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  • NUNCA TE AMAREI
  • Capitulo 3

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NUNCA TE AMAREI por Vandinha

Ver comentários: 4

Ver lista de capítulos

Palavras: 2900
Acessos: 2413   |  Postado em: 01/02/2023

Capitulo 3

 

Nunca Te Amarei - Capítulo 3


Então, "O nosso corpo voltará para o pó da terra, de onde veio, e o nosso espírito voltará para Deus, que o deu". O sacerdote falava essas palavras sobre a cova aberta, enquanto Kristen observava, consternada, sob o chuviscar refrescante de janeiro. Arthur foi um péssimo esposo e um pai tóxico, isso era inegável. Por muitos anos ele até conseguiu ser presente na vida de Kristen, e era desse tempo que ela se lembrava com saudade. Ele tinha um barco e ensinou a filha a navegar nas férias de verão e a surfar na praia do Arpoador. Foi um período inesquecível na sua vida. Naquela época o pai não era o homem ambicioso e insensível que se tornou depois, e não pensava constantemente em ampliar os negócios da empresa de que era o proprietário. Isso foi antes de tornar-se um homem muito rico e influente.

Era visível que o casamento dos pais estava chegando ao fim, viviam de aparências e ela sabia muito bem o quanto as aparências eram importantes para Donatella e a família Donati.

Não acreditava que o pai tivesse uma amante, como afirmava constantemente Donatella. A mãe reclamava da ausência do esposo, de sua frieza e desinteresse pela vida conjugal, porém, ela preferia acreditar que o pai era um empresário muito requisitado, e a empresa absorvia a maior parte do seu tempo.

Apesar do inferno que era a convivência com Donatella, o pai parecia feliz e animado. Planejava, inclusive, abrir uma filial na Itália. Então, por que tirar a própria vida? Não conseguia entender.

Kristen olhou para as outras pessoas ao redor da cova e como esperava, viu poucos rostos tristes. Muitas daquelas pessoas eram funcionários da construtora, pessoas que na grande maioria odiavam Arthur.

Algumas delas, Kristen já vira em eventos ou nas vezes em que procurou pelo pai na empresa. Uma mulher em especial chamou a sua atenção. Ela estava do outro lado do túmulo, seu rosto bonito não tinha expressão, seus olhos castanhos a miravam com compaixão? Será? Não tinha como ter certeza. Enquanto o ritual chegava ao fim, Kristen percebia que ela nunca olhava para o caixão, apenas para ela. Tinha um olhar fixo, algo inflexível, como se desejasse dizer algo.

Quem é ela? Por que ela era a única que parecia realmente sofrer e por que fica ali, me encarando do outro lado do túmulo?

Kristen tentou desviar os olhos, mas não conseguiu. Era como se uma força estranha a obrigasse a olhar.

A mulher devia estar na casa dos 30 anos, era um pouco mais baixa que ela. Seus cabelos negros caíam sobre os ombros e desciam pelas costas. 

Kristen ficou se perguntando se ela era uma daquelas funcionárias que nunca participavam das confraternizações, ou representante de um dos fornecedores. Bem, seja como for, talvez, nunca mais encontrasse a bela morena.


Talvez, ao acordar sozinha, no dia seguinte, cairia na real do que acontecera na véspera. Arthur representava a esperança de dias melhores, a certeza de um futuro digno para ela e seu filho. Ele era um homem difícil, genioso arrogante, machista e às vezes até violento, mas era o pai de seu filho.  

Continuava encarando a filha de Arthur com um ar triste, quase de compaixão. Deus do céu, nunca contará a verdade à ela, Kristen nunca perdoaria o pai. Pensou, erguendo as sobrancelhas. Sim, a família Donati não perdoava traição.

Desviou o olhar e, sem querer, encarou Donatella. Desejou não ter virado para o lado. Os olhos dela estavam frios e interrogadores, tinha a testa levemente franzida e a boca apertada. Uma expressão dura que não se suavizou nem quando o sacerdote tocou-lhe o ombro. O medo atingiu Luciana. E se Donatella descobrisse que ela foi amante de Arthur?


 

O enterro acabou e as pessoas começaram a ir embora, mesmo assim, podia sentir que a mulher ainda a olhava de longe.

-- O seu Arthur seria a última pessoa no mundo que eu imaginaria cometer suicidio. Ele aparentava uma força e uma coragem assustadora -- comentou Adriana, parada ao lado da loira.

-- Ainda não consegui raciocinar direito, mas concordo com você. Não sei o que pensar a respeito -- Kristen procurou pela morena misteriosa, mas ela não estava mais lá. De repente, ela não se preocupou mais com aquilo, não se preocupou com mais nada. Havia apenas um desejo de que tudo aquilo acabasse logo. Estava sentindo-se sufocada -- Vamos sair logo daqui, antes que a minha família comece a fazer fila para me dar os pêsames e aproveitar para me encher de perguntas.

 

 

Luciana lutou para não chorar. Não derramaria nem mais uma lágrima, decidiu. Já havia chorado demais. Esvaziando a mente de todo pensamento, parou diante do túmulo de Arthur. Tinha que encarar os fatos: Estava sozinha e com um filho para criar. A plena conscientização de que a sua vida não seria nada fácil de agora em diante.

Luciana ajoelhou-se, ao menos, deveria rezar decentemente sobre seu túmulo. 

Jaqueline aproximou-se e parou atrás dela. 

-- Já é quase meio-dia. Está com fome? 

Luciana meneou a cabeça, fazendo um gesto negativo.

-- Mas uma hora vai ter que comer -- Jaqueline insistiu.

-- Sim -- Luciana concordou em um tom baixo que era quase um murmúrio.

-- Estou faminta, que tal almoçarmos no restaurante da Barra? -- tornou a olhar para Luciana, sentada diante do túmulo. Já estava ali havia pelo menos uma hora. 

Luciana ergueu o rosto.

-- Pode ir Jaque, vou ficar mais um pouco.

-- Meu Deus, mulher! -- Jaqueline olhou para a amiga com afeto -- O que aconteceu com você foi trágico, mas não dá para se jogar em cima do túmulo e ficar se lamentando. Você vai ter que seguir em frente.

Luciana sentiu uma pontada de dor na boca do estômago.

-- Eu só queria ter uma família, um lar. Porque ele fez isso? Não estava feliz comigo? Que ele não pensasse em mim, tudo bem, mas deveria ter pensado no filho.

-- Muitas vezes, as pessoas se encontram sem saída e veem a morte como uma solução definitiva para o problema que estão passando. Cada pessoa tem os seus próprios motivos, muito particulares, profundos e extremamente dolorosos que a levam a ponderar desistir de viver -- Jaqueline soltou um suspiro profundo -- Talvez nunca saberemos o real motivo. 

Luciana balançou a cabeça tristemente.

-- Não sei como será a minha vida de agora em diante.

-- Você tem uma família e tem um lar -- disse a amiga -- Tem um filho lindo e é por ele que você vai se levantar daí e vir comigo comer o melhor bife acebolado do Rio de Janeiro. 

Luciana limitou-se a sorrir fracamente, virou o rosto e deixou seu olhar vagar pelos túmulos ao redor.

-- Vamos amiga, você não tem mais nada o que fazer aqui. Até a família dele já deve estar em casa saboreando um belo almoço.

Luciana massageou os músculos doloridos da nuca e se levantou. 

-- A vida é um sopro e uma luz que se apaga a qualquer momento. Há dois dias estávamos planejando viver juntos e agora, ele está embaixo da terra -- sem aviso, as lágrimas mornas despontaram em seus olhos e deslizaram por suas faces. Um pranto, sem soluços, sem ruído -- Você está certa, o Dudu precisa de mim -- ela secou o rosto com uma das mãos. Sentiu uma necessidade imperiosa, obsessiva, de estar perto do filho o mais breve possível -- Vamos embora. 


A campainha tocou quando Kristen estava controlando a luz do ambiente.

-- Perfeito!

Rick passou por ela tropeçando nos móveis.

-- Jesus! Que escuridão é essa? Quase arranquei o meu dedinho.

Kristen alisou o cabelo com as mãos úmidas. 

-- Como você é antiquado, deixei meia luz para criar uma atmosfera mais romântica.

-- Sei, por causa dessa escuridão a moça de ontem foi para casa sem calcinha.

-- Como você sabe?

-- Encontrei a calcinha dela dentro do balde de gelo.

Kristen ajeitou a gola da camisa branca e, em seguida, admirou, orgulhosa, o resultado da combinação camisa branca com calça jeans preta.

-- Como estou? Não aceito nada menos que linda.

-- Linda, com estrelinhas!

A campainha soou novamente, com insistência.

-- Deixa de tagarelice e vai logo receber a minha convidada.

-- Você não tem vergonha? Acabamos de chegar do cemitério, o corpo do seu pai ainda deve estar quente.

Kristen catou uma almofada em cima do sofá e jogou na cabeça dele.

-- O corpo dele não era quente nem quando vivo, imagina depois de morto. Vai logo! 

Rick se dirigiu para a porta. Quando abriu, quem estava lá era Donatella, visivelmente irritada com a demora.

-- Boa noite, dona Donatella.

Ela entrou sem dizer uma palavra sequer, o olhar luminoso expressando ansiedade.

Kristen se aproximou e a fitou demoradamente. 

-- O que a senhora faz aqui? Estou esperando uma pessoa.

-- Seria por acaso uma moça alta, cabelos longos e ruivos, com pinta de modelo da  Victoria's Secret?

-- Sim. Onde ela está?

Donatella colocou a bolsa sobre a mesinha e sentou-se delicadamente no sofá.

-- Quando eu cheguei ela estava tocando a campainha. Acho que o tonto do Rick demorou demais para atender, aí ela foi embora.

Kristen correu até a porta, mas já era tarde.

-- A senhora a mandou embora? É muita audácia!

-- Eu não mandei ninguém embora. Ela foi porque quis -- Donatella cruzou as pernas e se inclinou na direção da filha -- Precisamos conversar.

-- Infelizmente, já estamos conversando -- retrucou Kristen, sem muita paciência.

-- Precisamos conversar sobre as empresas da família.

Kristen virou-se para ela, indignada.

-- Eu entendo o papai ter se suicidado, se fosse casada com a senhora, teria feito o mesmo há muito tempo.

 


Luciana fez uma careta para seu prato. 

-- Será que a Donatella hostiliza o senhor Arnaldo porque ele tem mais ações que ela na empresa?

-- Ela não precisa de motivos para odiar o senhor Arnaldo. A mulher odeia todas as pessoas no mundo.

Luciana suspirou. Era difícil de acreditar que pudesse existir alguém tão cruel. 

-- Não sei, é tudo tão estranho. Não consigo entender o que está acontecendo naquela empresa. O Arthur disse que tinha algo muito sério para me contar, mas que antes queria ter certeza.

Uma expressão curiosa surgiu no rosto de Jaqueline.

-- Ele não deu nenhuma pista?

-- Só deu a entender que era algo muito grave e que não podia acusar ninguém sem provas concretas.

-- É, amiga, quer um conselho? Se quiser continuar na empresa, fique bem longe da família Donati. 

Permaneceram em silêncio enquanto comiam, perdidas em seus próprios pensamentos. Minutos depois, Luciana empurrou o prato vazio para longe e apoiou os cotovelos na mesa, correndo os dedos ao redor do copo.

-- Eu me pergunto o que Donatella faria se descobrisse que eu era a amante do Arthur.

Jaqueline também afastou o prato.

-- Sinceridade?

-- Por favor.

-- Ela mandaria te esquartejar.

Luciana olhou para ela assustada. Jaqueline achou graça.

-- Pode ser exagero Lú, mas essa mulher é capaz de tudo. Todas as vezes que Donatella apareceu na empresa para conversar com o senhor Arthur, era um Deus, nos acuda. Ela é uma pessoa chata, insuportável, grossa e que faz questão de pisar nas pessoas. 

-- Foi por isso que o Arthur escondeu o nosso relacionamento a sete chaves. Ele se preocupava muito com o que pudesse acontecer comigo e com o Dudu.

-- Eu sempre fui contra o relacionamento de vocês, o seu Arthur era machista e egoísta, nunca largaria a família para ficar com você.

Luciana retraiu-se e começou a chorar silenciosamente, escondendo o rosto entre as mãos.

-- Oh, sinto muito, Lú. Às vezes falo demais. Não leve minhas palavras a sério, por favor -- Jaqueline afagou-lhe os cabelos. A visão de Luciana chorando, ela que sempre foi tão ativa e enérgica, partiu-lhe o coração.

Luciana tomou um gole do suco. Olhou para a amiga com curiosidade.

-- Porque você acha que o Arthur não deixaria a família?

Jaqueline não respondeu de imediato, pegou o copo e bebeu um pouco de água. Por fim, pôs o copo de lado e encarou-a. 

-- Por muitos motivos. O principal deles é que com Donatella, Arthur construiu uma história que começou no capítulo do casamento e já é um livro inteiro, com dezenas de personagens, tramas e afins. Muita gente envolvida, filha, a empresa -- Jaqueline baixou os olhos e fitou o copo que segurava -- Vocês estavam juntos há cinco anos, Lú. Não acha que já era tempo mais que suficiente para ele se decidir? Sabe, às vezes nos deixamos influenciar por uma pessoa mais forte e a seguimos, mesmo sabendo que não estamos agindo bem. A segurança que ele te proporcionava, talvez, fosse maior que o amor que você sentia.

Luciana limpou a garganta.

-- Você está enganada -- ela parou de falar propositadamente, sorriu com graciosidade e pediu o cardápio de sobremesas, fugindo inconscientemente do assunto que tanto a magoava -- Meu corpo está pedindo açúcar. Vamos pedir a sobremesa?

Jaqueline suspirou e concordou com um sorriso caloroso.

-- Eu vou de petit gateau com sorvete de limão.

-- E eu vou de pudim de pão de ló em calda de leite.

Depois, tomaram café e o garçom apresentou a conta.

-- Eu convidei, eu pago -- disse Jaqueline.

-- Já que você insiste.

Minutos depois elas entraram no carro de Jaqueline e foram embora.


Kristen balançou a cabeça, com desaprovação.

-- O seu Arthur morreu agorinha, agorinha e você já está falando de herança? Essa é a Donatella que eu conheço!

-- Arthur morreu agorinha, agorinha e você já estava se engraçando com a ruivona? Essa é a Kris que eu conheço!

Kristen estava a ponto de expulsar a mãe, mas decidiu esperar e ouvir mais um pouco.

-- Tá, desembucha, dona Donatella. 

-- Você tem que assumir a presidência da construtora -- ela curvou os lábios num meio sorriso -- Todos sabem que você não está nem aí para os negócios da família, mas isso vai ter que mudar. Você é a herdeira, não pode simplesmente virar as costas para as suas responsabilidades.

Kristen olhava para Donatella, completamente absorta. Sua mãe se ajeitou na cadeira e suspirou.

-- A empresa não pode cair na mão de qualquer um. Seu pai lutou muito pela construtora, não podemos simplesmente deixar de mão beijada a uma pessoa que não pertence à nossa família.

Kristen se contraiu, piscou várias vezes e inclinou-se para frente.

-- O tio Nivaldo não é qualquer um, ele faz parte da família e está na empresa desde o começo, era o braço direito do pai.

-- Jamais! -- Donatella deixou escapar um grito de revolta e se ergueu para explicar: -- Você vai permitir que aquele bando de ch*pins, que são os seus primos, invadam a empresa como se fosse deles? -- ela jogou seus cabelos para trás com um movimento da cabeça -- Seu pai deixou 70% para você, 10% para mim e 20% para o Arnaldo.

Kristen franziu as sobrancelhas, tentando processar o que ela havia dito.

-- Isso é ridículo! -- Eu sei que o pai deixou 70% das ações para mim, mas com certeza em nenhum momento ele pensou em deixar a empresa em minhas mãos. Eu tenho os meus próprios negócios para cuidar, estou planejando abrir mais dois bares, não posso simplesmente largar tudo nas mãos dos gerentes.

-- Quer parar, Kristen? -- Donatella perdeu a paciência, levantando-se -- Só estou pedindo que assuma a presidência e apareça na empresa apenas para cumprir a parte burocrática.

-- Como assim, cumprir a parte burocrática?

-- Parece-me que não me entendeu -- replicou Donatella com frieza -- Você só precisará de algumas horas assinando documentos, só isso.

Kristen a fulminou com um olhar crítico.

-- Sabe perfeitamente que isso não vai dar certo. Porque não deixamos o tio como presidente?

-- E isso custaria um montão de trabalho ao pobrezinho! -- espetou Donatella, com uma nota de sarcasmo -- Além disso, Antenor já foi afastado e viverá tranquilamente com as rendas que gera a sua parte na empresa -- sentenciou Donatella sem piedade.

-- Porque não me consultou antes de afastar o tio? Você sabe que a empresa é a vida dele.

-- Ele está velho demais para assumir tanta responsabilidade. Então, ou você assume, ou eu assumo.

Por mais que Kristen detestasse a ideia de assumir a presidência, ter Donatella como presidente seria o fim da construtora. Finalmente, ela encontrou a forma de conseguir que Kristen a obedecesse. O plano era brilhante, diabólico, e, provavelmente, era o único que podia funcionar. Ignoraria a empresa, se fosse o único problema, mas não se atreveria a condenar o tio, os funcionários e todos que de alguma forma dependiam da empresa. Poderia confrontar a mãe, afinal, não dependia dos lucros da construtora, mas tampouco se atreveria a condenar os outros.

-- Você não consegue governar a própria casa, imagina uma empresa do tamanho da Donati! -- Kristen fez uma pausa para olhar Donatella com olhos severos. Arthur lutou muito para construir o seu império, e Kristen seria uma tola se permitisse que a mãe desmiolada desse um fim em tudo -- Você venceu, Donatella. Eu assumo a presidência. 

 


 















 




 












 



































 







 

Fim do capítulo


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Comentários para 3 - Capitulo 3:
Mille
Mille

Em: 02/02/2023

Oi Vandinha 

Donatela será um cão chupando manga kkk 

Artur enrolou a Luciana por cinco anos, com quem um filho e nunca pensou em pedir o divórcio. 

E a vida dela não será fácil mais torcer que no final tudo se ajeite.

Bjus e até o próximo capítulo 

E esse nunca te amarei seja só modo de falar e o amor fale mais alto


Resposta do autor:

Olá Mille

Já deu para perceber que Donatella será a vilã da história. Coitada da Luciana.

Beijos

Responder

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NovaAqui
NovaAqui

Em: 02/02/2023

Pobre Luciana!

Vai ter que conviver com a filha de seu amante!

Vida difícil essa da Luciana

Teremos momentos tensos e engraçados entre as duas!

Preparar para o novo encontro

Abraços♥

 


Resposta do autor:

Olá NovaAqui!

Sim, não será nada facil para Luciana. Fortes emoções, com certeza.

Beijos.

Responder

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 02/02/2023

Ninguém merece uma mãe dessa cruzes.


Resposta do autor:

Olá Marta.

Verdade.

Beijos.

Responder

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 02/02/2023

Ninguém merece uma mãe dessa cruzes.

Responder

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