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Abrigo por Cristiane Schwinden

Ver comentários: 6

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Palavras: 2880
Acessos: 1618   |  Postado em: 04/01/2023

Capitulo 13

Capítulo XIII

 

— Eu estava aguardando essa peça entrar em cartaz em São Paulo há meses, comprei os ingressos assim que soube.

Milena entrava no teatro de mãos dadas com Clarisse, assistiriam uma peça naquela amena noite de sexta-feira, a última de novembro.

— Acho que chegamos cedo demais.

— Não tem problema, assim passo mais tempo admirando você que está estonteante com esse vestido vermelho. — A professora disse de forma galanteadora, já no vão de entrada do local.

— Você é uma boba. — Clarisse lhe entregou um sorriso tímido.

— Sou sim. Vem cá, vamos beber algo antes de entrar.

Sentaram numa mesa com seus copos, Milena voltou a falar.

— Por que chegou tão tarde em casa ontem? Era quase dez horas quando você me ligou.

— Resolvendo coisas no abrigo, saí de lá as nove.

— Talvez você esteja se doando demais para esse abrigo, cuidado para não deixar seu trabalho te consumir demais.

— Costuma ser tranquilo lá, as emergências são pontuais.

— Aquilo que você fez há algumas semanas foi muito arriscado, levar uma interna para sua casa.

— Ela estava doente, ninguém estava dando a mínima para ela lá no abrigo, meu instinto médico falou mais alto.

— Eu sei que você tem o coração enorme, mas não se pode confiar nesses jovens, eles não têm nada a perder, essa garota poderia ter procurado a direção para acusar você de abuso de poder, ou algo pior.

— Ela não faria isso.

— Você é ingênua, meu anjo, você não está lidando com crianças bem-educadas, como nossos filhos, você está lidando com os filhos que ninguém quis, eles foram criados com outros valores.

— Não é bem assim... E você está subestimando minhas habilidades observadoras. — Ponderou educadamente. — Sei onde estou pisando.

— Tomara, não quero ver você se prejudicando por conta de sua generosidade.

Após o espetáculo, o casal deixou o teatro num clima de romance, aguardavam o manobrista trazer o carro de Milena na entrada.

— Gostou da peça? Adoro esses atores, estavam impecáveis. — Milena disse.

— Excelentes, você tinha razão, a peça é muito boa.

— Na verdade eu poderia ter assistido uma peça amadora universitária que também estaria satisfeita, qualquer coisa com você é uma delícia. — A professora disse enlaçando a cintura de Clarisse, que correspondeu ao carinho e a beijou.

Após o beijo, Milena olhou adiante com preocupação.

— Amor, cuidado com seus pertences, tem um grupo de pivetes se aproximando.

— Onde?

— Atrás de você, com skates.

Clarisse virou-se segurando sua pequena bolsa com as duas mãos.

— Fran?

A jovem estava acompanhada de uns oito amigos, todos com skates e bonés ou gorros. Ela nada disse, apenas a olhava como se o mundo estivesse acabando diante de seus olhos. Colocou o skate no chão e saiu andando com ele, os amigos a seguiram.

— Você conhecia aquela menina? — Milena perguntou depois que todo o grupo já havia se distanciado, percebeu o semblante preocupado da namorada.

— É uma interna, paciente minha. — Disse disfarçando a surpresa, lembrou de ter visto também Amanda e Matheus no grupo.

— Menos mal, então não eram trombadinhas.

— Não, não são criminosos.

— Ah, até que enfim meu carro. Morro de medo de ficar assim na rua à noite, cheio de drogados e bandidinhos à espreita

Clarisse entrou no carro e seguiu em silêncio no curto percurso até o apartamento de Milena, queria ligar para Francine, mas seria inoportuno. Deixou para lá.

***

— Na próxima segunda quero que tragam exemplos de pessoas com transtornos psiquiátricos que vocês viram na TV, pode ser em novela, seriado, filme... — Clarisse encerrava a terapia de grupo, com os pacientes já saindo da sala.

— Exemplo de gente louca nos filmes? — Matheus perguntou.

— Com qualquer tipo de transtorno.

— Psicopata vale?

— Se ficar claro como os transtornos surgiram e se manifestavam, sim.

— Beleza, dona.

— Amanda? Pode vir aqui?

A garota foi até Clarisse, que lhe perguntou cheia de dedos.

— Você sabe por que Fracine não veio hoje?

— Ela tá dopada.

— Como assim?

— Ela passou o findi num hospital, na ala psiquiátrica, ela surtou sexta à noite, quebrou o box do banheiro e o espelho.

— Onde ela está?

— Já voltou, tá dormindo no quarto.

— Ela está bem?

— Tá zumbi, né? Daquele jeito.

— Entendi. Obrigada, vou dar uma olhada mais tarde.

Clarisse foi até sua sala onde deixou seu material usado na terapia, lavou rosto e mãos, como fazia mais de dez vezes por dia, e seguiu para o quarto coletivo de Francine.

Ela estava deitada de lado, enrolada num edredom florido e puído, não estava dormindo.

— Posso sentar aqui? — Clarisse pediu ao se aproximar da cama, a adolescente apenas assentiu com a cabeça, devagar.

— Eu sinto muito, eu não sabia que você estava no hospital, se eu soubesse teria ido passar as noites com você, mas ninguém me avisou.

Não respondeu, apenas desviou o olhar.

— Se machucou?

— Não. — Tinha um olhar mortificado para o nada.

— Ainda está sob efeito de sedativos?

— Um pouco.

Clarisse estendeu a mão, pedindo a dela. Francine olhou hesitante por alguns segundos para a mão aberta à sua frente, e por fim atendeu o pedido silencioso, colocando a sua por cima. Prontamente a médica colocou a outra mão por cima, a afagando.

Era evidente para Clarisse que a crise tinha alguma ligação com o ocorrido na saída do teatro, mas não sabia como entrar nesse assunto, sentia-se num campo minado, onde temia ferir ainda mais a garota debilitada à sua frente.

— Vou fazer um atestado para você, por ter faltado o trabalho hoje, ok? Se você ainda estiver se sentindo mal amanhã, estendo a data.

Francine apenas deu de ombros.

— Que pena, você estava indo tão bem com o tratamento, já estava há dois meses sem nenhuma crise severa. Vamos ter que rever a medicação e abordagem.

— Tanto faz.

— Está chateada comigo? — Ousou, com receio.

— Por que eu estaria?

— Por não ter te dado suporte nesse final de semana de crise.

Francine lhe deu um sorriso fraco, e retirou sua mão.

— Você faz de conta que não sabe, não é?

— O que?

— Que eu gosto de você.

A médica fora pega de surpresa, mas rebateu de imediato.

— Eu não faço de conta que não sei, eu sei, você me disse.

— Disse? Quando?

— Na minha casa, quando você estava com febre.

Francine fechou os olhos com pesar, esfregou os olhos que começavam a marejar.

— Que merd*... Eu sou tão patética...

— Não é, você estava delirando.

— Você não tem nada a ver com isso, é uma idiotice minha, eu tenho que aprender a lidar.

— Se é importante, não é idiotice.

Francine não segurou as primeiras lágrimas.

— E o que eu faço com isso?

— Infelizmente não posso dar o que você deseja, mas posso ajudar a superar.

— Devo engolir tudo? Esquecer?

— Não temos outra saída.

A garota tremia o queixo ao soluçar seu pranto, despedaçando o coração da médica.

— Eu sou tão idiota... E ridícula. — Cobriu o rosto com as duas mãos.

— Fran, você precisa ser mais gentil com você mesma, não se auto deprecie, você é uma garota incrível.

— Uma aberração... — Deixou apenas uma mão cobrindo o lado do rosto onde ficava a cicatriz. — Um monstro idiota.

— Não é, não, querida.

— Me deixa sozinha, esquece que eu existo, por favor.

— Prefere ficar sozinha?

— Quero.

— Tá bom. Antes de sair eu passo aqui para ver como você está.

— Não, se você quer me ajudar me deixa sozinha.

— Tudo bem. Você sabe como me achar.

— Me deixa sozinha. — Gaguejou por conta do choro.

Clarisse levantou da cama, debruçou-se sobre a jovem, tirou a mão dela do rosto e lhe deu um beijo demorado em cima da cicatriz.

— Fique bem. — Disse e saiu do quarto.

Clarisse subiu rapidamente as escadas e trancou-se em seu consultório. Agora, sozinha, derrubou algumas lágrimas. Doía profundamente causar mal àquela garota, que havia se apegado de uma forma tão intensa e errada. As lágrimas que via no rosto dela eram como espinhos em seu coração. Sabia como deveria proceder dali em diante, mas uma força oculta a impelia a fazer tudo ao contrário.

Não se distanciaria de Francine.

***

— Meu Deus, como vocês me fazem falta. — Clarisse abraçava sua mãe na sala da casa em Campos do Jordão, uma casa antiga de dois andares bem cuidada e que tinha aparência de chalé.

— Eu comentei com Donato essa semana que deveríamos te visitar com mais frequência. — Dona Isolete falou ainda a abraçando.

— Semana que vem vou trazer as crianças para cá, tá bom? Vou negociar com Sabrina para pegá-los na sexta-feira à noite, e não no sábado.

— Estamos morrendo de saudades dos meninos, vou comprar sorvete para Jardel e fazer bolo de chocolate para João.

Clarisse fitava com um sorriso sua mãe, com seus cabelos grisalhos e curtos, óculos redondos e olhos claros.

— Onde papai se meteu?

— Foi no supermercado, ia comprar o queijo colonial que você gosta.

— Eu sei que a gente conversa quase todos os dias por telefone, mas estou precisando conversar pessoalmente com vocês, ouvir uns conselhos, umas broncas, preciso do seu colo, mãe.

— Aconteceu algo?

— Tem coisas acontecendo, coisas que não estou entendendo, preciso espairecer um pouco.

— Veio ao lugar certo, Cisse.

— Vou tomar um belo banho de banheira, depois a gente janta e você me faz aquele cafuné no sofá.

— Todos os cafunés que você quiser, vai lá, já arrumei o banheiro para te esperar, com seus sabonetes especiais.

— Obrigada, mãe.

No sábado à tarde, Clarisse brincava com o violão sentada na poltrona de balanço da sala, tentava lembrar das músicas que tocava antigamente.

— Essa você lembrou toda, achei que estivesse enferrujada. — Seu Donato incentivava, assistia um jogo de futebol no sofá em volume baixo, enquanto a esposa usava o notebook na mesa de jantar ao lado.

O pai de Clarisse era um senhor magro e alto, com pouquíssimos cabelos e tinha cavanhaque grisalho, fez parte de uma banda de rock na juventude onde tocava guitarra, já a mãe era uma das vocalistas, chegaram a gravar um disco na época da jovem guarda.

— Você toca tão bem que morro de vergonha de tocar na sua frente. — Clarisse respondeu.

— Que besteira, filha, eu adoro ver você tocando, fazia muito tempo que você não encostava nesse violão.

— Ando ouvindo mais música ultimamente.

Clarisse criara o hábito de ouvir várias vezes os CDs que emprestava para Francine, depois que ela os devolvia.

— Como diz sua mãe, música é o alimento da alma.

— E eu continuo achando isso. — Dona Isolete respondeu do outro ambiente.

— Tá estudando, mãe? Quer que vá tocar lá em cima?

— Estou lendo um dos textos, você não atrapalha, fique aqui, você costuma dar sorte para o São Paulo.

— O jogo está 1 a 1, continue por aqui, filha, eles precisam fazer pelo menos mais um gol.  — Seu Donato pediu.

— Sabrina ia levar as crianças hoje no estádio, para o jogo do Corinthians.

— Você costumava ir ao estádio com eles, não vai mais?

— Não, qualquer programa com Sabrina hoje em dia é um inferno, prefiro evitar o desgaste, os meninos se sentem mal com nossas brigas.

— Que pena, os meninos devem sentir sua falta.

— Também sinto falta de acompanhá-los nos jogos, mas Sabrina não abre mão de ir junto ao estádio.

— João ainda está na escolinha de futebol do Corinthians?

— Está, o menino leva jeito, sabia? — Dizia orgulhosa. — João joga direitinho.

— Vou construir duas pequenas traves no quintal, naquela parte gramada mais ao fundo, até semana que vem estará pronto.

— Eles vão ficar loucos, pai. João vai te agradecer eternamente.

— Se você quiser companhia para levar os meninos ao estádio, com Sabrina, pode contar comigo, desde que não seja Corinthians contra São Paulo.

— Eu conheci uma corinthiana que também gostaria de assistir um jogo, quem sabe? Faz tanto tempo que não vou.

— Milena é corinthiana?

— Não, ela também não gosta de futebol. Me refiro à uma paciente minha.

— Francine?

Clarisse arregalou os olhos, Dona Isolete saiu da mesa e sentou no sofá de dois lugares, ao lado deles.

— Como sabem?

— Você tem falado dessa menina há meses. — Seu Donato respondeu.

— É sobre ela que você quer conversar, não é? — Dona Isolete disse.

Clarisse continuava abismada com seus pais.

— Como chegaram a essa conclusão?

— Somos seus pais, Cisse, te conhecemos bem. — A mãe disse.

A médica continuou com o violão sobre as pernas, brincando com algumas cordas.

— Você pode se abrir conosco, não vamos fazer julgamentos.

— Acho que preciso de umas broncas, na verdade... Estou arriscando minha carreira e meu filhos.

— O que exatamente está acontecendo entre vocês duas? — Seu Donato perguntou.

— De fato, nada. Mas há uma certa tensão... Vocês sabem o que eu quero dizer. — Disse timidamente.

— Tensão sexual? — Dona Isolete completou. — Quantos anos ela tem?

— Vai fazer dezoito daqui duas semanas.

— Você está descontente com Milena?

— Também não. Escutem, eu gosto de Milena, gosto muito dela, mas esse problema com Francine está atrapalhando meu relacionamento, e eu me sinto mal com isso tudo.

Dona Isolete era uma mulher prática, estava cursando sua quarta faculdade e não gostava de meios termos.

— De quem você gosta mais? — Ela indagou. — Já se perguntou isso?

A filha deitou o violão sobre as pernas, pensou um instante antes de responder.

— São coisas diferentes, mãe. E a questão não é o que eu sinto, e sim como me afastar de Francine, não posso correr esse risco.

— Risco de que? Ela te processar? Qual seria o crime?

— Não sei, vocês que são advogados que me respondam.

— Em primeiro lugar, corte o vínculo profissional com ela. — Seu Donato começou a falar, serenamente. — Antes que aconteça algo entre vocês.

— Por que?

— Assim você se salvaguarda de qualquer acusação de posição de influência ou poder sobre ela, é uma forma de proteger sua carreira e seu registro médico.

— Mas eu não pretendo ter nenhum envolvimento físico com ela.

— Por que não?

— Pai, como assim por que não? Não é óbvio?

— Até o momento a única coisa óbvia para nós é que você está apaixonada por ela. — Dona Isolete respondeu.

— E não por Milena. — Seu Donato terminou.

Clarisse correu o olhar surpreso do pai para a mãe algumas vezes, em silêncio.

— Vocês estão me deixando mais confusa.

— É você que está complicando as coisas, filha. — Dona Isolete disse. — Não enxergo nenhum crime nisso, desde que você tome algumas medidas de proteção, para vocês duas.

— E Milena?

— Tire o restante do ano para ponderar sobre seu namoro, até lá Francine já terá dezoito anos e sairá do abrigo, você tem pouco mais de três semanas para colocar tudo numa balança. — Disse a mãe.

— Deixe os dois sentimentos amadurecerem mais um pouco.

— Mas tá errado, ela tem 22 anos a menos que eu, ela é uma adolescente, está em outra fase da vida, isso não ficou claro para vocês?

— Seu sentimento não é recíproco?

— Isso importa?

— Na minha opinião isso seria o único entrave. — Disse sua mãe.

— É recíproco.

— Ela também está apaixonada por você, filha? — Seu Donato perguntou.

Clarisse balançou a cabeça com um sorrisinho cabisbaixo, de forma afirmativa.

— Não queira resolver tudo da noite para o dia. — Ia dizendo sua mãe. — Dê tempo ao tempo.

— Sua mãe já lhe deu um bom conselho, espere o ano acabar, deixe as coisas evoluírem e o cenário mudar.

— Vocês não acham que Sabrina vai me proibir de ver as crianças se eu me relacionar com uma adolescente?

— Qual juiz acataria essa sandice?

— Sabrina não pode controlar sua vida pessoal. — Disse dona Isolete.

— Bom, eu quero ficar com Milena, eu tenho paz com ela.

— Ótimo, esse é um ponto positivo do relacionamento de vocês, coloque na balança, junto com os outros fatores. — Dona Isolete disse.

— Por que vocês não me incentivam a abandonar essa ideia absurda de ficar com Francine?

— Porque temos prestado atenção nos últimos meses no jeito como você fala de Milena e no jeito como você fala de Francine. — A mãe respondeu com bom humor.

— Na teoria Milena é o par perfeito para você, mas na prática não é bem assim.

— Ok... Nada se resolverá agora, vocês têm razão. Vou ficar aqui tocando violão até o ano que vem. — Clarisse finalmente riu.

— Será um prazer, querida. — O pai respondeu. — Vou comprar mais queijo colonial amanhã.

Fim do capítulo

Notas finais:

Obrigada por todas as leituras e comentários! Vcs são maravilhosas <3


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Comentários para 13 - Capitulo 13:
Zaha
Zaha

Em: 10/01/2023

Boa tarde, voltei!!

Eu estava meio cansada, mas aproveitei pra ler que tava curiosa RS

Francine teve uma bela recaída. Ver Milena e Clarisse foi um detonador para que seu síntoma aparecesse e não pudesse controlar! É difícil lidar de forma mais tranquila quando ela vê algo que não sabe o que fazer e é um efeito dominó, repete seus padrões e como se vê diante do mundo pq rica perdida!!

Milena é um pouco perseguida com isso de bandido. Ela olha mais pra fora. Ficou meio tenso quando Clarisse viu Fran. Pior que Milena n sabia que ela era a que esteve ao cuidado de Clarisse.

Os pais de Clarisse super descolados e deram conselhos coerentes, tanto do lado profissional quanto pessoal. Práticos,diretos .... Vamos ver se Clarisse segue! Agora que as duas sabem o que sentem.... Clarisse negadora, mas os pais deram certinho. Milena ela tem carinho, uma relação onde pode apoiar uma na outra , cumplicidade. São maduras, sem muita dificuldades pra de relacionarem. O fato com Fran, ainda com 18 anos, não seria só a diferença de idade que pode colocar em problemas com Sabrina, mas o próprio preconceito dela. O que vão falar ,achando que antes elas tinham algo e que ela usou do poder e, o Laís importante, Fran tem muitas dificuldades em lidar com as difuldades da vida. Qualquer coisa que ela n sabe lidar, é um disparador para que Deus sintomas de descontrolem. Ainda que Clarisse seja médica, o pessoal é MT diferente. Teremos um tema muito bom aqui. Duas pessoas, com idades diferentes, geração diferente onde uma tá numa vibe diferente, mas se pode solucionar. Mas sempre é difícil com diferença de idade ou não, se envolver com uma pessoa com difuldades em se relacionar devido aos transtornos psiquiátricos. Medicado ou não. A medicina só alivia, mas dominar e disciplinar é uma luta constante pra duas!! 

Eu quero ver se Clarisse vai aguentar se afastar e 2 meses? Vixiii...

Esperando o próximo!!!

Muito bom!!!

Nem percebi e li e foi tão fácil comentar e gostoso!!!

Beijão 

Responder

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mtereza
mtereza

Em: 07/01/2023

Que pais massa a Clarisse tem sinto que essa balança vai Pendê muito mais para o lado da Fran e que a Milena já dançou nessa


Resposta do autor:

Olá! Muitíssimo obrigada por aparecer por aqui! E por todos os comentários <3

Clarisse tá conseguindo segurar a barra, mas nessa balança aí q vc mencionou, o coração dela pesa uma tonelada... rs

Abraços!!

Responder

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Dessinha
Dessinha

Em: 07/01/2023

Aí que dó da Francine, gente... nossa, deu um nó na minha garganta. Espero que elas consigam passar bem por isso,. Tenho certeza que Clarisse tá fazendo uma força sobre-humana pra não agarrar essa menina e dar-lhe todo o amor e carinho que deseja, mas sabe que não pode e evita bem. 

 

Só por isso ela já merece um prêmio, tadinha. 


Resposta do autor:

Imagine o dilema que deve estar dentro da cabeça de Clarisse? razão e coração brigando feio!

Logo logo o bicho pega.. .rs

Abraços!

Responder

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Lea
Lea

Em: 06/01/2023

Gente,que pais maravilhosos tem a Clarisse. Já amei esses dois.

Além dessa confusão que está na cabeça da Clarisse,queria que surgisse uma pista do paradeiro do filho desaparecido da Clarisse.

Isso que a Milena falou, infelizmente está impregnado em todo e qualquer ser humano,sobre crianças menos que vivem em abrigos!

*

Bom. Final de semana, Cristiane!

Responder

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patty-321
patty-321

Em: 05/01/2023

Que pais incríveis e práticos.  Amei, deu uma dó da fran,  


Resposta do autor:

Esses pais de Clarisse são maravilhosos né? Pena q é muito raro isso acontecer... E contrasta tanto com a vida familiar da Francine, há um abismo entre as vivências delas.

Abraços!

Responder

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Christina
Christina

Em: 04/01/2023

Não gostei desses comentários que a Milene fez, me pareceu preconceituoso. 

pobre Fran, teve que ver a crush com outra, acha que não rola reciprocidade entre ela e a Clarisse e ainda pra piorar, sofre de baixa autoestima. Compreensível essa crise que ela teve. 

Clarisse tá entre a razão e a emoção, não é fácil e os pais dela contastaram o óbvio. 


Resposta do autor:

Milena perdeu uma boa oportunidade de ficar calada né?

E Francine de fato não é lá uma pessoa muito afortunada... rs Vida difícil viu.

Clarisse, essa tá numa sinuca de bico tremenda! hahhaa

abraços e obrigada por ler!

Responder

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