Capitulo 21
Capítulo XXI
— Quer fazer um lanche antes de voltar para casa?
Clarisse havia levado o filho ao médico e tentava passar um tempo a mais com ele, já estavam no carro, ainda dentro do estacionamento da clínica.
— Quero! Pode ser sorvete?
— Del, você ouviu o que o Doutor Salomão disse, você precisa maneirar com os doces.
— Nem meia bola de sorvete?
— Tá bom, mas não conte para Sabrina. Meia bola.
Clarisse e Jardel chegaram no apartamento próximo das sete da noite, encontrando uma Sabrina enfurecida logo na porta.
— Onde vocês se enfiaram?
— Boa noite, Sabrina. — A médica ignorou o questionamento e entrou no apartamento com a mão no ombro do filho. — Vai lá tomar um banho para jantar.
— Boa noite, Clarisse! — Renata adentrou a sala, a cumprimentando com um abraço.
— Oi Renatinha, como você tá?
— Tirando a enxaqueca que voltou, tudo ótimo.
Sabrina bufou após fechar a porta e se aproximou da ex-esposa.
— Vocês estavam até agora no médico? — Perguntou agora num tom mais calmo.
— Não, eu fui dar uma volta com ele depois.
— Com autorização de quem?
— Eu não preciso de autorização para dar uma volta com meu filho.
— Precisa, e você sabe muito bem que precisa.
— Qual o problema de passar algumas horas com ele? Infringi que lei?
— Era apenas para levar e trazer do médico, se você inventa de passear tem que me ligar antes, eu estava aqui preocupada, sem saber onde você tinha enfiado meu filho.
— Por que não me ligou?
— A pergunta é porque você não me ligou.
— Não achei necessário.
O celular de Clarisse tocou em sua mão, era Francine. Viu e silenciou.
— Não vai atender suas vadias?
— Eu já pedi para você não se meter na minha vida, vá cuidar de sua esposa que está com dor de cabeça, ok? Me deixe em paz. — A médica disse e foi na direção da porta, sendo barrada por Sabrina.
— Que isso não se repita, você precisa aprender a respeitar as regras.
O celular voltou a tocar.
— Pode atender, Clarisse.
Novamente a médica olhou o visor e silenciou a chamada.
— Estou liberada? Ou tem mais alguma coisa desagradável para me falar?
— Por que a pressa? Você está pagando por hora?
— Sim, estou pagando várias prostitutas, inclusive torrei todo o dinheiro da pensão desse mês com sex* pago.
João entrou na sala e não entendeu a conversa.
— Mãe, você tá pagando prostitutas? Por que não arranja uma namorada?
— Viu? Essa é a educação que você dá para eles quando estão na sua casa? É sobre isso que falam?
— Filho, estou conversando com sua mãe, não é nada disso, eu estava sendo irônica.
— Ah tá, entendi. Mas existem prostitutas que atendem mulheres?
— Existe sim, mas não vem ao caso, eu não estava falando de verdade, tá bom? Eu nunca paguei por nada disso.
— Agora sente aí e explique para João sobre como funciona a prostituição. — Sabrina disse, continuava de pé próximo a porta.
O celular dela passou a emitir bips de mensagens.
— Quer que eu atenda? — Sabrina perguntou, estendendo a mão.
— João, você entendeu que foi uma brincadeira minha, não entendeu?
— Entendi, mãe, relaxa.
— Da próxima vez ela vai se policiar para não falar besteiras. — Sabrina retrucou.
— Sabrina. — Clarisse se aproximou e falou num tom baixo. — Não envolva os meninos em nossas brigas, isso é tóxico para eles, você não enxerga?
— A culpa é toda sua, querida.
Mais bips.
— Amanhã venho buscá-los às seis, é minha quinta-feira. Se quiser ter uma conversa decente, é só falar.
— Vejo você amanhã.
A médica foi até o quarto dos garotos e despediu-se de Jardel, despediu-se do outro filho com um beijo no alto da cabeça e finalmente saiu do apartamento.
Descia o elevador esfregando os olhos com força, parecia que a dor de cabeça de Renata havia se transferido para ela. Assim que entrou no carro o celular voltou a tocar, era Francine novamente.
Respirou fundo antes de atender.
— Oi, Fran.
— Esqueceu de mim? Você disse que estaria aqui antes da sete.
— Tive um contratempo, me desculpe.
— Onde você está?
— Saindo do condomínio onde Sabrina mora, chego aí em uns quinze minutos.
— Sério? Você me largou aqui para ficar com sua ex? Massa!
— Ok, pelo visto você não quer mais sair comigo, tudo bem, vou para casa descansar, tenha uma ótima noite.
— Não! Espera, eu quero sair sim.
— Fran, podemos remarcar para semana que vem, não vou ficar chateada.
A adolescente se desesperava do outro lado da linha.
— Poxa, queria tanto te ver hoje, eu passei o dia todo contando os minutos para dar sete da noite, acho que nunca olhei tanto o relógio.
— Eu não estou com cabeça para discutir com mais ninguém hoje.
— Eu juro que não vou discutir com você, fico quietinha se você quiser, mas deixa eu te ver, por favor, eu tô morrendo de saudades.
Ainda com o motor desligado, Clarisse ergueu a cabeça de olhos fechados, pousando o celular na perna.
— Para onde vamos? — Por fim Clarisse perguntou.
— É surpresa.
— Não é nenhuma praça de skatistas, é?
— Não, não é. Aconteceu alguma coisa com você?
— Nada que não tenha acontecido antes, mas meu humor está péssimo, não serei uma companhia legal hoje.
— Você é legal mesmo mal-humorada.
— Estarei aí dentro de alguns minutos.
Dentro de vinte minutos o carro prata parou na frente do prédio onde Francine trabalhava.
— É para entrar ou você só veio falar alguma coisa? — Francine perguntou com a cabeça apoiada no alto da porta.
— Entre.
— Você tá bem? — Perguntou já sentada no banco do carona.
Clarisse se inclinou e a beijou rapidamente.
— Melhor agora.
— Vamos sair, não vamos?
— Se você me passar um endereço, sim.
— Tá aqui. — A jovem tirou um papelzinho do bolso da calça e entregou a ela.
— Sei onde é, o que tem lá?
***
O carro entrava devagar num largo, mais à frente havia uma grade tela, era um cinema ao ar livre, no velho estilo drive-in.
— Vai passar um filme aqui, então? — A médica questionava após estacionar o carro nem tão próximo da tela.
— Dizem que sim, não conhecia esse lugar?
— Já ouvi falar, mas nunca vim. E você?
— Também não, mas achei que poderia ser um programa gostosinho, ver um filme dentro do carro e tal.
— Confesso que sempre tive vontade de fazer isso, você deu um tiro certeiro. — O humor dela começava a melhorar.
— Que bom! — Ela também se animava. — Será que tem como conseguir comida por aqui?
— Acho que tem nas laterais.
— Eu vou procurar.
— Espera! Pegue o dinheiro.
— Não, eu te convidei, eu pago, você já pagou os ingressos num momento de distração.
— Fran, se você não pegar meu dinheiro eu não vou comer.
— Cara, você é boa nessas chantagens, preciso aprender com você.
— Tome.
Minutos depois, com o filme já se iniciando, Francine retornou com cachorros quentes, pipocas e refrigerantes.
— Você come essas coisas? — Disse se atirando para dentro do carro, derrubando um dos refrigerantes, que foi rapidamente reerguido pela médica.
— Ãhn... Como a pipoca. E cuidado com a comida, não deixe nada cair ou sujar. — Disse já esfregando um guardanapo onde o refrigerante havia molhado.
— E o resto? Não come?
— Não gosto dessas salsichas suspeitas, e não gosto muito de refrigerante.
— Putz, foi mal. Vou procurar outras coisas para você.
— Não, fique. — Disse segurando seu braço. — Eu comi com Jardel no final da tarde, não estou com fome.
— Seu filho mais novo, não é?
— Isso, fui levá-lo ao médico.
— Por isso que você estava na casa da ex-mulher?
— Sim.
— Brigaram?
— Infelizmente, sim.
— Que merd*, desculpe por ter me exaltado no telefone, eu não sabia.
— Posso te pedir uma coisa? — Clarisse disse se virando na direção dela.
— Claro.
— Não tenha ciúmes de Sabrina, por favor.
Francine corou e não soube o que responder, para ela ciúmes era algo típico de casais, ficou confusa e ao mesmo tempo feliz.
— Prometo que nunca mais vou falar nada sobre ela. — Ela morria de ciúmes de Sabrina.
— Promete mesmo? Não é da boca pra fora?
— Sim, juro bem juradinho. — Disse cruzando os dedos indicadores.
— Obrigada. — Clarisse olhou preocupada para os lanches no colo dela. — Coloque os refris aqui, os lanches ali, o que seria meu você deixe embalado, me entregue a pipoca.
— Ãhn... Tá bom, tome.
— Você derrubou pipoca.
— Foi uma só, depois eu pego.
— Depois você esquece.
Francine fez um malabarismo para pegar a pipoca no chão do carro.
— Jogo onde? De volta no baldinho?
— Não! Jogue aqui no lixinho.
— Você tem um lance com limpeza e organização, é uma doença, não é?
— Eu tenho um pouco de TOC, já foi muito pior.
— Vou ter cuidado com as comidas, pode deixar.
— Só não derrube nada.
— Posso comer lá fora, se isso te deixar mais tranquila.
— Me deixaria.
— Já volto.
Cinco minutos depois, Francine retorna ao carro.
— Terminei. O refri posso beber dentro?
— Pode. Com cuidado.
— Eu vou procurar alguma comida que você goste, acho que tem churros na entrada.
— Não precisa, Fran, assista ao filme.
— Você vai morrer de fome.
— Não vou. Tome aqui. — Clarisse lhe entregou um rolo de papel toalha.
— Onde achou isso?
— Sempre ando com isso no carro, as crianças têm uma capacidade enorme de fazer sujeira. Limpe as mãos e o rosto, depois jogue tudo no lixinho.
— Eu sujei o rosto?
Clarisse tomou um pedaço do papel e passou no rosto dela.
— Melhor eu ir ao banheiro lavar as mãos e o rosto. — Disse e se mandou para o banheiro com a mochila, onde ficou por quase meia hora.
O filme já estava na metade, era uma comédia dos anos 90 que Clarisse já havia assistido algumas vezes, começou a achar que Francine havia ido embora.
“Por isso que ela levou a mochila? Ela foi embora?”
— Onde você estava? — A médica perguntou curiosa quando ela retornou.
— No banheiro.
— É longe?
— Não, ali atrás.
“Será que estava mais divertido ficar no banheiro do que comigo aqui no carro?”
— Você perdeu boa parte do filme.
— Eu sei, depois você me conta o que perdi. — Francine disse e se ajeitou no banco para assistir ao filme.
Alguns minutos depois, Clarisse voltou a falar.
— Achei que você tinha perdido a paciência com minhas manias e ido embora.
— Sério?
— Sério.
— Eu não ligo, não.
— Que bom. — Disse com alívio.
— Eu tenho um monte de problemas, como posso reclamar dos problemas dos outros? — Francine disse.
Clarisse balançou a cabeça, concordando.
— Quer pipoca? — A médica ofereceu.
— Quero.
— Pode derrubar, tá bom? Não precisa se policiar. — A médica disse com a voz calma, tudo estava dando errado naquela noite, desde a discussão com Sabrina e os impasses com Francine, mas tentaria salvar o final do encontro.
— Posso jogar pipoca em você?
— Não prefere fazer outras coisas comigo? — Saiu naturalmente.
O rosto da jovem se iluminou de esperança.
— A gente vai ficar hoje?
— Qual sua definição de ficar? — Clarisse virou-se para ela, se inclinando para frente com curiosidade.
— Fazer... Coisas. — Disse sem jeito.
— Me mostra.
Francine também se virou para ela, a encarando de perto.
— Não está chateada comigo? — Disse baixinho.
— Não. Você não era a única contando os minutos hoje. — Clarisse sussurrou e tomou a mão dela.
— Eu quase caí da escada no trabalho hoje lembrando do teu beijo, dei uma torcida de leve no tornozelo e tudo.
Clarisse segurou o riso, Francine colocou a mão em seu rosto e a beijou. E continuou beijando, o medo de não saber quando seria o próximo beijo a mantinha ali.
— Você foi escovar os dentes? — Clarisse perguntou se dando conta.
— Fui, entre outras coisas.
— Que bobagem, eu não sou tão chata assim, sou?
— Não. — Francine riu. — Mas é cedo para afirmar, ainda estou te conhecendo melhor.
— Você vai desistir de mim em no máximo seis encontros.
— Esse é nosso segundo ou terceiro?
— Se contar com o réveillon é o quarto.
— Talvez eu não desista. — Francine roubou um beijo. — Eu gosto de você.
— Gosta de que jeito? — Clarisse provocou.
Francine riu.
— De todos os jeitos. Desde o jeito mais fofo até o mais... — Interrompeu.
— O mais?
— Obsceno? Não sei se essa é a palavra certa.
— Obsceno, luxurioso, lascivo... — A médica subiu beijos pelo pescoço, chegando à orelha.
— Você também?
— Eu também, docinho...
Clarisse a tomou num beijo obsceno, luxurioso e lascivo. Seu desejo aumentava, a vontade de ter a jovem na cama também. Colocou sua mão esquerda sobre a coxa dela firmemente, surpreendendo Francine, que parou o beijo.
— Melhor não? — Clarisse perguntou, apesar do beijo findado, ele parecia estar apenas em suspensão.
— Melhor sim. É que eu levei um susto.
— O nome disso é mão boba. — Clarisse brincou.
— Você pode colocar sua mão boba onde quiser, doutora.
— Estou com essa moral?
— Eu quero fazer tantas coisas com você... E quero que você faça coisas comigo.
Ouvir aquilo excitou ainda mais a médica, mas ela queria levar tudo num ritmo ainda mais lento que seu costumeiro ritual, queria que as coisas fossem devagar, bem devagar, só assim teria condições de acompanhar as consequências daquela sandice que estava cometendo.
Nada respondeu, apenas a beijou por algum tempo, enchendo seu coração de energia e paz. As luzes do pátio do cinema ao ar livre se acenderam, o filme se encerrara, era hora de partir.
— Chegamos. — Clarisse estacionou em frente à pensão. — Já fez amizades aqui?
— Não, é diferente do abrigo, tem um pessoal mais velho, a galera só fica aqui para dormir, ninguém fala com ninguém, é cada um por si.
— Se precisar de ajuda você pode contar com alguém?
— Não parei para pensar nisso, acho que eu ligaria para Amanda ou Matheus.
— Não tem nenhum gerente ou responsável aqui?
— Só a dona da pensão, Dona Sandra, mas ela não parece ser muito amigável, fica sentada num quartinho na entrada vendo TV.
Clarisse tomou sua mão com firmeza.
— Francine, quero que me prometa que se algo acontecer você vai me chamar.
— Você mora longe.
— Eu venho correndo, eu juro, me chame em caso de emergência, tá bom?
— Tá bom.
— Foi só para eu ficar quieta?
— Não, eu prometo, eu vou te ligar.
— Ótimo. — Virou-se na direção dela. — Obrigada pela noite, semana que vem a gente marca alguma coisa. — Despediu-se.
— Desculpe qualquer merd* que eu tenha feito ou falado, eu tenho esse péssimo hábito de ferrar tudo.
— Você não ferrou nada, fique tranquila.
— Posso te mandar mensagem no final de semana?
— Claro.
— Então... Boa noite, né? Uma boa noite, e... Boa viagem de volta. — Francine não queria sair de perto de sua amada.
— Semana que vem trarei outro livro e outro CD para você. Ainda tem pilhas?
— Tenho, comprei.
— Eu disse que compraria, bastava me avisar.
— Não quero dar mais prejú para você.
— Ok, tenha uma ótima noite, Fran. — Clarisse lhe deu um beijo demorado.
A adolescente hesitou, olhou para o lado e voltou a olhar para a médica.
— Semana que vem eu poderia cozinhar para você, na sua casa. — As mãos da jovem suavam com o nervosismo de sua ousada sugestão.
Clarisse mostrava agora um semblante sério, quase ofendido.
— Você está dando em cima de mim, Francine?
— Ãhn... Não, claro que não, foi uma péssima ideia. — Disse e abriu a porta do carro, de onde pretendia sair correndo, mas seu braço foi seguro por Clarisse.
— Não fuja, espere.
— Esquece o que eu falei, não estou dando em cima de você.
— Que pena. — Clarisse sorriu, Francine a olhou com tamanha confusão que dava pena.
— Eu não falei merd*?
— Apareça na minha casa no sábado, no início da noite. Mas preciso que você me diga o que pretende cozinhar, para que eu possa comprar os ingredientes que não tiver em casa.
— Sério?
Clarisse se compadeceu e quebrou alguns de seus protocolos aceitando essa visita antes da hora.
— Estava brincando com você, querida. Vou adorar ter você na minha casa preparando algo na minha cozinha, mesmo que seja um sanduíche. — Terminou de falar e a beijou.
— Massa! — Comemorou a jovem após o beijo. — Mas ainda não sei o que vou preparar.
— Tudo bem, semana que vem você me diz o que precisará, tá bom? Não precisa ser nada muito elaborado, faça algo que você gosta.
— Devo chamar Amanda para ir comigo? Ou posso ir para sua casa desacompanhada?
— Pode e deve ir desacompanhada. — Percebeu que soou predadora demais. — Você não é mais interna do abrigo nem minha paciente, pode ir sozinha, ninguém vai me prender.
— Massa!
— Vai lá, já está tarde.
Francine estava exultante com a possibilidade de ir para a casa dela, a beijou com vontade.
— Boa noite, se cuide.
Clarisse acompanhou com o olhar a jovem entrando na pensão, aguardou dois minutos, colocou dinheiro no bolso e foi até a pensão.
Fim do capítulo
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thays_
Em: 05/02/2023
Me imagino com meus 18 anos caidinha pela Clarisse. Adorei o beijo, adoro esses momentos em que elas tem juntas. Vamos ver esse jantar como vai ser!
Resposta do autor:
Eu tb fico lembrando de como eu me comportava e como as coisas aconteciam na minha cabeça quando tinha essa idade, e de fato pequenas coisas viravam um drama, a insegurança era grande.
Momentinhos fofos a caminho!
Abraços!

Christina
Em: 02/02/2023
a Sabrina como sempre sendo desagradável, mas dessa vez ela passou do ponto. Coitado do menino João, ter que presenciar uma baixaria dessa entre as mães.
eita, que o negócio deu uma esquentada no carro, dá pra sentir a tensão sexual entre as duas.
Aguardando ansiosamente o jantar.
Resposta do autor:
Sabrina se passa mesmo, ta precisando de alguem q de um choque de realidade...
A tensão vai crescer gradativamente. ;)
abraços!
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Marta Andrade dos Santos
Em: 02/02/2023
Eita esse jantar promete.
Misericórdia alguém avisa a Sabrina que a mulher dela se chama Renata e não Clarisse.
Resposta do autor:
Hahahahha adorei sua segunda frase! Ela não se manca!
Abraços, Marta!
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Zaha
Em: 02/02/2023
Olá, Cris!!
Cada dia mais apaixonado por esse casal !!
Clarisse anda m saidinha pra ir devagar kkk. Gosto da combinação dos TOCs dela e como se comporta com Fran...RS. Sempre tem excessões na vida RS . Aquela que quebram suas defesas!!
Fran entrou na relação, sua primeira relação homoafetiva e mais madura que as que teve, mas já enfrentando situações como a ex de Clarisse, sua própria insegurança sobre a relação, o que ela pode dar e as ex, mas é normal!! As coisas vão se e encaminhando bem...taot até melhores. Cada dia Fran se sente mais cômoda! E , bem, uma pessoa que sofre muito pode entender outra na mesma proporção. Assim que Fran pode entender as crises, os TOCs e demais situações que virão em relação aos provkrmad emocionais de Clarisse... O resto, já complica mais ...
Sabrina continua peçonhenta demais!! A raiva dela é quase infinita. Passou o tempo e parece que a ferida , dor, rancor e amor que virou algo tóxico, continua forte como se n houvesse passado os anos.... só culpando, diminuindo, controlando suas ações e falando desaforos descontroladamente e dps que o filho escuta, ela culpa Clarisse...eita, mulher rancorosa e desrespeita a esposa con essas atitudes. Sabemos que ela sente algo ainda...doente, mas sente....
É isso, vamos ver como essa relação vai se desenvolver. Muita água vai rolar, mas espero que elas possam passar um tempo juntas antes que tudo exploda...Fran tem MT a aprender e crescer ...como pessoa, profissional, amkeosamente e as cosias se tornarão mais difíceis para duas. N é uma relação fácil com as duas tendo crises, com a geração diferente, meio ambiental e tantas diferenças.
Veremos!!
Beijão
Resposta do autor:
Eu tô gostando muito de escrever essa história, ela me destravou com sucesso!
Clarisse vai colocar o pé no freio e vai beeeem devagar... rs
A mágoa de Sabrina a cega para tudo, ela não percebe o quanto é tóxica sendo assim.
Que venham as explosões!
Q vc tenha um ótimo final de semana e uma proveitosa corrida!
Abraços!
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patty-321
Em: 02/02/2023
Um casal improvável mas possível do ano. Fran e fofa demais, toda insegura. Essa Sabrina é um saco e a atual esposa é muito de boa.
Resposta do autor:
Acho que esse é o casal mais improvável que já escrevi, mas tô adorando o desafio, pq sei q é polêmico.
Abraço!
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Lea
Em: 01/02/2023
Essa Sabrina é uma "cobra",como pôde distorcer a conversa assim,na frente do filho. Que absurdo!
Se a Clarisse entrar com uma revisão de guarda,a Sabrina vai falar que a Clarisse leva prostitutas para casa, enquanto está com os filhos!
*
Essa inocência da Francine à faz mais doce,ainda.
Coitada,teve que lanchar fora do carro.
Ela vai se assustar muito mais,quando começar a conhecer melhor a Clarisse.
*
Boa noite, Cristiane !
Resposta do autor:
Pior que Sabrina atinge todo mundo com essa mágoa/cisma q ela tem com Clarisse, mas não percebe o mal q faz. Dela pode esperar de tudo.
Vamos ver até onde vai a paciência de Francine com as manias e regras de Clarisse..
Um abraço e um ótimo findi!
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