Capitulo 5
Nunca Te Amarei -- Capítulo 5
O menino escalava as pedras tentando alcançar a prancha de isopor que foi levada pela onda. De repente, o garoto escorregou na margem rochosa e caiu na água. Kristen correu ao ver que a correnteza o levava para longe.
Atenta à cabeça loira que submergia de tempos em tempos, ela pulou na água. Como um peixe, nadou até ele e o puxou para fora da correnteza gelada. Tossindo e tremendo, o pequeno agarrou-se a ela.
-- Calma cara, está tudo bem agora -- murmurou, tão assustada quanto o menino. Com o garoto no colo, caminhou até a areia, evitando as pedras escorregadias. A criança a encarava com olhos arregalados de pavor, os lábios azulados e a respiração difícil. Kristen o apertou contra o corpo, tentando aquecê-lo da melhor maneira possível.
Angélica foi ao seu encontro carregando um cobertor de flanela.
-- Enrole ele no cobertor, precisamos aquecê-lo.
Imediatamente, Kristen cobriu o menino.
-- Agora sim, né cara -- o menino parou de tremer e abriu um sorriso enquanto examinava a garota que salvara sua vida.
-- Vamos levá-lo para o bar -- disse Angélica, olhando ao redor -- Temos que chamar a polícia.
Matilde acordou assustada. Levantou-se rapidamente e olhou à sua volta. Onde estava Eduardo? Quanto tempo tinha dormido? Desesperada, voltou a olhar à sua volta e sentiu medo ao constatar que Eduardo não estava por perto.
-- Meu Deus, Eduardo! -- ela saiu correndo e gritando como uma louca pela praia, chamando a atenção dos banhistas e pessoas que passavam pelo local -- Meu neto, meu neto!
-- Onde a senhora o viu pela última vez? -- perguntou um banhista.
-- Ele estava brincando bem aqui -- mostrou Matilde -- Eduardo! Dudu! -- a idosa começou então a chamar pelo neto. Não houve resposta e, receosa, caminhou em direção aos rochedos -- Eduardo, você está aí? -- não houve resposta. Estava quase desistindo da procura, concluiu que o mais razoável era procurar um posto policial e pedir ajuda -- Oh, meu Deus! -- Matilde estava desesperada.
Ao chegar na faixa de areia viu ao longe uma aglomeração de pessoas em frente a um dos bares. A curiosidade e a esperança a levou até lá.
Kristen colocou o menino sentado em uma cadeira e puxou outra cadeira para sentar-se em frente à ele.
-- Como você se chama, garoto?
Quando olhou para ela, o garoto parecia surpreso, e talvez um pouco confuso.
-- Me chamo Dudu.
-- Que nome lindo que você tem! Quem trouxe você à praia?
O menino olhou para ela como se não soubesse como responder. Kristen reformulou a pergunta.
-- Você está sozinho aqui na praia?
--Tô com a vovó.
-- E onde ela está agora?
Ele apontou o dedinho indicador na direção do Forte de Copacabana.
-- Tá lá,"dumindo".
-- Dormindo?
-- É, "dumindo".
Kristen lançou-lhe um sorriso tranquilo antes de pegá-lo no colo.
-- Quer um sorvete?
Os olhos verdes do garoto brilharam.
-- Sovete de "banilha"? -- ele perguntou, entusiasmado.
-- Sim, de baunilha.
-- Dudu! -- Matilde passou por Angélica e correu até Kristen, arrancando o menino de seus braços -- Meu Deus, o que aconteceu?
-- O menino caiu das pedras -- disse Angélica -- A Kristen salvou ele.
Sorrindo com um misto de alívio e gratidão, Matilde olhou para a jovem.
-- Obrigada -- disse a mulher, embalando o menino.
-- Obrigada, nada! A senhora foi muito irresponsável em deixar um garoto dessa idade brincando sozinho na praia. Ele podia ter sido jogado contra as pedras e nesse momento poderíamos estar catando os pedaços... braços de um lado, pernas de outro...
-- Ahhhhhh... -- Matilde entrou em pânico.
Angélica deu um passo à frente e tomou o lugar de Kristen.
-- Calma, minha querida! -- de cara feia, Angélica olhou para a loira, depois para Matilde -- Acidentes acontecem, graças a Deus a Kristen estava por perto e salvou o menino.
-- "Sovete de banilha", Kis -- pediu o menino.
Angélica sorriu, alisando os cabelos do garoto.
-- A Kiss vai pegar um sorvete de baunilha para você. Não é mesmo Kiss?
Kristen olhou para ela com o cenho franzido.
-- A sua cara feia não vai mudar a minha opinião -- respondeu Kristen, para a dona do Angels Bar -- Vamos, surfista de água doce.
O menino sorriu, mostrando a falta de um dentinho.
-- Vamo -- ele respondeu, todo feliz, abrindo os braços para ela o pegar.
Angélica virou-se para Matilde, que ainda estava muito nervosa.
-- Desculpa, minha querida. A Kristen sabe ser bem grossa quando quer.
-- Eu escutei! -- berrou Kristen de longe.
Laura estava indignada.
-- É inacreditável, como esse João é nojento. Meu Deus, como você foi se meter nessa confusão. Como foi se envolver com um homem casado e ainda ter um filho dele. Agora tem que aturar chantagem de chefe vagabundo.
-- O Arthur não teve culpa, ele não me forçou a nada. Foi decisão minha ficar com ele -- disse Luciana, à beira das lágrimas -- Eu mal tinha completado 22 anos! Tinha acabado de sofrer uma desilusão amorosa, Arthur tinha o charme sedutor dos homens experientes.
-- Mas era oportunista o suficiente para conquistar uma mulher maltratada pelo destino.
Luciana suspirou exasperada.
-- Eu o amava tanto.
Laura franziu as sobrancelhas.
-- Enfim, agora tem que ficar aturando as chantagens desse imbecil.
-- Eu não posso perder esse emprego. Não agora.
-- Você terá muito trabalho para manter a existência do Eduardo em segredo, o João vai abrir o bico. Eu tenho certeza disso e você, o que acha?
Luciana não respondeu, mas sua expressão demonstrava preocupação.
-- O João vai fazer da tua vida um inferno -- disse Laura, segurando a mão da irmã.
Luciana sentiu o nó que se formava em sua garganta. Sem soltar a mão da irmã, ela abaixou a cabeça.
-- Preciso de ajuda, o que devo fazer com minha vida?
-- Não suporto vê-la sofrendo tanto, Lu.
-- Bom dia, meninas -- Jefferson apareceu ao lado de Luciana. A mesa dele ficava duas ou três atrás da dela. Ele tinha cabelos curtos, de um castanho indefinido. Era folgado, de maneiras tranquilas. Sua voz era fina e seu sorriso como o de alguém que nunca esperava receber outro de volta.
Luciana costumava almoçar com ele no refeitório da empresa. Era uma companhia agradável e ela se sentia livre de fofocas saindo com ele para almoçar no refeitório, em vez de ir com outros colegas nos restaurantes próximos à empresa.
-- Bom dia, Jefferson.
-- Está tudo bem, Lú? -- sentia pena dela. Parecia tão triste -- Sinto muito pelo o que aconteceu com o seu Arthur.
-- Estou bem, Jeff. Obrigada por se preocupar comigo.
Laura afastou-se deles.
-- Tô indo, gente. Vou dar mais uma volta pela empresa. Enquanto não tivermos um novo presidente, não tenho muito o que fazer -- disse Laura, saindo rapidinho da sala.
-- Vamos almoçar juntos hoje? -- ele perguntou, com uma nota de esperança na voz -- Temos tanto o que conversar.
-- Temos? -- ela perguntou, sorrindo.
-- Fofocas, querida. Não me sinto à vontade com os outros funcionários homens.
-- Entendo. Que tal combinarmos depois?
A porta foi aberta ruidosamente, Donatella entrou num rompante e foi direto até a mesa de Luciana.
A mulher parada diante dela quase a fez cair da cadeira.
-- Dona Donatella?
-- João Vitor está?
Luciana ficou boquiaberta, não conseguiu falar nada. Ela tentou, mas as palavras não saíam.
-- O que foi mulher? O gato comeu a sua língua?
Luciana começou a suar frio. Podia sentir seu coração batendo alucinado dentro do peito. Seu corpo todo tremia e, na boca, tinha o gosto metálico do medo. Lutou com todas as suas forças para responder.
-- Si-sim se-nho-ra, está -- gaguejou -- Vo-vou avisá-lo.
-- Não preciso ser anunciada -- disse em tom autoritário, em seguida, entrou na sala batendo a porta atrás de si.
Jefferson inflou o peito, irritado.
-- Quem essa mulher pensa que é?
-- A dona da empresa -- respondeu Luciana, ainda assustada.
-- Donatella não é a dona da empresa -- disse ele, ligeiramente irritado -- A dona é a Kristen.
Luciana deu de ombros.
-- O que dá na mesma. A única coisa que me conforta é que com o seu Arnaldo na empresa, terei alguém para me defender.
-- Sim, o seu Arnaldo é um homem justo, não vai permitir que façam mal a você.
-- Espero. Nos falamos depois -- ela disse, esperando que ele se afastasse logo para poder começar a trabalhar. Ele ficou indeciso um instante, em seguida retornou a sua mesa.
João Vitor estava atrás da mesa, apoiado para trás em sua cadeira de couro, ouvindo com toda atenção o que Donatella falava.
-- O Arnaldo está pensando que vai assumir a cadeira da presidência -- ela riu com uma satisfação cruel -- Vai ser a maior decepção de sua vida.
-- E você pode fazer isso? Quero dizer, ele tem 20% da empresa.
-- A Kristen tem 70%, é ela que dita as regras do jogo.
João mordeu a ponta da caneta.
-- Esse é o meu medo. E se as regras dela não forem do nosso interesse?
Donatella sorriu.
-- Para que serve uma mãe se não for para orientar os seus filhos? A Kristen vai fazer tudo o que eu mandar.
-- Não sei, Donatella. Todos comentam que a sua filha não é flor que se cheire, talvez não seja tão fácil lidar com ela.
Donatella balançou a cabeça, discordando.
-- Ela está pouco se importando com a empresa, sua atenção está completamente focada em seus bares.
-- Também tem o senhor Arnaldo que não desistirá tão fácil da presidência, ele vai procurar a Kristen para conversar e tentará convencê-la a mudar de ideia.
-- Eu sei, por isso já conversei com a Kristen e preparei o terreno -- Donatella cruzou o espaço até a bandeja de prata que continha os drinques e serviu-se de uma dose de whisky antes de prosseguir -- Mas não quero que se preocupe com isso -- ela fez uma pausa para sorver um gole da bebida -- Do Arnaldo cuido eu, concentre-se em continuar com o seu trabalho -- franzindo a testa, virou-se abruptamente, deu um gole no uísque e colocou o copo sobre a mesa -- Os funcionários do setor não serão problema, não é mesmo?
-- Tenho tudo sob controle -- disse confiante -- Ninguém questiona os balancetes assinados pelo presidente.
-- Muito bom -- Donatella tamborilou suas unhas vermelhas sobre a mesa e caminhou em direção à porta com passos lentos e elegantes -- Vou confiar em você, não me decepcione.
Ela saiu da sala batendo os seus saltos altos no chão e exalando seu perfume francês. Passou por Luciana e os demais funcionários do setor, sem dizer uma palavra.
-- Mulherzinha arrogante -- resmungou Jefferson, sentindo o sangue ferver.
Kristen esvaziou o copinho de água com dois goles longos e sedentos.
-- Quem em sã consciência deixa uma criança dessa idade aos cuidados de uma senhora idosa?
-- Coitada, ela deu uma cochilada. Provavelmente estava cansada -- disse Angélica, com o semblante preocupado -- Cada um com seus problemas.
-- Verdade -- Kristen jogou-se na cadeira.
-- Sabe o que eu percebi?
-- O que? -- perguntou a loira, secando os cabelos com uma toalha.
-- Que o garoto é a sua cara -- disse rindo -- Tem certeza que não tem nenhum filho perdido por aí?
Kristen revirou os olhos.
-- Engraçadinha.
No refeitório, a conversa com Jefferson não podia ser outra.
-- A dona Donatella e o seu Arthur se mereciam.
-- Não fala assim -- pediu Luciana, muito irritada -- O casamento deles era um verdadeiro inferno. As brigas se sucediam; cada vez mais violentas. Arthur reclamava que Donatella o controlava, o sufocava.
-- E porque ele não se separou dela? -- Jefferson abriu os braços.
Luciana fez uma careta, irritada com o assunto.
-- De novo vamos falar sobre isso?
-- Sinto muito, Lú, mas não posso deixar de dar a minha opinião. Você é a minha melhor amiga e eu só quero o seu bem. Não vou dizer que o Arthur não te amava, mas que o cara fez tudo errado, ele fez! Ou foi um grande frouxo não largando a Donatella ou, não queria abrir mão de nenhuma das duas.
-- Obrigada a você pelas palavras de conforto neste momento tão difícil -- disse Luciana, olhando diretamente para o rosto do amigo -- Ele não queria parecer um traidor perante a filha.
-- Jogar a culpa nos filhos é fácil e mulher de coração mole sempre cai nesse papo. Veja bem, na minha visão o relacionamento de vocês não tinha muito futuro. Ele nunca largaria a família.
Luciana fez uma expressão de tristeza e ficou pensativa. O amigo até podia ter razão. De qualquer forma, nunca terá certeza das reais intenções do Arthur.
-- E você, Jefferson, o que tem feito da vida?
-- O de sempre, nada.
-- Você se isola demais -- ela comentou, enquanto revirava a comida com o garfo -- Chega a ponto de nem conversar com as outras pessoas.
-- Eu sou mesmo bicho do mato. Você notou. Eu não consigo me aproximar e consequentemente as pessoas também não se aproximam de mim.
-- Está com pena de si mesmo, hoje?
Ele riu.
-- Não, hoje, excepcionalmente, estou com pena de você.
Ambos riram.
Kristen estacionou sua Kawasaki Ninja no pátio da casa da amiga de Adriana. Desligando o motor, equilibrou a moto no suporte. Tirou o capacete, deixando que os cabelos cacheados se soltassem sobre as costas.
-- Chegamos tão cedo, que vamos ajudar a montar a estrutura do evento.
-- Estou ansiosa -- disse Adriana, tensa.
-- Ansiosa por conta de uma festa dessa? Acorda menina! Não é o show da Lady Gaga.
-- Tive informações que a minha ex vai estar na festa.
-- Mais é besta, encontrar a ex na festa é de menos. Complicado é encontrar a atual.
-- Você não está me levando à sério, não é mesmo?
-- Como eu posso te levar à sério, Adriana? Te liga garota, se ela terminou com você é porque não rola mais -- Kristen prendeu a tira do capacete no guidão de sua moto -- Vamos entrar e se divertir, esqueça essa infeliz.
Adriana olhou para Kristen de um jeito estranho.
-- Me dá a sua mão?
Kristen franziu a testa.
-- Pra que?
-- Estou me sentindo insegura com esses saltos altos.
Kristen hesitou por um segundo, olhando séria para ela.
-- Tá -- por fim, concordou.
Elas caminharam rapidamente, de mãos dadas, em direção à casa.
A anfitriã as recebeu na porta.
-- Que surpresa, pensei que não viesse -- a moça olhou de relance para Kristen, mudando rapidamente de atitude -- Olá gata.
Antes de responder, Kristen deu uma espiadinha para dentro da casa.
-- Olá.
-- Você é amiga da Adriana? -- a moça analisou-a dos pés à cabeça e, no final, sorriu como se aprovasse o que via -- Me chamo Fabiana.
Adriana se antecipou e respondeu de cabeça erguida.
-- Kristen é a minha namorada.
Kristen arregalou os olhos.
-- Sou o que? -- ela puxou Adriana pelo braço -- Tá louca?
A secretária revirou os olhos.
-- Relaxa, é por pouco tempo.
-- Vão entrar ou preferem ficar aqui fora? -- perguntou Fabiana, dando mostras de impaciência.
-- Vamos entrar -- Kristen passou por ela e entrou na casa.
Fabiana segurou Adriana pelo braço.
-- Acho melhor ficar bem ligada, você conhece o pessoal, as garotas não resistem a um rostinho lindo.
-- Elas que se atrevam -- respondeu Adriana, forçando o caminho para entrar na casa.
A festa estava animada, a sala superlotada de uma galera que pulavam feito loucos. Sem tomar conhecimento dos inúmeros olhares sobre ela, Kristen caminhou entre as pessoas até atingir um lugar mais tranquilo.
-- Quer uma bebida, Kristen? -- ofereceu a dona da casa.
-- Sim, obrigada.
Fabiana virou-se para Adriana e falou baixo:
-- A Tonhão está aí -- havia uma pequena curva no canto de seus lábios que fazia com que parecesse estar sorrindo -- Vou buscar a bebida, já volto.
-- Sua amiga é uma chata -- comentou a loira, quando Fabiana se afastou.
--Também acho.
Irritada, Kristen enfiou as mãos nos bolsos e suspirou bem fundo.
-- Porque você fez isso?
-- Para causar ciúmes em minha ex.
-- Como você é dissimulada, Adriana -- disse Kristen, balançando a cabeça -- Estou terminando o nosso namoro, eu não te amo.
-- Você não pode me deixar na mão -- reclamou, Adriana.
-- Aqui está a sua bebida -- sorrindo, Fabiana entregou o copo -- Fique à vontade, Kristen. Quando tocar uma música romântica, faço questão de dançar com você.
Assim que ela saiu, Adriana soltou o ar que prendera no peito.
-- "Quando tocar uma música romântica, faço questão de dançar com você" -- disse, imitando a voz dela -- Idiota!
-- Esqueceu que terminamos? -- a música tocava em alto volume e o pessoal dançava sob o véu da fumaça dos cigarros.
-- Quem é aquela que está me convidando para trans*r.
-- Quem, meu Deus?
-- Aquela mostrando o dedo do meio pra mim -- disse Kristen, girando o gelo no copo.
-- Quem? -- Adriana acompanhou com o olhar a indicação da chefe, percebendo a figura de uma mulher recostada à porta do outro lado da sala. Ela conversava com uma garota magrinha, de cabelos curtos, mas não prestava muita atenção ao que ela dizia, pois seus olhos estavam fixos nas duas.
-- Aquela é a Tonhão -- respondeu Adriana, lançando um olhar disfarçado à empresária -- E ela está mandando você tomar laranjinha.
-- Vou encher a cara dela de porr*da.
-- Por favor, Kris. Não arruma confusão.
-- Sério? -- replicou Kristen, indignada -- É ela quem está mostrando o dedo do meio para mim.
Para surpresa das duas, a moça abriu caminho até o lado oposto da sala, onde elas conversavam e, parou diante de Kristen.
-- Vou quebrar a cara da cretina que roubou a minha namorada.
Fim do capítulo
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Mille
Em: 09/02/2023
Oi Vandinha
Então a megera e o tarado estão roubando a empresa ela pensa que a Kris é idiota?
E que conexão os dois tiveram será que a vovó Matilde pegou no ar quem salvou o Dudu???
Adriana deixou a amiga em apuros mais acho que a Kristen vai saber se livrar da ex da Dri.
Bjus e até o próximo capítulo
Resposta do autor:
Olá Mille
A Kristen se acha a sabichona, mas na realidade vai precisar de alguém que abra os seus olhos. Quem será né?
Será que ela apanha?
Marta Andrade dos Santos
Em: 09/02/2023
Misericórdia kkkkk .
Resposta do autor:
Olá Marta
Obrigada por acompanhar o romance. Volte sempre para comentar.
Beijos
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Marta Andrade dos Santos
Em: 09/02/2023
Misericórdia kkkkk .
Resposta do autor:
Beijos
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NovaAqui
Em: 08/02/2023
Espero que a Kris além de salva-vidas seja lutadora também. Acho que Tonhão pretende dar porrada nela kkkkk
Vai ter que ir ao hospital da doutora mediúnica vai ter que cuidar dela kkkk Bruna vai ter trabalho
Claro que Kris vai chamar a amiga mafiosa dela, Alexandra, para dar conta de Tonhão kkkkk
Esse porradaria vai ser engraçada kkkk
Abraços procê ♥
Resposta do autor:
Kkk... Que bom que fosse assim.
Beijos.
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HelOliveira
Em: 08/02/2023
Isso vai dar muita confusão....já ansiosa pelo próximo......
Já gosto Kris
Até o proximo
Resposta do autor:
Olá HelOliveira
Tadinha da Kristen, ela é tão fraquinha!
Beijos.
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