Capitulo 10
Capítulo X
— Francine, tome seu dinheiro de volta, eu vou pagar os três ingressos. — Clarisse apanhou as notas de cima do guichê e enfiou no bolso da calça da adolescente.
— Eu disse que bancava.
— Hoje não, outro dia você paga alguma coisa.
— Não tá certo.
— Guarde seu salário.
— Eu compro massa da boa para você com essa grana depois. — Amanda cochichou no ouvido de Francine, mas Clarisse ouviu.
— Se for o que eu estou pensando, vocês estão encrencadas, ambas me disseram que não estão mais usando.
— Eu não uso há um mês e meio, eu juro. — Francine se defendeu.
— Eu ia contar para a senhora, mas não tive oportunidade. — Amanda disse.
— Depois conversamos sobre isso.
— Vamos comer antes ou depois do filme? — Amanda perguntou.
— Melhor agora, ainda temos um tempinho, pode ser? — Clarisse respondeu.
Comiam seus lanches na praça de alimentação, quando Amanda cutucou Francine.
— Tem um segurança olhando para nossa mesa.
— E daí?
— Onde? — Clarisse perguntou.
— A doutora tá toda bem arrumada, junto com essas duas pirralhas fuleiras, ele deve estar achando que vamos assaltar a senhora.
— Tira esse gorro, Mandy. — Francine ordenou.
— Só porque você torce para o Corinthians, tem raiva do meu gorro do Palmeiras.
— A gente fica parecendo trombadinha com esses gorros.
— Tá bom, tá bom, tirei.
— Meninas, relaxem, ninguém está achando isso de vocês. Querem uma casquinha? Dá tempo de pegar ainda.
— Quero! Eu amo sorvete. — Francine disse.
— Jardel se daria bem com você, ele também é louco por sorvete.
— Quem é Jardel? — Amanda perguntou.
— Meu filho.
— A senhora é casada com homem ou com mulher? Francine nunca me responde quando pergunto pra ela.
— Sou divorciada de ambos.
— De ambos?
— De um homem e de uma mulher.
— Jura??
— Juro.
— Corta dos dois lados então? É giletona?
— Só tenho cortado de um lado.
— Qual lado?
— Amanda, para de falar merd*! — Francine se desesperou.
— Ah, eu quero saber, tenho uma amiga que tá apaixonada pela senhora.
Francine deu um soco no joelho da amiga por baixo da mesa.
— Ai! Não vou contar quem é, só tenho curiosidade de saber mesmo. — Amanda completou.
— Fran, tá tudo bem. — A médica disse e afagou rapidamente a mão dela, lhe dando um choque com o contato.
— Não precisa falar, doutora. — Francine disse.
— Eu tenho me relacionado com mulheres, eu respondo quando me perguntam, mas não espalho aos quatro ventos.
— Porr*, do caralh*, doutora. — Amanda respondeu rindo.
— Matou a curiosidade? — Francine disse a repreendendo.
— Você já sabia, né?
— Sabia, mas não é para espalhar.
— Relaxa.
O trio assistia compenetrado o filme Atividade Paranormal 2, por insistência de Amanda que já tinha assistido o primeiro filme da série. Francine não estava se sentindo à vontade por conta do gênero do filme escolhido, a médica prestava atenção aos sinais ao seu lado, de forma discreta.
— Vai dar merd*, claro que vai dar merd*. — Francine dizia cobrindo os olhos.
— Mano, você é uma medrosa, deixa de frescura. — Amanda zombava.
— Da próxima vez eu escolho o filme. — Rebateu.
Alguns sustos depois, o filme se encaminhava para o final, e consequentemente, o clímax.
Clarisse nunca saberia se aquele gesto inesperado fora intencional ou não, mas seu corpo estava eletrizado com o esmagamento que Francine fazia com sua mão.
— Te machuquei? — Francine soltou a mão dela.
— Não, tá tudo bem, minha mão sobreviveu. — Respondeu abrindo e fechando a mão algumas vezes.
— Foi mal. — A garota olhou preocupada para a mão da médica e pousou a sua por cima, para novo susto dela.
As duas olharam para as mãos ao mesmo tempo, em seguida se entreolharam também ao mesmo tempo, e por alguns segundos as respirações ficaram em suspenso, aquela troca de olhares quebrara a última barreira entre elas.
Clarisse voltou a olhar para a tela, desconcertada. Virou sua mão para cima e entrelaçou os dedos aos dedos dela, de soslaio percebeu um sorrisinho nervoso. Assim permaneceram até os créditos subirem e Amanda olhar apavorada as mãos dadas se separando.
Na saída, foi a vez de Francine reclamar.
— Tomei uns vinte sustos, vamos escolher uma comédia da próxima vez.
— Ou romance. — Amanda disse com sarcasmo.
— Melhor ainda.
A psiquiatra deixou as duas no abrigo por volta das dez da noite, Amanda arrastou Francine para o refeitório, que estava vazio e escuro àquela hora.
— Que foi??
— Puta que o pariu, vocês estavam de mãos dadas?? — Exclamou tentando maneirar a voz.
— Mais ou menos. — Respondeu sem jeito, com um sorrisinho. — É porque eu estava com medo do filme.
— O que tá rolando entre vocês?
— Nada, oras.
— Não minta para mim, Francinalva.
— Francinalva é a sua vó.
— O que tá rolando? Desembucha.
— Não sei, eu tive a impressão de ter rolado um clima, mas deve ser coisa da minha cabeça.
— Deve ser mesmo, você tá toda apaixonadinha, mas achei que você não teria coragem de tentar nada.
— Eu não tentei nada. Nem vou tentar.
— Mesmo agora sabendo que ela é sapatona?
— Isso não muda nada, ela nunca me olharia como mulher, ela me vê como uma pirralha louca e com a cara cortada, quem olharia para essa marca no meu rosto e não acharia bizarro? Ela nunca olharia para mim.
— Isso é o que você acha, essas coroas gostam das novinhas.
— Será?
— Pede para ela te adotar, você ainda não tem dezoito anos.
— Cala a boca, idiota. — Francine empurrou o ombro da amiga, que ria.
— Bem que você queria, não é?
— Vão descobrir a gente aqui, bora dormir.
***
— Que horas vamos buscar Claudia na loja? — Clarisse perguntou para Miriam, enquanto lavava a louça do almoço naquele sábado. A amiga estava em outra bancada preparando café.
— Umas três, tá rolando um evento no centro comercial onde fica a loja.
— Dá tempo de pegar uma piscina, topa? Hoje tá quente.
— Não, tô nos dias.
— Ah.
— Um saco, né? Já pedi para Claudia inventar alguma coisa esotérica para minha menopausa vir de uma vez. Posso pedir para ela incluir você.
— Só temos quarenta anos, Mi. Não quero menopausa precoce.
— Não? Você e Milena teriam mais dias para fazer sex*.
Clarisse atirou o pano de prato na amiga, que apanhou no ar e revidou, tentando alcançá-la.
— Esse café sai ou não sai? — Clarisse disse já se sentando à mesa, mexendo no celular.
— Em um minuto, apressadinha.
Miriam sentou-se à sua frente, lhe entregando uma caneca e bebericando da sua.
— Milena já removeu o útero e ovários, já está na menopausa induzida.
— Por algum problema?
— Sim, ela teve câncer de colo de útero, há seis anos.
— Sério? Não sabia. Ela está bem agora?
— Está sim. Você tem uma mão boa para café, sabia? — Disse erguendo a caneca.
— Eu sei, Claudia também gostava, agora só bebe chá.
— Que horas você vai para o salão?
— Assim que pegar Claudia, você vai se arrumar com a gente para o casamento?
— Vou. — Suspirou com preguiça. — Estou com vontade zero de ir nesse casamento.
— Vai poder passar a noite inteira grudadinha na namorada, não é bom?
Não respondeu, apenas bebeu seu café.
— O que foi? O amor já está passando? É seu carma dos quatro meses se aproximando?
— Você sabe que não sou apaixonada por Milena. Eu gosto muito dela, adoro estar com ela, mas nunca foi mais que isso.
— Bom, ainda estão com três meses de namoro, não é? Tenha calma, tem mais um mês para comprovar se ela veio para ficar ou se vai entrar nas estatísticas.
— Eu quero continuar com ela, espero que eu consiga cruzar essa maldição dos quatro meses.
— Eu também, Milena é perfeita para você, respeita seus problemas, suas manias, seus traumas, é bem resolvida, não implica com a gente, e é muito bonitona. — Riu.
— É sim, é uma mulher e tanto. — Suspirou meio desanimada.
— Hmmmm... Tem algo, não tem? — Miriam disse se inclinando para frente.
— Se eu te contar uma coisa, você promete não me julgar?
— O que você aprontou, Cisse?
— Sério, posso te contar uma coisa que tem tirado meu sono? Sem julgamentos? Eu preciso colocar isso para fora.
— Claro. — Miriam afagou a mão da amiga sobre a mesa. — Você sabe que pode contar comigo para tudo, se precisar esconder um cadáver pego minhas ferramentas, já tenho um lugar para desovar o corpo.
— Tem??
— Estou brincando. Me conte o que está tirando eu sono.
Clarisse hesitou um instante, fitando a caneca de café.
— Vixe Maria, é sério mesmo, hein? Fala logo. — Miriam disse apreensiva.
— É uma besteira, deixa pra lá.
— Não, me conte, juro que serei compreensiva.
O celular da médica vibrou sobre a mesa, olhou a tela e sorriu com a mensagem.
não consigo parar de ouvir esse CD do george Michael, não tirei o fone nem pra tomar banho
— Era Milena? — Miriam perguntou com curiosidade apontando para o celular.
— Não, parece que estou sincronizada com essa menina.
— Que menina?
— Lembra da minha paciente que tenho te falado, Francine? É sobre ela que quero falar.
— Sim, a menina que tem pavio curto.
— Está acontecendo alguma coisa, e eu não estou entendendo o que. Só sei que quando a vejo perco o chão, tenho pensado nela dia e noite.
Miriam a fitava abismada, com semblante aterrorizado.
— Não me olhe assim, Mi, isso é sério, e eu não entendo o que está acontecendo.
— Clarisse, é uma menina do abrigo, que maluquice é essa?
— Eu também não sei, eu não... Não sei. Não sei mesmo. — Disse com chateação.
— Você está a fim dela? Desde quando você gosta de menininhas?
— Ela é uma meninona. — Sorriu, se derretendo. — Parece durona, mas quando está a sós comigo é um docinho, tão amável. E ela é a coisa mais fofinha do mundo, tenho vontade de abraçar e não soltar nunca mais.
— Ok, eu prometi não te julgar, só quero entender. — Bebeu o restante do café e largou a caneca. — Você é uma mulher de quarenta anos, com filhos, uma carreira, vida estável, uma reputação a zelar, tem uma namorada igualmente madura e sensacional. Por que você quer jogar sua vida na privada? É algum lance autodestrutivo que surgiu em você depois de velha?
— Não estou fazendo nada, só estou sentindo algo inexplicável por essa menina, eu faria qualquer coisa para passar essa noite trocando mensagens com Francine ao invés de ir no casamento da sobrinha de Milena.
— Foi ela que mandou mensagem agora?
— Foi sim. — Sorriu novamente. — Ela está ouvindo os CDs que emprestei.
— Você está dando corda? Disse que não está fazendo nada, mas empresta CDs, leva ao cinema, foi ela que você levou, não foi?
— Sim, mas nunca saí sozinha com ela, sempre tem outras pessoas. Você acha que estou dando corda? Tento ser o mais profissional possível com ela, mas às vezes não consigo, acabo sendo amiga dela.
— Se você quer ser apenas amiga dela tudo bem, mas não é só isso, né?
— Não... Ela é linda, Miriam. A vejo como uma mulher linda, tenho vontade de passar uma semana inteira fazendo amor com ela, e me sinto péssima por causa disso.
— É grave. — Balançou a cabeça pensativa. — Se envolver com ela seria sua ruína, ela é sua paciente, além disso é uma menor interna de um abrigo católico.
— Eu estaria cometendo algum crime? Você seria minha advogada se me prendessem?
— Se de fato algo acontecer, digo algo físico mesmo, podem alegar no mínimo assédio sexual, por você estar numa posição de poder sobre ela.
— Abuso de vulnerável é apenas abaixo de quatorze anos, não é?
— Sim, mas mesmo ela tendo dezessete anos tem como enquadrar você por assédio sexual por condição de superioridade hierárquica, talvez configure violação sexual mediante fraude, e a pena aumentaria em um terço por ela ser menor de dezoito anos. Sem contar que você perderia seu registro no CRM e a guarda compartilhada das crianças.
— Meu Deus... Você sabe mesmo assustar seus clientes.
— Essa menina é encrenca, conhece a expressão chave de cadeia? Não queira conhecer na prática, fuja disso.
— E depois que ela tiver dezoito anos e estiver fora do abrigo?
— Com esse fogo que você está? Duvido que você resolva esperar. — Miriam puxou as mãos da amiga, as segurando sobre a mesa. — Clarisse, você realmente está cogitando ter algo com ela?
— Não, claro que não. É só... Conjecturas. Eu sei me controlar, devo estar passando por algum momento estranho da minha vida, crise de meia idade talvez, eu não sei... — Apertou as têmporas com os dedos.
— É provável. Meu Deus, que loucura tudo isso... E ela sente algo por você?
— Sim, ela não sabe disfarçar. — Novamente não conseguiu segurar um sorriso bobo. — E a amiga também já entregou que ela está apaixonada.
— Não sei quem é a mais sem juízo... Você ou ela.
— A responsabilidade é minha, eu que tenho a obrigação de ter bom senso nessa situação, ela é só uma jovem ingênua se descobrindo.
— Exatamente, doutora Clarisse. Exatamente.
Fim do capítulo
Bom final de semana!
Comentar este capítulo:

mtereza
Em: 07/01/2023
Que enrrascada você colocou Clarisse em Cris acho que Cláudia esqueceu de colocar que certamente ela perderia a guarda dos filhos também será que vale a pena mesmo arriscar tanto? A paixão realmente faz as pessoas perde totalmente a razão e não pensar nas consequências a Clarisse tem muito a perde e a Fran também pode ser destruída emocionalmente nessa história. Ansiosa pelo desenrolar dessa trama complicadíssima rsrsr

Christina
Em: 19/12/2022
a Amanda sendo boca de sacola me causou boas gargalhadas hahaha.
Acho difícil a Clarisse continuar resistindo a Fran. situação complicada pra ela.
Nada contra a Miriam, mas essa relação é mt xoxa e a Clarisse não está na mesma vibe que ela. agora com a Fran, errado ou certo, rola desejo, paixão, conexão e uma química forte. To adorando a história, parabéns! ??‘?????
Resposta do autor:
Hahahahaha boca de sacola, adorei
Vamos ver até quando essas duas vão resistir, até pq Clarisse tá nessa relação xoxa, como vc falou, daí piora a situação.
Um grande abraço e obrigada por me ler!
[Faça o login para poder comentar]

Dessinha
Em: 18/12/2022
Aí eu quero tanto esse romanceee!! Mas não deixa a Clarisse sofrer não, vai?! Francine tem de ficar maior de idade e dona do próprio nariz, mas que vontade de ver esse beijaço... Pobrezinha da Francine sempre se pondo em situação de inferioridade ow meu pai :/
Resposta do autor:
Assunto delicado, nesse vou com muita calma... rs
Brigadão por me ler! Um ótimo 2023 pra vc!
[Faça o login para poder comentar]

Zaha
Em: 17/12/2022
Oiee, darling,
vixi Mariaaa!!! A coisa ficou apertada pra Clarisse, finalmente confessou o que vinha sentindo por Francine.... complicado demais!!!!Que situacao. Ela vai ter que aguentar até os 18 anos, se realmente sente algo sério....complicaria mais ainda sua guarda com os filhos. Ela é adulta e experiente e pode controlar.Imagino... Francine a respeita, mas ela tá se descobrindo, se souber que Clarisse sente algo....froideu!!! Ela já é meio pra frente...
Ri com o filme e elas tentando disfarcar, mas n me passou desapercebido a" paranóia" achando que tavam olhando pra elas...mas é normal, pode ser da patologia ou pelo fato de estarem no abrigo e sentirem-se na defensiva qndo alguém olha pq podem sentir que sao menos que outras pessoas...o cara devia apenas tá olhando na direcao , mas sem "ver" de verdade!Mas é normal essa reacao pra qualquer das duas situacoes...
Sobre seu objeito,na estória, vamos ver....eu gosto da ideia, sempre e quando seja maior de idade, mas sei que tb é um bom tema pra se falar numa situacao como essa que pode passar na vida real, mas de fora, muitas pessoas podem ter ideias diferentes. Já com 18 ou 20, seria mal falado que uma pessoa aos 40 olhasse, acho legal falar sobre isso tb...
E acho que vc trabalhar nesse tema da idade....apesar que gostaria que se relacionassem anos dps, mas n teria sentido pra abordagem que vc quer...
Vamos que vamos!!!!Vc sempre brocadora!!!
E sobre o q vc disse antes, até agora tudo que vi em relacao ao tema, está bem, para mim ao menos..nada fora de lugar, inclusive, acho que tá bem feito, escrito, construído e verdadeiro. Muitas pessoas n conhecem a patologia de Francine...isso é bom!!! é excelente visibilizar e n esteriotipar,eu acho que tá muito bom!! ;)
Beijaoooooo
Resposta do autor:
Lascou-se pra Dra. Clarisse, tá com os 4 pneus arriados... rs
Será que aguenta até a pirralha completar 18?
Com certeza esse "casal" seria mal falado na vida real, e quero passar isso na história, o quanto serão julgadas, agora se elas aguentarão a pressão, daí não posso dizer...
Um excelente ano novo pra vc, Lai! Abraços!
[Faça o login para poder comentar]

patty-321
Em: 17/12/2022
Pronto, Clarisse admitiu, cruzou uma linha. Pensando racionalmente é chave de cadeia, mesmo. Complicado.
Resposta do autor:
Cruzou um linha perigosíssima, diga-se de passagem.... rs
Muito obrigada por ema companhar e desejo um excelente ano novo! Bjos!
[Faça o login para poder comentar]

thays_
Em: 17/12/2022
Ri demais com esse capítulo!! A cena do shopping, que elas pareciam duas "trombadinhas" kkk a "francinalva" kkk nunca me arrependo de ler suas histórias! Ja estou ansiosa para o próximo!
Resposta do autor:
Sempre ter q tem um toque de humor né?
Obrigada por me ler, um ótimo 2023 pra vc!
[Faça o login para poder comentar]

Marta Andrade dos Santos
Em: 17/12/2022
Tá difícil em Clarisse.
Resposta do autor:
Clarisse tb não colabora né? complicado :)
um ótimo ano novo para vc!
[Faça o login para poder comentar]

Lea
Em: 17/12/2022
A seção de cinema rendeu...
Amanda é sem filtro nenhum! Kk
Mirian deixou claro para a Clarisse,o quanto é arriscado um envolvimento dela com a Francine;mas ao que tudo indica,ela vai enfrentar meio mundo por essa "aventura".
Porém,toda ação tem uma reação. Consequentemente afetarão vidas,e elas são importantes para a Clarisse!
* O jeito é torcer para quê,nada saia do controle*
*
Bom dia,bom final de semana, Cristine!
Resposta do autor:
Ah com certeza uma jogada arriscada dessas implica em consequências, vidas serão afetadas ;)
Obrigada por me ler! Um ótimo ano novo pra vc!
[Faça o login para poder comentar]

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:
[Faça o login para poder comentar]