estava degustando e fitou Rick, cujo rosto pálido e cansado revelava que não havia dormido o suficiente.

-- Não dormiu a noite passada?

-- Passei a noite esperando o vizinho do 62. Acredita que ele não voltou para casa!

-- Acredito. As pessoas são livres para fazerem o que bem entendem.

-- A mulher dele não pensa dessa forma, ela quebrou dois pratos e um copo.

Kristen olhou para ele, erguendo as sobrancelhas.

-- Como você sabe?

Rick olhou para as próprias unhas pintadas de roxo.

-- Tenho informantes em quase todos os apartamentos. Quase todos, por enquanto, estou em negociações para chegar pelo menos aos 70%. Olha só as fotos que me enviaram.

-- Enviaram até foto?

-- Claro, fofoca boa é aquela que vem com print e áudios de mais de um minuto.

Kristen sacudiu a cabeça e suspirou, resignada. Sua mãe ouviu o suspiro no momento em que entrou na cozinha.

-- O que está acontecendo? Esse desmordomo está incomodando, filha?

Kristen a olhou, admirada.

-- Está atravessando paredes agora?

Donatella sacudiu a cabeça em negativa e sentou-se do lado oposto da mesa, enquanto a filha a observava.

-- O seu gaydormo me deu uma chave.

Kristen olhou primeiro para a mãe, depois para Rick.

-- Você fez isso? Você quer morrer?

A pausa entre as duas perguntas não foi acidental. Rick fingiu não ouvir e secou as gotas de leite que Kristen derramou sobre a toalha.

-- Fiz uma pergunta, Rick.

-- Duas -- ele resmungou.

-- Não ouvi.

-- Ela me obrigou -- ele falou mais alto que o normal.

-- O que???? Seu mentiroso!!! -- Donatella contra-atacou.

-- Chega! -- Kristen irritou-se, não podia confiar em nenhum dos dois, ambos eram mentirosos -- Devolva, Donatella -- ela estendeu as mãos para pegar a chave.

-- Pega, não queria mesmo -- ela deu um suspiro profundo e mudou de assunto rapidamente -- Quero conversar com você, Kristen. A sós -- ela olhou para Rick, que ainda limpava a mesa.

-- Nos dê licença, Rick -- pediu a loira.

-- Estou limpando a mesa, você derrubou migalhas de salgadinho na toalha.

-- Você vai fazer um buraco na toalha -- disse Kristen, irritada -- Vai lá pra trás da porta da sala.

Ele sorriu, satisfeito com a sugestão.

-- Eu vou, mas fala alto, não aguento mais encostar um copo na parede para tentar ouvir o que vocês conversam -- então Rick saiu, deixando elas sozinhas.

-- Como você pode aturar isso? Esse rapaz é um abusado.

-- Ele está ouvindo, hein -- alertou Kristen. Ela serviu-se de suco, depois tomou um gole olhando-a por sobre o copo -- Ele é macumbeiro, vai levar o seu nome para o terreiro.

Donatella sacudiu os ombros e pegou uma empada.

-- Não vim até aqui para conversar sobre o seu mordomo macumbeiro -- ela jogou os cabelos para trás com um refrescante ar de quem acabou de tomar o seu banho -- Você não precisa ir todos os dias à empresa. Estou preocupada com os seus negócios, não quero ser a causadora de problemas futuros dos seus bares.

Kristen franziu o cenho, as sobrancelhas se erguendo sobre olhos verdes-musgo.

-- Sinceramente, Donatella, qual a sua, hein? Primeiro você me enche o saco para assumir a presidência, agora, quer que eu me afaste!

-- Ela está aprontando alguma! -- Rick berrou da sala.

 

 

 

Matilde sentou-se à frente da filha. Luciana, nada inclinada a ouvir um sermão maternal, consultou seu relógio de pulso. 

-- Tenho de ir embora ou chegarei tarde ao trabalho. Hoje é o primeiro dia que vou levar o Dudu comigo, então, não posso me atrasar.

-- Sente-se, Luciana.

-- Não quero começar o dia ouvindo um sermão, mamãe. 

-- Sente-se, vamos conversar -- Matilde repetiu calmamente -- Prometo que serei breve. 

Luciana obedeceu com um suspiro.

-- Então fala.

-- Estou estranhando você, filha -- começou Matilde -- O que está acontecendo com você? Anda tensa, nervosa, impaciente com o Dudu.

Luciana revirou os olhos.

-- Não está acontecendo nada.

-- Você sempre foi tão bem humorada. O que anda acontecendo de errado ultimamente?

-- Já disse, mãe, nada! 

-- Está bem. Então eu mesma lhe direi o que há de errado com você.

-- Ah, tá. Demorou, eu tinha certeza de que faria isso. 

-- Não banque a engraçadinha comigo, Luciana -- Matilde retrucou.

-- Não adianta repetirmos esta conversa. Já sei muito bem o que vai dizer. 

-- E o que é que vou dizer?

-- Que não estou vivendo como devia. Que o Arthur morreu, mas que eu ainda estou viva, e que tenho um filho para criar. Que tenho um emprego maravilhoso e um homem maravilhoso que é apaixonado por mim. Que esse homem seria o pai perfeito para o Dudu -- Luciana sorriu para a mãe -- Viu? Já sei de cor o seu sermão. 

-- Então, por que não começa a fazer algumas dessas coisas, pelo menos? O seu João Vitor...

-- Chega, não fale o nome desse homem! A senhora não faz ideia do ser humano nojento que ele é.

Matilde apoiou os cotovelos na mesa e olhou diretamente para a filha. 

-- E o que é que você quer fazer?

Luciana deu de ombros, confusa. Ela não sabia responder, buscou uma explicação para o seu nervosismo. Por dias vinha se sentindo como se estivesse vivendo um pesadelo. Eduardo dependia dela, mas com a ajuda  dos amigos venceria os desafios. E não acreditava que seu trabalho fosse o motivo. Então o que?

-- A família Donati -- falou finalmente -- Minha vida virou do avesso depois que elas tomaram conta da empresa. Gostaria que elas sumissem. 

-- Ou não -- disse Matilde -- Talvez se elas soubessem da existência do Dudu, nós poderíamos ter uma vida bem mais confortável.

-- O que quer dizer com isso? 

-- Que ele tem direito a herança. Não importa se elas quiserem fazer parte da vida do menino. Eu não quero parecer insensível, filha. Mas, quem sabe a morte do Arthur não serviu para que as coisas mudem para melhor?

Luciana se levantou da cadeira, exasperada. 

-- Por que está dizendo essas coisas horríveis?

Matilde nem se atreveu a responder. 

-- Estamos prontos! -- disse Laura, da porta -- Aconteceu alguma coisa? -- ela olhou primeiro para Luciana, depois, para Matilde.

-- Não aconteceu nada -- Luciana pegou a bolsa, as chaves, e se dirigiu imediatamente para a porta -- Onde está o Dudu?

-- No carro -- respondeu Laura, olhando desconfiada para a mãe.

-- Então vamos, o trânsito nesse horário é um horror. Diga a Ingrid que levarei o Dudu para ela no meu intervalo de almoço, por favor -- pediu e, controlando a própria irritação, saiu da cozinha.

 

 

-- Olá. Por onde andou escondida? 

Kristen sentiu seu estado de espírito afundar ainda mais quando a vizinha do 43 entrou no elevador. Ela a vinha evitando há dias. A maioria das lésbicas, não importava se solteira ou casada, consideraria aquilo uma insanidade de sua parte. A vizinha era gostosa, charmosa e tinha um dos supermercados mais lucrativos do Leblon. Mais atraente do que seus outros atributos, contudo, era o fato dela ser solteira. 

-- Olá, Monica -- Kristen conseguiu sorrir, no entanto deu um passo para trás por precaução. Estavam próximas demais. 

-- Está me evitando? -- ela perguntou, voltando a se aproximar.

-- Tenho estado terrivelmente ocupada.

-- Ocupada demais até para se encontrar comigo no elevador?

Kristen disfarçou um suspiro. Nunca dispensava uma mulher bonita, mas no momento os investidores japoneses eram mais importantes.

-- Que tal jantarmos esta noite, no meu apartamento? 

Kristen tentou mudar de assunto:

-- Acredita que o vizinho do 62 traiu a mulher com o vizinho do 51?

-- E daí?

-- E daí nada -- Kristen sentiu-se ridícula -- É que achei tão, tão, fofo! 

Mônica deu um passo para o lado, bloqueando a saída dela.

-- Que decepção! Vai dispensar uma mulher gostosa como eu? 

Kristen comprimiu os lábios. Definitivamente, Mônica não era nada modesta.

-- Bem, chegamos ao térreo, preciso ir. 

Quando as portas se abriram, conseguiu uma brecha e desceu do elevador, correndo. 

 

 

 

-- Dudu!

Ao ouvir seu nome, o menino largou a mochila e esticou os braços para Jaqueline. Ela não hesitou em pegá-lo no colo. Ele cheirava a chocolate e xampu infantil, ele a abraçou com força e lhe deu um comovente beijo. O sorriso e os olhos de Eduardo não deixavam a menor dúvida de que era um Donati.

-- Tem certeza que a presença de uma criança no seu local de trabalho não te causará problemas?

-- Não se preocupe, ele vai ficar brincando na sala de descanso, a chefinha nem sabe da existência daquela sala. 

 

 

 

 

 

No próximo capítulo:

 

Intrigada com o som que ouvia, Kristen lançou um olhar interrogativo na direção de Jaqueline.

-- Está ouvindo isso?

-- Ouvindo o que? -- perguntou a secretária, fazendo-se de desentendida.

-- Lembra daquele brinquedo eletrônico chato que vendiam no Paraguai? Aquele que imita a voz dos animais?

O coração de Jaqueline disparou e as pernas tremeram.  




 


































 










 



















































































 

Fim do capítulo


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Comentários para 11 - Capitulo 11:
HelOliveira
HelOliveira

Em: 28/02/2023

A ansiedade só aumentou para o próximo capítulo....

Isso vai sobras não só pra Jacqueline, mas pra Lu TB....ainda bem que Kris gosta do Dudu 

Mas continuo muito curiosa com o assassinato, quem vai levantar isso já que a Lu não vai....


Resposta do autor:

Olá HelOliveira

 

"Assim como uma gota de veneno compromete um balde inteiro, também a mentira, por menor que seja, estraga toda a nossa vida".

Mahatma Gandhi

 

Em breve todas as duvidas com relação ao suicidio do Arthur virão a tona e algumas pessoas farão de tudo para encontrar as respostas.

Abraço.

Responder

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 28/02/2023

Nossa quer me matar de ansiedade....


Resposta do autor:

Olá Marta.

Quero não! Kkk..

Beijos.

Responder

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NovaAqui
NovaAqui

Em: 27/02/2023

Acho que no primeiro momento Kris vai ficar com raiva do pai por ter escondido o irmão, mas depois vai gostar de saber da novidade

Com Luciana não sei como será no início. Acredito que tenso, mas depois teremos uma história de amor 


Resposta do autor:

Olá NovaAqui

Também acredito que depois de algum tempo ela vai aceitar, porém até lá, muitas coisas vão rolar.

Beijos.

Responder

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Mille
Mille

Em: 27/02/2023

Aí si 

Já estou ansiosa pelo próximo capítulo. 

Dudu e Kiss dará uma  bela dupla e acho que logo ela descobre o laço que os unem.

E Rick logo vai dar pulga para a Kris ficar de olho na mãe. 

Bjus e até o próximo capítulo 


Resposta do autor:

Olá Mille

Rick não é bobo não.

Beijos.

Responder

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