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ACONTECIMENTOS PREMEDITADOS por Nathy_milk

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Palavras: 6191
Acessos: 1093   |  Postado em: 21/02/2023

Capitulo 12

Capítulo 12 - Acontecimentos premeditados


Entre o térreo e o 22o. andar até que foi rapidinho, o elevador parou uma ou duas vezes, mas sem entrar ninguém. Nós duas subimos em silêncio, apenas sentindo o momento, eu me mantive abraçada a Bruna, com meus braços passando pelo pescoço dela, enquanto seu corpo estava colado ao meu pelas costas. Meu nariz se manteve todo o tempo próximo a sua pele sentindo e me deliciando com o aroma ácido dela. Por um breve momento eu encostei meus lábios no pescoço dela, mais como carinho que como desejo, em um beijo leve, sutil. Quando apitou o sinal informando que chegamos ao 22o. andar, meu corpo todo se contraiu de ansiedade e de medo do que poderia acontecer, não que eu vá me obrigar a nada, mas a questão é o medo de eu perceber que quero. 

Assim que a porta do elevador abriu eu soltei meus braços do tronco dela, dando espaço para ela andar. Ao sair da caixa de metal havia duas portas, ela deu um passo em direção à direita de onde um latido incessante havia começado. Imagino ser esse o apartamento da Bruna. 

- Já ouviu o desesperado?

- Sim. Ele tá bem animado - falei enquanto ela colocava a chave na porta, mas não abriu

- Amor, tenho uma regra importante aqui em casa. 

- Qual?

- Não pode mexer com o cachorro. - murchei na hora

- Eu subi para conhecer ele. 

- Calma, deixa eu terminar. Ele é muito sociável, gosta de tudo e de todos, a ponto de perder xixi quando qualquer pessoa chega. Então não mexe com ele, ignora, finge que não conhece. 

- Mas não conheço mesmo ele - falei como uma voz infantilizada, deixando ela irritada pelas interrupções, gostei disso. 

- Eu vou te levar até o espacinho dele, ai lá você pode fazer carinho, depois que ele esvaziar a caixa d'água. Entendidas?

- Positivo e operante delegada - Falei sorrindo, olhando pra ela. Estiquei minha mão e puxei a dela, trazendo-a para mais perto de mim, onde encostei meus lábios e tasquei mais um beijinho nela, daqueles leves, só de encostar os lábios. 

- Vem, vem, chega - ela falou quando nos separamos, mas manteve o sorriso vivo e genuíno enquanto abriu a porta do apartamento. 

Quando a porta se abriu não deu nem tempo de pensar, uma bola de pelo cinza com dourado veio correndo na minha direção. A bola de pêlo deveria ter no máximo uns 3 kilos, mas pulando parecia muito mais. A minha vontade era pegar no colo e ficar com ele brincando, mas antes mesmo de eu olhar pro cachorro a Bruna já relembrou:

- Ignora ele. Ignora. Vem, entra. 

- Licença - pedi ignorando o cachorro que continuava a arranhar minha calça, fui andando e ele pulando

- Toda - assim que eu passei pela entrada ela fechou a porta atrás de mim, trancando-a. - Vem Flávia, leve ele ali fora - fui seguindo a jornalista até a sacada da casa, onde o tapete higiênico do Mike estava limpo e zerado - Em cima do tapete pode fazer carinho nele, repete o processo umas 3 vezes, sempre tem um restinho de xixi nesse cachorro. - Eu automaticamente estiquei a mão para o menino, primeiro ele cheirou, investigando melhor, mas junto com a primeira lambida dele veio uma enxurrada de urina em cima do tapetinho. O coitado deve ter prendido a urina por todo o tempo que a Bru estava fora, não é possível. Quando ele terminou, soltou a última gota e levantou do tapete eu refiz o processo e mais um jato. Repeti uma terceira vez. 

- Faz mais uma Bru?

- Não precisa amor, ele deve ter esvaziado. 

- Onde fica o banheiro? Pra eu lavar as mãos. - perguntei pra ela, que estava em pé, encostada na porta de vidro que separa a sala da sacada. 

- Claro, vem cá, vou te mostrar - segui ela pelo corredor do apartamento, sem reparar muito nas coisas, mas reparando muito nos glúteos dela, balançando levemente a cada tique taque da sandália. - É aqui Flávia, fica à vontade. 

Ela abriu a porta do banheiro e eu entrei, quando olhei de volta ela já tinha saído, me deixando à vontade. O espaço era normal, como qualquer banheiro, mas bem arrumado. O cheiro condizia com o aroma ácido dela, deve ter algum desinfetante de capim limão por aqui. Parei em frente a pia e olhei no espelho, meu cabelo estava até organizado para a falta de secador. Mas meu rosto estava bem destruído, as orelhas eram profundas e escuras, condizentes diretamente com o meu cansaço. Coloquei a mão embaixo da água e lavei. Aproveitei e joguei uma água no rosto e no pescoço, a água fresca que saia da torneira me ajudou a me levantar um pouco, a abrir mais os olhos, definitivamente estou cansada. Cansaço que não é pra menos, praticamente dormi duas horas de ontem pra hoje, cheguei tarde em casa por causa da faculdade, briguei com a Roberta, fui pro hostel, acordei atrasada e fui conhecer o apartamento, um caos em pouco tempo. Puxei a toalha que estava na lateral direita do banheiro, presa na parede através de uma flor laranja, sequei o meu rosto com calma, respirando fundo. 

- Cacete, olha a molhadeira que fiz na pia - O espaço não tinha vazão de água. Ai que mancada, foi a primeira coisa que pensei. Peguei do papel higiênico e tentei secar a pia, da maneira que dava. Putz, alguém esqueceu um maço de cigarro na pia. A Bruna fuma? Acho que molhei a merd* do cigarro. Peguei o maço, sacodi da água e coloquei sobre o vaso sanitário, sequei o resto da pia e tentei secar ele. Passei o  papel por fora, com cuidado, mas definitivamente eu molhei o cigarro dentro. Seja lá quem for o dono ou a dona, vai ficar bem bravo. O cachorro estava arranhando a porta lá fora, me fazendo retornar a mim. 

- Sai daí Mike! - Abri a porta assustando o cachorro, mas logo recebendo pulos dele. 

- Adorei ele.

- Ele é super carentão, adora quando tem gente em casa - ela falou da ponta do corredor. 

- Bru, acho que estraguei isso aqui - estiquei a mão e entreguei o maço de cigarro para ela. 

- O que é isso? - quando cheguei mais perto, a expressão de interrogação mudou para uma expressão de vergonha com raiva - Aí sobrou isso ainda, esquece, iria jogar fora mesmo - pegou na mão e seguiu em direção a um espaço lá na frente, que imagino ser a cozinha. Voltou sorrindo normalmente. 

- Você fuma Bru?

- Não, juro que essa merd* não é minha. Detesto esse treco. Esquece isso, deixa eu te apresentar o apartamento Mayra - eu percebi, mas ignorei ela trocar meu nome. O que me faz pensar que o cigarro é da Mayra, se ela estava mexendo no maço e trocou o meu nome. Ou pode ser apenas a minha alma de investigadora falando mais alto. Vou ignorar por enquanto, mas em alerta. Mayra na reserva do restaurante, Mayra lá no restaurante, Mayra aqui, é de levantar a orelha. A própria Bruna não percebeu que havia trocado os nomes - Vem cá, esse é o meu quarto - segui ela até o final do corredor, onde ela me mostrou um quarto com a cama de casal ao fundo, super bem feita, com um edredom elegante de flores. Os móveis todos planejados, embutidos na parede, elegante. Mesmo estando me apresentando seu quarto, não me atacou, se manteve firme, na mesma postura. O Mike ficou pulando na perna dela, pedindo colo, só se acalmou quando ela esticou os braços e o pegou, carregando-o apoiado ao corpo, como um bebê. 

- Ele é uma graça. 

- Um sem vergonha, esse quarto aqui eu uso para guardar roupas e qualquer coisa que eu precise - abriu mais uma porta, mostrando um espaço bem organizado com roupas alinhadas em um closet. O quarto seguinte tinha apenas uma cama de casal e uma cômoda, também extremamente organizada. Não imaginava a Bruna em uma organização tão importante, imagino ela em uma mesa cheia de papel jogado, com música ao fundo ou no fone, batucando enquanto escreve, mas por esse apartamento a cena que eu criei está completamente errada - Esse espaço você já conhece, sala, sacada. Ali atrás - apontou atrás do sofá - fica minha área de trabalho. 

Terminou de apresentar a casa segurando a minha mão, sutil, firme. Olhei pra ela com uma expressão de “e agora”, mas a Bruna parece que tem tudo friamente pensado e calculado três passos antes de mim. Puxou a minha mão, dei um passo para frente me aproximando do corpo dela, sempre mantendo aquele sorriso leve e encantador dela, mordendo o lábio inferior leve. Eu gosto da maneira como ela me leva e me conduz de acordo com seus desejos, mesmo isso me assustando imensamente. Estiquei o meu braço posicionando ele na lombar, na cintura, enquanto as dela se elevaram para ficar no meu pescoço. Minha mão automaticamente procurou sua nuca, entranhando os quatros dedos por dentro do coque dela. 

 Os olhos dela se fecharam, enquanto a cabeça deu uma leve sacudida para cada um dos lados, como se procurasse sentir meus dedos entranhados no cabelo. Ela aproximou o rosto mais do meu, mas não nos encostamos, ficamos brincando com a movimentação das cabeças em uma briga gostosa de quem pegaria quem primeiro. Era possível sentir a energia do momento, da respiração dela. Bruna abriu levemente a boca, colocando a ponta da língua para fora, expondo-a, mas sem se entregar nessa briga. Eu vendo ela brincar com os próprios lábios perdi o pouco senso de limite que estava, sem soltar absolutamente nada, nem o cabelo, nem a cintura eu empurrei ela para a parede mais próxima e não foi de uma forma muito delicada. 

- Ai! - ela chegou a falar, mas garanto a vocês que não foi um “ai” de dor, foi mais de saida do ar dos pulmões, com um "continua''. O sorriso delicioso voltou no segundo depois do ai. Mexi mais um pouco os meus dedos no cabelo dela, com uma massagem firme, mais agressiva, enquanto meus lábios não queriam mais brincar, provocar. Avancei o rosto mais próximo ao dela, a expectativa do beijo estava no ar em definitivo. Encostei meus lábios no cantinho da boca dela e afastei. A respiração dela voltou. Encostei no cantinho do outro lado, quando desencostei ela respirou de novo. Passei meu nariz no dela, calmamente, e então segui de novo aos lábios. Encostei minha boca na dela. A Bruna permitiu uma leve abertura, onde encaixei nossos sorrisos, beijando o lábio superior dela. Passei a lingua, macia, nele. A excitação dela era quase palpável. Entrei com a língua no breve espaço permitido. Os braços dela contraíram, aproximando mais meu rosto do dela, pedindo, desejando. Beijei, não um apenas beijei, mas brinquei com a língua dela, massageando, depois mordendo, hora prendendo, hora percorrendo com a minha. Não um beijo, nem dois. vários longos e vários rápidos, seguidos, intercalados. Intensos, confirmo, intensos, cheios de expectativa e de excitação, não apenas sexual, mas de um seguimento, de um amanhã. 

Continuamos nos beijando ali na parede com o contato cada vez estreitando mais. O coque da Bruna já estava começando a ficar frouxo, quase se soltando. O meu cabelo, que estava levemente ondulado pela falta do secador, já estava desgrenhado. A mão dela desceu do meu pescoço e percorreu minhas costas, sutil, apenas mostrando a firmeza do desejo dela. Pousou na minha cintura primeiro, apertando, tracionando, mas pela abertura lateral da camisa, a mão dela conseguiu espaço para entrar. Acho que contrai o corpo, em tensão, quando a pele quente da mão da Bruna encostou na pele da minha cintura. Logo em seguida a outra mão, que estava no pescoço, desceu para o meio das costas e logo em seguida veio para frente, onde soltou o primeiro botão da minha camisa. 

Quero, quero muito, mas no sentido carnal. Não sou assim, pra mim tem que ter sentimentos envolvidos, tem que ter amor, paixão junto. Como vou cortar ela sem ficar chato, sem frustrar? E como ainda segurar o meu tesão todo? Ela parou no primeiro botão, não abriu outro, mas a mão na cintura continuava a me arranhar, apertar. Fui desacelerando o beijo, de um modo sutil, como se eu precisasse respirar, o que não é mentira. Ela entendeu a redução da velocidade, foi também desacelerando o apertar da cintura e transformando em carinho, enquanto em cima eu fechava o beijo com um selinho cumprido, longo, cheio de contato. Quando finalmente nos separamos, estávamos as duas ofegantes, mas com um sorriso delicioso de orelha a orelha. 

- Sempre que quiser pode me beijar gostoso assim Flávia! Eu deixo!

- Recado anotado - sorri pra ela - Adoro essas suas covinhas, sou gamada nelas

- Não são covinhas, são linhas de expressão - falou ainda com a mão na minha cintura, por baixo da camisa. 

- Eu sei, mas é estranho eu falar “sou gamada nas suas linhas de expressão”, melhor falar nas covinhas mesmo. Eu gosto quando você sorri e o como o seu rosto acompanha seu sorriso. 

- Obrigada - ela falou um obrigada com uma expressão de alívio, soltando os ombros, como se na vida alguém sempre tivesse apontado essas linhas como um defeito ou algo negativo. Soltou a mão da minha pele, esticou o rosto, me deu mais um selinho e deu um passo para a frente, pedindo espaço. Acompanhei, dando passos para trás e me afastando. Só então reparei no cachorro, que estava deitadinho quieto,olhando nós duas nos beijar o tempo todo - ele gostou de você, até ficou calmo. 

- Sério? - Ela foi em direção a cozinha, eu fiquei em pé, perdida na sala. 

- Sim, vem cá - ufa, acompanhei ela até o cômodo seguinte, que eu não conhecia. A cozinha é até que bem grande para um apartamento, apesar que considerando o tamanho do ape dela, o tamanho é proporcional. O espaço também é milimetricamente organizado, muito limpo, realmente não imagino a Bruna com essa organização toda. Mesmo eu não sendo muito ligada a produtos de mobiliário doméstico, eu fiquei encantada pela geladeira dela, é uma daquelas com duas portas, que abre no meio, de inox. Achei linda, claro que para o momento eu não vou ter como pagar por uma geladeira dessa, mas quem sabe um dia eu não consiga parcelar uma para o meu apê - O que você bebe? Temos água, chá gelado, cerveja, vinho. Você toma vinho? 

           - Nada alcoólico Bru. 

           - Ah, verdade. - falou pegando o vinho e colocando sob a pia de mármore - Tenho água com gás, H2OH. 

- Tem uma lanchonete dentro dessa geladeira? - Falei abraçando ela enquanto ela colocava vinho em uma taça. 

- Tenho algumas opções, só isso. Quer comer algo? 

- Não linda, acabamos de jantar lá no vietnamita. Eu aceito uma água com gás, está ótimo. - completei com um beijinho no pescoço dela. 

- Pode pegar Fla, fica a vontade. Vou ligando meu computador, tá? - se soltou do meu corpo, passou pela geladeira puxou uma das portas, olhou pra mim dando permissão e seguiu para a sala. O cachorro me observava atentamente, esperando cair alguma coisa pra ele. Peguei rapidinho a água e retornei para a sala. Ela estava atrás do sofá, na parte que fica a área de trabalho dela, apertando alguns botões do computador. 

- Vai trabalhar Bru?

- Preciso só dar uma olhada nos modelos que a Drica me mandou e eu já paro, a edição fecha em meia hora, só preciso conferir isso. Enquanto está ligando aqui, você se importa se eu trocar de roupa, colocar algo mais confortável?

- Claro que não, fica à vontade Bru, está na sua casa. 

- Tudo bem, vou me trocar rapidinho. Senta aí, vai escolhendo um filme pra gente. Algo que você goste.

- Claro - antes dela ir para o quarto passou por mim e me deu mais um beijo, sorrindo. Eu sentei no sofá, seguida pelo Mike, que pulou logo atrás de mim e deitou no meu colo, com as pernas abertas, expondo a barriguinha e pedindo carinho. Peguei ele com as mãos, coloquei no sofá e dobrei a perna para ficar mais confortável. Depois coloquei ele novamente no meu colo. Comecei a coçar ele com os carinhos nas costas e com o tempo ele já estava com a barriguinha pra cima novamente. Eu sou apaixonada por cachorros, independente do tamanho e da idade. 

- Ligou a TV amor?

- Oi?! - quando virei o rosto para olhar para a Bruna, mais uma vez meu coração parou, em definitivo ela não estava brincando ao me chamar para o apartamento dela. O cabelo loiro estava solto, com a franja jogada para a esquerda, como de costume, fazendo uma ondinha graciosa. Ela colocou uma regata daquelas de academia, amarelo claro, bem solta, mas que dava para ver nitidamente o sutiã branco de renda nas laterais, se forçar um pouco até as curvas dos seios. Colocou uma bermuda soltinha também, mas bem curta, na base dos glúteos, que conforme ela andava dava para ver as polpinhas. Estava descalça, andando nas pontas dos pés, em definitivo me deixando com a boca seca. O frio de São Paulo não existia mais, até porque o apartamento está bem quentinho mesmo.

A Bruna sabe o efeito que causa em mim e sabe como eu estou confusa nesse momento. Quando percebeu o quanto a roupa dela me secou a boca, os olhos ficaram dilatados e mais escuros ainda, como se a guerra tivesse sido declarada e ela estivesse no ápice de sua batalha. 

- Ligou a TV?

- Ah, ainda não, eu… eh… estava fazendo carinho no seu cachorro - estava completamente desconcertada com ela. 

- Se deixar ele não te larga mais. Tô, liga nesse controle, fica a vontade. Só preciso ver o designer da capa e eu já venho - mas antes de ir para a área de trabalho, ela flexionou o dorso para pegar o cachorro, exatamente na minha frente, deixando claro e bem a mostra os dois melões que ela tem, sei disso porque não resisti e olhei, bem delineados, aparentemente firmes, até arrisco que sejam artificiais, mas isso só posso garantir se eu colocar as mãos neles. Quando ela retornou a posição ortostática, eu peguei rapidamente a garrafa de água que ela havia me dado, abri e virei um gole, tentando acalmar o corpo e a mente. 

Ela foi para trás do sofá para mexer no computador e decidir a tal capa que ela falou. Eu me mantive com o cachorro no meu colo, uma das mãos acariciando a barriguinha dele, com a outra mexendo na televisão em busca de algum filme que pudéssemos assistir. 

- Gosta de assistir o que amor? - perguntei pra ela.

- Comédia romântica, comédia, terror, qualquer coisa Fla. Escolhe o que você gosta e vamos assistir. Só preciso resolver essa questão da capa e já vou.

- Ok - acabei tirando o meu tênis e ficando um pouco mais a vontade no sofá dela, coloquei os dois pés pra cima e abusei da sorte. Não sei a que ponto tenho liberdade. Fiquei procurando algum filme que me chamasse a atenção, queria algo romântico, divertido, mas não picante. Peguei meu celular e coloquei no google "comédia romântica para primeiro encontro". Algumas listas apareceram nos resultados, comecei a procurar um por um no aplicativo de filmes. Meu celular apitou com o toque amigável, o toque da Ana Lu, me mandando mensagem. 

- E aí Flávia, foi no encontro com a jornalista gostosa e marcadora de território?

- Estou no apartamento dela agora?

- Sério? E aí, rolou?

- Ai, não Ana. Eu estou travada. 

- Para com isso Flávia. 

- Não tá rolando Lu. Até teve uma pegada pesada e tals, mas minha cabeça está em outro lugar.

- Não não não, foco na missão Flávia. Seguir em frente, lembra?

- Eu sei Lu, mas é difícil, elas têm tantas coisas parecidas. 

- Sempre vão ter coisas parecidas, principalmente pelo jeito como você amou a Fabi. 

- Talvez eu só não vou nunca esquecer ela, sei lá, já tive a minha vez.

- Jamais Flávia, está tendo um avanço incrível. Olha você, na casa dela. Até semana passada você não saia duas vezes com a mesma garota. Já teve uma vitória incrível. 

- Lu, ela é linda, sério, atenciosa. Eu adorei o jantar, ela me encanta. 

- Fla, um passo de cada vez, ok?! Não se force, vá no seu tempo. Se não estiver preparada não faça nada, se estiver vá de cabeça, ou no seu caso de dedo. 

- Será que ela me espera?

- Para de medo, a Flávia que eu conheço sabe o quanto é boa que não tem medo dessas coisas não. E outra, se não for capaz de te esperar, não é a certa. 


- Falando com quem Flavinha? - quase dei um pulo no sofá quando a Bruna perguntou isso, com a cabeça bem no meu ombro, colada na minha pele. 

- Com a Ana Lu. 

- Humm, tudo bem? - ainda se mantendo no meu ombro

- Sim, ela perguntou do nosso encontro. 

- Ah, e o que você falou? - esticou mais o rosto  e me deu um beijo no pescoço, depois disso foi para a cozinha, de onde continuou falando - Quer mais uma água?

- Aceito uma H2OH, falei que eu estava aqui no seu apartamento. 

- E ela quer os detalhes picantes?

- Não exatamente. Ela estava me incentivando, ela me conhece quase melhor que eu mesma - o silêncio pairou, mas segundos depois ela apareceu na sala novamente, em uma mão a taça de vinho cheia e na outra uma H2oH gelada, transpirando. Esticou a mão e me entregou. 

- Porque ela estava te incentivando? - e foi sentando no sofá, depois que encolhi uma das pernas e ela se encaixou em mim, olhando nos meus olhos. 

- Eu sou travada, acabo boicotando as coisas boas que me acontecem.

- Fla, eu acho que você acaba se obrigando a parar, talvez precise de um pouco mais de controle sobre sua própria mente. - virou a taça e tomou mais um gole, sem fechar os olhos, me olhando, ardente. Antes de voltar a falar puxou o meu braço, se encaixando no meu abraço - Eu quero você, mas não vou te obrigar a nada. 

- Eu sou uma pessoa complicada Bru. 

- Que tal a gente simplesmente deixar acontecer? Sem peso, sem forçar nada. Você é uma delícia Flávia, o papo é gostoso, você é gentil. Sua timidez toda me excita, sério. Quero tentar com você também, vou respeitar seu tempo. 

- Não preciso que pegue leve, não sou café com leite. 

- Nem imaginei isso. Só sei que pessoas se machucam, tem medos, tem expectativas. Eu vou te respeitar meu amor, mas saiba que - encostou o rosto no meu ouvido, onde dava para eu sentir a respiração dela, sentir o lanugo raspando no meu rosto - estou pronta pra gem*r bem gostoso na sua mao quando quiser.

Meu corpo contraiu na mesma velocidade em que ela falou. A mão que estava enrolada no pescoço dela foi a mesma que trouxe ela mais perto de mim, dessa vez não houve carinho ou ela se aninhando. Dessa vez foi boca com boca e lingua na dança. Minha mão colocou a garrafa de bebida no chão para ter mais espaço, mais toque. Com a mão solta eu comecei a percorrer as costas dela, tocando mais pesado, sem arranhar. Já a Bruna, que ainda segurava a taça de vinho mostrou o quanto é boa com a língua, pelo menos no beijo, que delícia, o beijo dela é desconcertante. Nos afastamos por alguns segundos, apenas para ela esticar o braço e colocar a taça sobre a bancada de trabalho. Voltou para a mesma posição, mas dessa vez ela pegou o meu braço e conduziu até os glúteos enquanto me beijava como se não houvesse amanhã. Apertei aquele bumbum com força, massageando leve, depois arranhando. Por ela estar com uma bermuda minúscula pude sentir a pele dela quente, com uma bundinha dura, firme, mas humana. Mordidas, ch*pões, massagem com a língua, meus lábios ficaram vermelhos do beijo, minha pelve contraindo e minha calcinha bem molhada. 

      - Humm, beijo bom!! - primeira coisa que ela falou depois de nos separarmos, mantendo-se deitada sobre o meu corpo, com os seios encostando nos meus. 

- Quem já pegou nunca reclamou. 

- Tenho certeza que não. O que me faz pensar, se beija assim, na cama deve ser uma delícia - eu devo ter ficado roxa, pois ela soltou uma risada logo em seguida - fica tranquila Flávia, vou te provocar, mas vou respeitar seu tempo. 

- Desculpa Bru. 

- Não tem o que se desculpar amor - fazendo carinho no meu cabelo - posso te fazer uma pergunta? 

- Claro linda, todas que quiser. 

- Você é virgem? - quase engasguei com o ar que eu estava respirando. 

- Não, claro que não. Bru, eu sou de uma geração diferente, sou careta - tentei ser calma e educada - Eu acredito que sex* não é só entra e sai, olhou sorriu piroca no bombril. Eu preciso que haja um sentimento, um significado. Não é errado sex* sem compromisso, só não curto. 

- Não acho que seja caretice, é um jeito maduro de ver o mundo. Condiz com você. 

- Tenho cara de velha?

- Não mesmo, tem cara de responsável, de firme. Eu que não quero nunca fazer nada de errado e passar pelo seu interrogatório. Você de farda preta é brava e deve dar um medo. 

- Nunca vou te assustar assim, fica tranquila. 

- Mas quanto a ser firme, eu gosto - me olhou mordendo o lábio de baixo, sensualizando novamente. Demos mais uns selinhos, coisa rápida. - Escolheu algum filme pra gente? 

- Não deu tempo. Você me atacou aqui. 

- É feio mentir investigadora. 

- Não menti mocinha. Amor, sabe o que estou pensando aqui? 

- Hummm…….? - falou mordendo os lábios, sorrindo pra mim. 

- Hahahaha, não Bru. Como você vai pro aeroporto na terça?

- De uber. Como sempre vou. 

- Não quer que eu te leve? - ela ficou surpresa. Até levantou do meu abraço e sentou certinho no sofá, em posição de índio, eu também sentei para acompanhá-la. 

- Você me levaria? É em Guarulhos.

- Dependendo do horário te levaria sim. Tem que estar que horas lá? 

- O voo sai às 23:30. Tenho que estar lá até umas 22:00 no máximo.

- Ah, tudo bem. Se sairmos aqui da sua casa as 21:00, dá tempo certinho. Só temos um problema - estiquei o braço, fazendo carinho no rosto dela e depois colocando a franja atrás da orelha. 

- o que? Sua aula?

- Não, a matéria da terça já acabou, eu já fechei. O problema é que estou sem carro, não dá pra te levar no aeroporto de moto, com a mala e tudo. Mas posso ir com você no uber, te acompanho até lá. 

-  Pode me levar com o meu carro. Depois deixa ele com você lá no seu apartamento, quando eu voltar eu pego. 

- Jamais, eu trago ele aqui na sua casa. Não vou ficar com seu carro por aí. 

- Confio em você com o meu carro. 

- Isso porque você nunca conversou com o Cantão sobre minha aptidão sobre dirigir viaturas. 

- Ele é dramático. Vou confiar nos meus instintos. 

- Hahahah. Fechado, eu te levo com o seu carro então. Só confirmamos certinho o horário depois. - ela acenou com a cabeça, mas completamente muda, com o pensamento longe. Com o controle na mão começou a procurar algum filme pra gente, mas eu estranhei a expressão dela, de medo. Ela estava bem a dois segundos atrás. Estiquei novamente a mão e segurei a dela - Está tudo bem Bru? Você ficou quieta do nada. 

- Me escolhe!

- Oi?! 

- Me escolhe Fla. Ninguém nunca cuidou de mim a ponto de me levar no aeroporto, de respeitar meu trabalho sábado a noite, de me acompanhar de boa vontade em uma degustação, ainda mais fazer tudo isso na mesma noite. Me escolhe. 

- Oh linda. Vem cá. Não tenho que te escolher, estou aqui com você, não estou?! - puxei ela para mais perto.

- Você tem várias meninas que ficam olhando você, é pegadora e hoje eu descobri essa sua ex, que você ainda ama, isso tá na cara. Mas eu quero uma chance com você Fla, você me faz bem. 

          - Oh amor, vem cá. Chega mais pertinho. - esperei ela se aproximar de mim - Bru, nós duas, como todo mundo temos um passado, passado que não dá pra esquecer e ignorar, mas dá para não viver por ele. Eu estou muito machucada ainda, mas já faz tempo, estou tentando seguir em frente e eu estar nesse sofá deitadinha, assistindo um filme na sua casa, mostra o quanto eu já melhorei. Eu quero tentar algo com você, quero te escolher. Só vamos deixar acontecer. 

- Ela pode voltar?

- Não, fica tranquila, ela não vive mais aqui. Fica tranquila. 

-  Vou te dar um voto de confiança.

- Não vai se decepcionar. - Puxei ela mais confortavelmente, encaixando o corpo dela no meu, enquanto eu me esticava de novo no sofá - Coloca o filme para assistirmos. Quero ficar aqui com você, coladinha - A Bruna apertou para o filme começar a rodar. Ficamos no sofá da casa dela, ela deitadinha em mim, recebendo carinho no cabelo, com a cabeça apoiada no meu tórax, um pouco acima dos meus seios. Aos poucos ela foi relaxando o corpo, com calma, deixando ser mimada. 


- Drica, muda a imagem, coloca a do deputado entrando no carro, deixa eu ver como fica a capa, mantém a mesma manchete -  Acordei com ela falando com a designer, eu não senti nem ela saindo de cima do meu corpo, considerando o quanto eu estou cansada é até perdoável. O cachorro estava embaixo da estante da sala, deitadinho de barriga pra cima, dormindo. Olhei rápido meu relógio, meia noite e dez. Preciso ir embora, amanhã cedo vou correr com o Gabriel, preciso descansar. 

Levantei quase cambaleando de sono, olhei pra ela sentadinha na bancada, com cara de poucos amigos. Essa mulher no escritório deve ser o cão ch*pando manga. Mandei um beijo pra ela, recebi um sorriso de volta. Fui ao banheiro, lavei o rosto, arrumei o cabelo com a mão, tirei minha expressão de acabada. Quando voltei para a sala ela não estava mais, mas a luz da cozinha estava acesa. Ela estava encostada na pia, com o celular na mão, com uma cara de poucos amigos. Cheguei perto com cuidado e abracei por trás. 

- Tudo bem?

- Sim, só o estresse de fechamento de edição. 

- Nem vi você levantar. Acabei pegando no sono. 

- Estou fazendo um café, quer um também?

- Aceito. 

- Eu vi que você estava cansada, levantei com cuidado para não te acordar. 

- Bru, vou tomar o café e vou embora. - ela então virou, ficando de frente comigo.

- Não vai, dorme aqui. Está tarde e você cansada demais para dirigir. 

- Não posso amor, amanhã cedo eu vou correr com o Cantão, tenho que descansar. 

- Só você cancelar. 

- Não vou cancelar, é importante pra mim esse exercício. 

- Tudo bem, mas dorme aqui. Acorda cedinho e vai. 

- Vou ter que sair daqui umas 5 horas, para dar tempo de ir em casa, pegar minha roupa e ir pro parque. Pode ser? 

- Claro, acordo com você também - fez uma cara de quem claramente estava mentindo. 

- Olha essa cara, não consegue nem mentir - ela deu risada e se esticou para me dar mais um beijinho. 

- Acordo, te vejo indo embora e volto a dormir. É o que posso oferecer. 

- Já está bom. - ela voltou ao café que saia da maquininha. Me entregou a primeira xícara que ficou pronta, mostrou onde fica o açúcar - Falta muito do seu trabalho?

- Não, só a capa. A Drica me mandando o esboço, que deve ser a qualquer momento eu escolho e fecho a edição. Aí o celular só toca se der algum bug bem complicado. 

- Tudo bem. Depois você arruma um lençol pra mim?

- Arrumo, mas pra que?

- Pra eu me ajeitar no sofá. 

- Flávia, tem uma cama de casal gigante no meu quarto. 

- Não vou dormir lá com você. 

- Por favorzinho.

- Não. 

- Qual a diferença de você dormir lá comigo, no conforto e  nós duas dormindo agora a pouco no sofá?

- Ah, a cama é algo intimo, especial. 

- Eu estou te convidando para deitar lá comigo. Não é nada demais, só deitar lá comigo, como estavamos no sofa. E você não trava sua coluna de idosa - chegou mais pertinho, com uma cara de pidona - Por favorzinho, é só dormir lá comigo. Prometo me comportar. E lá fica muito mais fácil para você apertar minha bunda, que eu sei que você gostou. 

- Isso eu não posso negar não - começamos a nos beijar mais uma vez, com sabor de café, mas o celular dela apitou lá da sala, gritando. 

- Nossa carta de alforria, vem. Pega meu café também, por favor - ela foi andando na frente, rebol*ndo com a bermuda minúscula. Quando eu olhei ela trabalhando na bancada, as imagens fizeram muito mais sentido. Ela estava com uma caneta na boca, diversos papéis espalhados, o celular no ouvido, a outra mão no mouse frenética, mexendo e batucando. As canetas estavam espalhadas, o caderninho de anotações aberto. Nada condizente com a bancada milimetricamente organizada de duas ou tres horas atrás. Eu encostei atrás da bancada dela, quase na sacada e fiquei admirando ela trabalhar, mais uma vez como uma dança, agitada, mas como uma dança. 

Ela ficou uns dez ou quinze minutos no telefone com a tal Drica e mexendo no computador ao mesmo tempo, as vezes me olhava e mandava um sorriso outras vezes só conferia se eu estava ali. Quando finalmente terminou eu soube pelo sutil relaxar dos ombros, ela estava leve e expirou pesado, em alívio. 

- Terminei aqui Flavinha. 

- Graças a Deus, estava dormindo em pé aqui. 

- Desculpa amor. 

- Não precisa se desculpar. É trabalho. Só vamos dormir que eu estou sem eixo já.

- Claro gatinha, vem - Esticou a mão pra mim, segui ela em direção ao quarto. Confesso que mesmo tendo entendido e visto que ela respeita meu tempo, eu estava bem tensa em dormir lá com a Bruna, principalmente porque o meu corpo dá sinais a todo o tempo do quando quer e deseja essa garota. Pedi licença para entrar no quarto, mas ela nem percebeu. Eu já tinha retirado o sapato lá na sala, me sentei na beiradinha da cama e fiquei esperando ela. 

A Bruna foi para o banheiro da suíte, eu apenas ouvia o barulho da movimentação dela, mas sem conversa, sem música, sem assovio. Meus olhos estavam ardendo de sono, fechando de cansaço, desejando um sono tranquilo e um espaço confiável para repousar. Minha educação impediu de eu deitar na cama que não é minha e que não conheço, mas não me impediu de cochilar sentadinha na beirada da cama. 

- Flávia, oi! - acordei com ela fazendo carinho no meu rosto - Vem, deita aqui. - Mesmo com sono eu não deixei de reparar na roupa curtíssima que ela estava usando, mostrando um corpo normal, mas bem delineado. 

- Desculpa Bru, estou com tanto sono que eu acabei dormindo sentada. 

- Eu percebi gatinha. Vem, deita. Você quer uma roupa? Se quiser tirar a calça jeans fica a vontade. 

- Não precisa, estou acostumada. Na delegacia sempre durmo assim. 

- Você quem sabe, fica a vontade sério - falou indo em direção ao lado esquerdo da cama, onde sentou e esticou a mão pra mim novamente. Me estiquei e deitei na cama, ao lado dela, de frente, olho no olho. Ela passou a mão no meu rosto, leve, com carinho - Obrigada pelo dia Flavinha, eu adorei. Me fez muito bem sair com você. 

 

- Sempre que quiser repetir é só me chamar. Eu também adorei, você é linda - selamos o dia com mais um beijo, sutil e  leve, sem pegação ou tesão, apenas carinho, cafuné. Quando nos soltamos, ela virou o corpo, encaixando a cabeça entre o meu braço e meu pescoço e os deliciosos glúteos no meu quadril. Minhas mãos passaram por ela, abraçando-a, meu rosto encaixou no ombro, meus olhos se fecharam e o sono veio leve, saudável e protegido como a muito tempo não vinha. Apenas dormi, sem pesadelos, sem sonhar com a Fabi. 


Fim do capítulo


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Comentários para 12 - Capitulo 12:
Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 21/02/2023

Flávia bom descanso sem os pesadelos.

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