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Diga meu nome por Leticia Petra e Tany

Ver comentários: 7

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Palavras: 5453
Acessos: 2739   |  Postado em: 02/02/2023

Capitulo 27 - Sem olhar para trás!

      Acordei um pouco mais cedo, tomei um banho longo e liguei para o delegado, o que havia virado rotina e as respostas eram sempre as mesmas. Estava na varanda quando o meu celular tocou e eu já havia decorado aquele número.

— Oi, Letícia. Bom dia...

— Oi, doutora Lara. Bom dia... – Ela ainda não havia perdido o habito de me chamar de doutora. — Liguei pra saber se há alguma notícia.

Mirei os prédios altos e céu parcialmente encoberto por nuvens.

— Infelizmente não, Letícia. – Ouvi um suspiro alto.

— Como está a dona Amanda? Como a senhora está, doutora. – Minha irmã passou pela sala e ao me ver, veio até a sacada.

— Eu tenho esperanças, Letícia, é tudo o que eu posso dizer. – Ana tocou o meu ombro e me deixou sozinha outra vez.

      Fiquei mais um tempo conversando com Letícia, o ciúme que antes sentia por causa de Yas se foi e no lugar acendeu uma fagulha de afeição que a cada dia ficava mais forte. Ela é uma ótima menina, isso não podia negar. Cat havia sumido e particularmente, agradecia muito por isso. Não havia espaço na minha vida para ela e as suas falas cruéis naquele momento. Algum tempo depois decidi sair, com um chaveiro que por dias ficou intocado, deixei o meu apartamento.

Cheguei ao estacionamento, olhei com demora para o veículo e depois de muitos minutos, entrei, ficando imóvel.

— Tá tudo bem? — Ouvi as batidas na janela, misturada com a voz gentil de Ana.

Abaixei o vidro.

— Tem o cheiro dela. — Era a primeira vez que entrava no carro de Yas desde que tudo ocorreu.

— Não quer que eu vá com você? — Recebi um carinho no rosto.

— Não, você precisa ver a sua namorada. — Os olhos tão idênticos aos meus me analisavam.

— Tô preocupada com você, Lara. Você emagreceu muito.

Olhei para um cordão preto pendurado no retrovisor, um pingente em formato de um pássaro.

— Só preciso de um tempo, eu juro... — Voltei a olhá-la. — Eu vou ficar bem.

— Por favor, não se esconda de mim. — Sorri.

— Eu prometo, não o farei.

Ana beijou a minha bochecha.

— Quando você voltar, o almoço vai estar pronto.

— Você é um anjo.

Ela sorriu, se afastou do carro.

— Ah, quando voltar, eu queria conversar sobre algo. — Franzi o cenho. — Vai logo...

— Tá bem...

Dei partida, deixando o prédio segundos depois.

— Uma BMW branca?

— O que tem?

— Que cor sem graça. Não combina, sabe...

— Oh, senhorita descolada, me diga então que cor é do seu agrado, que irei mandar comprar agora mesmo. Vou mudar de marca, que tal um Porsche vermelho?

— Meu Deus, é tão fácil te tirar do sério.

— Ah, Yas.

A lembrança foi como uma faca e doeu, doeu muito.

      Liguei o aparelho de som, uma rádio local tocava músicas sertanejas. Dirigi por um tempo até chegar ao condomínio onde Amanda mora. Fazia aquele trajeto quase que diariamente. Conversar com ela por horas era uma espécie de terapia mútua.

Estacionei, novamente inalei o Chanel inconfundível. O cheiro dela. O cheiro da minha mulher, da minha Yas...

— Ela te espera na varanda. — Hugo beijou a minha bochecha. — Vou a pediatra ver os seus afilhados.

— Posso ir na próxima? — Hugo sorriu.

Tão parecidos.

— É claro que sim. Carla inclusive já havia pedido que a levasse. — Hugo olhou as horas. — Preciso ir. E Lara, obrigada por isso.

— Adoro sua mãe, não é nenhum sacrifício. - Sorri.

— Ainda sim, obrigada. É muito legal o que você tem feito, a Yas não podia ter se apaixonado por mulher mais gentil.

Um nó se formou em minha garganta.

— Não me faz chorar agora, Hugo. - Sua risada me fez rir, mesmo querendo chorar.

— Tudo bem, cunhadinha. Volto em algumas horas.

      Ele se afastou e parou próximo ao carro de Yas, passou a mão sobre a lataria. O fez de forma demorada e eu o vi enxugar a face com o dorso da mão. Não me aproximei, era um momento particular, então decidi entrar. Ao chegar à varanda, Amanda cuidava de algumas plantinhas próximo ao pequeno lago recém feito. Deixei o meu celular sobre uma mesinha de vidro, ao notar a minha presença, Amanda sorriu.

— Querida, estava pensando em você.  - Ela limpou as mãos no avental azul que usava.

— Quer que eu a ajude? - Me aproximei.

— Você vai sujar a sua roupa. - Amarrei o cabelo em um coque.

— Não tem problema, eu quero fazer isso com você.

— Pegue um avental então.

Fiz o que ela me pediu, nos agachamos próximo ao variado jardim.

— A Yas gostava muito de flores azuis quando pequena, então o Alonso fez questão de por muitas em todo o jardim.

— Elas são lindas, então vamos deixá-las mais bonitas pra quando a nossa garota voltar.

Amanda me encarou.

Os olhos marejados me partiram o coração.

— Obrigada por não me deixar sozinha, querida. Sabe, eu gostaria muito que você casasse com a minha filha. Você é uma menina tão maravilhosa...

Abaixei a cabeça, o meu rosto ficou quente.

— Você realmente quer isso?

— Claro! Até consigo imaginar cada detalhe, o jardim cheio de convidados, vocês duas lindas de branco.

      O meu coração acelerou, os meus olhos desejavam transbordar toda a emoção que estava preso em mim, mas eu não queria fazer Amanda chorar, então apenas sorri. Sorri e dei asas as suas ideias, acrescentando algumas coisas que a fizeram rir. Passamos grande parte da manhã assim, almoçamos juntas, conversamos por horas e no final, Amanda me pediu para que ficasse com o carro de Yasmin, me disse para entregar pessoalmente a ela.

Quando cheguei em casa naquele dia, chorei por vários minutos dentro do seu carro. O meu coração doía, as minhas esperanças estavam sendo mortas a cada dia que se passava.

O meu celular tocou.

— Boa tarde, Luna... - Tentei me recompor.

— Boa tarde, Lara. Preciso falar com urgência com você, aonde está?

— Aconteceu alguma coisa? - Entrei em alerta.

— Sim, precisamos conversar pessoalmente. Posso ir até sua casa? - O meu coração se

acelerou.

— Sim, eu vou estar esperando por você.

— Chego em pouco mais de meia hora...

      A ligação foi finalizada. Peguei o elevador às pressas, liguei para Alonso e ele viria em breve com Hugo. Liguei para Rafaela e Nicole, ambas ficaram agitadas, dizendo que estavam próximo do meu apartamento.

— Você precisa se acalmar. – Ana me fez sentar.

— Sinto que vem coisa ruim por aí, Ana. Não tô conseguindo relaxar. - A campainha tocou.

— Fica aí, eu vou atender.

Ana foi até a porta, Nicole e Rafaela entraram agitadas também.

— O que aconteceu? – Rafa perguntou.

— Também não sei, Luna apenas me pediu para vir até aqui. Ela não me deu mais detalhes.

— Deus... - Rafa passou as mãos sobre a cabeça.

— Cadê a Antonella? - Nicole perguntou.

— Acabei de pedir pra ela vir, ela vai chegar logo.

      Ana respondeu, a campainha voltou a tocar e a minha irmã foi atender. Hugo e Alonso entraram, então ficamos esperando por Luna. Antonella também se juntou a nós poucos minutos depois. Demorou mais que a meia hora, então Luna apareceu em minha porta, porém a minha surpresa foi grande ao ver quem estava ao seu lado.

Cada célula do meu corpo reagiu de forma negativa àquele homem.

— O que faz aqui? - O homem ajeitou a gravata. — Quem disse que podia passar na porta da minha casa?

— Lara, por favor, o deixe entrar. – Luna pediu.

— O que esse homem tá fazendo aqui? – Rafaela se colocou ao meu lado.

— Vim tentar reparar todo o mal que a minha filha tá causando. – O homem resolveu falar. — Sou Francisco...

— Sei bem quem és. O senhor irá entrar, mas saiba que não é bem-vindo. – A minha voz saiu rude. — E saiba também que todos aqui o odeiam.

— Tenho consciência disso...

Dei passagem para que eles entrassem.

— O grande covarde resolveu aparecer? – Alonso ficou de pé.

— Senhor, o meu avô veio para ajudar. Por favor... – Luna ficou à frente do avô.

— Diga de uma vez o que veio dizer... - Nicole foi enfática. — Não nos faça perde nosso tempo.

— Eu sei para onde a minha filha levou a sua. Eu quero ajudar, mas tenho uma condição...

— Seu desgraçado... – Alonso tentou ir para cima do avô de Luna, porém Nicole o impediu.

— É tão desgraçado que ainda quer por condições. Qual a porr* do seu problema? – Hugo perguntou. — Como tem a audácia de dizer tal asneira?

— Sou apenas um pai zelando pela filha. Vou ajudar a encontrar a tal garota, mas vocês vão ter que me garantir que não vão acionar a polícia.

— Só pode estar louco! – Falei.

— O senhor tem alguma noção do que está pedindo? – Rafaela perguntou. — Tem ideia da dor que aquela infeliz está causando? A dor que o senhor causou ao se negar a dizer aonde aquela psicopata levou a Yasmin?

— Também estou sofrendo! Eu tentei tirar aquela ideia absurda da cabeça da Camille, mas ela estava cega. Eu vou ajudar, mas nada da polícia. Essa é a minha condição, se não o aceitarem, não vou mover um dedo. – Velho desgraçado!

— O senhor tem muita sorte por ser um idoso, pois não imagina a vontade que estou de socar a sua cara. – Hugo falou.

— Se essa é a única forma de encontrarmos a Yas, então vamos aceitar! – Antonella falou. — Não percam saliva com esse verme.

— Tudo isso podia ser evitado se aquela garota não houvesse se envolvido com a minha filha. Ela é tão culpada quanto!

— O nome dela é Yasmin! – Rafa aumentou o tom.

Nicole a segurou pelos ombros.

— Escutem a Antonella, encontrar a Yas é muito mais importante que as condições. A Yas precisa ser salva. – Luna completou.

O silêncio foi demorado.

— Querida, o que acha? – Alonso perguntou a mim.

Eu tinha a atenção de todos.

— Podemos confiar? – A decisão estava em minhas mãos.

Encarei Luna.

— Aceita, Lara. – Droga!

Passei as mãos sobre a cabeça.

— Também tenho uma condição. – Ajeitei a minha postura. — Iremos com você onde quer que aquela mulher esteja.

— Lara e eu iremos, não vamos confiar cegamente no senhor. – Hugo falou.

— Eu também irei. – Nicole falou.

— Agora diga aonde a Yas está. – Alonso falou.

— No Paraguai, iremos até lá. Eu vou convencer a minha filha a deixar aquela garota ir, mas vocês irão retirar todas as denúncias e dou a minha palavra que a Camille jamais voltará a ser uma ameaça. – Hugo riu.

— Você é um infeliz mesmo. Um filho da puta... – O ruivo passou a mão sobre a cabeça.

— Temos um acordo ou não?

— Sim, temos um acordo. – Respondi.

— Ótimo! Teremos que viajar ainda hoje, a minha filha planeja deixar o Paraguai e se ela conseguir, não teremos mais nenhuma chance de encontrá-las.

— Como pode compactuar com uma merd* dessas? – O questionei.

— Você só saberá como é quando tiver um filho, minha cara...

— Jamais faria algo tão abominável! Não importa se fosse o meu sangue ou não, jamais deixaria um filho sair impune de um ato tão imundo! – Gritei. — Diria que o senhor tem muito o que se envergonhar, mas acho que desconhece essa palavra.

Ele optou por ficar calado, abaixando o olhar.

— Nos encontramos em quatro horas no aeroporto. – Luna decidiu intervir. — Esse tempo é o suficiente para que façam as malas e comprem as passagens?

— Cuidarei disso agora mesmo. – Nicole pegou o celular.

— Ótimo! As vejo em breve...

Fui até a porta.

— Me espere no carro, vovô, desço em alguns minutos. – O homem olhou para a neta.

— Tudo bem, querida...

Ele passou a caminhar até o elevador e assim que entrou, Luna voltou a falar.

— Já avisei ao delegado, ele montou uma equipe e vai acompanhar tudo de longe. – Ergui as sobrancelhas. — Eu também quero que a minha mãe pague por tudo de ruim que fez, Lara. O meu avô não irá me perdoar tão cedo, mas é a minha obrigação.

— Nem sei o que falar...

— Eles vão aguardar por nós, e assim que chegarmos ao local, ela vai ser presa e esse pesadelo vai chegar ao fim, então apenas finja que não sabe de nada. Nos vemos em algumas horas...

— Vou ser eternamente grata, Luna. – A mulher sorriu e se afastou.

Fechei a porta.

— É um maldito! Queria poder lhe quebrar os dentes. Eu vou com vocês! – Alonso falou.

— Não, papai, você fica. Eu vou até lá com a Lara e a Nicole. – Hugo falou decidido. — Cuida da mamãe, ela precisa do senhor aqui.

— Também quero ir... – Rafa se pronunciou.

— Não, você vai ficar e eu vou, Rafa. – Nicole a contrariou.

— Fica, Rafa, fica e cuida da Amanda. Vamos dar notícias o tempo inteiro... – Falei.

— Ficarei com a Ana, Lara. E Rafa, faz o que elas estão pedindo. – Antonella interviu. — Elas vão precisar de suporte aqui também. Nós vamos estar aqui pra você.

A loira passou as mãos pela cabeça de forma agoniada.

— Ei? – Nicole segurou sua face com ambas as mãos. — Confia em nós.

— Eu... – Rafa ficou com a voz embargada. — Por favor, voltem com ela.

Nicole a puxou para um abraço.

— Só voltaremos com ela, é uma promessa...

 

      Nicole foi para casa fazer uma pequena mala, assim como Hugo e nos encontramos no aeroporto. Coloquei apenas algumas coisas em uma mochila e liguei para o meu pai, expliquei em detalhes o que aconteceu e ele ainda tentou me fazer desistir da ideia, mas não permitir. Nada e nem ninguém me faria mudar de ideia. Antonella e Ana me levaram até o aeroporto, esperamos por Nicole e Hugo, que não demoraram a aparecer.

— Cuida da Rafa por mim, Ana. – Nicole pediu.

— Não a deixaremos sozinha. – Minha irmã respondeu.

Dei um abraço demorado nela e em Antonella.

— Cuidarei de tudo aqui, não se preocupa. – Ela me garantiu e eu sabia que assim seria.

— O nosso voo, tá na hora... – Luna quebrou aquele momento.

Nicole deu um abraço demorado em Rafaela.

      Recebi uma mensagem do meu pai, ele estava me desejando boa sorte e pedindo o máximo de cuidado. A essa altura a minha família toda já sabia do que iríamos fazer. Recebi uma mensagem do delegado, ele e toda a equipe formada já haviam embarcado, o consulado Paraguaio, assim como uma pequena equipe da polícia daquele país também estavam de prontidão e no aguardo da localização, pois o infeliz do pai de Camille se recusou a nos dar.

Iríamos ter que confiar que ele de fato nos levaria até o local correto.

      Já passava das onze da noite quando embarcamos, seria cerca de 5 horas até Assunção de acordo com o crápula, mas seis horas de carro até a cidade onde Yasmin estava. Luna estava o tempo todo em contato com o delegado.

— Esse velho deveria ser preso também. – Nicole sussurrou.

— Não acontecerá nada a ele, você sabe como funcionam as leis no nosso país. – Ela bufou.

— Sei, e infelizmente estou me preparando pra quando o meu pai sair da prisão. – Segurei sua mão.

— Todos agora conhecem a verdadeira face do seu pai. Não há nada que ele possa fazer...

— Eu não tenho certeza disso, Lara.

— Você tem amigos agora, Nicole, pessoas que se importam e que não vão deixar que ele faça mais nada, entendeu? Você e a sua mãe vão superar tudo isso e vão ser muito felizes. – Ela apertou a minha mão. — Quando tudo isso passar, procure o seu outro irmão, imagina a confusão que deva estar na cabeça dele.

Nicole suspirou.

— Eu farei isso, mas não tão cedo. Ainda não me sinto preparada...

— Estarei lá por você, assim como a Yas...

— Vamos trazê-la de volta.

— Eu tenho certeza que vamos.

 

 

      A ansiedade estava acabando com o meu emocional, já havia olhado para o relógio na parede trocentas vezes. Faltava pouco mais que duas horas para o sol se pôr, Manoela estava na cozinha preparando a ceia de Ano Novo, Camille estava na sala lendo e eu fingia que estava assistindo televisão. Todas as programações só falavam da virada de ano. Todos os seguranças estavam na casa e uma mesa estava sendo colocada do lado de fora. Eles pareciam eufóricos e falantes. Camille parecia de bom humor e nenhum pouco incomodada com essa agitação.

Precisava conter o meu nervosismo.

— Estou entediada, posso ver o que a Manoela está fazendo? – Camille me encarou.

— Poderíamos nos divertir de outra forma. – Engoli o nó que se formou em minha garganta. — Sempre nos divertimos muito fazendo sex*.

— Por favor, Camille.

Ela sorriu.

— Você pode ir, mas antes terá que me dar algo em troca.

Senti a minha espinha gelar.

— O que? – Eu sabia do que se tratava.

— Esta noite você irá se entregar a mim, quero absolutamente tudo o que tem me negado durante todo esse tempo. – Aquilo já estava me irritando.

Respirei fundo, não podia estragar nada agora.

— Você prometeu que seria no meu tempo. – Usei um tom ameno.

— Já te dei muito tempo, hoje vai ser do meu jeito. – Apertei o controle que estava em minha mão até sentir os meus dedos ficarem frios, então aliviei a pressão. — Pode ir até lá, mas esteja ciente que nos amaremos a madrugada toda.

Senti asco.

      Deixei o controle sobre o sofá, caminhei sem pressa até a cozinha. Manoela estava cortando alguns legumes. Me aproximei, fiquei ao seu lado. Peguei uma das facas e passei a cortar algumas batatas. Ficamos em silencio por um tempo, até acharmos seguro dizer algo.

— O meu marido vai te esperar a três quilômetros daqui e irá te levar até o sítio. Preparei uma pequena bolsa com água, lanterna e algumas coisas que possa precisar.

Ela sussurrava.

— Eu ouvi o que ela disse, não terá tempo de nada disso acontecer. Eu prometo criança, aquela mulher não vai te tocar...

— Obrigada, Manoela. – Os meus olhos arderam. — Jamais irei esquecer do que tá fazendo.

— Depois disso, apenas se cuide menina. Seja feliz e tente esquecer tudo o que passou nesse lugar.

Jamais conseguiria esquecer e esse é o meu maior medo.

— O cheiro tá incrível. – O amante de Camille entrou na cozinha.

— Não toque em nada, ainda não tá pronto. – Camille também apareceu.

Ela me envolveu pela cintura, colocando o queixo sobre o meu ombro.

— O cheiro tá muito bom mesmo, vou adorar provar cada prato. – Ela me apertou e o meu corpo pedia desesperadamente que ela se afastasse.

— Fiz tudo com muito carinho, senhora. Menina, senta e toma esse chocolate quente, pois tá frio lá fora. – Manoela conseguiu fazer com que Camille me soltasse.

Sentei no baco e peguei a xícara quente.

— Obrigada...

Olhei para a fumaça como se fosse a coisa mais interessante do mundo, pois não queria encarar Camille.

 

      A ceia ficou pronta duas horas depois, havia acabado de sair do banho e tentava trocar de roupa. Camille falava ao telefone com alguém. Tentei me apressar, mas o ombro ainda estava incomodando. Senti sua presença em minhas costas, logo senti a mão quente sobre meu ombro.

Ela fechou o zíper do florido vestido.

— Ok. Amanhã pela tarde, não se atrase...

A chamada chegou ao fim.

— Tenho uma surpresa, meu amor. Iremos para a Europa...

Arregalei os olhos.

— O que?

— Consegui alguém de confiança, amanhã deixaremos o país. – Tentei não demonstrar demais, mas as suas palavras foram como um soco.

— Mas por que a pressa?

“Não, precisa dar tudo certo. Se não der, nunca mais conseguirei fugir...”

— Quero sair desse país, não aguento mais esse lugar...

— Mas Camille...

— Você está maravilhosa... – Ela me cortou.

O seu olhar de cobiça me enojou. Tentei agir com naturalidade.

— Obrigada. Vamos? Estou faminta...

— Vamos sim...

      Ao passar pela sala, olhei para o relógio e o mesmo marcava 22:00hs. A mesa estava posta, os seguranças bebiam e conversavam como se estivéssemos de fato em uma confraternização normal. Os minutos se passaram e a minha angústia aumentava, tentei de todas as formas me por sob controle.

— Vamos ficar somente até as onze e meia, tá ficando cada vez mais frio. – Camille falou. — Você emagreceu, amor, precisa se alimentar melhor.

— Talvez depois que o ombro melhorar completamente. – Tentei sorrir.

— Você é a mulher mais linda que já vi em toda a minha vida. – Ela tocou a minha face. — Lembro da primeira vez que te vi entrar na concessionária, eu morri de tesão. Não houve um ser sequer que ficou imune aquela bela ruiva desfilando pela loja. Coloquei na minha cabeça que te teria para mim.

Maldito dia!

— E logo te farei a minha mulher, Yasmin... – Nunca!

As gargalhadas dos seguranças tiraram a sua atenção de mim e eu agradeci mentalmente por isso.

— Um brinde!

       Passei a brincar com a barra do meu vestido, as horas pareciam passar devagar, evitei algumas mãos bobas de Camille, até que vi Manoela aparecer com uma garrafa de vinho. Ela serviu cada taça sem demora, mas ao chegar até a mim, me entregou uma taça vazia.

— A senhorita ainda tá tomando medicação. – Discretamente, vi a sua sobrancelha arquear e aquele era o sinal.

Iria acontecer em breve. O meu estômago revirou.

— Bem lembrado, Manoela. Senhores... – Camille ficou de pé. — Salud!

— Salud!

Eles beberam o vinho e eu prendi o fôlego naquele momento.

— E terá um bônus a todos. Um belo de um bônus...

Eles gritaram de felicidade.

— Agora comam, a comida vai esfriar...

       Manoela me serviu um prato, me acomodei ao lado de Camille e passei a comer em silêncio. Demoraria alguns minutos até o líquido fazer o efeito, então tentei agir com naturalidade, mesmo com as mãos tremendo e suando. Tomei um pouco de suco, senti que era observada e foi quando encontrei o olhar daquele sujeito sobre mim. Ele ergueu a taça e sorriu, me causando uma sensação estranha.

Teria ele descoberto algo? Não, não pode ser. Fomos muito discretas.

— Tá começando... – Sussurrei ao ver um dos seguranças cambaleando.

Olhei para Manoela.

— Me sinto... estranha. – Camille levou a mão à cabeça. — O que tá acontecendo?

Aos poucos, os seguranças foram sentando no gramado, Camille tentou ficar de pé, mas quase caiu. A segurei pela cintura, tentei fingir que estava preocupada.

— Camille? Camille? – Os seus olhos estavam tolos, não conseguiam fixar em mim.

— Yas, o que tá... acontecendo? – Sua voz ficou pastosa. — Estou ficando sonolenta.

Uma adrenalina surreal tomou o meu corpo.

— Calma, eu vou te ajudar... – A fiz sentar no gramado, mas o seu corpo não suportou e ela deitou.

Passou a falar coisas inaudíveis.

— Menina, chegou a hora... – Manoela colocou uma mão sobre o meu ombro.

Olhei ao redor e todos estavam no chão se remexendo, falando coisas que mal davam para entender.

— Toma... – Ela me entregou uma pequena mochila. — Corra, menina, e não olhe para trás.

— E a senhora? – Ela sorriu.

— Eu vou me virar, mas agora vá...

— Obrigada, Manoela, muito obrigada.

— Vai...

Ela me entregou um molho com três chaves.

— A maior é a do portão...

Acenei em positivo, olhei mais uma vez para todo o quintal.

“Não acredito que tá mesmo acontecendo...”

Coloquei a mochila nas costas e quando me preparava para ir, fiquei em choque ao ouvir aquela voz.

— Onde pensa que vai? – O amante de Camille ficou de pé.

Coloquei Manoela atrás de mim.

— Achou mesmo que eu não iria desconfiar? – Ele riu e passou a se aproximar. — Acharam mesmo que estavam sendo discretas?

— Não chegue perto de mim...

Ele continuou vindo, colocou a mão dentro do seu paletó e tirou de lá uma arma e apontou para mim.

— Já disse pra não...

— Leva isso, você vai precisar. – Ele girou o revólver, me dando o cabo.

— Por que tá fazendo isso? – Não fiz nenhuma menção que iria pegar o revólver.

— Só pega e vai embora daqui...

Manoela segurou a arma e me entregou. Não desviei o olhar dele.

— Cai fora...

— Não vou te agradecer...

— Não precisa, só vai embora e não seja tola de cair em mais uma dessas...

      Olhei para a arma e respirei fundo, corri até o portão e tive dificuldades de abrir por causa de minhas mãos que não paravam de tremer. Quando finalmente consegui, apenas não olhei para trás. Peguei a lanterna e corri, senti as lágrimas quentes escorrendo por minha face.

— Deus...

     Estava um pouco frio, a lanterna iluminava poucos metros, então diminui a velocidade. Eu nunca havia usado uma arma na minha vida, mas a segurava e rezava para não precisar usá-la. Pouco mais de meia hora se passou e eu tive que fazer uma pausa, os meus braços estavam levemente cortados por causa de alguns galhos logo após atravessar uma cerca de arame. Bebi um pouco de água, coloquei o casaco que Manoela havia colocado dentro da mochila. Havia um relógio e alguns biscoitos também.

Decidi dar continuidade, o marido de Manoela já deveria estar me aguardando e eu nem estava na metade.

— Deus, por favor, me ajuda!

      Cheguei a um pasto enorme, ouvi um barulho e mirei a lanterna no chão, o medo de encontrar algum bicho perigoso me visitou. Segui correndo, o ar ficava mais pesado e frio, parecia rasgar a minha pele. Decidi parar embaixo de uma pequena árvore, puxei o ar com mais força.

Eu não podia desistir agora.

      Me encolhi, o frio já não me permitia mais pensar em mais nada. Ouvi o barulho do motor de um carro, fiquei de pé e tentei ouvir com mais clareza.

“A estrada, já estou perto.”

      Os meus movimentos ficaram mais lentos, então apenas caminhei, mas aos poucos o vento gelado me vencia. Cheguei a uma estrada de terra e um farol me cegou momentaneamente, coloquei as mãos sobre os olhos, barrando a claridade.

—  Você... você é a menina? É a Yasmin?

Pisquei várias vezes, tentei ver sua face.

— Sim... por favor...

— Entre, você vai congelar assim...

Ele abriu a porta do passageiro e me fez entrar no carro. O meu corpo tremia, eu não conseguia dizer absolutamente nada.

— Vou te levar até o local combinado... pegue. – Ele me entregou um casaco grosso.

— Obri... obrigada...

      Fechei os olhos, me sentia aliviada, abracei o meu próprio corpo. O meu ombro deu uma leve latejada, mas nada macularia o alívio que estava sentindo. Ainda estava tentando acreditar que realmente deu tudo certo e agora estava livre daquela mulher.

— Deus, onde você foi se meter, Manoela?!

— Eu... eu preciso fazer uma ligação. Por favor...

O meu queixo batia descontrolado.

— Claro! Assim que chegarmos ao local que você vai ficar. Tudo bem?

Acenei em positivo.

— Agora só tenta se esquentar. – Ele se esforçava para falar de uma forma compreensível.

      Demorou alguns minutos até chegarmos a uma estrada mais fechada, adentramos a estreita passagem e chegamos em frente a um portão enorme de madeira. O homem que ainda não sabia o nome, saiu do carro e o portão foi aberto por um outro desconhecido. O marido de Manoela apontou em minha direção e pareceu receber uma ordem para entrar. Os dois deram um aperto de mão.

— Vamos, criança.

      O homem desconhecido entrou e me encarou, o carro entrou em movimento outra vez. Os dois passaram a conversar em espanhol, mal consegui identificar algumas palavras. Pouco mais de três minutos, paramos próximo a uma casa de um andar. Era enorme, aliás, o lugar era gigante. Havia um pasto que mal dava para ver o fim mesmo com a lua em seu máximo esplendor.

— Ele vai dar o telefone e você vai ficar aqui até que a polícia chegue. – Olhei para o homem barbudo, alto e com feições leves.

— E o senhor?

— Vou buscar a minha mulher. – Franzi o cenho.

— Diga a ela que serei eternamente grata.

— Direi sim, criança.

Ele entrou no carro.

— Entre e fique aquecida. – Acenei em positivo. — Nunca mais quero te ver, menina, então trate de se cuidar.

— Obrigada, senhor...

— Otávio... – Ele sorriu.

Ele deu partida e logo o carro sumiu de nossas vistas.

— Vamos, senhorita? Aliás, me chamo Armando. – O “portunhol” era compreensível.

— Sou a Yasmin. Obrigada por tudo. – Ele sorriu. — Obrigada mesmo, senhor.

— Entre, a minha esposa te fará um chá e te darei um cobertor.

      Entramos na enorme casa, uma senhora beirando os seus cinquenta anos veio até nós, ela me entregou um cobertor e uma xícara de chá. O líquido estava fumegante. Sentei no sofá, os dois passaram a conversar e em seguida me entregaram um telefone.

— Ligue pra sua família. – Aparentemente ele já sabia de tudo o que se passava.

— Obrigada...

Liguei para o número de Rafaela, chamou algumas vezes e quando estava perdendo as esperanças, ouvi a voz da loira e imediatamente os meus olhos transbordaram.

— Rafa, Rafa sou eu...

— Deus, eu não... Yas? Yas é você?

Passei a chorar, não consegui suportar.

— Sou... eu. – Solucei. — Eu consegui fugir, eu...

— Yas, meu Deus, eu não consigo acreditar que é mesmo você. Como você está? Tá machucada? Deus, obrigada, obrigada.

Ria, chorava...

— Eu preciso de ajuda, consegui fugir e estou abrigada em uma casa.

— Yas, a Lara, ela foi atrás de você. – Arregalei os olhos.

— O que? Não, ela não pode ir até lá. Como ela...

Não conseguir completar a minha fala.

— Respira, Yas, por favor... – Respirei profundamente.

— Ela não pode ir até lá sozinha...

— E ela não está, o Hugo está com ela, a Nicole e a Luna. A polícia também.

— Como eles conseguiram? Como descobriram onde eu estava?

— É uma longa história, mas me escute, eu vou ligar pra ela. Preciso que me mande a localização completa. Deus, eu não consigo acreditar que estou ouvindo tua voz...

— Vou te mandar a localização... – Olhei para o casal que encaravam com pesar. — Preciso da localização.

Ele correu para um outro cômodo e quando voltou, estava com um caderno e um lápis. Ele anotou algo e me entregou, olhei para o papel e passei a dar as coordenadas a Rafa.

— Vou desligar, mas ligo em poucos minutos. Tudo bem? Não fique longe do celular.

— Não demora, Rafa, por favor...

— Não vou, Yas. Prometo...

A ligação foi encerrada, coloquei as minhas mãos sobre o rosto e me deixei transbordar.

“Consegui... consegui.”

— Ela vai cuidar das suas feridas, criança. – O homem de feições gentis falou em um sotaque carregado.

— Tudo bem...

      Eu não conseguia falar, um nó estava em minha garganta me impedindo de falar mais que aquilo. A mulher de longos cabelos castanhos trouxe uma pequena caixa e tirou alguns itens. Ela passou a limpar os pequenos golpes que os galhos haviam feito em meus braços. Alguns minutos depois, ela me entregou uma camisa de mangas longas xadrez, uma calça jeans e me pediu para vestir, pois ainda usava o vestido que Camille havia me feito vestir.

Sentei no sofá e aguardei ansiosa pela ligação da Rafa. Estava cansada mental e fisicamente, mas só descansaria quando estivesse com as pessoas que amo.

Fim do capítulo

Notas finais:

Oi, meninas.

Então, as coisas estão um pouco dificeis agora. Tany iniciou na facul e está usando o notebool(que é dela), então estamos encontrando formas de escrever. Aceito vaquinha pra um note hahaha ou uma velha rica, quem sabe hahaha

O meu trabalho tem me consumido muito, escrevo pelo celular no meu intervalo e assim tem sido. Vamos iniciar o cap 28 logo e assim que ficar pronto, postamos. Infelizmente, sem data pra ele.

Momentos tensos.

Beijos e até o prox.


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Comentários para 27 - Capitulo 27 - Sem olhar para trás!:
Jeh RZk
Jeh RZk

Em: 06/02/2023

Ansiosa pelos próximos capítulos ? amando a história, autora. 


Resposta do autor:

Bom que esteja amando a história, isso dar mais empolgação pra terminar o próximo cap que estará disponível logo pra vocês. 

Um abraço. 

Tany

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patty-321
patty-321

Em: 04/02/2023

Que tensão. Capítulo fodastico. Muito bom. Que bom que conseguiu escrever apesar das dificuldades. Se eu fosse velha rica lhe doaria com certeza. Kkkkkk. Obrigada por postar. Bjs

Responder

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patty-321
patty-321

Em: 04/02/2023

Que tensão. Capítulo fodastico. Muito bom. Que bom que conseguiu escrever apesar das dificuldades. Se eu fosse velha rica lhe doaria com certeza. Kkkkkk. Obrigada por postar. Bjs


Resposta do autor:

Muito bom ler comentário assim, no qual tenham gostado muito do cap. ainda teremos muita tensão e emoção pela frente. Se eu também fosse Rica doaria um Not pra nossa neném trazer muitas histórias pra vocês. 

Obrigada pelo comentário meu bem.

Bjs Tany

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Lea
Lea

Em: 03/02/2023

Aquela notificação que me deixa FELIZ!!

Que bom que,a ausência de vocês não foi por motivo de saúde,de resto se dá um jeito. Torcendo para quê tudo ocorra bem!

*

Penso como a Lara, não passaria "a mão" na cabeça de um filho que atente contra opróximo! Esse pai da Camille é sem coração como a filha!

Paralisei quando o capanga da Camille pegou a arma, misericórdia!!

Agora,aparentemente falta pouco para a Yasmin ficar com a família. É muita adrenalina!

*Chorei junto com a Rafaela*

Espero que,a Camille não acorde a tempo de fazer algo contra a Manuela.

*

Aguardando o próximo capítulo ansiosa!!

*

Bom dia, Letícia! Bom dia,Tany!


Resposta do autor:

Boa tarde minha querida.

estamos tentando diminuir essa ausência, procurando trabalho os cap quando dar, pra entregar algo bom para vocês lerem. Obrigada por compreender a gente.

O pai da Camille tá sendo um homem bem cretino mesmo. Ficar acobertando a filha mal caráter.

Imagina como a cabeça da Yas estava naquela hora e ainda ter que dar de cara com aquele homem, nossa menina tá passando por uma barra, mas logo isso tudo acaba, ela merece dias de paz.

Rafa tem um amor lindo pela Yasmin, que ela volte logo pra casa pra matar a saudade de todos.

Camille deveria acordar só na cadeia haha.

Segura a ansiedade que logo sai outro cap.

Abraços..

Tany

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HelOliveira
HelOliveira

Em: 03/02/2023

Tenso, mas perfeito esse capítulo..

Entendo as dificuldades e o esforço para escrever e atualizar os capítulos, que seja no tempo de vcs..

Obrigada


Resposta do autor:

Que bom que tenha gostado do Cap. estamos já preparando o próximo, em breve estará aqui pra vocês. 

Obrigada por compreender nosso tempo. No fim dar tudo certo.

abraços meu bem.

Tany.

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 03/02/2023

Misericórdia senhor aguenta coração.

Vai no seu tempo.


Resposta do autor:

Preparem o coração, ainda tem mais emoção por aí..

Estamos já preparando o próximo Cap. logo iremos postar

Um abraço.

Tany

Responder

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 03/02/2023

Misericórdia senhor aguenta coração.

Vai no seu tempo.

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