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Vida Dupla, Meia Vida por vidaduplamv

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Palavras: 3002
Acessos: 582   |  Postado em: 30/12/2022

Capitulo 14 - Desfazendo as malas da bagagem emocional

A chegada dos bebês na vida de Lorena – e consequentemente, de Fernanda – alterou completamente a dinâmica de suas vidas. Nas primeiras duas semanas, Lorena achou mais seguro ficar em Holambra, mudando o plano inicial de Heitor leva-la de volta a São Paulo com os bebês. Mari deixou as chaves da casa de férias para sua sub-chefe, ajudou a alugar dois berços e, ao final dos ditos quinze dias, a dona do restaurante foi buscar a nova mamãe e os bebês.

Ao voltarem para a capital, Lorena se deparou com o quarto dos bebês já pronto. Fernanda aproveitou para pintá-los e deixou o apartamento inteiramente seguro e preparado para a chegada dos três. Já era final de tarde, e como Lorena estava cansada da viagem, pediu uma pizza e enquanto o jantar não chegava, bombeou um pouco de leite para guardar no refrigerador.

Quando Fernanda chegou, deparou-se com a cena de Lorena, no quarto dos bebês, com a porta aberta, sentada no pequeno sofá colocado lá para que pudesse dormir ao lado de seus filhos, ordenhando seu próprio leite em um copo de mamadeira por meio de um pump. Seu susto foi tão grande que correu para fechar a porta.

 

- Relaxa, não precisa ficar com vergonha, isso é natural... – Fernanda tentou tranquilizar a amiga.

 

- Não entre, por favor! – Pediu Lorena.

 

-Okay... – Um pouco confusa, Fernanda deixou para lá.

 

              - O entregador de pizza está para chegar, você pode atendê-lo? Já foi pago pelo celular e eu vou demorar um pouco aqui.

 

.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:..:.:.:.:.:.:.:.:..::.

 

 

              Fernanda, após pegar a pizza, ainda aguardou Lorena para que pudesse jantar com ela. A sub-chef parecia estranha, comia rapidamente, sequer mastigava direito.

 

              -  Você vai acabar engasgando. – Comentou Fernanda.

             

              - Hm? – De boca cheia, Lorena questionou.

 

              - Para quê tanta pressa?

 

              - Tenho que dar banho no Mariano e na Lilian antes que escureça, senão começa a cair a temperatura e fica muito frio.

 

              - Mas o sol já se pôs. E temos água morna.

 

              - São dois bebês para dar banho, Fernanda.

 

              - Eu ajudo, se quiser.

 

              - Não precisa.

 

              - Você está estranha.

 

              - Estranha? Como assim?

 

              - Não sei explicar. Mas está estranha.

 

              - Eu só estou tentando me adaptar a essa rotina de ter dois bebês. Enquanto estava em Holambra, Mari contratou uma enfermeira pediátrica para me ajudar e me ensinar.

 

              - Uau. Mari está sendo bem solícita, né?

 

              - O que quer dizer com isso?

 

              - Nada, só disse que ela está sendo uma boa amiga para você, bem solícita.

 

              - Sim, ela é uma boa amiga. Além de me ajudar, ela é honesta comigo.

 

              - Isso aí que você acabou de dizer está me soando como indireta. O que está acontecendo? – Fernanda questionou, um pouco nervosa.

 

              - Eu só quero que me responda uma coisa: Você ainda está namorando o Thomás?

 

              - Por que essa pergunta agora?

 

              - Eu preciso saber. Mas quero que me conte a verdade dessa vez.

 

              - Não. Não estou namorando. – Fernanda olhou dentro dos olhos de Lorena.

 

              - E você amou o Thomás de verdade?

 

              - Por que esse tipo de pergunta agora, Lorena?

 

              - Só me responde isso e não pergunto mais nada.

 

              - Sei lá, eu acho que amei? Não sei! – Fernanda já não conseguia mais mentir. – Mas por quê? Ele falou algo contigo?

 

              - Não, é que... – Lorena parou por um segundo, refletiu e resolveu mentir. – Você não me conta mais nada sobre seu namoro e eu achei que só porque eu tinha virado mãe você iria me excluir desse tipo de conversa.

 

              - É por isso que você está agindo estranha? – A expressão de alívio tomou conta do rosto de Fernanda.

 

              - Sim, é por isso, é por isso... – Dessa vez, quem estava com a bola da vez no quesito mentira era Lorena.

 

.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:..:.:.:.:.:.:.:.:..::.

 

 

O resto do primeiro mês foi de adaptação, e as duas amigas, aos poucos, foram aprendendo o significado de cada choro e cada expressão facial dos pequenos. Aos poucos, Fernanda criou um amor tão grande pelos bebês que deixou aquela vida de encontros casuais, terminando os rolos com Ângela e Pâmela. Quanto a Ingrid, Fernanda decidiu se afastar por um tempo até que seu coração resolvesse perdoá-la, isso se conseguisse perdoar. Elas limitavam as conversas a trocas rápidas de palavras sobre assuntos do trabalho, mas era o máximo de liberdade que a advogada mais nova cedia à outra.

No segundo mês, os bebês já sorriam espontaneamente. Ao final do quarto mês, a licença maternidade estava acabando, mas Mari teve a bondade de estender até o sexto mês, período em que Mariano e Lilian já levavam as mãos aos objetos, sentavam já com apoio e falavam em “lalalá”.

Como tudo ainda era muito novo, nas primeiras semanas passou batido, mas ao longo do tempo Fernanda percebeu certo afastamento de Lorena. A advogada ajudava a cuidar dos bebês com todo empenho, mas raramente Lorena a encarava nos olhos, ou prolongavam qualquer outra conversa que não fosse relacionada ao bem-estar dos bebês. Primeiro, pensou que poderia ser aquele comentário de Lorena sobre ser uma nova mãe e temer perder a amizade das jovens que não são mães, mas parecia algo mais.

Do outro lado, Lorena já não aguentava mais manter segredo do que havia visto lá em Holambra. Ao mesmo tempo que tinha vergonha de comentar o que havia testemunhado, também procurava entender o motivo de Fernanda esconder aquilo por tanto tempo. Saber que a advogada não traíra Thomás, abriu precedente para duas possibilidades na cabeça de Lorena: ou era algo recente que Fernanda havia descoberto em si, ou era algo que escondia há tempos. A curiosidade na sous-chef era grande, mas o medo de soar ingrata e irritar Fernanda, quem havia lhe ajudado durante toda gravidez, era maior.

 

.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:..:.:.:.:.:.:.:.:..::.

 

Já atingindo o sexto mês, era hora de Lorena procurar uma babá. Em uma cidade grande como São Paulo, tendo em vista que ela não conhecia muitas pessoas, seria um pouco complicado de achar alguém de confiança. Por sorte, Fernanda ouvira falar de uma agência de babás conhecida, que, talvez (ou não) por coincidência, tinha o mesmo nome da firma de advocacia Oono-Kojima. Tal fato trouxe a curiosa vontade de Fernanda em entrar em contato com aquela outra advogada, para saber como estava, dado que seu carro já havia retornado a algum tempo e os assuntos com a seguradora já haviam sido resolvidos.

 

 ‘Oi! Não sei se você lembra de mim, mas eu fui aquela que bati no seu carro uns meses atrás...’ – Enviou Fernanda o SMS, sem pretensões de ser respondida tão cedo.

 

‘Oie! Lógico que lembro! Fiquei tão irritada naquele dia que não iria esquecer tão fácil! Hahaha... mas não se preocupe, já passou. E aí, como vai?’ – Micaela respondeu em menos de dois minutos.

 

‘Eu vou bem! E você? Queria lhe fazer uma pergunta, por curiosidade, a agência de babás Oono-Kojima é de algum parente seu?’

 

‘É sim, da minha irmã! Ela não quis seguir a genética advocatícia da família, e depois do primeiro filho viu a necessidade de criar uma agência segura de babás.’

 

‘Legal! E sabe se é muito burocrático para contratar uma?’

 

‘Nem um pouco. Você agenda uma data para entrevista, eles fazem algumas perguntas, e pareiam você com a babá mais adequada e você já paga com antecedência o equivalente ao número de dias que precisa. Se quiser posso falar com minha irmã agora e agendar para você, ela está aqui na firma conversando com meu pai.’

 

‘Sério? Eu agradeceria muito!’

 

‘Pode deixar! É para você mesma? Ou filho de alguma amiga ou parente?’

 

‘Filhos de uma amiga, na verdade, colega de apartamento. São gêmeos, seis meses de idade.’

 

E em menos de cinco minutos, Micaela já havia retornado com uma resposta.

 

‘Tem uma babá excelente da agência dela que é especialista em cuidar de bebês gêmeos, ela se chama Clara, e com certeza direi a minha irmã para recomendá-la, eu conversei com ela e tem um horário vago para entrevista hoje às 18h, pode ser? Você tem o endereço da agência?’

 

‘Perfeito! Tenho sim, peguei pela internet. Nem sei como lhe agradecer!’

 

‘Caso consiga a babá que lhe falei, por favor, não diga que fui eu que recomendei hahahah....’

 

‘Por quê?’

 

‘Vamos dizer que tenho uma história com ela e as coisas não acabaram bem, mas ela é uma excelente pessoa e profissional.’

 

‘Resumindo, você fez algo errado e ela não lhe perdoa hahahahah’

 

‘Ei! Não me julgue assim, ha ha ha... Ambas estavam erradas. Mas se quiser posso lhe contar mais enquanto tomamos um café naquele coffee shop que abriu perto da Sé.’

 

‘Tomar café enquanto você fala da sua ex? É isso?’

 

‘Soou bem mal, né? Hahahaha podemos tomar café falando de qualquer outra coisa se quiser.’

 

‘Acho que agora melhorou... sábado à tarde, pode ser?’

 

‘Fechado. Só se cuide para não bater em nenhum outro carro no trajeto, hein!’

 

‘Ha ha ha...’

 

.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:..:.:.:.:.:.:.:.:..::.

 

 

Fernanda então correu para arrumar os bebês e leva-los junto a Lorena para a tal agência, a fim de fazerem a entrevista no horário marcado. Ao chegarem, foram apontadas para uma sala, onde Hana, irmã mais velha de Micaela, as aguardava.

 

- Que crianças lindas! – Exclamou a dona da agência, ao ver Mariano e Lilian.

 

- E bem comportadas também. – Fernanda comentou.

 

- Estou vendo! Parecem bebês muito bem criados dentro de uma bela família!

 

- Nós não somos... uma... família... – Lorena corrigiu. – Somos colegas de apartamento, e os bebês são meus.

 

- Certo, mas família é aquela que escolhemos. Nossos amigos podem ser também nossa família! – Hana respondeu. – Minha irmã comentou a respeito de Clara, uma de nossas babás, certo?

 

- Comentou sim. – Respondeu Fernanda.

 

- Muito bem. – Hana então apresenta uma ficha e a entrega à Lorena. - Ela é formada em pedagogia, e possui uma especialização em cuidados com bebês de 0 a 12 meses. Além disso, no currículo dela pode ver que aparece uma ampla experiência em cuidar de gêmeos e trigêmeos.

 

- Estou vendo. – Lorena comentou, analisando a ficha. – Só o preço que parece um pouco salgado.

 

- Deixa eu ver. – Fernanda pega a ficha e olha para o preço no final da folha. – Ah, dá para pagar. Esse valor é por hora? Vocês aceitam cartão de crédito?

 

- O valor é por hora, exatamente. E aceitamos crédito sim. Ainda fazemos um desconto caso queira fechar pacotes mensais ou trimensais.

 

- Fernanda, eu não vou poder pagar esse valor. – Lorena chamou a atenção da amiga.

 

- Relaxa. Como a senhorita Hana acabou de dizer, somos também uma espécie de família, e família serve para se ajudar.

 

- E vocês não vão se arrepender! – Hana então puxou outra ficha de uma pasta que estava em cima de sua escrivaninha. – Aqui estão todas as referências dela, telefones para contato, o que vocês quiserem. E a partir do momento que vocês se cadastrarem conosco, também se tornarão referência para pais e mães posteriores que quiserem contratá-la no futuro.

 

.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:..:.:.:.:.:.:.:.:..::.

 

As meninas então assinaram um contrataram para um teste no final de semana. Se tudo desse certo, assinariam um pacote trimestral.

 

No sábado, então, logo pela manhã, Clara apareceu no endereço que lhe foi dado. Fernanda havia ido trabalhar, então Lorena a recepcionou.

 

- Liguei para três referências que me foram dadas, e todos falaram muito bem de você. Inclusive, uma das mães só lhe chamava de AnaVitória e eu não entendia o motivo, mas agora que lhe conheci, entendo perfeitamente!

 

- Sim, muita gente diz que sou parecida com a Vitória Falcão... – Clara comentou, sorrindo.  – Inclusive adoro escutar as músicas delas quando os bebês que estou cuidando pegam no sono, às vezes isso os acalma. Mas isso não é nenhuma teoria científica, é apenas algo que deu certo nos meus últimos trabalhos como babá!

 

- Não tinha pensado nelas, geralmente coloco alguns instrumentais de piano que encontro na internet, mas adorei a dica! – Lorena respondeu, enquanto guiava a babá para o quarto dos pequenos.

 

- Que coisinhas mais lindas! – Clara logo cedeu aos encantos daquelas criaturinhas angelicais e pegou Lilian no colo.

 

- Eles são o bem mais precioso que tenho nessa Terra. – Lorena comentou, enquanto pegava Mariano.                                                                                                                                                                                            

 

- Essa aqui é a Lilian e ele se chama Mariano, certo? – Clara questionou.

 

- Exatamente.

 

- Pelo que li do seu cadastro, você cria os dois junto com sua colega de apartamento, correto?

 

- Acho que criar junto não seria o termo ideal, mas é por aí.

 

- Entendi. E quanto aos horários, vai ser sempre das seis da manhã ao meio dia, e depois, das sete da noite às onze, correto?

 

- Isso. Meu novo período de trabalho é esse, então essa é a carga horária. No período da noite,  Fernanda , minha colega de apartamento, volta do trabalho. Mas ela mesma já admitiu que ainda não tem segurança total de cuidar dos bebês e também nem sempre ela vai poder ficar à noite até eu chegar, ou traz trabalho para casa e tem que se dedicar a isso, enfim, não precisa se incomodar com a presença dela no período noturno.

 

- Tudo bem! Algo mais que eu precise saber assim, de primeira? Alergias, alguma comorbidade?

 

- Não, não! Meus bebês são saudáveis e estavam somente em aleitamento materno até então, mas aos poucos estou introduzindo alguns legumes, verduras, e até pequeníssimas porções de arroz e feijão. Quanto ao leite, eu sempre uso a bomba e deixo no congelador as garrafinhas.

 

- Certo. Acredito que hoje o dia será de teste, estou correta? Em todos os meus testes, fazíamos assim: os pais não faziam absolutamente nada durante o dia, apenas me observavam e no máximo comentavam alguma coisa específica dos bebês.

 

- Não fazer nada o dia todo? Eu até esqueci como é isso! – Lorena riu.

 

- Eles são bem quietinhos, né? Nós os pegamos no colo e até agora não choraram.

 

- É porque acabaram de mamar. – Lorena colocou Mariano de volta ao berço.

 

- Enquanto eles descansam, podemos fazer o cronograma de banho e alimentos deles, se quiser. – Clara, por fim, também colocou Lilian no berço.

 

.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:..:.:.:.:.:.:.:.:..::.

 

Fernanda já chegou do trabalho e foi se arrumar correndo para o encontro com Micaela. Mal percebeu que a babá estava no quarto dos bebês, lendo para eles uma historieta qualquer.

A advogada então colocou sua jaqueta de couro, presente de Pâmela, uma blusa decotada e calça jeans. Deixou o cabelo solto, e uma leve maquiagem para complementar. Pegou sua carteira e as chaves do carro, e, antes de sair, foi interceptada pela nova babá:

 

- Você deve ser Fernanda, certo?

 

- Sim, e você deve ser Clara.

 

- Exatamente! Prazer em conhecê-la!

 

- O prazer é meu. – Com um sorriso social, Fernanda procurava nos bolsos o seu celular.

 

- Está procurando por isso? – Clara estende a mão, mostrando o aparelho de Fernanda.

 

- Isso! Onde estava?

 

- Você esqueceu no banheiro. Ah, ele deu um toque e depois parou. Só não entreguei antes porque eu estava apertada.

 

- Entendo. Prioridades fisiológicas. – Fernanda riu, imediatamente se arrependendo do que acabara de comentar. Prioridades fisiológicas, sério? – Obrigada por ter encontrado.

 

- Sem problemas. Perdoe-me se eu estiver sendo intrometida, mas acabei vendo o nome Micaela Oono-Kojima na chamada perdida. Ela...

 

- Sim. Ela mesma. Ela é... uma amiga minha. Ela me falou de você. Mas ela não queria que você soubesse.

 

- Não vou falar para ela, aliás, nem nos falamos mais. – Na voz de Clara, havia certo ressentimento.

 

- Bem, vou ter que pedir licença pois eu tenho um compromisso agora. – Fernanda corta o assunto.

 

- Entendo, desculpa ter incomodado. – Educadamente, Clara cedeu a licença.

 

.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:..:.:.:.:.:.:.:.:..::.

 

 

Fernanda então se encontrou com Micaela na dita cafeteria. Ambas pediram capuccino com canela, e sentaram-se perto da porta de vidro da saída do local.

 

- E então, conseguiram contratar a Clara?

 

- Conseguimos sim, por sorte ela estava disponível. Inclusive ela está em teste lá em casa.

 

- Sério? Você a viu?

 

- Não só a vi como também conversei com ela.

 

- Você não falou que eu a indiquei né?

 

- Bem, ela sabe que eu e você nos conhecemos, então ela meio que deduziu.

 

- Como ela sabe que a gente se conhece?

 

- Deixei meu celular no banheiro, ela viu sua chamada perdida, enfim, a história não é tão importante. Você prometeu que não falaríamos de ex nesse encontro.

 

- Verdade. – Micaela riu. – Acho que estou completamente danificada, perdão.

 

- Você ainda está completamente apaixonada por ela, né?

 

Micaela ficou em silêncio e franziu as sobrancelhas, expressando preocupação.

 

- Acho que isso já responde. – Riu Fernanda. – Não lhe culpo, também tenho uma bagagem não muito agradável.

 

- Você mostra suas cicatrizes emocionais e eu mostro as minhas, que tal?

 

Parecia um bom acordo.

Fim do capítulo


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