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  • Capitulo 23 - Um mecanismo para suspender a culpa é o que você exigirá

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Vida Dupla, Meia Vida por vidaduplamv

Ver comentários: 3

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Palavras: 2472
Acessos: 619   |  Postado em: 06/01/2023

Capitulo 23 - Um mecanismo para suspender a culpa é o que você exigirá

 

As festividades de fim de ano se aproximavam, e Fernanda, que já trabalhava há quase dois anos na firma, apesar de estar atolada de casos, sentia-se estagnada. Thomás aguardava ansiosamente por sua promoção, mas antes disso, lhes foi designado um caso no último dia antes do recesso do judiciário, no qual Thomás seria primeira cadeira e Fernanda sua assistente, apesar de Dr. Raul vistoriar o trabalho, como de costume. Enquanto aguardavam a primeira reunião com o cliente, a dupla começou a conversar.

 

              - Você viu que o julgamento da Emma é hoje? – Thomás perguntou.

 

              - Vi, eu recebi a atualização, ainda consto no rol da equipe jurídica dela.

 

              - Mas você faz parte ainda?

 

             - Não, pedi para a Sophia pegar meu lugar. Não quero estar em nenhum outro caso com a Ingrid.

 

              - E as duas estão juntas ainda?

 

              - Ingrid e Sophia? Sim. Que sejam felizes.

 

              - E você?

 

              - Eu o quê?

 

              - Faz tempo que você não me fala de garota nenhuma.

 

              - Não ando tendo tempo nem para respirar. Fora que vou passar o Natal com meus pais esse ano, meus tios querem conhecer a cidade então vamos visita-los. Meu prato já está cheio no momento. Mas eu soube que você e André vão passar em família esse Natal...

 

              - Sim, ele conversou com Lorena e Mari, vamos passar todos juntos.

 

              - Que bonitinhos. Às vezes eu acho que deveria ter aproveitado aquela festa e também contado para minha mãe, assim eu não precisaria viajar nesse feriado.

 

              - E por que não conta? Aproveita que seus tios estarão lá.

 

              - Porque quero evitar brigas. Sei que minha mãe vai fazer um milhão de perguntas e eu estarei presa em uma cidade de interior sem nada para fazer.

 

              - Algo me diz que você não vai resistir e vai acabar abrindo algum aplicativo de relacionamento por lá, nem que seja por pura curiosidade.

 

              Fernanda riu, mas logo se recompôs pois chegava Hugo, dono de uma rede local de hamburguerias e futuro cliente, à sala de reunião.

 

.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:..:.:.:.:.:.:.:.:..::.

 

              Hugo explicou detalhadamente que sua empresa, de capital aberto, estava sofrendo um takeover hostil de um empresário em específico, dono de uma outra franquia. O empresário em questão havia comprado quase 15% das ações e estava propositalmente sabotando a empresa para colocá-la em falência.

 

              - Claramente, a melhor estratégia será impor uma instauração de litígio. – Thomás explicou. – Assim ganharíamos tempo para defender sua empresa. O senhor teria capital para comprar essas ações de volta?

 

              - Infelizmente, com os últimos golpes que sofremos, não. Teríamos que achar um comprador diferente.

 

              - Com licença, o senhor falou do empresário que comprou as ações, mas não citou nomes. Quem seria? – Fernanda questionou.

 

              - Perdão. Meu ódio é tanto que não consigo nem citar o nome dele sem querer vomitar. Bayard Bruner, o dono da franquia de restaurantes franceses.

 

              Fernanda ficou atônita.

 

              - E qual a porcentagem que o senhor possui? – Thomás perguntou.

 

              - Eu possuo 49%. Abri capital e liberei 51% para acionistas em um momento de desespero. Mas são vários compradores com ações pequenas. O maior acionista no momento é Bayard, e o poder de voto dele está prejudicando os negócios. Descobri por meio de outros acionistas que o objetivo dele é adquirir a totalidade das ações que estão no mercado, tornando-se assim o detentor de maior porcentagem das minhas franquias e fechar as portas dos meus restaurantes.

 

              - Mas isso não seria prejuízo para ele também? – Fernanda indagou.

 

              - Seria, mas temos uma rixa pessoal vinda dos tempos de pós graduação. Acabei tomando a orientadora dele. Imaginei que de alguma forma ele iria querer se vingar. Só não sabia que iria demorar tanto tempo.

 

              - Bem, nós estamos perto do recesso de fim de ano, então os prazos acabam se estendendo. Mas vamos investigar a fundo a situação e quando retornarmos, daremos início ao litígio. – Thomás garantiu.

 

.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:..:.:.:.:.:.:.:.:..::.

 

              Para se inteirar melhor da situação, Fernanda pediu autorização ao Dr. Raul para uma investigação particular sobre Bayard. Desceu ao escritório de Beatriz com uma cópia do relatório da reunião que ela e Thomás tiveram com o cliente.

 

              - Andei vendo algumas fotos suas em blogs de fofoca, está famosinha hein? – Fernanda brincou.

 

              - Pois é... – Beatriz riu. – Esqueci de agradecer por promover meu encontro com Jennifer. Obrigada, mesmo que com atraso.

 

              - Pelo visto deu super certo, Jennifer também me mandou mensagem agradecendo.

 

              - Deu sim. A agenda apertada dela dificulta um pouco agora que ela está em turnê, mas vale a pena.

 

              - Fico feliz em ter dado certo. De verdade.

 

              - E seu tio, como está?

 

              -  Vai bem. Vamos passar juntos esse Natal, com meus pais também...

 

              Nesse meio tempo que Fernanda atualizava a investigadora sobre seus casos de família, Beatriz agilizava o serviço.

 

              - Bem, eu já fiz aqui uma ficha e iniciei a pesquisa. Bayard tem histórico de burlar diversos direitos trabalhistas.

 

              - Por curiosidade, em algum desses processos que você encontrou, é citada a filha dele? Mariana Bruner.

 

              - Deixa eu ver aqui... tem sim. Ela é citada como testemunha da defesa. Inclusive, esse nome não me é estranho... – Beatriz começou a digitar no computador.

 

              - Ela é ex esposa de uma colega aqui da firma.

 

              - Sim, sim. Mas quando chequei a lista de acionistas da hamburgueria, vi que tinha mais de um Bruner. Aqui! Sabia. Ela está fazendo parte da aquisição hostil. Recentemente ela comprou dois por cento das ações.

 

              - Hugo não citou isso. Talvez ele nem tenha percebido, ou achava que era coincidência. Espera, você checou tudo isso nesse tempo que estávamos conversando?

 

              - Leitura dinâmica.

 

              - Uau.

 

              - Vou atrás das pessoas envolvidas nesses processos trabalhistas. – Beatriz complementou. – Mas hoje trabalho só meio período, então vejo isso quando voltarmos ano que vem.

 

              - De qualquer jeito, Obrigada. Dê um abraço na Jennifer por mim quando encontrá-la.

 

              - Será dado!

.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:..:.:.:.:.:.:.:.:..::.

 

              Finalizado o dia, Fernanda foi para casa descansar. Dali dois dias, iria viajar. Para expurgar um pouco o conservadorismo que iria enfrentar no Natal e no Ano Novo, resolveu aproveitar as últimas noites do ano que ficaria em São Paulo. Estava vasculhando as redes sociais a procura de uma festa, quando Lorena chegou com os filhos.

 

              - Maria Fernanda do céu, você precisava ver. Deixei os bebês no berçário do prédio do restaurante do pai da Mari, não fica muito longe ali do restaurante dela, poucas quadras de diferença. Ele fez esse berçário/creche porque a maioria das garçonetes tem crianças pequenas, e a Mari pediu para deixar eu colocar o Mariano e a Lilian. Aquilo parece um hotel infantil de luxo!! Fiquei encantada. E o fato de ser perto de lá ajuda muito, pois posso vê-los no horário de almoço.

 

               - Então quer dizer que é assim que ele acoberta as atitudes ruins? – Soltou Fernanda, sem querer.

 

              - Como assim?

 

              - Nada não. Como vai o trabalho?

 

              - Não disfarça, do que você está falando?

 

              - Nada, é sobre um processo. Não posso falar por sigilo.

 

              - Processo? Envolvendo o pai da Mari?

 

              - Já disse que não posso falar. Já falei demais.

 

              - Você sabe que sou curiosa! Por que soltou isso então?

 

              - Argh. Tudo que posso dizer é que você não pode confiar nessa família.

 

              - Você está me pedindo, vagamente, para não confiar na família da minha namorada?

 

              - E também estou pedindo para não comentar nada com eles.

 

              - Eu não posso prometer isso.

 

              - Por que não?

 

              - Porque do nada você fala de um processo, que, pelo que deduzo, é contra meu sogro, e aí você diz que não é para falar nada?      

 

              - Bem... – Fernanda hesitou um pouco. – Alguns blogs de negócio já estão falando sobre isso mesmo, de qualquer jeito não é segredo. Seu sogro iniciou uma aquisição hostil de uma franquia de hamburguerias.

 

              - Ah, você quer dizer das hamburguerias Smith? Mari me contou. Eles querem fazer um “rebranding” da marca.

 

              - Rebranding? Foi isso que ela contou? E as demissões em massa que fizeram há algumas semanas, ela contou?

 

              Lorena ficou calada.

 

              - Não esperava isso de você. Ser conivente com essa história....

 

              - Eu não tenho nada a ver com essa história. – Lorena tentou lavar as mãos para a situação.

 

              - Você é nora dele, Lorena. Se você concorda ou se abstém, é conivente sim. Conivente com ele e todos os processos trabalhistas que ele tem em andamento ou que já foram concluídos.

 

              - De quais processos trabalhistas você está falando?

 

              - De dezenas deles. Beatriz me mostrou no banco de dados e eu fui procurar com mais detalhes no site do tribunal de justiça.

 

              - Mari também não concorda com isso. Um dos reais motivos de ela ter aberto o próprio restaurante foi esse.

 

              - Então você sabia?

 

              - Ela me contou.

 

              - Então por que ela foi testemunha da defesa na época?

 

              - É o pai dela, Fernanda. Você queria o quê?

 

              - Nossa... – A advogada se surpreendeu.

 

              - Você vai ficar em casa hoje? – Lorena mudou de assunto.

 

              - Não, vou aproveitar um pouco a noite paulistana antes de retroceder algumas décadas no feriado.

 

              - Certo... achei que ficaria em casa. Eu tenho que sair, então vou ligar então para uma babá que a Mari me apresentou.

 

              - Você não usa mais a agência que lhe indiquei?

 

               - É que essa babá também trabalha na creche e-

 

              - Já entendi. – Fernanda torceu o lábio.

 

              - Você está com ciúme? – Lorena perguntou, segurando a risada.

 

              - Lógico que não! – Fernanda franziu a testa.

 

              - Que bonitinha, com ciúme. – Lorena se aproximou e apertou a bochecha da amiga.

 

              - Não estou com ciúme. Estou decepcionada com seu posicionamento.

 

              - Ai, Fernanda, cresce. Que voz eu tenho nessa questão? – Lorena revirou os olhos. – Mas já que isso deixa você chateada, vou conversar melhor com a Mari, tentar entender o lado dela.

 

 

.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:..:.:.:.:.:.:.:.:..::.

 

 

              No cair da noite, Fernanda pegou seu carro e dirigiu-se para uma balada alternativa um pouco afastada do centro. No intuito de sair e trocar beijos com uma ou duas garotas, a advogada vestiu seu ‘look para matar’, evidenciando seu decote graciosamente avantajado.

              Em menos de quarenta minutos na danceteria, três desconhecidas já haviam provado dos lábios de Maria Fernanda, cujo batom já havia saído por completo. Se tinha algo que a garota sabia, era como aproveitar uma festa sozinha.

              Não demorou muito para a mistura de diversos destilados e cerveja baterem, sendo assim, o celular da advogada acabou se tornando uma arma contra si mesma. Ela começava a digitar uma mensagem, sentada em um puff da área VIP, quando viu uma mão retirando o aparelho móvel de sua posse.

 

              - Ei! Devolve meu celular! – Fernanda exclamou para a estranha.

 

              - Eu estava atrás de você e vi que você estava mandando um textão para sua ex. – A garota misteriosa respondeu.

 

              - Não era para minha ex!

 

              - “Eu só queria que você entendesse que eu gosto de você mais do que eu deveria. Desculpa por falar assim de repente.” Tem razão, está mais para uma declaração.

 

              - Devolve meu celular, por favor. Eu nem conheço você.

 

              - Prazer, Alice. – A garota de longos cabelos encaracolados e vestido godê azul escuro estendeu a mão para cumprimentar a advogada.

 

              - Prazer, Fernanda. Agora pode me devolver o celular?

 

              - Só se você me explicar o contexto dessa mensagem.

 

              - Você é bem intrometida, né?

 

              - Eu sou roteirista, essa curiosidade é inata a mim.

 

              - Roteirista de quê?

 

              - De filmes nacionais, produções de teatro... – Enquanto Alice falava, Fernanda foi se aproximando. – Algumas novelas também...

 

              - Interessante. Agora eu tenho uma curiosidade em particular. – A advogada se aproximou mais ainda, movendo seu corpo ao som da música.

 

              - Que curiosidade? - Já entendendo, Alice também começou a se mover no ritmo.

 

              - Eu queria saber … se… você me daria..

 

              - Um beijo?

 

              - Não, meu celular de volta! - Fernanda ligeiramente conseguiu retirar o aparelho das mãos da roteirista.

 

              - Não vale, você estava me seduzindo!

 

              - Não tem nada melhor para fazer do que bisbilhotar a vida dos outros não? - Em seu  estado não-sóbrio, Fernanda era acostumada a cometer sincericidios.

 

              - Credo, que rude! Para sua informação não tenho nada mais para fazer aqui mesmo, tenho que trabalhar no Natal para adiantar uma filmagem que atrasamos de uma web série que dirijo. Vou ter que viajar quase mil quilômetros e passar o Natal sozinha comendo fast food em algum hotel.

 

              - Para onde você vai?

 

              - Quem é a curiosa agora? - Alice riu. - Vou para uma cidade no interior da Bahia, divisa com Goiás. Chama-se São Desidério. Conhece?

 

              - Está brincando? Vou para uma cidade próxima, mas em Goiás. Fica a umas 3 ou 4 horas de viagem.

 

              - Sério?

 

              - Sim, vou passar Natal e Ano Novo por lá. É a cidade dos meus pais.

 

              - Qual cidade?

 

              Antes de ser respondida, Alice foi puxada por uma amiga que queria carregá-la para a pista.

 

              - Checa seu celular, eu apaguei a mensagem que você iria mandar e digitei meu número! - Uma última piscadinha e Alice desapareceu no meio da festa.

 

Fim do capítulo


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Comentários para 23 - Capitulo 23 - Um mecanismo para suspender a culpa é o que você exigirá:
Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 08/01/2023

Eita salva em Fernanda.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 08/01/2023

Eita salva em Fernanda.

Responder

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Mille
Mille

Em: 07/01/2023

Aí ai Nanda esta morrendo de ciúmes da Lore, e esse processo contra o sogro da Lore talvez abale a amizade de Nanda e Mari. 

E  o final a Nanda ganhou motivo pra dar um perdido nos pais e fazer uma visita a Alicr kkk

Bjus e até o próximo capítulo 


Resposta do autor:

E esse perdido vai custar caro... inclusive já está no próximo capítulo ;)

 

beijão e até o próximo comentário!

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