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NUNCA TE AMAREI por Vandinha

Ver comentários: 5

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Palavras: 2888
Acessos: 2126   |  Postado em: 04/02/2023

Capitulo 4

 

Nunca Te Amarei -- Capítulo 4


-- Luciana? -- chamou Matilde.

Ela levantou a cabeça.

-- Vem tomar café, minha filha, está fresquinho, acabei de preparar.

Ela balançou a cabeça fazendo um sinal positivo. Matilde sorriu, esperançosa. 

Luciana levantou-se, caminhou lentamente até a cozinha e instalou-se na cadeira, enquanto sua mãe enchia a caneca com café.

-- Onde está o Dudu?

-- Ainda está dormindo.

-- Como é bom ser criança -- suspirou profundamente -- Ele não faz ideia que nunca mais verá o pai.

Enquanto sorvia o café forte, lembrou-se, de quando Arthur soube que ela estava grávida. A reação dele foi a pior possível.  

-- Sabe, mãe -- disse, apoiando os cotovelos na mesa -- O Arthur achou que eu havia planejado engravidar dele para me dar bem na vida -- Luciana esvaziou a xícara, levantou-se, começou a andar de um lado para o outro -- Que piada! -- ela 

passou a mão pelos cabelos nervosamente -- Ele se foi e nem a educação do filho garantiu.

-- Não acho justo, filha. 

-- O que a senhora não acha justo?

Matilde se inclinou à frente, colocou os cotovelos sobre a mesa e apoiou o rosto nas mãos.

-- O Dudu também é filho do Arthur -- a mãe de Luciana falou no mesmo tom afetuoso que usava quando falava com o neto -- Ele também tem direito à herança. Mesmo que isso não seja importante para você, é para o menino. 

Luciana voltou a sentar-se, antes de responder à mãe. Dava para perceber que estava bastante irritada. 

-- O que é, mamãe? Está apavorada com a ideia de ter que me ajudar financeiramente?

-- Eu não! -- respondeu Matilde, ofendida -- Só acho que ele também é filho do Arthur e não sei porque não pode assumir isso de uma vez por todas. 

-- Você não sabe! -- Luciana retrucou. Seus olhos refletiam a raiva que sentia -- Já parou para pensar que existem duas possibilidades nada agradáveis para nós?

-- Não, não pensei -- a mãe respondeu, curiosa -- Quais são?

-- Elas podem odiar ter que dividir a herança com mais um herdeiro e fazerem de tudo para nos destruir, ou, arrancarem o Dudu de nós?

Matilde balançou a cabeça em um claro sinal de desgosto. 

-- Pensei que fosse reagir mais racionalmente. Não esperava tanta emoção envolvida -- Matilde se levantou da mesa onde tinham tomado o café da manhã e foi até a janela -- Não pretendo começar uma discussão com você, Luciana. Mas achei que, conversando melhor sobre o assunto, você se convenceria de que a verdade é sempre a melhor saída. 

-- Nesse caso, continuo achando exatamente o contrário, mamãe! -- Luciana também se levantou da mesa, visivelmente irritada -- A família Donati não pode saber que o Dudu é filho do Arthur. Não sabemos qual será a reação delas, não podemos arriscar. Nesse país que tem dinheiro sempre leva a melhor.



Kristen desceu as escadas e foi direto para a cozinha.

-- Estou com fome, Rick.

-- Bom dia para você também, Kristinha. Suco ou café?

-- Café -- ela fez uma pequena pausa -- Lembra da minha prancha branca que estava na sala de jogos?

-- Lembro sim, o seu Arthur levou para o apartamento que fica no Distrito Industrial.

-- Hum, verdade. Agora me lembro.

Rick serviu café com leite e Kristen tomou um longo gole do líquido quente, recolocou a xícara no pires e olhou para o rapaz.

-- Vou até lá buscar. Aquela prancha é uma das melhores que eu usei até hoje.

-- Porque o seu pai levou a prancha pra lá?

Kristen sacudiu os ombros e deu uma mordida no sonho recheado.

-- Sei lá, loucuras do Rei Arthur.

-- Falando nisso, o que acontecerá com o senhor Antenor? -- perguntou Rick, dando a volta na mesa para vê-la melhor. 

Kristen pensou um pouco enquanto tomava mais um gole de café.

-- Dona Donatella adiantou a aposentadoria dele -- respondeu com certo conformismo.

O jovem suspirou fundo antes de falar:

-- Na minha opinião vocês estão cometendo uma grande injustiça. O senhor Antenor sempre cumpriu as suas responsabilidades, ele é um homem bom e honesto. Você não fará nada para impedir? -- indagou Rick, enchendo uma xícara com café.

-- Não -- Kristen respondeu, sem muito entusiasmo -- Na verdade, quem deveria fazer algo era o próprio tio Antenor. O cara devia lutar pelos seus direitos.

-- Quem vai assumir a presidência?

-- Eu, oras. Quem mais?

Rick assustou-se e fez um gesto brusco demais, espirrando café na blusa de Kristen.

-- Droga, seu desastrado! -- disse limpando a mancha com um guardanapo umedecido no copo d'água -- Só espero que o resto do meu dia não continue assim.

-- Desculpa, mas foi demais pra mim. Você é igualzinha ao seu pai, sempre se achando superior a tudo e a todos. Desde quando você entende de construção civil? Vai falir a empresa em seis meses.

O olhar duro de Kristen dizia que sua paciência havia acabado.

-- Não tem medo de falar comigo dessa maneira?

-- Não! -- desafiou Rick.

-- Eu não colocarei a empresa em risco. Realmente não entendo bulhufas de construção civil, mas sou inteligente o suficiente para aprender e delegar funções quando for preciso.

-- A Construtora é o ganha pão de centenas de pessoas que trabalham nela e de tantas outras que de alguma forma dependem do sucesso dela, não é um brinquedinho novo da Kristinha.

-- Ahhh... -- Kristen levantou-se da mesa -- Só não te demito porque ninguém faz um mingau de maizena como você. 

Rick conteve o riso, enquanto acompanhava Kristin sair da cozinha pisando duro como uma criança mimada.

-- Não tenho culpa de ser uma máquina de verdades, querida -- resmungou.

Kristen retornou a cozinha.

-- Eu ouvi. 

 


A segunda-feira amanheceu clara e brilhante, já mostrando uma parte do calor que viria mais tarde; e pela primeira vez em sua vida, Luciana amaldiçoou o sol. Como ele poderia brilhar daquele jeito, quando ela se sentia tão desanimada? Era uma coisa que mal podia suportar! 

Como um zumbi, preparou o café da manhã. Pouco depois Matilde e Laura

se sentaram à mesa.

-- Que dia maravilhoso! -- comentou Laura, passando geléia no pão -- Pena que temos que trabalhar.

-- Tenho que concordar com você, preferia ficar em casa --  replicou Luciana, olhando para a irmã, de cara fechada.

-- Tudo menos ficar em casa. O que eu queria era pegar uma praia.

-- Você só pensa em diversão -- comentou Matilde -- Trabalhar também é importante.

-- Eu sei, só trabalho porque sou obrigada -- disse Laura se levantando -- Vou escovar os dentes e pegar a bolsa. Já volto.

Luciana suspirou fundo, também se levantando.

-- Todo dia a mesma coisa, meu Deus! -- reclamou indignada. Já passava das sete e ainda tinha que atravessar toda a cidade para chegar ao trabalho às sete e meia. Sabia que não daria tempo, mas, se tivesse sorte, chegaria antes de João Vitor, e ele nem perceberia que ela havia se atrasado -- Vamos Laura! -- berrou da cozinha.

-- Credo! Você não deve se estressar dessa forma, Lú, não é bom para a sua saúde. 

-- E por que você iria se preocupar com a minha saúde? -- resmungou Luciana.

-- Claro que me preocupo, quem vai me dar carona todos os dias se você adoecer? 

-- Bem teu tipinho, Laura -- Luciana olhou para o relógio -- O João vai me demitir.

-- Agora que não temos mais o senhor Arthur para nos proteger, estaremos sempre na corda bamba. 

-- Vamos logo! -- Luciana já estava perdendo a paciência. Pegou a bolsa, pendurou-a no ombro e se dirigiu à mãe -- Voltarei mais ou menos às cinco e meia. Deixei tudo pronto na geladeira, a senhora só precisa esquentar e dar à ele.

Matilde concordou com a cabeça e não disse nada. Luciana ainda hesitou, mas acabou saindo.


No hall da empresa, Luciana ficou andando de um lado para o outro, até que finalmente um dos elevadores parou.

-- Graças a Deus.

-- Calma mulher, o João Vitor nem deve ter chegado -- disse Laura, apertando o botão do andar.  

Quando passou pelo segurança, mal respondeu ao seu "bom-dia". Estava apressada, irritada e não queria falar com ninguém. 

O segurança estranhou a atitude, Luciana sempre tão amável, sempre tendo uma palavra amiga para dizer. 

-- O que deu nela? -- perguntou a Laura.

-- Acordou de ovo virado.

-- Hum -- ele sentia pena de Luciana. Agora que o senhor Arthur estava morto, ela voltou a ser uma funcionária como outra qualquer e com um garoto para criar.

Luciana foi para o departamento financeiro. Estava tão preocupada em não chegar atrasada, que quase se esbarrou com Donatella Donati.

-- Desculpa -- pediu imediatamente.

-- Da próxima vez tome mais cuidado -- ela falou, sisuda. 

Luciana respirou fundo, para se refazer do susto, e finalmente entrou na enorme sala onde ficava o setor financeiro. Que maneira de começar a semana!

Logo, estava sentada em frente ao computador. Apesar do trabalho acumulado e da cara de pena dos colegas de trabalho, não conseguia parar de pensar nos últimos  acontecimentos. A morte repentina de Arthur, a teimosia da mãe em achar que ela deveria exigir os direitos de Eduardo. Será que poderia contar com a ajuda da mãe?

Mas como poderia trabalhar se ela não ajudasse? Não podia pagar uma babá para o filho! As mensalidades da escola de Eduardo eram pesadas. Claro que se tivesse mandado o filho para uma escola normal, sobraria mais dinheiro. Arthur, porém, tinha escolhido a melhor escolinha do Rio para o filho.

-- Bom dia, Luciana.

Luciana olhou na direção da voz, o rosto carregado de preocupação.

-- Bom dia, senhor João.

Ele parou diante de sua mesa. Luciana percebeu que a perseguição começaria bem mais cedo do que ela imaginava.

-- Deve ser horrível para você saber que não pode mais contar com a proteção do dono da empresa. Não é mesmo? -- perguntou baixinho, para que os demais funcionários do setor não ouvissem.

-- Isso faz alguma diferença? Independentemente de estar ou não com o Arthur, sempre fui uma ótima funcionária. Nunca deixei que isso influenciasse em meu trabalho -- ela respondeu, também olhando para os lados, certificando-se que os demais funcionários do setor não percebessem a massa de tensão que preencheu o ar.

João aproximou-se, até ficarem praticamente colados.

-- Você é muito atraente -- ele passou a mão pelo ombro dela -- Eu também posso protegê-la.

As mãos dele desceram para os braços, mas ela se desvencilhou.

-- Vá para o inferno, seu maldido! -- ela sussurrou, entre os dentes.

João afastou-se sorrindo.

-- Pense bem. Sua vida não vai ser nada fácil de agora em diante.

Ela meneou a cabeça. Preferia passar fome a se sujeitar aos delírios de João Vitor.

-- A única coisa que penso nesse momento é denunciá-lo por assédio.

-- Fique à vontade. 

-- Saia daqui, seu nojento! -- disse Luciana, à beira das lágrimas.

-- Como queira -- Ele moveu-se vagarosamente por entre as mesas, como se fosse uma pantera observando sua presa. Caminhou em direção à porta com passos lentos. Entretanto, no meio do caminho, João Vitor parou.

-- Bom dia -- falou alto, para que todos ouvissem -- Quero ver vocês mergulhados em suas tarefas, nada de papinhos e cafezinhos. Ouviram? -- Sem dizer mais nada, ele ergueu os ombros e suspirou. Em seguida, entrou em sua sala assobiando e batendo a porta.  

Luciana levou alguns segundos até se restabelecer emocionalmente. 

-- Homem nojento! Bufou.



Durante a manhã, Matilde costumava levar o neto à praia. Eduardo estava desapontado por não ter dinheiro para comprar sorvete, mas Matilde tentou consolá-lo, sugerindo que fossem surfar. 

A idosa sentiu-se cansada então, enquanto o neto brincava com um pedaço de isopor na areia ela decidiu deitar-se em sua toalha para descansar um pouco. O remédio que tomou pela manhã a deixou sonolenta. Em poucos minutos, Matilde adormeceu.



Kristen sentou-se à mesa do Bar Angels e estalou os dedos para chamar a atenção. A garçonete simpática imediatamente foi atendê-la. 

-- Bom dia -- ela entregou o cardápio e ficou esperando ao lado da mesa. 

Kristen estudou-o, depois, pediu uma cerveja e dois bolinhos de bacalhau.

-- A dona do bar não está? -- perguntou Kristen, assim que a garçonete trouxe o pedido.

-- Sim -- a moça sorriu -- Ela está atendendo um fornecedor. Já deve estar voltando.

Kristen bebericou a cerveja e se ajeitou na cadeira.

-- Vou esperar -- ela tomou mais um gole da cerveja e em seguida mediu o bolinho, depois, deu uma mordida e mastigou lentamente. De repente, seu rosto entristeceu. De onde estava via o sol brilhar sobre o topo do penhasco, enormes ondas batiam sobre o canal e rompiam-se sobre as rochas dentadas em um balanço ensurdecedor.

A praia do Leblon é uma extensão da praia de Ipanema, ambas localizadas em áreas nobres da capital carioca. É uma região tranquila, mais vazia do que a vizinha Ipanema, com quiosques e muitas pessoas praticando esportes. Frequente cenário das novelas de Manoel Carlos, a praia do Leblon tem como ponto forte o seu visual, ela oferece uma vista linda para o Morro dos Irmãos. Seu acesso através do metrô é fácil, e no fim da tarde pode-se admirar um belo pôr do sol no local. 

Kristen ouviu passos e virou a cabeça para olhar quem era. 

Angélica herdara da mãe o cabelo loiro que ela mantinha curto e prático e os olhos que ninguém sabia dizer se eram azuis ou verdes.

-- Quando a Selena disse que tinha uma loira de cabelos de anjo me esperando, logo imaginei que fosse você.

-- Lembre-se que o satanás também era um anjo.

-- Até os anjos têm seus planos perversos -- Angélica sorriu, com os olhos claros brilhando -- Gostou do meu bar? Não pensei que um dia teria a honra de receber Kristen Donati em minha humilde bodega.

Surpresa, a loira não pôde evitar franzir as sobrancelhas ao olhar para Angélica.

-- Então, você me conhece!

-- Você é famosa por aqui. Surfista, proprietária dos bares mais famosos da orla, rica, solteira, linda.

Kristen inclinou-se na direção dela, colocando os cotovelos sobre a mesa.

-- Andou investigando a minha vida, dona Angélica?

-- Não foi necessário, qualquer um dos meus funcionários conhecem tanto você quanto ao seu pai -- Angélica fez uma pequena pausa e após divertir-se com a cara de brava que ela fez, continuou em um tom mais ameno: -- Com certeza você não veio até aqui só para comer os meu bolinhos de bacalhau. Não é mesmo?

Kristen tamborilou os dedos na mesa. 

-- Vim -- sua voz saiu inaudível.

-- Como? -- Angélica franziu o cenho -- Não ouvi.

-- Vim! -- berrou e todos olharam para elas. Kristen apontou para a cadeira vazia -- Senta aqui, droga. Já estou nervosa com você aí em pé.

Angélica sentou.

-- Você costuma ser assim, tão grossa?

-- Não, geralmente sou um pouco mais.

Angélica balançou a cabeça.

-- O que achou do meu bolinho de bacalhau?

-- Do seu bolinho fake? 

-- Meu bolinho não é fake -- disse irritada.

-- Você está usando o Saithe, que não é bacalhau de verdade. 

Angélica apoiou os cotovelos sobre a mesa e inclinou-se na direção de Kristen.

-- Continua.

-- Na verdade o Saithe se trata de um peixe seco e salgado. Segundo a legislação brasileira, o bacalhau só pode ser produzido com três espécies de peixe: Gadus mohrua, o verdadeiro bacalhau do Porto, Gadus macrocephalus e o Gadus ogac. 

-- Poxa, estou passada.

Sobre o olhar assombrado de Kristen, Angélica tomou um gole da cerveja dela.

-- Como sabe de tudo isso?

-- Já fui enganada pelos fornecedores. Te garanto que o preço do bacalhau verdadeiro é bem mais salgado que o do bacalhau falso.

Angélica olhou para o bolinho e sorriu.

-- Vou conversar seriamente com o meu fornecedor -- garantiu.

-- É o mais prudente, você pode ser multada pela vigilância sanitária.

Angélica se encontrou olhando distraidamente para Kristen, mas voltou rapidamente à realidade, com um suspiro profundo. 

 -- Sinto muito pelo seu pai. Não o conheci, mas todos o consideram um ótimo surfista.

-- Meu pai me ensinou a surfar nessa parte da praia -- Kristen bebeu o resto da cerveja.

Angélica sorriu e brincou com o guardanapo.

-- Então, você teve um grande professor.

-- Ele amava surfar e me ensinou muitas manobras diferentes, mas acredito que isso já vem de você, tá no sangue. O treino é muito importante para aperfeiçoar as técnicas -- Kristen olhou para o lado, parecendo muito interessada na praia -- Observe aquele menino. Ele não precisa de uma prancha IF 15 para surfar.

Angélica achou a cena bonita. Uma criança tão pequena equilibrando-se tão bem em cima de um pedaço de isopor. 

-- Que fofinho! -- exclamou a dona do bar, levantando-se e caminhando até a porta -- Mas quem será o responsável por ele? Não estou vendo ninguém por perto.

Kristen caminhou devagar até a porta do bar e parou ao lado dela.

-- Ele está muito próximo das pedras, que perigo!

 













 

Fim do capítulo


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Comentários para 4 - Capitulo 4:
patty-321
patty-321

Em: 07/02/2023

Luciana está com grandes problemas com esse chefe aproveitador. Espero a Kristen salve o irmão. Bjs


Resposta do autor:

Olá patty

Esse chefe escroto ainda vai importunar muito a nossa Lú.

Beijos 

Responder

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HelOliveira
HelOliveira

Em: 05/02/2023

Vai salvar o irmão sem ter noção de nada...

Tá ficando muito melhor..

Bjos Vandinha


Resposta do autor:

Olá HelOliveira

Coisas do destino!

Beijos.

Responder

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NovaAqui
NovaAqui

Em: 04/02/2023

Ih! Acho que ele vai precisar da irmã para salva-lo

Abraços ♥


Resposta do autor:

Olá NovaAqui.

Também acho. Sorte dele que a irmã é uma grande nadadora.

Beijos.

Responder

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 04/02/2023

Dudu vai conhecer a irmã dele.


Resposta do autor:

Olá Marta.

Hum, será?

Beijos.

Responder

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Mille
Mille

Em: 04/02/2023

Oi Vandinha 

Aí ai e agora o que seja de Dudu,  já ansiosa pelo próximo capítulo.  

Será que a irmã irá salvar ??

E a vovó será que está bem???

E que xará nojento e parece que todos da firma sabe que Aurtur e Luciana tinham um caso. 

Creio que logo a verdade sobre Dudu vai aparecer.

Bjus e até o próximo capítulo 


Resposta do autor:

Olá Mille.

Sim, Mille, todos na empresa sabem, menos Donatella. O safado do chefe, usa isso como chantagem. Até quando ele guardará o segredo?

Beijos

Responder

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