Capitulo 20
Capítulo XX
— Você vem jantar aqui amanhã? É o aniversário de Renata.
Sabrina indagava a médica por telefone, que dirigia ao encontro de Francine naquele início de noite de sexta-feira.
— Sim, eu já tinha confirmado. Busco as crianças pela manhã e vou para sua casa à noite, com elas.
— Elas podem tomar banho e se arrumar aqui, se quiser.
— Não precisa, tem um monte de roupas lá em casa, eu visto eles.
— E tem sapatos bons?
— Acho que sim, mas se precisar saio com eles amanhã para comprar. — Quase a chamou pelo apelido carinhoso que costumava usar, Sassá. — Sabrina, fique tranquila, eles chegarão aí amanhã à noite arrumadinhos e limpinhos.
Abriu a porta do carro para Francine entrar.
— Oi, doutora!
— Só um instante. — Apontou para o celular.
— Estou atrapalhando algo? — Sabrina perguntou.
— Não. Como está o corte no pé de Jardel?
— Está cicatrizando, você precisa lembrar de passar a pomada no final de semana.
— Lembrarei, não esqueça de mandar a pomada.
— Quem está com você?
— Uma amiga. — Disse já dirigindo pela Paulista.
— Você não está levando estranhas para sua casa, está?
— Claro que não, você me conhece.
— Está saindo com alguém?
— Eu não pergunto sobre sua vida pessoal.
— Por que tenho uma vida estável, sou casada com uma mulher de bem, não fico trocando de namoradas como quem troca de roupa.
— Essa conversa não vai levar a lugar nenhum, eu estou dirigindo, preciso desligar.
— Não passe a noite em claro com suas ficantes, aguardo você amanhã às oito para buscar as crianças.
— Já conversamos sobre isso, estarei aí às nove.
— Eu tenho compromisso, você sabe que é o aniversário de Renata.
— Estarei aí às nove, ok? Foi isso que combinamos.
— Não posso prometer que os meninos ainda estejam em casa às nove.
— Sabrina, se eu chegar aí às nove e vocês estiverem fora, vamos ter que conversar seriamente.
— Está me ameaçando?
— Onde você viu ameaça na minha frase?? Apenas cumpra o acordado, deixe as crianças dormirem um pouco mais.
— Você está falando isso porque tem planos de passar a noite com a vagabunda que está ao seu lado nesse momento, não é?
— Chega, vou acabar batendo o carro, nos falamos amanhã.
Desligou o celular e o largou no compartimento entre os bancos. Dirigiu em silêncio por um instante, estava grata por Francine também estar em silêncio.
A adolescente pousou a mão sobre sua coxa, lhe afagando devagar.
— Desculpe por você ter presenciado isso. — A médica disse, colocando sua mão por cima.
— Eu sinto muito por você ter que passar por isso.
— É meu carma. — Tomou a mão dela e a beijou de forma demorada. — Tá com fome?
— Sempre estou.
— Gosta de comida japonesa?
— Nunca comi.
— Quer experimentar?
— Bora.
Clarisse escolheu um restaurante japonês longe do frenesi, pouco movimentado e aconchegante, as mesas possuíam bancos acolchoados e vermelhos em cada lado, Francine sentou-se ainda olhando ao redor, prestando atenção à decoração.
— Gostou daqui? — A médica perguntou curiosa.
— Super maneiro, nunca vi um restaurante tão bonito.
— Gosto da privacidade daqui. E da comida também, claro.
— Clarisse, eu não sei comer esse tipo de comida, nem como usar aqueles palitinhos...
— Não tem problema.
— Você me ensina?
— Ensino, mas se você quiser abandonar os palitinhos não tem problema, use um garfo, eu não gosto dessas frescuras, quando vou em restaurante italiano eu corto o spaghetti com a faca e não estou nem aí.
— Eu também corto o miojo com a faca. — Francine riu.
— Você é das minhas.
Minutos depois, quando uma bandeja com iguarias variadas chegou à mesa, Francine olhou um tanto temerosa para aquela comida estranha.
— Não precisa comer, posso levar você num fast food depois.
— Eu quero experimentar, mas não prometo que vou gostar.
— Não se sinta obrigada a gostar, ok? Tem gente que não gosta e ponto.
— Isso aqui é peixe cru, né?
— Esses sim, salmão cru. Quer tentar? — Clarisse lhe entregou os hashis, tomou os seus e mostrou como usar.
— Assim? — A jovem treinava no ar.
— Você aprende rápido. Acho melhor começar por esses aqui, são hot.
— O que isso quer dizer? Estão quentes?
— Significa que são fritos, o gosto será familiar para você.
— Tá bom.
Gostou dos primeiros que comeu, resolveu se aventurar no de salmão cru.
— Tem certeza que isso é bom? — Perguntou antes de comer.
— Eu acho muito bom, mas não quero pressioná-la. — A médica deleitava-se assistindo.
— E lá vamos nós.
O sashimi foi degustado devagar, Francine estava se acostumando com a textura.
— E aí?
— Esse troço é estranho, mas é gostoso.
— Eu sabia eu você ia gostar, você está começando a conhecer as boas coisas da vida.
— A primeira foi no dia quatorze de julho do ano passado.
— O que aconteceu nesse dia?
— Eu conheci você.
— Seis meses depois e você está comendo peixe cru comigo.
— Qualquer coisa com você é legal. — Francine rebateu.
— Sabe que estou chegando a mesma conclusão? Tenho apreciado cada vez mais sua companhia.
— Então a gente vai continuar se vendo?
— Eu espero que sim, não apenas vendo.
Francine abriu um sorrisinho.
— Eu ainda não ganhei nenhum beijo seu hoje.
— Se você tivesse sentado do meu lado já teria ganho.
— Posso?
— Claro, venha. — Clarisse disse deslizando para o lado.
Francine sentou ao lado da médica, deu uma olhada para os lados.
— E se alguém do abrigo nos vê aqui?
— O que tem?
— Vai ferrar com sua vida.
— Meus pais são advogados, eles me disseram que não estou cometendo nenhum crime.
— O povo do abrigo pode tentar algo contra você.
— Fran, não se preocupe com essas coisas. — Clarisse falou numa voz carinhosa, pousando a mão na lateral do seu rosto.
Clarisse a beijou, todo seu corpo respondeu com euforia, ela poderia fazer aquilo por horas.
— Espera aí. — Francine se deu conta após o beijo. — Você falou de mim para seus pais?
— Venho falando de você para eles há meses.
— Mas... Eles não acham ruim você curtir mulheres?
— Não faz a menor diferença para eles. Querida, eles são meus melhores amigos.
— Que louco. — Francine respondeu pensativa, logo voltou a comer.
***
— Nos falamos durante o final de semana? — Francine se despedia ainda no carro, em frente à pensão.
— Te mando mensagem amanhã, mas à noite estarei ocupada, é o aniversário da esposa de Sabrina.
— Você vai?
— Sim, tem um jantar na casa delas.
— Não sabia que você frequentava a casa de sua ex. — Era visível que Francine havia se incomodado com isso.
— É a casa dos meus filhos, também.
— Foi Sabrina que convidou você?
— Isso faz alguma diferença?
— Vai ver ela ainda gosta de você.
— Acho improvável, mas também não faria a menor diferença, não acha?
— Você passou dez anos com ela.
— Nove. E não estou mais com ela. — Clarisse retrucou.
— Vocês podem ter uma recaída, isso sempre acontece.
— O que sempre acontece?
— As pessoas ficam com seus ex, todo mundo faz isso.
— Será que sou a primeira pessoa da face da Terra que nunca fez isso? — Clarisse brincou, fazendo um semblante assustado. — Meu Deus, eu mereço ser estudada por pesquisadores!
— Nunca ficou com ex?
— Quarenta anos de vida, dezenas de ex, e nunca fiquei com ex. Fran, você tem muito o que aprender sobre relacionamentos e sobre a vida adulta, não deveria generalizar.
— Não precisa dar sermão. — Francine fechou a cara. — Você pode fazer o que quiser da sua vida, ficar com quem bem entender.
A jovem disse e tomou a mochila do banco de trás do carro, após soltar o cinto de segurança.
— Não foi sermão, foi só um conselho para você não tirar conclusões precipitadas. É mais fácil eu voltar a ficar com Milena do que com Sabrina, eu já te expliquei como é minha relação com ela, não somos nem amigas.
— Então você tá ficando com Milena? — Francine perguntou com sobrancelhas baixadas.
— Você acabou de falar que eu posso fazer o que quiser da vida, então tanto faz, não é?
— Ela deixa você beijar outras?
— Quantas eu quiser. — Clarisse zombou.
— Você tá ficando com um monte de gente?
— Não gosto de me ater a números.
— Vai ficar com alguém hoje? — Francine acreditava em tudo que Clarisse ia dizendo.
— Não, hoje reservei para você.
— A gente nem ficou hoje.
— Não?
— Quase nada.
— O que é ficar para você? Fazer sex*?
— Não necessariamente.
— Você só considera válido se tiver um número mínimo de interações íntimas?
— Ãhn… Sei lá. Eu vou subir, beleza? Obrigada pela noite.
— Espere, não precisa fugir de mim desse jeito, eu estava brincando com você.
— Com relação a que?
— Eu só tenho ficado com você, bonitinha. — Clarisse disse pousando a mão em seu rosto, a desarmando por completo. Um sorriso bobo nascera em seguida.
— Estamos ficando?
— Semana que vem é sua vez de escolher o lugar.
— Sério?
— Sério, vá pensando em algo por aqui.
— Eu não conheço nenhum lugar legal.
— Você não conhece lugares em São Paulo? Você passa os finais de semana praticamente na rua.
— Conheço um monte de lugar que você não gostaria de ir, nenhum a sua altura.
— Fran, é só um lugar onde a gente possa conversar e comer algo, não precisa ser um roteiro turístico.
— Mano, não vou conseguir achar nenhum lugar, melhor você escolher.
— Não se preocupe com isso, semana que vem a gente conversa e escolhe um lugar, tá bom?
— Tá beleza.
— Vai lá, durma bem. — A médica despediu-se com um beijo rápido.
— Valeu pelo rango japonês.
— Que bom que gostou de peixe cru, apesar da cara de nojo que fez na primeira vez que colocou na boca.
— Achei estranho no início, mas eu curti pra caramba.
— Eu sei, estou te perturbando.
Francine a encarou, roubou um beijo e saiu do carro.
“Preciso diminuir as brincadeiras com as inseguranças dessa menina.”
***
Depois do jantar no apartamento de Sabrina e Renata, Clarisse foi até a sacada conversar com a aniversariante, que fumava solitariamente.
— 35 ou 36? — Perguntou ao chegar ao parapeito?
— Chegando aos 36 hoje, com pulmão de 86.
— Já tentou os novos tratamentos para inibir o vício em nicotina? Estão com bons resultados. Ou você não quer parar?
— Já tentei parar algumas vezes, sempre acabo reincidindo no vício, sinto falta da tranquilidade que fumar me traz.
— O ato de fumar te acalma?
— Sim, mais que remédios.
— Você pode procurar um substituto, algum hábito menos prejudicial, tem algumas terapias que também...
Sabrina entrou na sacada interrompendo a conversa e acendendo a luz.
— Quem era a mulher que estava com você no carro ontem? — Foi logo indagando.
— Estou conversando com Renata.
— Para você estar assim cheia de mistério é porque boa coisa não deve ser.
— Desculpe, não tenho outra forma de dizer isso, mas minha vida pessoal não é da sua conta.
— É da minha conta a partir do momento em que envolve a convivência com meus filhos. Você voltou com aquela professora alcóolatra?
— Milena não é alcoólatra, ela só entende de vinhos, são coisas bem diferentes. E não, não voltamos.
— Amor, hoje não é dia para esse assunto, depois vocês conversam sobre isso. — Renata pediu, com toda calma do mundo.
— Renata tem razão, hoje é dia de festa, sente-se aqui e jogue um papo fora com a gente.
Sabrina sentou-se numa das cadeiras da varanda, Clarisse sentou-se ao seu lado, Renata permaneceu de pé, terminando seu cigarro.
— Os meninos estão com sono, acho melhor que durmam aqui hoje. — Sabrina disse.
— É meu final de semana, já conversamos sobre isso.
— Eu sei que é seu final de semana, mas você poderia pensar no que é melhor para eles, ao invés de levá-los de volta para Cotia a essa hora da noite.
— Ok, pergunte a eles, farei o que eles decidirem.
— Depois, deixe jogarem mais um pouco de vídeo game.
Clarisse viu seu celular recebendo uma mensagem em cima da mesinha na varanda, foi até lá.
não precisa responder hoje, sei que vc tá no jantar, só queria dizer q já pensei num lugar pra te levar
Ficou tentada em responder, mas estava sob forte observação de sua ex-esposa, preferiu apenas silenciar o celular.
— Que dia e hora é o endocrinologista de Jardel? — Clarisse voltou a se recostar no parapeito da sacada.
— Quinta as 16:30h. — Sabrina respondeu olhando seu celular.
— Eu passo aqui as quatro, é pertinho.
— E se tiver trânsito? Melhor passar aqui 15:30h.
— Tudo bem. — Clarisse respirou fundo.
***
— Mano do céu, eu tô ficando doente! — Francine gritava para seus amigos num canto do salão onde acontecia um show com MC’s.
— Tá mesmo, não bebeu nada hoje, nem encostou nos cigarrinhos que fiz com tanto carinho. — Amanda respondeu.
— Eu tô muito apaixonada, Mandy, essa é a minha doença, eu nem sei como lidar com essas coisas, tem hora que eu penso na doutora e acho que tô enfartando. — Riu.
— Sua doença é falta de rola. — Matheus a abraçou por trás, Francine se soltou rapidamente.
— Cala a boca, idiota.
— O mais impressionante é que ela está te dando bola. — Amanda disse.
— Ela é linda! Eu vou morrer com essa mulher! — A jovem mal podia se conter.
— Vai morrer quando ela te der um pé na bunda, daí você vai ver o que é ficar na fossa.
— Só porque você tomou um pézão do Wesley não precisa jogar praga em mim.
— Eu que terminei com ele.
— Eu nem tenho como tomar um pé na bunda porque ainda não tenho nada com ela. — Francine ponderou.
— Já estão trans*ndo? Eu quero assistir vocês duas se pegando. — Matheus disse.
— Vai sonhando, querido.
— Sério, me chama quando forem trans*r, vou comer as duas. — Matheus riu, fazendo gestos obscenos.
— Elas ainda não estão se pegando. — Amanda respondeu.
— Não significa que não vou pegar algum dia. — Francine respondeu com um sorrisinho convencido.
— A doutora é sapatona porque não provou um macho de verdade, se eu der um trato ela muda de time na hora. — Matheus se vangloriava.
— Matheus tem a pica salvadora do universo, pelo visto. — Amanda retrucou.
— Me deixe ser feliz por alguns dias, enquanto eu alimento esperanças e não tomo um fora dela. — Francine exasperou. — A doutora é tão fofa, e tão inteligente, e tão cheirosa, tão gostosa, e tão tudo de bom, nem sei como ela olha para mim... Mas estou evitando pensar nisso, quero curtir enquanto posso.
— Vão sair de novo? — Amanda perguntou.
— Bora até o chão, gatas! — Matheus se animou com o funk que começava a ser tocado.
— Agora não. — Amanda empurrou ele para o lado.
— Semana que vem vou levá-la para ver um filme.
— Vai no cinema? Que coisa sem graça! Por que não leva pra um motel? Ela tem carro.
— A coroa é mulher séria, não é assim que a banda toca, não.
— Conheci um motel que dá um champanhe de graça se você entrar antes das nove da noite.
— Para com isso, mano.
— Aquele corno do Wesley que me levou, motel muito foda.
— Você não para de falar nele, acho que vocês vão voltar.
— Nem morta.
Fran foi ao banheiro e enquanto estava lá recebeu uma mensagem de Clarisse.
Posso dar uma passada aí na pensão para dar um beijo de boa noite?
Tô num baile na quebrada mas queria te veeeeeeeeeerrrrrrrrrrrr
Eu também, segunda a gente se encontra ;) Bjos, docinho!
Francine sorriu e colocou o celular junto ao peito, com um suspiro.
Fim do capítulo
Olá, caras leitoras e comentadoras!
Chegamos ao capítulo 20!
Pedido da autora: tenham um bocadinho de paciência com as meninas :)
O lance delas vai rolar bem devagar mesmo, porque são duas pessoas muito diferentes. Mas vai se desenrolar.
Esse romance vai narrar a vida delas no decorrer dos anos, então muita água vai passar por baixo dessa ponte ainda...
Agradeço a todas que estão aqui lendo e comentando, um grande abraço, e um ótimo final de semana!
Comentar este capítulo:
thays_
Em: 29/01/2023
Acredito que a Clarisse está indo devagar porque está tomando cuidado com a Fran, acho que ela não quer forçar nada, quer deixar as coisas acontecerem, principalmente pela diferença de idade entre elas. Contudo, gostaria de beijos mais longos! Acredito que como as coisas vão demorar pra se desenrolar muita coisa ainda vai acontecer, só não queria imaginar a Fran saindo com outras mulheres nesse meio periodo, tipo quando entrar na faculdade essas coisas, ia ser mto dolorido. Estou adorando cada capítulo!
Resposta do autor:
Clarisse tem boa intenção quando fala em ir devagar com Francine, mas talvez a mocinha não tenha muita paciência... rs
Muitos beijos a caminho!
Sim, muitas coisas acontecerão ainda, veremos o passar dos anos.
Um imenso abraço e desejo um ótimo findi!
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patty-321
Em: 29/01/2023
Eu gosto assim, devagar. A Sabrina é chata demais. Quando souber da Fran vai enfartar.
Resposta do autor:
E vamos seguindo num ritmo mais lento! Mas tá andando... rs
Foi divertido escrever a cena quando Sabrina conhece Francine.
Abraços e um excelente findi!
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Christina
Em: 28/01/2023
a Sabrina já sacou que a Clarisse tá conhecendo outra pessoa e já quer barrar, tá na cara que ela não superou a Clarisse. Muito constrangedor ela tirando satisfação com a ex na frente da atual
A menina Fran é insegura demais, por isso acho normal esse ciúmes, a doutora tem que ter paciência mesmo com ela e entender que é um novo universo pra guria.
Esse Matheus como sempre sendo desnecessário afff, pior que tem de muitos por ai, homens que se referem de forma chula sobre as mulheres.
achei ótima escolha da Fran pegar uma cinema com a doutora. Elas tem que deixar fluir...
Eu particularmente não curto histórias curtas, prefiro as mais longas pq tem que rolar um desenvolvimento e uma construção do casal, percebi que essa vai ser longa, amo!!!!
Resposta do autor:
Sabrina é intragável mesmo, ela nunca estará satisfeita com qualquer pessoa que Clariss namore...
A menina Fran terá seus rompantes... rs
Fico feliz q vc curta histórias mais longas :) Obrigada por acompanhar.
Abraços e um ótimo findi!
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Zaha
Em: 28/01/2023
Oieeeee,
Capítulo curtinho, mas gostei muito! Adoro quando Sabrina pira o cabeção kkkk. Renata é de boa e sabe o que rola...capaz deve ser o cigarro que acalma...viver com Sabrina é complicado. Sabrina sempre tá jogando veneno. Ela pode ser "feliz", enquanto Clarisse não. Se ela rica sozinha ,tá rudo certo. Sem ciúmes, sem rancor...bem, o rancor tá aí. E esse amor tóxico dela por Clarisse ( n gosto MT dessa palavra, mas pra resumir é melhor).
Bem, Fran tá caidinha por Clarisse. Mas ela n deveria contar tudo prós meninos que além de imaturos falam incoerências e vulgaridades. Claro que no meio em que vivem pode ser mais fácil, mas Fran não é assim...
Tenho tatna vontade que Clarisse faça algo em relação aos filhos já que Sabrina governa tudo e diz o que deve ou n fazer e Clarisse por sentir-se culpada TB aceita ou pra evitar confrontos...
Então, vamos ver como desenrola essa relação que virá bastante complicada com alto e baixos no decorrer da estória....tem MT ainda pela frente..
Beijão
Resposta do autor:
Acho que Sabrina vai adorar saber da nova namorada de Clarisse... rs É uma mágoa muito grande.
Fácil não vai ser não, mas vamos que vamos!
Abraços!
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Sky26
Em: 28/01/2023
É fato o interesse amoroso da capeta vugo Sabrina,em relação a Clarisse.
Estou amando o desenrolar da relação das duas ao que refere esses momentos fofinhos e adoráveis de ambas. Vai ser desafiador e exaustivo pra lidar com o preconceito e diferenças de gerações
Mas vejo um potencial gigante neste relacionamento
Resposta do autor:
Sabrina não quer largar o osso, a situação é chata pra todo mundo ali, tomara q ela supere isso.
Agradeço muito a paciência <3 O caminhar delas será devagar, muita coisa ainda vai acontecer com elas, mas com certeza vai ser bem desafiador.
Um grande abraço!!
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HelOliveira
Em: 28/01/2023
Sabrina e Matheus, são insuportáveis......Clarisse é muito fofa e tem uma paciência com a Fran....mas tô achando bonitinho ...
Resposta do autor:
Ainda vamos ter que aguentar Sabrina e Matheus por um bom tempo... rs
Aos pouquinhos elas vão se encaixando, é um processo longo.
Abraços!!
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Lea
Em: 28/01/2023
A Clarisse de bom humor é outra pessoa,quase que fez a Francine chorar.kkk
Também tive essa impressão,a Sabrina ainda carrega "um bonde" pela Clarisse.
Elas se separaram depois do desaparecimento do filho,mas antes disso o casamento delas já estava com problemas?
Renata é zen,igual a Clarisse,ou melhor, conversa ao invés de já sair brigando. Gostei dela.
*
Como a Francine ainda sai com o Matheus para os "rolês", moleque imaturo, não serve nem para manter uma amizade.
*
A Clarisse está sendo a Clarisse que já nos acostumamos,em relação a Francine,e estou sentindo um cuidado a mais !
*
Bom sábado e bom final de semana, Cris!
Resposta do autor:
Em algum momento Francine vai perceber que Clarisse tem seus dias bons e seus dias ruins, ela ainda não entende essa dinâmica.
Hmmm Será que sabrina ainda é apaixonada pela ex-esposa? é possível, o término foi bem ruim.
O matheus tb não me desce, mas é o parceirão dela, principalmente na questão do skate.
Estou ndo devagar pq quero mostrar bem a evolução das duas, como o encaixe está sendo moldado aos poucos.
Grande abraço, Lea!
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Marta Andrade dos Santos
Em: 28/01/2023
Essa Sabrina é ainda a fim de Clarisse só pode mulher chata tudo coloca os filhos.
Resposta do autor:
Tenho esperança q um dia essa cisma da Sabrina passe, quem sabe?
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