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Vida Dupla, Meia Vida por vidaduplamv

Ver comentários: 2

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Palavras: 2219
Acessos: 630   |  Postado em: 08/01/2023

Capitulo 25 - Ano novo, novas escolhas

Após a virada do ano, os pais de Lorena já haviam saído de alta do hospital. Como ainda estavam se recuperando, a jovem pediu para ficar alguns dias e cuidar de seus pais, enquanto Mariana retornou para São Paulo.

    Fernanda ainda tinha alguns dias restantes de recesso, e resolveu gastá-los também no estado de Goiás. Ela passava mais tempo ajudando a cuidar dos pais de Lorena do que na casa de seus próprios pais.

    Já no penúltimo dia antes de ambas voltarem para São Paulo, a advogada acabou escutando uma conversa de telefone de Lorena.


    - Eu já vou voltar amanhã, calma, meu amor. Eu sei, eu sei que você teve que se desdobrar no restaurante, mas o Heitor não fez hora extra para lhe ajudar? Eu sei, não era obrigação dele. Não precisa ficar jogando isso na minha cara. Eu sei o quanto você tem sido boa para mim. Eu sei. Eu sei. Eu sei. Eu sei! Está bem. Está bem. A gente se vê logo. Também amo você.


    - Algum problema? – Fernanda apareceu, dobrando o corredor da casa de sua amiga segurando uma caixa com produtos de limpeza.


    - Está me espionando, dona Fernanda?


    - Não, é que você parecia exaltada no telefone.


    - É que Mari fica extremamente estressada às vezes por causa do restaurante... onde você está indo com essa caixa?

   

    - Sua mãe derrubou uma jarra de vidro com suco na cozinha e a quebrou. Vou aproveitar para dar uma limpada lá.


    - Ei. – Lorena pegou Fernanda pelo braço, enquanto ela se afastava. – Caso eu não tenha dito antes, obrigada por ter me ajudado nesses dias aqui com meus pais. Sério, você não existe.


    - Estou aqui para o que der e vier.   


    - Posso lhe contar um segredo? – A expressão ansiosa de Lorena entregava a necessidade de desabafar algo.


    - O quê?


    - Bem, com todo o desenrolar de nossas vidas desde que cheguei em São Paulo, mudei alguns pensamentos e projetos. Comecei a me interessar mais por uma área específica, estudei, fiz o vestibular e hoje recebi a notícia que passei em Psicologia...


    - Está falando sério?


    - Sim!



    Fernanda então deixou cair a caixa com os produtos de limpeza só para dar um abraço apertado na melhor amiga.


    - Não acredito que você vai ser psicóloga! Isso é demais! Sensacional! Ainda mais em tempos de retorno do radicalismo e fascismo, as pessoas precisam cada vez mais de ajuda. 


    - Nem me fala. Esse ano teremos eleições. Imagina a quantidade de jovens desamparados por pais extremistas.


    - Eu ainda não consigo acreditar! Que ótima notícia. Sério. E como raios você conseguiu prestar uma prova de vestibular escondida?


    - Na data da prova, falei para você que iria trabalhar, e falei para a Mari que precisava de um dia de folga porque os bebês estavam doentes.


    - Esperta... e você já falou para a Mari? É por isso que você e Mari estavam brigando no telefone?


    - Não foi por isso. Eu ainda não contei para ela, quero falar quando nos encontrarmos em São Paulo.


.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:..:.:.:.:.:.:.:.:..::. 


    Poucos dias depois, tanto Lorena quanto Fernanda já estavam de volta à metrópole. A advogada só voltaria ao trabalho no dia seguinte, mas para Lorena era um dia especial: matrícula e dia de conhecer o campus.

    A advogada assistia televisão na sala tranquilamente, enquanto os pequenos brincavam no tapete, quando Lorena apareceu vestindo um shorts um pouco mais curto que o natural e uma blusa de alça.


    - Fer, você poderia me fazer um favor?


    - Pode deixar eu cuido das crian- uou. Nunca tinha reparado nas coxas bem definidas que você tem. Com todo respeito, claro.


    - O quê? – Lorena estranhou o elogio. – Ah, é de tanto correr para não perder a condução... – Por fim, ela riu. – Não é para cuidar das crianças, eu ia pedir para você me levar até a Faculdade, daí deixaríamos o Mariano e a Lilian com o Thomás antes.


    - E a Mari? Não iria com você?


    - Iria, mas ela precisou ficar no restaurante. – Lorena respondeu vagamente

.

    - Tudo bem, podemos ir então.


.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:..:.:.:.:.:.:.:.:..::. 


    Quando Fernanda e Lorena chegaram, depararam-se com um campus festivo, com veteranos entregando panfletos alertando sobre a situação atual do estado com relação a minorias. Um dos panfletos era um resumo sobre o caso de Emma, cuja sentença ainda demoraria a sair mesmo após o julgamento no ano anterior.

    Um segundo panfleto era um convite para um evento de uma ativista conhecida, talvez uma socióloga, potencial candidata à governo do Estado. Nesse evento, uma das atrações seria Jennifer Alencar. Enquanto Lorena pegava a fila para efetivar a matrícula presencial, Fernanda aproveitou para acessar o perfil pseudônimo que utilizava para falar com a ex, enviando uma foto do panfleto:


    “Que comício antecipado é esse que você está fazendo?”


    “Quem é vivo sempre aparece! Vi a notificação aqui até assustei. Ah, você está falando do show com a Valentina Cruz? Ela e a noiva são amigas da Beatriz, ambas são filiadas do mesmo partido. Eu iria mandar mensagem para você mais tarde, convidando-a. Você vai, né?”


    “Eu já terei voltado ao trabalho, mas vou tentar aparecer por lá.”


    “Vai sim! A gente combina de se encontrar no meu camarim depois para beber e se atualizar: eu, você, a Bia e alguma garota se você quiser convidar.”


    “Está firme com a Beatriz, então?”


    “Pois é, quem diria? Tudo graças a você, senhorita cupido.”


.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:..:.:.:.:.:.:.:.:..::. 


    Após a matrícula, Lorena deu uma volta pelos prédios da Universidade, encantada com a imensidão de cada estrutura do local.


    - Sabe, eu estou orgulhosa de você. – Fernanda admitiu, enquanto as duas caminhavam.


    - Orgulhosa?


    - Sim. Com dois filhos, um emprego, sem falar para absolutamente ninguém você estudou, esforçou-se e conseguiu passar. Isso é motivo de orgulho. – Fernanda colocou um braço ao redor do ombro de Lorena.


    - Acho que me inspirei em você! – Lorena, por sua vez, inclinou lateralmente a cabeça em uma espécie de afago, simbolicamente agradecendo pelo apoio de sua amiga.


.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:..:.:.:.:.:.:.:.:..::. 


    No dia seguinte, o primeiro dia útil do ano para Fernanda começava. Thomás, que havia sido promovido, foi para outro escritório e, consequentemente, algum primeiro anista seria o novo colega de trabalho de Fernanda.

    Ao chegar em sua sala, deparou-se com uma garota aparentemente da mesma idade, cabelos longos e uma roupa bem discreta e formal.


    - Oi! Prazer, eu me chamo Noemi. – A nova colega de trabalho, a princípio, parecia simpática e estendeu a mão.


    - Prazer, Fernanda. – A advogada retribuiu com um aperto de mão.


    - Disseram-me que nós respondemos ao Dr. Raul, certo?


    - Sim. Já fez seu crachá?


    - Já sim, passei no RH mais cedo.


    Noemi então mostrou o crachá com sua foto para a colega, e Fernanda prontamente leu...


    - Noemi Rizzoni? Você é parente do Rizzoni?


    - Sou filha, na verdade...


    - Filha? E o que você está fazendo nessa salinha?


    - Meu pai não quer favoritismos. Acho que agora é só esperar o Dr. Raul mandar algum e-mail, certo?


    - Sim. Mas aumenta o brilho da tela. Thomás costumava deixar no mínimo e depois reclamava que não enxergava nada.


    Ao aumentar o brilho, Fernanda viu de relance a caixa de e-mails de Noemi. Vários contendo o remetente “Alt. Right Brasil”. Prontamente, a advogada se recordou de uma conversa que teve, logo quando entrou, sobre o sogro de Rizzoni, avô de Noemi, ter contatos com esse movimento.


.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:..:.:.:.:.:.:.:.:..::. 


    Fernanda apenas se ateve ao necessário pelo resto do dia no que tange a sua relação profissional com a nova colega de trabalho. Quando chegou em seu apartamento, após tomar um banho relaxante um lanche, ligou seu notebook e resolveu fazer sua própria pesquisa sobre os Rizzoni. Nem percebeu quando Lorena chegou com os filhos.


    - Nossa, que cara de concentrada é essa? – A sous chef comentou.


    - Ah, oi! Desculpa. Estava pesquisando sobre a minha nova colega de escritório.


    - Hmm.. é bonita?


    - Não vem ao caso. As redes sociais dela são um pouco assustadoras.


    - Por quê?


    - Vamos dizer que ela apoia o que o nosso governador fez com Emma e todos as outras ações que ele tem feito contra minorias.


    - Sério? Mas a firma de vocês defendeu a Emma. O que ela está fazendo ali?


    - Ela é filha de um dos sócios. O sócio cujo sogro faz parte de um movimento extremista. E ela pelo jeito apoia o avô. Vi várias fotos dos dois juntos, portando armas, vestindo uniformes camuflados, coisas assim.


    - Realmente assustador... mas se prepare, vai aparecer muita gente assim esse ano.


    - Eu só não esperava que iria aparecer no meu próprio ambiente de trabalho, ou melhor, no meu próprio escritório. Mas vamos parar de falar de mim. Quando começam suas aulas?


    - Semana que vem, mas hoje teve uma reunião que os veteranos arranjaram, aí conheci alguns futuros colegas de sala. Você precisa ver que gente incrível! Muito bem politizados, eloquentes e... ai, que insensibilidade da minha parte! Você falando que trabalha com uma protofascista e eu falando dos meus colegas, desculpa!


    - Não precisa se desculpar. Fico feliz de você ter encontrado pessoas que se alinham com o seu pensamento. Não tive a mesma sorte. Mas nada como um bom desafio.


    - O que você falou mesmo? Desculpa, não estava prestando atenção, estava respondendo à Mari. – Lorena comentou, mexendo no celular.


    - Está certa, é sua namorada.


    - Pior que estamos brigando. Ela está com ciúmes. Eu deveria ter falado para ela que estava estudando para o vestibular na época. Agora ela está toda desconfiada que ando escondendo coisas dela.


    - E você está?


    - Lógico que não! Se um dia eu ver que não dá mais, eu termino. Não a faria de boba.

   

    - Você fala como se nem ligasse mais caso vocês terminassem...


    - Mari foi minha primeira mulher. Hoje, na reunião, conversei com várias pessoas bem mais experientes que eu. Antes, eu achava que Mari e eu fôssemos bem compatíveis...


    - E agora já não tem mais certeza...


    - Não. Mas não posso terminar assim sem dar uma chance. Sou muito grata a ela por tudo que ela me fez, e ainda tenho sentimentos fortes por ela.


    - Fala sério, você viu aquele mundo de gente bonita se pegando e ficou com vontade também, admita...


    - Lógico que não! – Lorena franziu a testa, irritada.


    - Não precisa ter vergonha de mim. Quando eu vi o pessoal da faculdade ser super aberto quanto a isso, senti a mesma coisa.


    - Eu não quero sair pegando todo mundo, Fernanda. Não sou assim. Só estou passando por uma crise no meu namoro, mas vai passar. Mari anda muito estressada, só isso. Aquele dono da rede de hamburguerias resolveu fazer um fuzuê nas redes sociais e o pai dela resolveu responder, agora expuseram tudo aquilo que já sabíamos sobre o pai dela e a internet está em pólvora.


    - Agora que eu parei para pensar que o padrasto do Mariano e da Lilian e a madrasta deles estão em um pé de guerra jurídico.


    - Como assim? Ah... Thomás e Mari? Espera, esse estouro nas redes sociais está com cara de ter sido ideia do Thomás, não foi?


    - Incrivelmente, não... – Fernanda não conseguia esconder o sorriso.


    - Foi você, não foi? Fernanda!


    - O quê?! Eu não disse que fui eu! Sigilo entre cliente e advogada. Eu vou dormir porque amanhã tenho pelo menos umas três reuniões que são sinônimo de sonífero. Mas antes, fiquei de lhe perguntar: final de semana que vem vai ter um festival com direito a palestra daquela socióloga Valentina Cruz, você quer ir?


    - Ah, eu vou sim! Meus veteranos me convidaram também.


    - Jennifer vai cantar nesse dia, ela disse que podemos visitar o camarim dela depois.


    - Sério? Quando a Mari se acalmar, vou falar para ela.


    - Não, espera, eu só posso levar uma pessoa a mais comigo.


    - Poxa... não tem como encaixar mais uma? Tenho certeza que não faria diferença alguma.


    - Ah, não quero ficar enchendo o saco de artista fazendo exigências.


    - Tudo bem, fica para uma próxima então, sem estresse... Mari já está um porre, se eu for para camarim de artista sem ela sabendo que ela não foi convidada, vai dar problema.


    - Mas a Valentina vai estar lá também! Ela tem potencial de ser uma das maiores políticas da nossa geração, tem certeza que não quer conhecê-la? – Fernanda jogou a cartada final.


    - Nossa, se um dia ela for presidente e eu perder esse momento eu vou ficar muito decepcionada comigo mesma... está bem, você me convenceu!


Fim do capítulo


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Comentários para 25 - Capitulo 25 - Ano novo, novas escolhas:
Mille
Mille

Em: 09/01/2023

Nanda colocando fogo na relação da Lorena, Mari vai perder e com ciúmes aí ai 

Bjus e até o próximo capítulo 


Resposta do autor:

huahuauhauhaa fernanda tambem nao perde a oportunidade!  beijaoo e até o próx. comentário!

Responder

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 09/01/2023

Perdeu Mari kkkkk


Resposta do autor:

KKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

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