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  • Capitulo 19 - Nossas vidas param quando deixam de ser um espanto diário

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Vida Dupla, Meia Vida por vidaduplamv

Ver comentários: 4

Ver lista de capítulos

Palavras: 3166
Acessos: 556   |  Postado em: 02/01/2023

Capitulo 19 - Nossas vidas param quando deixam de ser um espanto diário

Lorena sentia que havia perdido muitos anos da vida de Fernanda sem poder acompanhá-la. Queria compensar por todo o tempo que se passou e assim poder entender absolutamente tudo do universo da amiga.

 

              - Lorena, eu não estou a fim de ir em uma balada LGBTQIa+ no momento só porque você quer.

 

              - Mas eu tenho que ir, conhecer mais! Quero entender como vocês se divertem!

 

              - “Vocês”? Lorena, não somos alienígenas, pelo amor. Nos divertimos como qualquer um. Única diferença é que gosto de mulher. Só isso. E você já foi para bares alternativos, aquelas apresentações de jazz, por exemplo...

 

              - Eu sei, eu sei. Mas quero ir com você! Mari me falou que tem uma balada LGBTQIA+ lá no centro, bem conhecida. Vamos, por favor? Eu nunca fui em uma dessas!

 

              - Foi a Mari que lhe convidou?

 

              - Eu pedi dicas para ela de lugares que poderia ir com você para mostrar meu apoio, e ela me falou dessa balada. Obviamente, após a indicação dela, eu a chamei também.

 

              - Está bem, está bem. – Fernanda suspirou, dando-se por vencida. – Preciso falar com a Micaela, ver se ela vai, então.

 

              - Eba! Ah, fiquei de lhe perguntar. Eu sei sobre a caixa de alianças. Vocês já estão namorando oficialmente?

 

              - Como você s- ah, você deve ter visto. Não estamos namorando ainda. O pai dela me ofereceu um emprego bem no dia que eu ia pedi-la em namoro.

 

              - E o que tem a ver uma coisa com a outra?

 

              - Achei que iria parecer interesse se eu oficializasse logo após uma proposta de emprego.

 

              - Mas você aceitou a proposta?

 

              - No fim das contas, pensei a respeito e disse que não.

 

              - Você prefere trabalhar na firma com a sua ex do que mudar de emprego e trabalhar com a atual?

 

              - Não tinha pensado por esse lado. É que a firma do Rizzoni era meu sonho, e eu consegui logo de primeira. Não poderia deixar de lado assim.

 

              - Você não ama a Micaela, não é?

 

              - Lorena, por que raios você sempre fica perguntando se eu amo ou não as pessoas?

 

              - Porque o amor é o verdadeiro sentido das relações! Sem amor, qual o motivo de estar com alguém?

 

              - Companheirismo, afinidade...

 

              - Então você admite que não sente amor por ela!

 

              - Não é isso!

 

              - Você amou a Ingrid?

 

              - Lógico que amei.

             

              - Quando Ingrid me contou sobre vocês, eu prometi que não contaria. Mas ela ainda lhe ama.

 

              - Se ela lhe contou isso, provavelmente contou o resto também, o motivo pelo qual a odeio.

 

              - Contou. E ela se arrepende muito.

 

              - Não venha tomar o lado dela, Lorena. O que está feito, está feito.

 

              - Não estou dizendo para vocês voltarem. Só estou comparando, com Micaela não parece ser o mesmo com o que foi com Ingrid.

 

              - E não é. – Fernanda suspirou. – Porém sinto um companheirismo muito forte de Micaela.

 

              - Eu acho que isso é um assunto para ser debatido com coquetéis, drinks e uma música pop estourando nas caixas de som.

 

              - Você vai me arrastar mesmo para essa balada, né?

 

              - Já até agendei com a babá!

 

              .:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:..:.:.:.:.:.:.:.:..::.

             

              Por fim, Fernanda chamou Micaela e ambas foram com Lorena e Mari para a tal festa noturna. Mesmo que fosse uma cidade grande, o ambiente era conhecido e constantemente frequentado por grupos semelhantes, logo, era de se esperar algum rosto familiar, ainda mais para Fernanda em sua fase pegadora.

              Ao lado de Micaela, curtindo a música com um copo de rum e refrigerante, Fernanda foi avistada por ninguém mais ninguém menos que Érica, aquela jornalista com a qual viveram um breve caso no período de tempo dado no relacionamento com Ingrid.

 

              - Eu não acredito! Maria Fernanda! Você de volta por aqui?

 

              - Pois é, nem eu acredito! – Fernanda riu, cumprimentando Érica com um beijo no rosto.

 

              - Você sumiu das baladas, o que houve?

 

              Antes que pudesse responder, Fernanda foi interrompida por Lorena, chegando com um novo drink em mãos.

 

              - Isso aqui é muito bom! Tem gosto de chocolate com avelã! Sério vocês fazem os melhores drinks do mundo! – Lorena então virou o rosto e viu Érica. – Oi! Você está com a gente?

 

              - Lorena, essa é a Érica.

 

              - Oi Érica, prazer, Lorena!

 

              - Prazer!

 

              - Érica é uma amiga minha de outros tempos. – Fernanda explicou.

 

              - Ah sim, dos tempos de menina baladeira... – Lorena piscou para as duas. – Vocês viram a Mari por aí?

 

              - Acho que ela foi para a pista. – Micaela respondeu, aparecendo na conversa.

 

              Lorena então largou o grupo e foi procurar sua chefe e também amiga. A pista estava lotada, todos curtindo ao som de uma versão modernizada de um dos sucessos do final dos anos 90, I’m Blue. Antes do segundo minuto de música, a sous-chef conseguiu encontrar Mari dançando como se não houvesse amanhã, passando a mão sobre o próprio cabelo, erguendo os braços para o alto e mexendo a cabeça.

 

'Cause I'm good, yeah, I'm feelin' alright

Baby, I'ma have the best fuckin' night of my life

And wherever it takes me, I'm down for the ride

Baby, don't you know I'm good? Yeah, I'm feelin' alright’

 

              - Lorena! – Quando Mari a avistou, pegou-a pela cintura para dançar.

 

              - Essa música é muito boa! – Lorena comentou, enquanto entrava no ritmo, em harmonia com a cintura da amiga.

 

              - Sempre gostei dessa batida. Já fizeram tantas versões com a música que eu perdi a conta.

 

              - Oi? – Lorena não conseguia escutar pois estavam próximas ao paredão de som.

             

              - Existem várias versões dessa música! – Mari repetiu, falando um pouco mais alto e próximo ao ouvido de Lorena.

 

              - Eu não conheço direito, mas adorei! – Lorena respondeu, envolvendo um braço ao redor do pescoço da amiga, enquanto a outra mão segurava o tal drink de chocolate. – Posso lhe pedir um negócio?

 

              - O quê? – Mari olhou para Lorena, enquanto as duas diminuíam o ritmo da dança.

 

              - Posso dar um beijo em você? – Lorena pediu na cara dura.

 

              - Oi? – Mari parecia confusa.

 

              - Posso dar um beijo em você? Eu quero beijar você.

 

              - Eu escutei muito bem! Só não entendi... você não é hétero?

 

              - Sim, mas... eu queria aproveitar, viver um pouco!

 

              As duas se entreolharam por um breve segundo. Apesar de um pouco contrariada pelas razões de Lorena, Mari jogou sua boca contra os lábios da sous-chef, beijando-a ardentemente, em uma mistura de álcool e adrenalina. Mari puxou Lorena contra sua cintura, e continuou a beijando. Por sua vez, Lorena não mostrou resistência, afagando a nuca de Mari no meio do beijo.

 

              - Nossa... – Lorena parecia estar em frenesi ao final do beijo.  – Uau, garota. Sophia realmente não sabe o que perdeu.

 

              - Eu realmente estava precisando disso. Obrigada. – Mari sorriu, satisfeita, dando um último selinho em Lorena antes de cair na dança novamente.

 

.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:..:.:.:.:.:.:.:.:..::.

 

              Ao final, Fernanda e Micaela aguardavam no carro enquanto Lorena pegava fila para pagar sua comanda.

 

              - Aquela sua amiga Érica é bem bonita. – Micaela comentou.

 

              - O que você quer dizer com isso?

 

              - Nada... você nem me apresentou direito a ela. Sua amiga ficou falando dos tempos que vocês ficavam, e você nem para falar que estamos juntas.

 

              - Eu terminei com ela justamente porque ela queria relacionamento sério, e eu não queria nada sério com ninguém na época. Não queria que ficasse um clima tenso.

 

              - Quer dizer que você não quer relacionamento sério com ninguém?

 

              - Eu disse “na época”. Micaela, nós já namoramos, não? Só nunca oficializamos.

 

              - Namoramos mesmo? Tem certeza? Ou só ficamos sério?

 

              - Por acaso você está brava com outra situação e está discutindo através de outro assunto?

 

              - Como assim?

 

              - O fato de eu não ter aceitado a vaga de emprego na firma do seu pai. Você está brava com isso?

 

              - Isso é hora de trazer esse assunto à tona?

 

              - Quer conversar sobre isso quando?

 

              - Agora não. Sua colega de apartamento está chegando.

 

              - Oi meninas... não vou embora com vocês, Mari não está passando muito bem, preciso cuidar dela.

 

              - Não quer que eu leve vocês para casa? Mari pode ficar lá até melhorar. – Fernanda sugeriu.

 

              - Pode ser, boa ideia! Vou buscá-la.

 

.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:..:.:.:.:.:.:.:.:..::.

                                                                                                                           

 

              Já em casa, pela manhã, Fernanda e Micaela foram dormir juntas, enquanto Lorena cobria Mari em sua cama.

 

              - Ei, dorme aqui comigo... – Mari pediu, ainda bêbada e manhosa.

             

              - Eu vou dormir no quarto dos bebês, ainda tenho que dispensar a babá...

 

              - Não, fica aqui comigo... – Mari puxou Lorena pelo braço.

 

              - Está bem... só porque você está absurdamente bêbada e fofa pedindo assim. – Lorena cedeu, deitando ao lado da amiga.

 

              - Você também está absurdamente bêbada e fofa. – Mari riu de um jeito arteiro.

 

              - Para, sua boba. – Lorena virou o corpo de modo a poder olhar Mari nos olhos. – Não gosto de ver você sofrendo pela Sophia.

 

              - Não estou sofrendo mais por ela, eu juro. – Mari confessou. – Eu dancei, curti, expurguei todas as memórias ruins. Não é como se eu estivesse ainda apaixonada por ela. Acho que deixei de amar antes mesmo do nosso casamento acabar e ela sabia disso.

 

              - Eu queria entender uma coisa.

 

              - O quê? – Mari perguntou, aproximando sua mão do cabelo de Lorena para tirar uma mecha que insistia em cair sob sua fronte.

 

              - Queria entender por quê meu coração está disparado nesse momento.

 

              - Como assim?

 

              - É sério! Sinta aqui. – Lorena pegou a mão de Mari e colocou sob seu peito. – Parece que vai sair pela boca.

 

              - Que bonitinha! – Mari sorriu.

 

              - Como assim bonitinha?

 

              - Você acabou de admitir que seu coração dispara perto de mim.

 

              - Ei! – Lorena ficou envergonhada.

 

              - Você está com medo? – Mari aproximou seu rosto.

 

              - Medo de quê? – A boca de Lorena já se encontrava tão perto da de Mari que podia se sentir a respiração uma da outra, ambas aceleradas.

 

              - Suas amigas estão no quarto ao lado... – Mari sussurrou.

 

              - E daí? – Lorena sussurrou de volta, selando seus lábios nos de Mariana.

 

              O beijo mal havia se iniciado, quando Mariano começou a fazer birra, seguido por Lilian.

 

              - É melhor eu checar os pequenos, a babá já não deve aguentar mais. – Lorena se levantou rapidamente.

 

.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:..:.:.:.:.:.:.:.:..::.

 

              Micaela e Fernanda já estavam dormindo quando ouviram Mariano e Lilian chorarem. Aparentemente, Mariano estava tentando se levantar do chão para andar, mas perdeu o equilíbrio, caiu, começou a chorar, e Lilian, ao ouvir o irmão, abriu o berreiro também. Depois disso, Fernanda acabou perdendo o sono e foi para a cozinha.

              Após socorrer os filhos, Lorena foi checar Mari, que já estava em um sono profundo. Voltou para o quarto dos filhos, finalmente dispensou a babá e colocou as pequenas crianças para dormir. Com tudo pronto, foi para a cozinha também, a fim de tomar aspirina para dor de cabeça.

             

              - Não conseguiu dormir, Fer?

             

              - Perdi o sono. Aproveitei para fazer um lanche.

 

              - Fernanda, eu preciso contar algo para você, mas por favor, não leia muito profundamente nisso, okay?

 

              - O que é?

 

              - Eu acho que gosto da Mari.

 

              - Eu também gosto dela, extremamente simpática.

 

              - Não, Fernanda. Eu gosto gosto dela.           

             

              - Espera... você gosta de... mulher?? – A última palavra foi sussurrada por Fernanda.

 

              - Eu não sei! Eu me sinto bem com ela. Eu me sinto atraída por ela, ela me faz sentir... sei lá... coisas?

 

              - Eu não acredito. Como assim? – Fernanda parecia não se conformar.

 

              - Eu também não acredito, é algo que foge do meu racional! Só sei que me sinto assim. E nós nos beijamos na balada.

 

              - O q u ê? – Fernanda arregalou os olhos. – Você beijou uma garota? Todos esses anos eu guardando um segredo e no final você também gosta de garotas?

 

              - Você está... brava... comigo? – Lorena parecia não entender a reação da amiga.

 

              - Não! Não estou brava. Eu só... eu só...eu sempre me fixei no fato que você fosse heterossexual!

 

              - Talvez eu não seja. Talvez eu seja bissexual. Talvez eu seja lésbica, não sei. E daí? Você era a primeira pessoa para estar me apoiando.

 

              - E você só me fala isso agora!? – Maria Fernanda acabou se exaltando.

 

              - Por que você está reagindo assim? Eu tive que descobrir sobre você, senão você nunca teria me contado! Você é a primeira pessoa para quem estou contando sobre a Mari!

 

              - Gente, está tudo bem? – Micaela ouviu a suposta discussão e também perdeu o sono.

 

              - Está sim, pode voltar a dormir, eu também já vou. – Fernanda respondeu.

 

              - Na verdade, acho que vou embora. Melhor descansar em casa.

 

              - Fica aqui mais um pouco! – Fernanda insistiu.

             

              - Não precisa, eu já chamei um carro, ainda preciso adiantar uns documentos do serviço para segunda-feira não ficar tão pesado.

 

              - Está tudo bem? – Fernanda perguntou, aproximando-se de Micaela.

 

              - Para falar a verdade, não sei. – Micaela suspirou. Lorena entendeu a conversa e se retirou da cozinha.

 

              - Eu quero que você entenda que eu continuar na firma do Rizzoni não atrapalha em nada nosso relacionamento.

 

              - E eu já não sei se quero um relacionamento...

 

              - Eu... eu comprei alianças para usarmos! – Em um ato de desespero, Fernanda confessou. – Eu ia oficializar no dia do jantar dos seus pais, mas fui surpreendida pela oferta de trabalho.

 

              - Acho que no fim das contas foi melhor assim. Preciso arrumar minha bolsa e lavar o rosto antes de ir.

 

.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:..:.:.:.:.:.:.:.:..::.

 

              Fernanda passou o resto do dia confusa com tantas novas informações. Mas seu cansaço era tão grande que acabou adormecendo no meio do dia. Acordou com o som da televisão na sala passando algum programa infantil, enquanto as crianças olhavam atentas para a tela.

 

              - A Mari ainda está aqui? – Perguntou a advogada.

 

              - Não, ela acordou agora pouco e já foi embora. Eu acabei adormecendo quando os meninos pegaram no sono.

 

              - Desculpa pela minha reação de antes. Não fui muito solidária quando você meio que saiu do armário.

 

              - Acho que você sempre se sentiu muito sozinha no que diz respeito a sua sexualidade versus família e amigos de Goiás. Saber que alguém do seu passado também se descobriu assim, após tanto sofrimento interno que você passou, deve gerar certo conflito em você.

 

              - Não é isso, é que...

 

              Fernanda pausou por um segundo. A argumentação de Lorena parecia plausível e achou melhor não contestar. Em realidade, o motivo parecia ser outro. Mas para quê cavar isso agora?

 

              - É que..?

 

              – Bem, talvez seja isso. – Fernanda concluiu. – Vamos fingir que não discutimos e seguir adiante. O que você planeja fazer com relação aos seus sentimentos por Mari?

 

              - Não faço ideia. Como você faz? Chama para um jantar? Um encontro?

 

              - É uma alternativa.

 

              - Será que mando mensagem para ela? Ela não deve estar interessada em mim. – Lorena ficou insegura.

 

              - Para, né. Uma mulher linda dessas.

 

              - Olha quem fala!

 

              - Vai, manda mensagem, chame-a para sair.

 

              - Onde eu iria? A menina é filha de um dos maiores donos de redes de restaurantes do Brasil!

 

              - Nada vence a comida caseira. Chame-a aqui para jantar, você cozinha, eu arranjo algo para fazer e deixo vocês sozinhas.

 

              - Eu e duas crianças de quase um ano de idade.

 

              - Certo, certo. Mudança de planos. Você a chama para o cinema. Eu fico com os meninos, pode ser? 

 

.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:..:.:.:.:.:.:.:.:..::.

 

              Durante a semana, por mais que Fernanda insistisse, Micaela respondia a suas mensagens de maneira apática e praticamente monossilábica. O julgamento de Jennifer contra seu antigo produtor já estava à beira de acontecer, então, por um breve momento, Fernanda deixou sua vida pessoal de lado para focar no caso jurídico, mas uma reviravolta aconteceu: justamente no dia que Fernanda deveria cuidar de Mariano e Lilian, seu celular começou a tocar incessantemente.

 

              - Alô?

 

              - Fernanda? Fernanda por favor preciso que você me encontre com urgência. – Jennifer, do outro lado da linha, parecia apavorada.

 

              - O que aconteceu?

 

              - Você não ligou a televisão? Não viu a notícia?

 

              - Não, o que houve?

 

              - Meu antigo produtor foi assassinado! Encontraram o corpo aqui perto!

 

              - O quê? Como assim? – Fernanda prontamente ligou a televisão, onde passava a notícia do crime.

 

              - Estão achando que fui eu! – Aos prantos, Jennifer falava. – Estão armando para mim!!

 

              - Calma, onde você está?

 

              - No meu hotel. A imprensa já está se juntando em volta, tente encontrar meu segurança e ele deixa você passar.

 

              - Vou só avisar a Lorena e chamar uma babá, logo estou indo aí.

Fim do capítulo


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Comentários para 19 - Capitulo 19 - Nossas vidas param quando deixam de ser um espanto diário:
vidaduplamv
vidaduplamv Autora da história

Em: 03/01/2023

para Geruza Bernarda via Facebook:

 

estou lendo todos os seus comentários, entretanto, não tenho facebook para responder, mas obrigada pela leitura e pelos comentários!!

Responder

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Mille
Mille

Em: 03/01/2023

Fernanda mais enrolada que enroladinho kkkk

Lorena e Mari abalando e eu acho que Nanda foi apaixonada pela Lorena viu. 

E mais essa Jennifer vai dar b.o pra Nanda.

Bjus e até o próximo capítulo 


Resposta do autor:

KKKKKKKKKKK Fernanda se mete em cada uma...

 

Sua suposição não está errada, quem sabe?

;)

 

Ja saiu novo capítulo, checa lá! Beijao e obrigada por se manter fiel aqui! <3

Responder

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 03/01/2023

Misericórdia Fernanda é enrolada.


Resposta do autor:

KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK tive que rir porque pensei a mesma coisa enquanto escrevia, estamos conectadas!

Responder

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Dessinha
Dessinha

Em: 03/01/2023

E agora mais essa da Jenifer... poxa, a Fernanda não tem sossego, né? Tadinha... e a Lore querendo agarrar a Mari, aí ferra, gente... a Nanda ta merecendo um amor roxo pra abalar as estruturas dela, bem que podia ser a Lorena 


Resposta do autor:

Fernanda está tipo "hoje uma gay vai estragar meu dia" (a gay = ela) KKKKKKKKKK

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