Capitulo 22
Capítulo XXII
Francine entrou no quarto coletivo com um sorriso aberto que não conseguia diminuir. Pegou suas roupas de dormir e foi para o banho, no final do corredor. Dançava e cantava enquanto se ensaboava, as coisas prosseguiam melhor que o imaginado, melhor que o melhor que havia sonhado conquistar com a psiquiatra.
O sorriso sumiu quando lembrou que precisava escolher algo para cozinhar na próxima semana, morria de medo de decepcionar Clarisse.
— Lasanha seria adequado? — Pensou em voz alta. — Não, preciso assistir uns vídeos na internet. Risoto?
Já se enxugando, voltou a abrir um sorriso.
— Eu vou dormir com ela! Eu vou dormir com aquela mulher lindona!
E o sorriso sumiu de novo.
— Será que é como nos filmes pornôs? Que merd* ser virgem, queria chegar lá sabendo o que fazer, ela vai rir da minha inexperiência...
***
— Boa noite, a senhora é a gerente? Sandra?
— Sim, mas não tenho leito disponível hoje. — A senhora de óculos de lentes grossas voltou a olhar para a TV. Clarisse se aproximou do velho sofá.
— Eu sou amiga de uma hóspede sua, Francine, sabe quem é?
Visivelmente contra a vontade, a senhora tomou o controle e baixou o volume da TV.
— Sei, a loirinha alta que entrou no início do mês.
— Essa.
— O que tem ela?
— Como você deve saber, ela não tem família aqui, não tem muitas pessoas com quem possa contar.
— Como todo mundo nessa pensão.
— É, provavelmente. A questão é que eu moro longe, em Cotia, apesar de trabalhar durante o dia aqui na capital.
— E? — Disse já sem paciência.
— Sou amiga e médica dela, me preocupo com a mocinha, então queria saber se posso contar com você para me avisar caso aconteça alguma emergência com ela.
— Você é médica? Qual seu nome?
— Sim, meu nome é Clarisse. — Aproximou-se ainda mais. — Sua prestatividade seria recompensada, aceite como um ato de boa fé de minha parte. — Estendeu uma nota de cinquenta reais dobrada.
A gerente tomou rapidamente a nota de sua mão, conferiu e guardou no bolso.
— Para quem devo ligar se acontecer algo de ruim com ela? — Disse já num tom mais amigável.
— Tome, esse é meu número. — Entregou um cartão. — Qualquer problema que Francine tiver, por favor me comunique.
Sandra a olhou de lado.
— Você é a cafetina dela? Mesmo me pagando não vou permitir que ela traga clientes para cá.
— Não, sou apenas uma amiga.
— Tem um monte de prostitutas morando aqui, isso não é problema, só não pode trazer macho pra cá.
— Francine não é prostituta, isso é apenas preocupação da minha parte, ela passou a adolescência num abrigo da prefeitura, agora está por conta própria, não quero deixá-la desamparada.
— Eu entendi. Fique tranquila, doutora, eu te ligarei.
***
No final da tarde de domingo Clarisse trabalhava em um dos seus tantos quadros inacabados, uma floresta trazida de seus sonhos confusos, estava no quarto que usava como ateliê. Sentia uma falta tremenda de Francine, de conversar, ver, ter algum mínimo contato. As mensagens enviadas no início da tarde não foram respondidas, bem como a ligação feita no meio da tarde. Largou os pincéis e sentou-se num velho sofá grená, porém limpíssimo, que havia mais ao canto.
Verificou o celular, não havia nenhum sinal de Francine naquele domingo. Deitou-se, ouvia a coletânea que tocava no aparelho de som, um pendrive repleto de músicas de várias épocas. Ouvia uma música dos anos oitenta, Sailing do Rod Stewart, de quando sentava no chão da sala na casa de seus pais e os ouvia cantando e tocando.
Desejava tanto um amor como de seus pais, um amor para sempre, um amor que tragédia alguma separasse.
O celular tocou no chão, sorriu ao ver o nome na tela.
— Oi, docinho.
— Oi! Tá me ouvindo? — Havia barulho ao redor dela.
— Estou sim.
— Só consegui te ligar agora, foi mal, hoje foi correria.
— Tudo bem. Como está? Na pensão?
— Não, estou em Diadema.
— Está fazendo o que aí?
— Participando de um torneio de street.
— O que é street?
— Uma modalidade de skate, tá rolando uma etapa do circuito de street skate aqui, mas não fui bem, nem devo chegar perto do pódio na minha categoria.
— Ah, entendi. É que você não comentou nada.
“Clarisse, não siga por esse caminho.”
— Esqueci de te contar, foi mal.
— Não, tudo bem. Sua participação já terminou?
— Terminei agora, devo ficar em vigésimo e olhe lá, mas fiz umas paradas que curti, que treinei nas últimas semanas, achei que ia cair, mas foi suave.
— Como você treina?
— Andando de skate por aí, Matheus também participa, a gente costuma treinar junto.
— Essa barulheira aí é porque tem gente se apresentando?
— Não, o povo é barulhento sempre. Você ia odiar isso aqui, doutora. — Riu.
— Mas um dia gostaria de ver você andando de skate, até hoje só ouço falar, talvez você esteja me enganando e mal consiga ficar de pé em cima do skate.
— Um dia vou andar de skate no corredor do seu consultório no abrigo, já que agora não podem me expulsar.
— Sim, só podem mandar te prender agora.
— Tô te zoando, gata.
— Eu sei, você tem juízo.
— Também não precisa exagerar, sou meio louca, esqueceu?
— Todo mundo é um pouquinho louco.
Clarisse pode ouvir ao fundo uma voz masculina gritando. “Larga logo essa porr* de celular, Francine!”
— Vou ter que desligar aqui, mando mensagem mais tarde.
— Quem está com essa pressa toda?
— Matheus tá chamando, depois a gente se fala, beijo!
Com o celular já desligado, Clarisse levantou, olhou para a tela alguns segundos, tamborilou os dedos no aparelho, ainda estava sentada no sofá. Levantou e largou o aparelho, foi até uma grande janela do ateliê e apoiou-se na vidraça, observando o sol se pondo.
“Eu preciso refrear isso, por mais difícil que possa parecer agora, mas é pensando a longo prazo, preciso me resguardar.”
Analisava a situação por uma ótica o mais racional possível, algo que andava falhando ultimamente.
“Ela é uma adolescente, eu não sou. Ela vai mudar de ideia até o final do mês, eu irei quebrar a cara. E no final dessa breve história ela estará tocando a vida sem sequer lembrar do que aconteceu, enquanto eu, no alto dos meus quarenta anos, estarei com todos os meus problemas de sempre, e de coração partido por uma pirralha.”
***
Clarisse atendera três pacientes naquela segunda pela manhã, a última segunda de janeiro. Maria Paula acabara de deixar seu consultório e descobrira algumas coisas que preferia não ter ouvido dela. A adolescente estava saindo com o grupo de Francine, numa tentativa de melhorar sua depressão que voltava a assombrá-la, porém não compactuava com as atitudes daqueles jovens, decidira não sair mais com eles.
— Eles fumam maconha e cigarro normal o dia inteiro, às vezes usam cocaína também.
— Todos eles?
— Todos.
Não poderia simplesmente questionar Francine sobre essas informações, obtidas dentro do sigilo das suas consultas, mas temia que a garota tomasse o caminho da irmã, permitindo que as drogas destruíssem qualquer possibilidade de futuro.
Desceu para o pátio, era uma manhã quente de janeiro, detestava calor e ainda mais suor, voltou para seu consultório e tentou diminuir a temperatura do ar condicionado, mas o controle remoto parecia não querer mais funcionar. O celular tocou, era Francine.
— Bom dia, doutora!
— Bom dia, mocinha, como está?
— Acordei doente, tô me sentindo mal pra caramba, você disse para ligar quando houvesse alguma emergência.
— O que você tem? — Clarisse recostou na mesa, preocupada.
— Tô sentindo uma saudade enorme de você, acho que vou morrer se não te ver hoje.
Clarisse não conseguiu segurar um sorriso.
— Isso tem cura? — Brincou.
— Você sabe qual a cura.
— Meu dia está tão cheio hoje, Fran. — Tentava se desvencilhar dela.
— Dia da terapia em grupo fode você, né? A gente enchia seu saco, o povo deve continuar te enchendo.
— Segunda-feira é um dia corrido, costumo dar um pulo na USP à noite.
— Aquele grupo de pesquisa que você participa?
— Sim, é a noite que Roberta está lá, sem aulas para dar.
— Posso ir com você?
— Você sai às sete do trabalho, eu vou para lá por volta de cinco, cinco e meia.
— Eu posso fingir que estou doente e sair mais cedo. Prometo que não vou falar com ninguém lá, não vou te envergonhar.
— Eu não tenho medo disso.
— É sério, queria tanto te ver um pouquinho. — Disse manhosa.
“Seja racional, você é apenas mais uma das drogas que ela usa.”
— Eu levo você outro dia, tá bom?
— Então a gente não vai se ver?
Clarisse consultou o relógio, faltava meia-hora para o meio-dia.
— Esteja pronta para o trabalho em dez minutos, vou passar aí na pensão, para almoçarmos juntas, ok?
— Massa!
***
Francine saltou para dentro do carro, já com seu uniforme azul e sua mochila, estava animada e cheia de energia, foi logo se inclinando e beijando a motorista de forma voluptuosa.
— Bom dia para você também, Francine.
— Mano, isso é bom demais.
Clarisse também achava o beijo da adolescente umas das grandes maravilhas do mundo moderno, poderia sentir aquele beijo com piercing em sua boca por horas a fio depois de vê-la.
— Está curada?
— Ainda não, preciso ter certeza que estou com você. — E roubou outro beijo cheio de vontade, colocando sua mão na coxa da médica, desta vez a pegando de surpresa.
— O que foi, nunca colocaram a mão na sua perna? — Francine zombou. — Posso ir mais devagar.
— Você anda muito engraçadinha. — Clarisse tocou o carro para o restaurante ali perto.
***
Após o almoço, parou próximo ao prédio onde Francine trabalhava, estava alguns minutos atrasada.
— Eu já decidi o que cozinhar sábado, filé ao poivre. Você come carne vermelha, não come?
— Como sim, mas se fala poávre, não poivrê, é francês.
— Ah, beleza. Pode ser?
— Claro, me passe os ingredientes que precisarei comprar.
— Nunca fiz, nem sei que gosto tem, mas todo mundo fala que é bom.
— Se for bem feito, é ótimo.
— Daí ferrou. — Riu.
— Confio no seu talento culinário.
— Vou nessa, doutora, valeu pelo rango.
— De nada.
— Caralh*, ficarei a semana inteira sem ver você, né?
— Sim.
— Vai sentir saudades? — Francine perguntou.
— Você nem saiu do carro e já estou com saudades.
— Tá bom, vou fingir que acredito, sei que sou só um passatempo para você, mas eu não ligo.
— Quem disse isso?
— Todo mundo diz.
— Quem é esse todo mundo?
— Meus amigos.
— E você acha isso também?
— Ah sei lá, mas não importa, eu sei que gosto de você de verdade, não posso te obrigar a nada.
— Vai lá, você está atrasada, mas a gente volta a conversar sobre isso, ouviu? Sábado vamos ter uma conversinha.
— Será nossa primeira DR? — Francine perguntou animada.
— Não tenho mais idade para DR. — Respondeu séria.
— Tá bom, senhora idosa demais para DR, até sábado. — Roubou um beijo e saiu do carro.
***
— Está em casa, Cisse? — Miriam ligou enquanto a médica dirigia de volta para Cotia, após passar algumas horas em reunião com Roberta na USP.
— Não, saí da USP agora, estou na Raposo Tavares, mas coloquei no viva voz, posso falar.
— Como você está?
— Ãhn... Não sei, estou bem. E você? Os pais de Claudia ainda estão na cidade?
— Não, eles já foram. Você tem falado com Milena?
— Trocamos mensagem faz umas duas semanas, mas de lá pra cá não tive mais notícias dela.
— Então ela não deve ter te contado que o câncer voltou, não é?
Clarisse exasperou com tristeza, sem querer acreditar no que ouvira.
— Que droga, Miriam, eu não sabia.
— Ela me contou hoje, saímos para almoçar.
— E como ela está?
— É a segunda vez, então o desespero é mais contido, mas ela está devastada com a notícia.
— Ela é uma mulher tão forte, precisa vencer mais essa batalha, ela tem muita vida pela frente.
— Ela é sim, é uma grande mulher, ainda não consigo acreditar que você tenha trocado esse mulherão por uma trombadinha desqualificada.
— Podemos não ofender Francine hoje? Só por um dia, você consegue?
— Claro, o azar é todo seu.
— Vou ligar para ela essa semana, vou chamar para sair para conversar um pouco, sei que essas coisas ajudam a espairecer, a pensar menos na doença.
— Ela vai gostar disso.
— Você sabe se ela já começou o tratamento?
— Vai começar a quimio ainda essa semana, a radioterapia só na semana que vem.
***
— Onde você escondeu o vinho? — Clarisse perguntou para Claudia, havia jantado na casa do casal e agora iniciavam a jogatina de cartas, na sacada do apartamento.
— Não escondi, achei que você não queria mais e guardei na geladeira.
— Que Milena nunca escute isso, esse vinho na geladeira. — Miriam brincou.
— Por falar em Milena. — Clarisse ia dizendo. — Falei com ela ontem, marcamos um café na terça que vem.
— Ela deve ter ficado contente, uma pena que você só apareça em caso de doença.
— Foi ela que se afastou de mim.
— Pronto, o vinho retornou à mesa. — Claudia encheu a taça de Clarisse e enfim sentou.
— Obrigada, querida. — Estendeu para um brinde. — Que nossas noites de buraco continuem por muitos e muitos anos.
— Assim seja. — Miriam estendeu também sua taça. — É sempre um prazer ganhar de você.
— Não hoje, hoje farei uma limpa em vocês.
— Cisse, nós apostamos dez reais em cada rodada, você acha mesmo que me roubar trinta reais é me limpar? — Miriam ironizou.
— Roubo não, prêmio merecido.
— Você estava com uma carta escondida debaixo da perna semana passada. — Claudia acusou.
— Isso é o que você acha que viu. — Riu e bebeu um pouco do vinho.
— Amor, seja minha advogada hoje, você também viu a carta, não viu?
— Você quer que eu seja advogada ou juíza?
— Tanto faz.
— Se eu for a juíza aqui, diria que não há provas suficientes, porque eu não vi e você já havia tomado cinco taças de vinho. Se eu for sua advogada, farei a reconstituição do crime aqui e agora.
— Podemos começar? Já distribuí o vivo e o morto.
— Por gentileza. — Claudia tomou as cartas da mesa, espalhando na mão.
— Esse final de semana é dos meninos? — Miriam perguntou.
— Não, no próximo.
— Então vá no cinema com a gente amanhã, depois podemos ir em algum barzinho.
— Ou vir para cá jogar mais buraco. — Claudia completou.
— Ãhn... Obrigada pelo convite meninas, mas já tenho um compromisso. — Disse e baixou um jogo na mesa.
— Veio com a mão boa, hein? — Claudia constatou.
— Na verdade isso é tudo de bom que veio na minha mão.
— Que horas é seu compromisso? Nós vamos pegar uma sessão cedo, no final da tarde. — Claudia convidou.
— Acho que não vai dar, Francine deve aparecer no início da noite.
— Nossa, ela já está frequentando sua casa? É que você é tão restrita com essas coisas. — Claudia riu.
— É a primeira vez, eu não tenho como ir na casa dela, Fran mora numa pensão. E ela vai cozinhar algo para nós.
— Cachorro-quente? — Miriam perguntou com ironia.
— Não, ela vai fazer alguma comida de verdade, ela adora culinária.
— Então... Ela já está frequentando sua cama?
— Ainda não, e acho que vai demorar um pouco para acontecer.
— Aquele lance de ir devagar? — Miriam a conhecia bem.
— Sim, bem devagar, ela está tendo muitas coisas pela primeira vez, precisa de tempo para ir assimilando as novidades, quero que tenhamos mais intimidade até finalmente rolar algo mais.
— Ela é virgem? — Claudia perguntou de mansinho.
— Sim.
— Sério? — Miriam perguntou incrédula.
— Pelo menos é o que ela me fala.
— Você não fica nervosa com essas coisas?
— Um pouco, mas provavelmente ela está mais nervosa do que eu.
— Hoje estou com as defesas baixadas, Cisse. — Miriam foi falando. — Já vi que você está gostando mesmo dela, vou tentar não chamá-la de trombadinha.
— Eu agradeço.
— Mas não enfie o pé na jaca.
— Sabe, também estou tentando ir devagar comigo, felizmente as coisas estão evoluindo bem, e melhor que o esperado. — Disse contendo um sorrisinho.
— E você sabia o que esperar ao se envolver com uma garota tão nova? — Claudia indagou.
— Imaginava ter muitos problemas e um teste constante de paciência. Se bem que ela testa minha paciência de vez em quando.
— Mas continuo achando que essa relação pode te prejudicar no trabalho, então tente manter isso em segredo. — Miriam falou. — Você pode contar com seus amigos e com seus pais, mas tente deixar isso bem longe da instituição que você trabalha.
— Eu odeio essa coisa de me policiar ou ter que ficar no armário, mas estou tentando ser prudente nesse caso, sei que isso pode prejudicar nós duas.
— E Sabrina já sabe?
— Não, e espero que não saiba tão cedo.
— Mas ela vai descobrir logo se as coisas ficarem sérias. E vai ser a terceira guerra mundial.
— Não me assuste, Miriam. Eu já estou me preparando para enfrentar Sabrina quando ela descobrir, não vou deixar de viver por causa dela.
— Você acha que ela pode acabar com a guarda compartilhada por causa disso? — Claudia perguntou.
— Acho difícil, mas não duvido que ela use isso para me chantagear.
— E no meio dessa guerra as maiores vítimas são os meninos. — Miriam sentenciou.
— Eles ainda nem sonham com a existência de Francine, mas sei que não vou conseguir separar tudo por muito tempo, ou pelo tempo que durar essa aventura.
— Cuidado, essas garotinhas só querem experimentar tudo que for possível, eu fico perplexa ao ver você fazendo planos com ela. — Miriam disse.
— Não estou fazendo planos, estou deixando rolar.
— Você não me engana, Doutora Clarisse.
— Bati. — A médica disse descartando a última carta na mesa.
— Já??
— É que ao invés de você prestar atenção ao jogo ficou jogando praga na minha vida afetiva.
— Não venha com drama.
Uma mensagem saltou no celular de Clarisse sobre a mesa, Miriam se inclinou para olhar.
— “Vou precisar de vinho branco”, de quem é essa mensagem?
— Francine. — Tomou o celular da mesa. — É para a receita que ela vai preparar amanhã.
— Acho que alguém vai finalmente entrar no seu quarto amanhã. — Claudia brincou.
Fim do capítulo
Olá, meninas!
Infelizmente venho comunicar que terei que reduzir a periodicidade das postagens, para apenas uma vez por semana... :(
Por falta de tempo, não estou conseguindo escrever o suficiente para 2 capítulos por semana, mas caso minha produtividade aumente, voltarei aos 2 semanais.
Agradeço muito, muito mesmo, quem está aqui acompanhando, lendo, comentando, vocês são importantes demais para mim, obrigada.
Até semana que vem!
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Zaha
Em: 16/02/2023
Boa tarde, amiga!!
Eita, eu tava devendo, mas já sabe pq. Essa semana tem sido complicada, mas vim ler pq dois sem ler já é o fim da picada!!
Vejo que essa relação tá se desenvolvendo bem, porém as duas tão achando que é só um lance uma ora outra...Fran q escuta os amigos e Clarisse, que escuta sua experiência e sabe que os jovens são mais soltos, nem todos....
Só sei que as duas tão bonitinhas juntas, mesmo Miriam mandando praga e fã de Milena! Sobre ela, n sei se vai dar confusão com Fran pq Clarisse vai apoiar ela com certeza! E as boiadas são naturais e com ex, pior...
Veremos!!! Muito bom capítulo! Clarisse tá deixando fluir , mas devagar n tá indo...ela tá sem controle geral!!!
Vamos ver o que passou no próximo capítulo, nesse jantar!!!
Beijão

Marta Andrade dos Santos
Em: 09/02/2023
Eita esse jantar promete.
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