Capitulo 16
Capítulo XVI
Na quarta-feira Clarisse encontrou um bilhete preso na porta de seu consultório, assim que chegou ao abrigo.
Dona Neuza quer falar com você assim que chegar
Dirigiu-se até a sala da diretoria, viu pelas vidraças que Padre Agnaldo estava dentro da sala de Dona Neuza, conversando com ela, teve um mau pressentimento.
Bateu na porta e entrou, a diretora a chamou para sentar.
— Bom dia, estávamos lhe esperando, flor. — A senhora disse. — Sente-se.
— Aconteceu algo com algum interno?
— Quem tem a chave do seu consultório, senhora Clarisse? — O padre a inquiriu.
— Além de mim, acredito que apenas Janice, a chefe de serviços gerais.
— Você não emprestou sua chave para ninguém?
— Por que vocês estão me perguntando isso? O que aconteceu?
Padre Agnaldo girou sua cadeira, ficando de frente para a médica, ele usava sempre camisas brancas com listras finas e suspensórios negros, o cabelo castanho penteado para trás, para cobrir a calvície central.
— Janice abriu sua sala hoje cedo para limparem, e encontrou o armário de remédios aberto, forçaram a fechadura.
— Aberto?
— E vazio. — Dona Neuza completou. — Alguém pegou todos os remédios controlados. Foi a senhora?
— Não, estavam todos lá quando fui embora ontem.
— Tem ideia do que pode ter acontecido?
— Não, não faço ideia.
— Quem roubou os medicamentos tinha a chave de sua sala, não há sinais de arrombamento na porta, apenas no armário. — Padre Agnaldo disse.
— Se algum interno ou funcionário tem a cópia da chave não foi dada por mim, talvez tenha desde antes de eu entrar aqui.
— Nunca emprestou sua chave?
— Não.
— É verdade que você levou duas internas para dormir na sua casa semana passada?
— Sim, era aniversário de uma delas, e eu moro longe daqui.
— Isso é comum?
— Não, foi uma exceção.
— Existe a possibilidade de a senhora ter se descuidado de suas chaves, e alguém tenha pego? Feito uma cópia?
— Acho pouco provável, nunca larguei minhas chaves por aí.
— Estávamos aguardando esclarecer com você antes de chamar a polícia, pelo visto teremos que chamá-los mesmo. — Dona Neuza disse, já tomando o telefone.
— Ajudarei no que for preciso.
Assim que deixou a sala da direção, se recordou do diálogo que teve com Francine meses atrás, sobre fazer cópias de chave, novamente teve um mau pressentimento.
“Ela teve tempo e oportunidade para fazer isso, mais de uma vez...”
Ao invés de retornar para seu consultório, agora uma cena de crime, foi para o quarto de Francine, ela não estava lá. Encontrou Bia e perguntou por ela.
— Fran saiu cedo hoje, não disse onde ia.
Clarisse queria falar com a jovem antes da polícia chegar, ligou para ela, que não atendeu. Foi para a sala de convivência dos funcionários, encheu uma caneca com café e sentou em um dos sofás, não sem antes desinfetar a área onde sentaria.
Mandou uma mensagem para Francine pedindo que ligasse assim que visse o SMS.
Dois funcionários entraram no recinto, ligaram a TV e ficaram conversando no sofá ao lado, o telefone dela tocou, era Francine.
— Onde você está?
— Bom dia, doutora!
— Fran, onde você se meteu?
Os dois homens olhavam para ela, prestando atenção. Ela saiu da sala, foi para uma área externa com cheiro forte de cigarro, coisa que abominava.
— Não posso falar onde estou.
— Por que não? O que você está fazendo?
— Calma aí, doutora, por que está falando desse jeito? Eu estou encrencada?
— Depende, o que você está fazendo agora?
— Já disse que não posso falar.
— Francine, eu estou falando sério, a polícia foi chamada, me diga se você tem algo a ver com o sumiço dos remédios.
— Polícia?? Que remédios?
Clarisse correu a mão aberta pelos cabelos, tentando se acalmar.
— Você fez uma cópia da minha chave?
— Cópia? De onde?
— Do meu consultório, você fez? Como no livro?
— Que livro?
— Você está brincando com coisa séria, Francine! Se você tem algo a ver com esse roubo de remédios você vai para a cadeia comum, você acabou de completar dezoito anos.
— Do que você está me acusando, afinal?
— Alguém entrou na minha sala essa noite, com uma cópia da chave, e arrombou o armário de remédios, levou todos. Dona Neuza acabou de me interrogar e chamou a polícia. Eles vão encontrar impressões digitais suas no armário?
— Claro que não, nunca mexi no seu armário.
— Então me responda o que você está fazendo agora!
— Mano, você é muito estraga prazeres, eu estou comprando seu presente de Natal, era para ser surpresa, valeu aí.
— Por favor, diga que não tem nada a ver com esse roubo e que realmente está comprando presentes.
— Quer vir aqui na 25 de março? Estou dentro de uma loja, posso passar o endereço.
— Quem pode ter feito isso? Tenho medo que algo recaia sobre você.
— Por que? Eu não fiz nada.
— A direção sabe que vocês dormiram na minha casa domingo, alguém contou.
— Sério? Que porr*, eu vou encontrar esse X9!
— Alguma vez você teve minhas chaves em suas mãos?
— Aquelas com um chaveiro de pinguim?
— Isso.
— Que eu me lembre, não.
— Ok, eu vou acreditar em você, não tenho escolha.
— Eu não fiz isso, doutora Clarisse, eu não sou uma marginal.
— Espero que a polícia encontre o culpado e isso acabe logo.
— Eu vou terminar aqui e voltarei ao abrigo, tá bom? Não me importo de ser interrogada.
— Tá bom, venha. E não precisa comprar nada para mim.
***
Dois policiais estiveram no consultório, apenas deram uma olhada. Depois tomaram depoimentos de alguns funcionários, entre eles Clarisse. Não pareciam que dariam continuidade àquela investigação.
À noite, Clarisse saiu para comprar o presente de Francine, que estava no alto do reservatório de água do prédio fumando com seus colegas.
— Ontem eu acertei uma cuspida na cabeça de um cara lá embaixo. — Matheus contava rindo.
— Que nojo! — Francine o empurrou.
— Quer dar uma bolinha? — Amanda ofereceu o cigarro de maconha para ela.
— Nem, estou tentando parar com o normal também. — Disse erguendo o cigarro aceso.
— Tenho pó pra caralh* hoje, e estou bonzinho, aproveitem. — Matheus falou tirando um saquinho transparente com uma boa quantidade de cocaína.
— Pó eu larguei, tô só na massa agora. — Pablo disse, com o cigarro na mão.
— Quer, Amanda? — O garoto tirou um caderno da mochila, e despejou um pouco do pó sobre a capa.
— Quero.
Francine olhava intrigada a movimentação, de sobrancelhas enrugadas.
— Onde você arranjou todo esse pó? — Ela perguntou.
— Comprei, oras.
— Com que dinheiro?
— Com o meu.
— Você não trabalha.
— Mas faço meus bicos. Qualé, gatinha, é fiscal do dinheiro dos outros agora?
— Isso deve ter custado uma grana.
— Não sei, não peguei a nota fiscal. — Riu, enquanto fazia três carreiras com um cartão.
— Deixa o Matheus comprar o que ele quiser. — Amanda a recriminou. — O nariz é dele.
— Duas para mim, uma para você. — O garoto entregou o caderno e um canudo feito com uma nota de dois reais para Amanda.
— Vocês tão sabendo do que rolou aqui hoje? Do roubo dos remédios? — Francine perguntou.
— Sim, eu vi a polícia fazendo média. — Amanda disse.
— Vocês estão sabendo de algo?
— Só sei que não vai dar em nada. — Pablo respondeu.
— Nunca dá em nada. — Matheus concordou, tomou o caderno e cheirou as duas carreiras restantes.
— Dá mais uma linha? — Amanda pediu.
— Não, esse negócio é caro.
— A gente vai ficar sem os remédios, e Clarisse vai ter que depor na delegacia, vai ter que provar que não teve nada a ver com isso.
— Clarisse? Que intimidade você anda tendo com essa coroa, hein? — Matheus debochou.
— É o nome dela, oras.
— Sei, você tá é apaixonada pela doutora, isso sim. — Pablo provocou.
— Será que ela é sapatona? Diz aí, Fran, você deve saber. — Matheus atiçou ainda mais.
— Ces são uns otários. — Disse apagando a guimba do cigarro no concreto.
— Eu vou dizer o que eu acho. Eu acho que você tá ch*pando a bucet* dela em troca de remédios. — Matheus e todos do grupo riram, menos Francine, que estava ficando cada vez mais brava.
— Bem que você queria, né Fran? — Amanda emendou.
— Cala a boca.
— Não rolou nada ainda? — Pablo perguntou. — Nem uns amassos?
— Vocês estão desrespeitando ela, parem com isso. — Francine respondeu.
— Hummm, tomou as dores. — Matheus disse.
— Quase, né? — Amanda brincou.
Francine a olhou arregalada.
— Quase o que? — Pablo perguntou.
— Nada! — Francine rosnou.
— Agora vai ter que contar! — Matheus falou empolgado.
— Porr*, Amanda, cala essa boca.
— O que rolou? Se pegaram? — Pablo insistiu. — Ah, se eu pegasse aquela coroa...
— Morro de vontade de foder com ela também, Pablito. Deixar ela assada de tanto dar. — Matheus respondeu.
— Eu vou sair daqui. — Francine levantou, Amanda a puxou pela mão.
— Deixe de besteira, só estamos brincando.
— Será que o marido ainda come ela? — Matheus perguntou. — O cara deve ter duas amantes com a metade da idade dela. Se não for brocha.
— Melhor pra gente, é só questão de saber aproveitar a oportunidade. — Pablo disse.
— Estou tentando, cara, ela é osso.
— Sério, eu tô ficando com náuseas. — Francine disse, tinha voltado a sentar.
— É porque você é virgem, quando começar a dar vai se excitar com esses papos. — Amanda disse.
— Não, isso é nojento.
— Tá excitada, Mandy? — Matheus disse. — Já que teu namorado não está aqui, eu posso resolver.
— Se você liberar mais pó, quem sabe te libero mais tarde.
— Fechou.
— Sério, eu vou descer, vocês são uns idiotas.
Francine abandonou o grupo, já sentada em sua cama ficou tentada em mandar uma mensagem para Clarisse dizendo que estava suspeitando de Matheus, mas não mandou.
***
No dia seguinte, quando Francine retornou do almoço encontrou um volume debaixo do seu edredom. Tirou o embrulho e sentou-se na cama, quando abriu viu que era uma mochila nova, preta e vermelha. Ficou animada com o presente, sabia que era de Clarisse, mas achou a mochila muito pesada. Quando abriu a mochila, não pode acreditar no que viu, era um notebook.
— Caralh*! Caralh* mil vezes!
Tirou o computador de dentro da mochila e abriu a tampa, olhava encantada sem acreditar no que havia ganho. Havia um bilhete dobrado em cima do teclado, abriu e leu.
Para seus estudos.
Mas pode servir para ver receitas também.
C.
Francine riu de felicidade, abraçou o notebook com os olhos molhados. Depois ligou, testou, brincou um pouco, e voltou a colocar na mochila. Pegou o presente que havia comprado para a médica e subiu para o primeiro piso.
Clarisse estava morrendo de dor de cabeça, havia acabado de chegar da delegacia, onde prestara depoimento, não havia almoçado ainda. Milena estava insistindo para que passasse o Natal na casa de praia, com a família dela, já que Sabrina viajaria com os filhos para Minas Gerais, terra natal dela. Desde o desaparecimento de Vicente que os Natais haviam perdido a graça para a médica, queria ficar sozinha, mas não estava conseguindo dizer não para a namorada.
Estava sentada em sua cadeira com a cabeça para trás e os dedos massageando a fronte, quando Francine abriu a porta.
— Doutora? Posso entrar?
— Pode sim.
A jovem entrou exultante, segurando um pequeno presente em mãos.
— Em primeiro lugar eu queria te agradecer pelos presentes, na verdade eu nem sei como agradecer à altura, porr*, não consigo acreditar que você me deu um notebook!
Clarisse sorriu, permanecia sentada.
— Que bom que gostou, querida. É usado, mas sei que será útil para você, já que não passou no vestibular será uma ferramenta para estudar no ano que vem.
— Porr*, será muito útil, eu amei, tô apaixonada por ele, vou dormir abraçada com ele hoje.
— Só não durma por cima.
— E a mochila também é linda, obrigada.
— Escolhi uma que não fosse nem infantil, nem séria demais.
— Hora de aposentar as Meninas Superpoderosas, elas já estavam imundas.
— É uma nova fase começando, Fran, aproveite.
— Eu trouxe uma lembrancinha para você.
Clarisse levantou e recebeu o embrulho, era um pendrive em formato de pinguim.
— Acho que você gosta de pinguim, né?
— Gosto sim, é meu animal favorito. Não para criar em casa, claro.
— Curtiu?
— Sim, é muito fofinho, obrigada.
Francine se empolgou e foi na direção da médica, lhe dando um beijo, rapidamente repelido por Clarisse, que a fitou estarrecida.
— Você ficou louca, garota??
— Desculpe. — Gaguejou.
— Você está no meu consultório, precisa me respeitar.
— Foi mal, eu não...
— E se alguém entra aqui na hora? Que irresponsabilidade!
— Foi mal, me desculpa.
Francine saiu voando da sala, deixando a porta aberta.
A psiquiatra suspirou longamente, a dor de cabeça estava ainda pior, novamente massageou a fronte.
— Que garota inconsequente. — Soprou, ainda possessa.
***
No início da tarde de sexta, véspera de Natal, Clarisse enfrentava uma fila quilométrica na direção do litoral, passaria o Natal com Milena e seus parentes próximos, estava com ânimo zerado. Chegou em Ubatuba perto das sete da noite, cumprimentou todos na casa e subiu para o quarto de Milena, acompanhada dela.
Tirou os tênis e deitou, com cansaço. Milena surgiu ao seu lado, desabotoando sua calça jeans e colocando a mão por dentro da sua calcinha.
— Estou cansada, querida, depois a gente faz.
— Não está a fim?
— Agora não.
A professora deitou-se ao seu lado e a beijou.
— Dorme um pouco.
— Não consigo dormir assim, estou com a mente acelerada.
— Algo te incomodando?
— Foi uma semana difícil, só quero ficar em paz um pouco.
— Mas você vai descer para a ceia, não vai? Meus pais estão contentes por você ter vindo.
— Vou sim. Droga, eu esqueci seu presente em casa. — Cobriu os olhos com a mão.
— Não tem problema, você me entrega outro dia, ter você aqui comigo hoje é um baita presente. — Riu.
***
No dia seguinte tomou o rumo da casa de seus pais em Campos do Jordão logo após o almoço, passaria o restinho do dia de Natal com eles.
Desde o incidente no consultório que não havia falado com Francine, nem trocado mensagens. Estava sentindo sua falta, muito mais do que imaginava que sentiria.
Assistia ao entardecer ao lado de sua mãe, num longo banco de madeira no quintal atrás de casa, onde havia várias árvores frutíferas e algumas flores, seu pai preparava a janta na cozinha.
— Será que papai quer ajuda na cozinha?
— Não, ele gosta de cozinhar sozinho.
— Essas roseiras estão precisando ser podadas, vou fazer isso amanhã. Depois quero te mostrar um livro que comprei, talvez seja útil na sua faculdade de Filosofia.
— Cisse, você quer me contar alguma coisa?
— Por que?
— Você está inquieta desde que chegou.
Clarisse estendeu os braços por cima do banco, sem tirar os olhos da linha do horizonte.
— Não é nada, só estou cansada.
— Cisse, pode conversar comigo.
Hesitou um pouco e acabou desabafando.
— Você já teve a sensação de que está fazendo tudo errado? Que sua vida é um erro enorme?
— Andou brigando com Sabrina?
— Não.
— Sabe quem morreu ontem? Na noite de Natal?
— Quem?
— Simone, que se formou com você.
— Sério? Morreu de que?
— Acidente de carro, estava vindo sozinha para cá, passar o Natal com os pais.
— Que terrível, coitada.
— Demos uma passadinha no velório hoje pela manhã.
— Que pena, mãe, eu gostava de Simone, era uma pessoa tão otimista.
— Era sim.
— Mas ela não parecia muito feliz com o marido, os encontrei no supermercado ano passado.
— A mãe dela disse que ela estava se divorciando, estava animada em recomeçar, havia conhecido uma pessoa.
— E não deu tempo de ser feliz com essa pessoa.
— É, vários sonhos interrompidos. A vida é um sopro, filha. Não dá para contar com o depois, ou deixar para ser feliz depois.
— Eu sei...
— Ela tinha a sua idade, quantos sonhos não morreram junto com ela?
Clarisse não respondeu, as palavras de sua mãe estavam lhe clareando a mente, um golpe necessário.
— Faça o que precisa ser feito, querida. Você tem se colocado em segundo plano há muito tempo, tire um tempo para pensar no que te faz feliz.
Os olhos da médica se encheram de lágrimas, a luz do sol já não iluminava mais seu rosto, mas sua mãe percebeu.
— Vem cá. — Lhe abraçou com força, Clarisse desabou.
Fim do capítulo
Bom final de semana!
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Dessinha
Em: 15/01/2023
Que situação super complicada essa da Clarisse, na verdade é uma situação que pode ocorrer com qualquer um. Ela sendo tão centrada, tão cuidadosa, parece agravar sua situação.
Desejo que elas consigam, e que o Matheus ou seja lá quem for seja responsabilizado por seus atos.
Precisam de terapia, tanto a Fran quanto a Clarisse, e se afastar parece mesmo o melhor a ser feito.
Abraços e sucesso!
Resposta do autor:
Clarisse às vezes tb dá uma patinada, uma escorregada, ela tem muito medo de perder os filhos e a carreira, daí vai assim devagarinhom quase parando... rs
Espero q façam muita terapia! rs
Abraços!
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Zaha
Em: 15/01/2023
Oiee, Schwinden!!
Nossa, arrombaram o escritório e armário...quando Matheus teve tempo de fazer uma cópia? Pior que essa Amanda tb....ela deve ter aberto o bocao ,só assim deve ter vassado que as duas dormiram na casa de Clarisse...
Esse grupo mt vulgar,mas Matheus é o pior....Francine fez bem em se afastar e ainda bem que já tá com 18.
Fiquei foi preocupada com esse note aí..se Matheus souber....
Agora que o grupo desconfia o que passou com Francine e a médica...vai tá perigoso, ela tem que sair já daí!!!
Francine, assustou Clarisse com o beijo na bochecha rsrs.
Bem, parece que a mae de Cisse, ajudou a clarear sua mente...que ela fará agora??Terminará com Milena?
Bem, esperando o próximo capítulo!
Desculpe pela demora!!
Beijinhosssss
Resposta do autor:
Esse lance do roubo dos remédios vai acabar complicando em outro momento, mas por enquanto vamos encarando outros pepinos... rs
O grupinho dela já tá sacando que tá rolando algo com clarisse, aí q mora o perigo.
Não foi beijo na bochecha não, Francine foi pra dar o mesmo beijo q elas deram na casa da médica, por isso que Clarisse surtou, ela queria repeteco! rs
A mãe de Clarisse tá tentando ajudar, mas Clarisse é um tanto cabeça dura.
Abraços, Lai!
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Christina
Em: 15/01/2023
Nossa, esse Matheus é uma babaca!!!! não entendo por que a Fran insiste em ficar perto dele. Tá na cara que foi ele que roubou os remédios. Que vacilo da Mandy em expor a Fran com a Clarisse, isso pode trazer problemas pra amg.
Eita, será que essa morte da colega da Clarisse vai fazer ela sair da zona de conforto? a mãe tá tentando...
Um ótimo domingo pra ti autora e pra todas leitoras!
Resposta do autor:
As amizades de Francine influenciam bastante sua forma de pensar e comportamento, vamos ver fora do abrigo como isso vai ficar.
Clarisse colocou a mão na consciência e vai tomar umas decisões...
Abraços, Christina!
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Lea
Em: 15/01/2023
As coisas não estão fáceis,para nenhum dos lados.
E os remédios,com certeza foi o Matheus. Realmente não terá uma investigação mais a fundo?
*
Bom domingo, Cristiane!
Resposta do autor:
Pois é, perrengue sempre vai ter, pra ambas...
Sobre os remédios, ainda vai dar pano pra manga, porém mais tarde.
Grande abraço!
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