Capitulo 18
Capítulo XVIII
— Desculpe chegar tão tarde, levei mais de duas horas de ônibus e uma hora tendo crise de ansiedade.
Francine se explicava depois de um rápido abraço na médica.
— Mas eu te dei dinheiro para vir de táxi.
Era quase meia-noite.
— Eu não quis gastar sua grana, mas foi uma ideia péssima.
— Achei que você havia desistido. Venha, o pessoal está lá atrás.
— Comprei essa camiseta branca, está ruim? — Ela havia removido as mangas, a transformando numa regata que deixava todo seu top preto visível.
— Happy 2010? Mas estamos entrando em 2011.
— Eu sei, mas só achei essa.
— Está ótimo, ainda temos meia hora de 2010 para comemorar. — Zombou.
— Quem está aqui? — Perguntou já atravessando a sala, seguiam na direção da piscina.
— Uns quinze amigos.
— Todos da sua idade?
— Por aí.
— Pessoal, essa é a famosa Francine, que eu achava que nem viria mais. — Clarisse apresentou ao pessoal que estava espalhado ao redor da piscina.
Havia uma mesa comprida coberta por uma toalha branca com detalhes dourados, com comida já remexida, todos já haviam jantado. Os convidados estavam em mesas redondas de madeira, também cobertas por toalhas brancas, havia um som tocando num volume moderado, três pessoas estavam sentadas na borda da piscina com os pés dentro da água e um casal namorava numa espreguiçadeira.
A médica apresentou um por um, rapidamente, e por fim sentou numa das mesas, puxando uma cadeira para a adolescente.
— Bebe o que, gatinha? — Um homem com barba escura e fechada a interpelou, já com uma garrafa de espumante em mãos. Era Fred, um dos melhores amigos dela, um policial galanteador.
Francine olhou para Clarisse, lhe perguntando silenciosamente o que fazer.
— Ela não pode beber, Fred. — A médica respondeu por ela.
— Nem no brinde?
— No brinde pode, uma taça não vai te matar. Vou buscar suco de uva para você.
— Clarisse estava arrasada por você não ter vindo. — Fred disse, com sua voz grave aveludada.
— Falou até em te buscar no abrigo. — Natalie, a jovem namorada dele, disse em seguida.
— Então vocês sabem quem eu sou? Ela falou de mim?
— Ela fala de você há meses. — Fred riu. — Mas não conte a ela que falei isso.
— Tá bom. — Francine se animava.
— O que você é dela? — Bianca, uma amiga também psiquiatra, perguntou com curiosidade.
— Amiga.
— É paciente?
— Já fui.
— Qual seu transtorno?
— Bibi, que falta de educação. — Fred cobriu a boca dela.
— É curiosidade nata, coisa da profissão, também sou psiquiatra. Desculpe, fofinha, não quis te constranger. — Desculpou-se.
— Ela deve entender, namora uma psiquiatra. — Natalie disse.
— Eu não namoro com Clarisse. — Francine esclareceu.
— Clarisse namora com Milena, não é? — Respondeu Bianca. — Mas não a vi hoje.
— Elas terminaram. — Fred falou.
— Jura? Poxa, se davam tão bem, que pena. Mas quem sabe seja só uma pausa de final de ano, né? — A outra psiquiatra falou.
— Milena já deu aula para meu irmão, sabia? Na faculdade de biologia. — Natalie disse.
— É impressão minha ou estão falando de Milena? — Clarisse chegou com uma garrafa de suco de uva e dois espumantes. — Alguém pode ir lá buscar mais duas garrafas de espumante?
— Vocês terminaram? — Bianca perguntou.
— Sim. Aqui, tome um copo. — Clarisse colocou suco para Francine, a médica estava com um vestido branco leve e comprido. — Quer jantar agora ou depois da virada?
— Pode ser depois.
— Ok, você faz seu prato e eu esquento para você.
— Por que terminaram? Vocês formavam um casal lindo. — Bianca indagou.
— Relacionamentos chegam ao fim, não é? — Desconversou. — Exceto Pedro e Janaína, esses dois vão fazer bodas de diamante.
Se referia ao casal que estava deitado na espreguiçadeira, casados há 22 anos.
— E eu que jurava que ia ficar para sempre com Jonas... — Bianca disse. — O ‘felizes para sempre’ durou até eu encontrar o histórico de conversas dele no MSN.
— Mas não foi por falta de aviso, Bibi. — Clarisse ia dizendo. — Todo mundo tentou abrir seus olhos.
— Eu sei, eu sei... Mas antes tarde do que nunca.
— Seus filhos não vêm? — Francine perguntou.
— Não, foram para a casa da tia.
— Cisse, cadê as taças? — Noélia se aproximou do grupo. — Falta cinco minutos.
— Me ajuda a buscar na cozinha?
— Cisse é você? — Francine perguntou baixinho.
— Sim, minha família e alguns amigos me chamam assim. Ajuda a gente a trazer as taças?
— Bora.
Já na cozinha, Clarisse destampou as taças em cima de um balcão, estavam impecavelmente limpas e brilhantes.
— Estamos em quantos hoje? — Noélia perguntou, era uma mulher negra e de porte elegante.
— Acho que quatorze.
— Quinze com ela. Você que é a mocinha do abrigo que o pessoal estava comentando?
— Acho que sim.
— A própria. Cada uma leva cinco taças, será que conseguimos?
— Dá sim, segure assim de cabeça para baixo, cabe três em cada mão. — Francine explicou, colocando as taças entre os dedos.
— Como aprendeu isso? — Noélia perguntou.
— Trabalhei ano passado como garçonete, peguei umas manhas.
— Achei sensacional, quero mais dicas depois. Viu como a faculdade de gastronomia não serviu para nada? Quatro anos de estudo e não sei carregar taças. — As duas já estavam moderadamente alcoolizadas.
— Não ouça ela, Fran. Faculdade é importante sim. Vamos logo antes que o ano vire.
Os fogos já eram visíveis e audíveis, todos se reuniram próximos à mesa principal, onde estavam os espumantes, cada um pegou uma taça e logo iniciaram a contagem regressiva.
Ao final da contagem, o barulho dos fogos estava ainda mais forte, 2011 chegara e Clarisse só tinha olhos para a garota ao seu lado. Sem pestanejar, se pôs na sua frente e a trouxe para um beijo com a mão em sua nuca.
— Feliz ano novo. — Clarisse disse em êxtase em seu ouvido após um longo beijo, e a abraçou, desejando em silêncio que aquele ano novo trouxesse paz para sua vida.
— Feliz 2010, ops, 2011. — Francine brincou em seguida, e ergueu a taça. — Posso?
Clarisse tomou uma das garrafas e abriu, estourando a rolha para longe. Encheu a taça da jovem e depois a sua. Brindaram e Francine ganhou mais um beijo. Depois dispersou-se entre os amigos, entre brindes e abraços de felicitações.
No decorrer da noite, Clarisse fazia seu papel de anfitriã passando algum tempo com todos, de vez em quando falava com Francine, que esperava mais atenção dela, o descontentamento apenas aumentava.
Francine se encheu da conversa na mesa onde estava e sentou na beira da piscina, tirou os tênis e colocou os pés para dentro da água. Clarisse, animada pela bebida e pelas conversas com seus amigos, abaixou atrás dela com toda empolgação, beijando seu pescoço.
— Achei você.
— Só agora?
— O que foi? — Clarisse percebeu o mau humor dela, sentou ao seu lado tentando olhar melhor.
— Você esqueceu que eu estava na festa.
— Claro que não, falei com você várias vezes.
— Me deixou sozinha com esse pessoal que me encheu de perguntas.
— Eles são curiosos. Alguém te desrespeitou?
— Não, só são chatos.
— O papo é diferente, são pessoas mais velhas, assim como eu.
Não respondeu, apenas continuou emburrada movendo as pernas dentro da água.
— Eu também sou chata? — Tentou melhorar o clima, se aproximou e lhe beijou o rosto.
— Você não.
— Nem quando eu pego no seu pé?
— Um pouco.
— Você entende que sou a anfitriã e preciso dar atenção para todo mundo?
— Entendo, mas achei que você ficaria mais tempo comigo.
— Você pode ficar perto de outras pessoas, se quiser.
— Na real não quero mais falar com ninguém. — Voltou a mexer os pés na água de forma emburrada.
— Quer deitar um pouco lá dentro? Pode ir, eu digo a eles que você teve uma indisposição.
Algo na fala da médica disparou as inseguranças da jovem.
— Não, melhor eu ir embora.
— Espere, embora? Achei que ia dormir aqui, já arrumei o quarto para você.
— Eu quero ir embora.
— Quer que eu leve você para o abrigo?
— Não, você está bêbada.
— Eu bebi, mas não estou tão bêbada assim.
Francine não respondeu, tirou os pés de dentro da piscina e ia calçando os tênis.
— Fique, pode ir dormir se quiser, mas fique. — Clarisse insistiu.
— Desculpe estragar tudo, você deveria ter convidado Milena, não deveria ter me convidado.
— Mas eu queria você aqui comigo.
— Seus amigos adoram Milena, ela é da idade de vocês, deve ser uma mulher maravilhosa, e devem estar rindo de mim agora, eu sou uma piada.
Já de pé, Francine dizia sem olhar para sua companhia.
— Claro que não, uma coisa não tem nada a ver com outra.
— Vou nessa, tá? — Disse e já saiu andando para dentro de casa, Clarisse foi atrás, alguns convidados perceberam que havia algo errado.
— Francine, são duas da madrugada da noite de Réveillon, para onde você vai?
— Vou pegar um táxi para o abrigo, tenho a grana que você deixou para vir, amanhã é dia de mudança para a pensão, melhor eu voltar logo. — Respondeu já com a mão na porta frontal da casa.
— É perigoso andar na rua essa hora.
— Eu tô acostumada, tem um ponto de táxi onde eu saltei do ônibus, é aqui perto.
— Fran, tem um quarto todinho seu aqui em casa te esperando, você pode ir para lá agora, tem TV, tem computador, ar condicionado, pode ficar aqui na sala também, se quiser.
— Mano, só me deixa ir. — Disse com agonia.
— Não posso te impedir, mas acho um erro.
— Erro foi eu ter vindo para cá.
Francine disse e saiu a passos rápidos pela porta, logo saindo pelo portão, sob a observação decepcionada de Clarisse.
— Tudo bem, Cisse? — Fred perguntou ao entrar na sala.
— Mais ou menos. — Disse após um suspiro chateado.
— A menina foi embora?
— Foi. Quando ela cisma com algo, é complicado.
— Quer que eu a leve em casa?
— Você também bebeu, amiguinho.
— Posso fazer algo?
— Acho que não, depois ligo pra ela. Me ajude a acabar com o estoque de bebidas da festa. — Clarisse disse.
— Com todo prazer.
Os dois amigos voltaram ao convívio dos outros, nesse interim seis pessoas já haviam se atirado na piscina.
— Para onde foi nossa única representante da classe adolescente? — Natalie perguntou, de dentro da piscina.
— Amor, nem esperou por mim? — Fred indagou.
— Pule! Pule também, Cisse! — Roberto, um dentista de quase cinquenta anos, segurava uma garrafa de espumante dentro da piscina.
— Francine vai voltar? — Bibi perguntou, estava ainda numa das cadeiras.
— Não, vocês assustaram a menina. — Noélia respondeu, estava tirando a roupa para entrar na piscina, usava biquíni por baixo das vestes.
— Foi culpa nossa, Clarisse? — Fred perguntou, já sentado na borda.
A médica pegou uma das garrafas pela metade na mesa e sentou também na borda da piscina.
— Coisa de adolescente, pessoal. — Disse após um gole. — Não grilem com isso, ela ficou chateada e foi embora, depois me resolvo com ela.
— Chateada com a gente? — Natalie perguntou.
— Comigo.
— O que você aprontou? Partiu o coração dela?
— Vocês já tiveram dezoito anos, tudo nessa idade toma proporções bem maiores, é uma fase confusa, vocês sabem disso. Pedro e Janaína tem um filho de dezenove anos, eles sabem como é.
— É um inferno. — Janaína respondeu rindo. — Fabinho está naquela fase de não saber o que quer da vida, o que quer estudar, se gosta de fulana ou ciclana, todo dia aparece com um dilema novo.
— Faz parte, gente. — Bianca disse. — A vida não vem com manual de instruções.
— Isso não vai dar nenhum problema para você? — Noélia perguntou.
— Isso o que?
— Namorar uma menina dessa idade, e ainda por cima sua paciente.
— Ela não é mais minha paciente desde novembro, e não estamos namorando.
— Aquele beijo na virada foi miragem?
— Estou tentando me aproximar dela, mas é complicado, acho que gastei toda minha cota de paciência com Sabrina.
— Cuidado para não piorar os transtornos dela. — Bianca ia dizendo. — Não a iluda.
— Calma, gente, não tenho nada com ela, nem sou um lobo mau.
— Melhor nem começar, Cisse. — Bianca respondeu. — Ela me pareceu uma garota bastante insegura, e tudo vai piorar se ela se relacionar com você, não só por conta da diferença de idade, mas ela não vai aguentar lidar com alguém com tanto passado quanto você.
— Também acho, amiga. — Janaína concordou. — Melhor que ela se descubra com alguém da idade dela, sem a bagagem que você tem.
— Parece que sou uma serial killer com um longo passado obscuro.
— Ela não vai dar conta de você. — Janaína riu.
— Por que vocês não deixam Clarisse tentar? — Fred interrompeu. — Se eu fosse ouvir todos os comentários negativos que me falaram quando comecei a namorar com Nati não estaríamos juntos agora.
— Qual a diferença de idade de vocês? — Pedro perguntou.
— Doze anos, eu tenho 43 e ela tem 31, quando começamos ela tinha 27.
— É diferente, Fred. — O amigo retrucou. — Com dezoito anos esse pessoal não tem maturidade suficiente para um compromisso com alguém mais velho, são crianças crescendo, é quase pedofilia, Clarisse deveria saber disso.
— Hey, vá devagar, Pedro, não é assim. — Clarisse o repreendeu. — Sei que estou bêbada, mas vou lembrar de tudo amanhã.
— Pega leve, amor. — Janaína ajudou na reprimenda.
— Ok, sei que cada caso é um caso... E que vocês nem tem nada ainda.
— Não vou mentir que adoraria estar nessa piscina agora com ela. — Clarisse disse com um sorrisinho, e deslizou para a água. — Mas já aprendi que não posso ter tudo que quero.
— Me dê um pouco disso. — Fred estendeu a mão pedindo a garrafa.
— Você não está sozinha neste barco, Cisse. — Noélia falou. — Também vou dormir sozinha essa noite, pensando na minha quase pretendente.
— Opa, então tem alguém na parada? — Bianca perguntou.
— Tem, mas ela ainda está se decidindo o que quer da vida. E ela tem quase quarenta anos, viu? Ou seja, idade não define nada, ela deve estar mais confusa que Francine.
— Em momento algum eu ignorei o fato de Francine só ter dezoito anos, eu a trato como tal, estou sempre tentando entender como a mente dela funciona, mas acho que ela seria capaz sim de se relacionar com alguém da minha idade.
— Então você quer algo mais com ela? — Fred perguntou.
— A única certeza que eu tenho é que quero ficar com essa garrafa que você tomou de mim. O resto eu vou deixar rolar, eu quero um ano novo pacífico, leve.
Fim do capítulo
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mtereza
Em: 28/01/2023
Não gostei do comportamento da Clarisse nesse capítulo, só pensou nela em nenhum momento avaliou que um convite dela para Fran de passarem o ano novo juntas e ainda dizer que tinha terminado o namoro . Geraria na adolescente apaixonada as maiores expectativas foi muito egoísta o comportamento dela .

patty-321
Em: 23/01/2023
Com 18 anos ou não qualquer um poderia se sentir intimidado e a Fran cheia de inseguranças e tal, sem a Clarisse dar completa atenção...fugiu.
Não vai ser fácil esse relacionamento avançar,muitas situações desafiadoras.
Resposta do autor:
Com certeza, Fran estava bem longe de sua zona de conforto, e Clarisse não colaborou muito...
Ali muitos ajustes precisam ser feitos, muitas conversas tb.
Abraços!
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Zaha
Em: 23/01/2023
Oiee,.
Pôxa, que capítulo massa!;
Então, vimos a festinha e como cada uma se comportou! Natural como Fran se sentiu! Um já se sente assim inseguro quando conhece o grupo de amigos de outra pessoal, seja amigos ou namoradxs!! Fran já é insegura e devido ao que viveu e vive com seus dilemas maximizado pelo que tem até que reagiu bem ...mas todo mundo falando de Milena todo o tempo,n dá! Milena que parece perfeita, que é da idade de Cissa, que é isso aquilo, realmente, qualquer pessoa ficaria assim. Como ela n ia de sentir dessa forma . Não só a idade ,pq um pode ser imaturo a qualquer idade, mas claro que na adolescência pode ser mais complicado. Porém não vem só pela adolescência ou primeira relação, é todo um conjunto. Agora ela vai embora do abrigo e vai enfrentar a vida "sozinha"...
Clarisse tem reações contraditórias. Beija a menina e dos diz q vai deixar rolar. Fran n sabe onde tá parada e pra ela será seu primeiro amor...n será deixar rolar...mas bem, veremos...
Não se pode pedir pra Fran entender quando tá esquentada. A ninguém...esperar que passe e ela verá e Clarisse TB, acho q ela entendeu e bastante paciente. Por isso disse q "manhã resolveria".
Li um comentário q dizia q era psiquiatra e tem q entender. Quando a relação n é profissional e vc pode tá imparcial,sim, ela reage de outra forma, Las ela tá envolvida. É humana. N importa a profissão! Eu acho isso...
Bem, ansiosa pelo próximo caps!!
Beijão
Resposta do autor:
Tá difícil dessas duas se acertarem, uma complica uma coisa, a outra vai lá e complica outra... A atração tá aí, ta faltando a sintonia, e isso pode demorar a acontecer, ou as vezes nem acontece.
Essa festa foi demais para as inseguranças dela, mexeu com muitos gatilhos, Clarisse não enxergou no momento nem vai enxergar depois.
Ter feito essa faculdade agora com adolescentes me ajudou muito na criação da Francine, eu fico lembrando de como meus colegas se comportavam principalmente sobre relacionamentos, e ees de fato criam tempestade em copo dágua o tempo todo... rs
Grande abraço!
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Sky26
Em: 22/01/2023
VAMOS AS PAUTAS AQUI!
FRANCINE É UMA MENINA QUE NUNCA TEVE CONTATO DIRETO ASSIM COM TANTOS ADULTOS DE UMA VEZ. FORÇAR A BARRA TENTANDO FAZER ELA ENQUADRAR NESTE MEIO É UM TIRO NO PÉ
OUTRA QUESTÃO:" A CLARISSE É A ADULTA AQUI ENTÃO DEVERIA PREPARAR A JOVEM ANTES DE APRESENTAR AOS CÍRCULOS DE AMIGOS COM VIVÊNCIAS DIFERENTES DA DELA,ELA CLARAMENTE FICOU DESLOCADA E SOZINHA BOA PARTE DO TEMPO".
CLARISSE TÁ CHATEADA COM. A GAROTA MAS Ñ SE COLOCA NO LUGAR INSEGURO DELA POXA! NEM PARECE PSIQUIATRA POIS A BIANCA DESVENDOU O X DA QUESTÃO COM BASE NA INSEGURANÇA DA ADOLESCENTE. SÓ ERROU EM NÃO ENXERGAR UMA FUTURA RELAÇÃO ENTRE AMBAS...
EU TBM JÁ ESTIVE COM UMA ADOLESCENTE E SEI OS DESAFIOS DIÁRIOS EM VOLTA DA PORCARIA DE DIFERENÇA DE IDADE COMO SE DEFINISSE TUDO!
Resposta do autor:
É por aí mesmo, Clarisse diz que leva em consideração q ela tem apenas 18 anos, mas na prática exige comportamento adulto e sério dela, por isso o encaixe não está acontecendo, geralmente qdo Francine erra, é pq Clarisse errou antes. Muito boa sua análise, obrigada por dividir conosco :)
Abraços!
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Marta Andrade dos Santos
Em: 22/01/2023
Eita deu ruim.
Resposta do autor:
É um festival de enfiar os pés pelas mãos... rs
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Christina
Em: 22/01/2023
talvez eu e a Fran criamos muita expectativa pra essa virada de ano, puts. a Clarisse achou a Fran imatura, mas eu super entendi a Fran, imagina estar num lugar deslocada? ainda com os amgs da crush tratando a ex dela como uma rainha? A Fran já é insegura... Clarrise ainda pega e diz que as duas nãotem nada? kkk tem momentos que não dá pra passar pano pra Clarisse.
Ps: eu vi a resposta do meu comentário, o que vc autora quis dizer com: Fran terá outro destino, mas não exatamente o que a gente quer? What? fiquei receosa!
Abraços Cristiane :)
Resposta do autor:
A ideia era criar essa expectativa que finalmente tudo estaria alinhado e agora o romance ia deslanchar, mas Clarisse decidiu entrar no ano novo com o freio de mão puxado... rs (e vai continuar).
Falha de Clarisse mesmo.
Sobre aquilo q respondi sobre Fran tem um destino diferente do q queremos, bom, a vida nunca é fácil pra ela...
Abraços!
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