• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Diga meu nome
  • Capitulo 15 - A verdade!

Info

Membros ativos: 9525
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,495
Palavras: 51,977,381
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Azra

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Entrelinhas da Diferença
    Entrelinhas da Diferença
    Por MalluBlues
  • A CUIDADORA
    A CUIDADORA
    Por Solitudine

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • A
    A garota da porta ao lado
    Por Bruna 27
  • Anjo
    Anjo da Morte
    Por JillValentine024

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Diga meu nome por Leticia Petra e Tany

Ver comentários: 12

Ver lista de capítulos

Palavras: 5066
Acessos: 3636   |  Postado em: 29/11/2022

Capitulo 15 - A verdade!

 

      Eu queria provar do seu gosto, desejava ardentemente sentir aquela mulher outra vez e ela não se acanhou, arqueou uma de suas pernas e me deu a visão completa de seu sex* molhado. Beijei a sua pele, guardei na memória, olhei para ela, que me encarava. Os lábios avermelhados entre abertos, mostrando a pontinhas dos dentes brancos, o olhar cheio de desejo.

Ah, eu estava tão enfeitiçada por essa mulher.

Ainda a encarando, passei a língua sobre todo o sex* e a vi fechar os olhos e soltar o ar preso, me enchendo de satisfação, de tesão, de paixão.

— Lara... Lara... – Sua mão atracou em meus cabelos, o quadril passou a se mover. — Eu gosto... gosto muito de você. Eu gos...

Era viciante.

      Ch*pei o clit*ris inchado, ouvi alguns gemidos e palavras obscenas. Fiquei fora de mim, a invadi com dois dedos que entraram com facilidade, iniciei um vai e vem lento, o seu gosto era divino.

O meu coração estava batendo tão forte.

— Isso... meu amor, você está... aaah...

      Yasmin empurrava o quadril contra os meus dedos, rebol*va de uma forma desenfreada. Senti que logo ela iria chegar ao ápice, então intensifiquei as estocadas e ela se desmanchou em minha boca. Retirei os meus dedos, beijei o clit*ris sensível e deitei parcialmente sobre ela, lhe encarando. Selei os nossos lábios demoradamente, esperando que a sua respiração se normalizasse. Sem dizer nada, Yasmin me abraçou pela cintura, me fazendo deitar sobre o corpo suado e eu amei a sensação das nossas peles coladas.

Nos beijamos sem pressa, com carinho. Eu podia passar horas assim, esqueci até mesmo as circunstancias que nos mantinha longe.

— Eu não tenho nada com a Letícia, chatinha. – Yasmin tocou a minha face. — Nada mesmo...

— Vocês saíram juntas, vivem grudadas no hospital. – Franzi o cenho e ela sorriu.

Um sorriso lindo.

— Você ficou mesmo com ciúmes. – Yas beijou a minha testa. — Mas e você e aquela sem graça? Você até mesmo contou a ela sobre a Camille.

Mordi o meu lábio.

— Me desculpe, eu não deveria ter dito. Caterine e eu saímos pra almoçar e aquela mulher apareceu lá. – Yas ergue as sobrancelhas. — Não acho que tenha sido coincidência.

— Lara, eu não fazia ideia. Sinto muito por tudo isso... – A bela mulher franziu o cenho. — Ela tentou algo?

— Só falou algumas bobagens...

— Sinto muito, muito mesmo, Lara.

— Não precisa se desculpar, Yas, você não tem culpa. Eu estava tão cheia de raiva, acabei desabafando com ela. Não tenho nada com a Cat, fiquei mexida quando nos vimos depois de tantos anos, isso é verdade, mas... só aconteceu um beijo.

— Eu acredito em você, Lara. – Beijei sua pele. — Mas eu não gosto daquela mulher, me queima o peito de ciúmes te ver com ela.

Não pude deixar de rir.

— Ah, você acha isso engraçado? – Yasmin se colocou sobre mim.

— Acho, porque eu também estou morrendo de ciúmes. – Sua boca grudou na minha, ficando imóvel por alguns segundos.

— E o que isso significa? – Yas abriu as minhas pernas, se encaixando ali.

O beijo intimo me tirou um gemido.

— Que eu gosto de você. – Ela mordeu o meu queixo. — E não quero te ver com mais ninguém.

Fechei os olhos ao sentir os beijos sendo distribuídos em meu pescoço.

— Eu gosto de você, minha chatinha, também não te quero com mais ninguém. – Yasmin me encarou. – Eu tô...

A campainha tocou e eu estranhei. Seria a Ana e a Antonella? Mas as três da manhã?

— Que estraga prazeres...

— Vou com você. – Yasmin sorriu, beijando rapidamente os meus lábios.

Peguei um short de moletom e uma blusa para ela, assim como para mim. Deixamos o quarto com ela grudada em minhas costas, beijando o meu pescoço.

— Yas, a gente vai cair... – Ela gargalhou.

— Deixa de ser tão chatinha.

— Tira as mãos daí. – Ri junto.

Abri a porta e me assustei ao ver quem estava ali.

— Vocês não levaram a sério o que eu disse, não é? – Camille entrou, acompanhada de dois homens.

Um deles trancou a porta.

— Como entrou aqui? – Yas me colocou atrás de si.

— Eu sempre consigo tudo que quero, você já deveria saber disso, Yas. – Essa mulher é maluca. — Vou ter que admitir, Lara, você é corajosa. Não é todo mundo que tenta engatar um romance com uma mulher que passou dois anos sendo amante.

— Vai embora daqui Camille. Agora! – A desgraçada sorriu.

— Só vou sair com você, meu amor. – Ela olhou para os dois homens, que sacaram duas armas.

O meu coração acelerou.

— Esse vai ser o último aviso, se vocês voltarem a se aproximar, serei obrigada a te matar, doutora. – Um dos homens tentou me puxar.

— Solta ela, porr*! – Yas me defendeu. — Eu vou com você.

— Yas...

— Ótima escolha. – Ela ficou de pé. — Vocês duas serão vigiadas e se ousarem me desafiar outra vez, você vai pagar e aquela sua irmã bonitinha também.

— Fica longe da minha irmã! – Gritei.

— Isso só depende de você, querida. Vamos, Yas, vai comigo pro hotel.

— Não vou pra porr* nenhuma de hotel, eu vou pra minha casa. Você venceu essa, Camille, mas se pensa que vou ficar com você... nem morta. Eu prefiro morrer, do que te tocar outra vez.

As duas se encararam por longos segundos. Era visível que aquela mulher havia perdido totalmente a sanidade.

— Isso é o que vamos ver, meu amor...

      Yasmin se virou para mim, segurou a minha face e sussurrou um “eu sinto muito”. Ela me abraçou forte, mas logo se afastou. Pegou o celular que estava sobre a mesinha de centro e antes de deixar o meu apartamento, me olhou uma outra vez.

Quando a porta se fechou, levei a mão ao peito.

— Isso não tá acontecendo.

      Eu não consegui pregar os olhos, vi o dia amanhecer, incapaz de pensar em outra coisa que não fosse Yasmin. O meu celular vibrou inúmeras vezes, mas não fiz a mínima questão de ver do que se tratava. Quando o relógio marcava sete e meia da manhã, levantei do sofá para tomar banho. Fiquei por um tempo embaixo da ducha fria, foi quando chorei e deixei a água se misturar as lágrimas, como se ela pudesse levar consigo aquela dor no peito.

— Lara? – Ouvi a voz de Antonella. — Vocês estão peladas?

Desliguei o chuveiro, me enrolei na toalha e ao sair do banheiro, corri até a minha amiga, lhe abraçando forte.

— Ei? O que aconteceu?

— Antonella, quando a vida se tornou essa novela?

Fiquei mais um tempo ali, até contar a ela o que aconteceu.

— Como essa mulher entrou aqui?

— Eu não sei, mas vou descobrir. Ela perdeu totalmente a sanidade, Antonella, a Yasmin corre risco com aquela mulher. Ela é louca. – A minha amiga passou a mão sobre a cabeça.

— Isso tá saindo do controle. Lara, eu acho que é melhor por enquanto, ficar longe da Yas. – Ela enxugou a minha face. — É a coisa mais sensata a se fazer.

Levei a mão a cabeça, que lateja muito. O meu celular tocou na sala.

— Espera aqui...

Antonella foi até lá, mas logo voltou.

— Sim, eu vou passar pra ela. – Ela me entregou o celular.

— Lara?

— Yas? Como você tá? Aquela mulher te fez alguma coisa? – O meu coração acelerou.

— Eu estou bem, estou em casa. – Podia ouvir a sua respiração. — Liguei outras vezes.

— Eu pensei que fosse outra pessoa. Eu não fazia ideia que era você...

— Lara, me desculpe por te colocar nessa situação. Eu juro que não foi a minha intenção. – Podia sentir a agonia em sua voz. — Vou resolver tudo isso, eu prometo.

— Yas, eu não... – Aspirei o ar com calma. — Eu não queria ficar longe de você.

Ela ficou em silencio por uns segundos.

— Eu também não, chatinha, mas é o que vamos fazer. Eu jamais, jamais me perdoaria se algo acontecesse a você ou a Ana. Não quero nem pensar nessa possibilidade... – Fechei os olhos. — Vou me livrar dela, vou me livrar desse passado. Vou arrumar tudo que baguncei. Eu... eu sinto muito.

O meu peito doeu.

— Eu também sinto muito, Yas. – Eu tinha mais coisas a dizer, mas aquele não era adequado. — Por favor, toma cuidado.

— Vou fazer isso, Lara...

Ficamos em silencio por um longo tempo.

— Tchau, chatinha...

— Tchau, Yas... – A ligação chegou ao fim.

Olhei para o chão, sentindo o coração aos frangalhos.

— A gente teve uma noite maravilhosa ontem, por um momento, nada mais importava. – Antonella sentou ao meu lado. — Como vou esquecer isso, Antonella? Como?

A minha amiga me fez deitar sobre a suas coxas.

— Sinto muito, Lara...

 

      O resto do dia passou sem graça, Ana havia ido para a academia, ainda não tínhamos conversado sobre o que aconteceu entre ela e a Antonella. Caterine havia ligado e pelo seu tom de voz, estava muito chateada por tê-la deixado na boate.

Eu não a culpava.

      Decidi ir ao supermercado e ocupar a cabeça, a dispensa estava vazia e acabei encontrando a minha irmã no hall, mas antes precisava fazer algo. Fui até a portaria, pois queria explicações sobre a entrada de Camille no prédio.

— Então eu gostaria de conversar com o sindico. – O porteiro não era o mesmo da madrugada.

— Vou pedir pra ela vir até aqui, senhorita. – Ele discou o número.

Falou por alguns segundos com a tal sindica.

— Ok, senhorita Sandra. – Me aproximei. — Ela tá descendo e pediu pra senhora esperar um pouco.

— Muito obrigada. – Sorri.

— O que vai fazer? – Ana me perguntou.

— Preciso saber sob quais circunstancia ela entrou. Se o porteiro foi coagido ou recebeu algo pra deixá-la entrar. – Minha irmã apenas balançou a cabeça em concordância.

Demorou exatos cinco minutos e uma mulher desceu.

— Você deve ser a moradora nova. Seja bem-vinda. – Ela sorriu, aparentava ter uns trinta e pouco anos.

— Obrigada e me desculpe tira-la do seu sossego, mas o que tenho a relatar é algo bem grave.

— Então vamos até o auditório?

Apenas acenei em concordância, indo logo atrás.

— Bem, você pode começar.

— Ontem, por volta das três da madrugada, uma mulher entrou no prédio e foi diretamente ao meu apartamento. Não fui consultada, nem nada do tipo. – Ela levou a mão ao queixo.

— Definitivamente, isso é grave. Irei conversar com o porteiro da madrugada e conforme o que for apurado, poderei puni-lo com suspensão ou até mesmo demiti-lo.

— Eu agradeceria se me mantivesse informada. A mulher que entrou aqui, eu não quero que volte a entrar nunca mais. – A sindica apenas acenou em concordância.

      Deixamos o prédio, indo para o supermercado, cada uma presa em suas próprias divagações. Até tentei, mas não consegui parar de pensar na noite que tive com Yasmin, em cada beijo, cada toque, cada palavra sussurrada, cada pico de prazer.

Suspirei.

— Eu tô tão confusa... – Ana empurrava o carrinho. — Parece que vou enlouquecer a qualquer momento.

— Você me pegou de surpresa ontem. O que aconteceu?  - Ela colocou duas caixas de aveia dentro do carro.

— Você já tá cheia de problemas, Lara, ainda assim que ouvir os meus lamentos? – Toquei a sua face.

— Compartilha comigo, eu me importo. Eu quero saber... – Os olhos castanhos estavam cheios de temor. — O que aconteceu?

— Eu não sei, eu só... senti vontade de beija a Antonella. Eu não sei se confundi as coisas, se de alguma forma tentei usa-la pra... – Paramos no corredor. — Ah, Deus do céu, eu não sei de nada mais.

— Você gostou do beijo? – Precisava saber.

— Tá brincando? Foi maravilhoso, eu me senti incrível... – Ana Clara passou as mãos sobre a face em agonia. — Durante o trajeto até o apartamento dela, parecíamos duas estranhas. Eu estraguei as coisas?

— Não sei se é exatamente a questão. – Antonella ficou muito desnorteada. — O que sentiu quando viu a Rafa? Ela viu tudo... – Ana suspirou.

— É possível ter sentimentos por duas pessoas ao mesmo tempo, Lara? – A minha irmã passou a mão sobre a cabeça, bagunçou os fios negros. — Estou confusa demais e com medo. Eu não consigo parar de pensar na Antonella. Aaaaah, o que eu fiz? Lara, e se a Antonella ficar estranha comigo? Eu não quero isso...

— Ana, respira! A Antonella deve estar tão mexida quanto você. Tenha uma conversa com ela, não sofra por antecipação. Qualquer que seja o caminho que vocês decidirem tomar, terão o meu apoio. Sei que vai conseguir resolver essa bagunça aí dentro, você sempre consegue, maninha. Vou te ouvir sempre que desejar. Ouviu bem? Sempre.

— Obrigada, Lara. Eu não quero tomar nenhuma decisão precipitada, então vou tentar relaxar um pouco e não fazer nenhuma burrada. É claro que sei que não vai ser tão simples, mas vou tentar...

— Eu acredito em você, meu amor. – Beijei sua testa. — Parece que ambas compartilhamos o azar de um triangulo amoroso. – Voltamos a andar.

— Eu sinto tanto por você e a Yas. Fico preocupada com ela. – Mordi a bochecha por dentro.

— Eu queria ficar ao lado dela... – Lamentei.

— Lara, depois de tudo o que você me disse, só tenta não ir atrás delas, eu sei que é difícil, mas é pro seu bem. Agora sabemos que essa mulher é uma louca e é capaz de qualquer coisa. Por favor...

Mordi o meu lábio inferior.

— Eu sei que você tem razão...

Ficamos em silencio por algum tempo.

— Papai disso que vai pro apartamento. – Franzi o cenho. — A mamãe não vai.

Respirei aliviada.

— Então vamos nos apressar, ainda falta muita coisa.

      Depois de mais meia hora, fui ao caixa e deixamos o supermercado. Tomei um banho rápido, fiz uma comida caseira e esperei por meu pai, que fez um tour pelo apartamento assim que chegou e adorou. Sentamos na varanda, conversar com ele era sempre bom.

— Filhas, eu queria dizer uma coisa séria. – Ele levou a taça com vinho à boca. — Pensei tanto, tanto e cheguei a uma triste conclusão.

Os seus olhos ficaram tristes, rasos.

— O que, papai? – Seu Joaquim deixou a taça na mesa e a colocou as suas mãos sobre as nossas.

— Sua mãe e eu não estamos nos entendendo. Ela vai passar uma semana com os pais, nossa última discussão foi muito forte, nos insultamos, ela disse coisas horríveis e eu... pedi o divórcio.

Ana e eu nos olhamos, surpresas.

— Papai, vocês não acham que é radical demais? – Ele sorriu, mas sem humor.

— Passei anos fechando os olhos para as atitudes da mãe de vocês, mas esse ódio sem sentido que ela tem pelas próprias filhas? Eu não entendo. Ela disse coisas absurdas sobre a sua sexualidade, filha. A Telma é uma incógnita, não quero mais passar a mão em sua cabeça.

O meu pai lacrimejava.

— Papai... – Me levantei e me agachei ao seu lado.

— Papai, eu sei que tá sendo difícil tomar essa decisão... – Ana levou as mãos dele até os lábios. — Mas saiba que Lara e eu entendemos, a mamãe é egoísta, ela precisa aprender com os próprios erros. Eu espero que ela possa repensar tudo o que tem feito durante todos esses anos. Se esse tempo longe vai ser bom pra você, papai, vamos apoiar.

— Ela te fez tanto mal, filha... – Ele chorava.

— Eu sou forte, pai. Lara e eu somos muito fortes... – Os olhos de Ana lacrimejaram. — Vamos te apoiar.

— Em tudo o que decidir, papai. Ouviu bem? O amamos muito...

     Ana e eu o abraçamos e assim permanecemos por longos minutos. Parecia que o mundo resolveu desabar de uma única vez, me fazendo temer ainda mais pelo o que viria.

 

 

      Eu estava decidida a dar um fim a toda essa mentira, a essa sujeira que me impedia de respirar, de estar com a consciência em paz. Passei o dia inteiro pensando e me açoitando com tudo o que aconteceu, buscando uma forma de consertar tudo.

É o meu dever.

— Estamos aqui, filha... – Ouvi a voz da minha mãe vinda do quarto.

Enxuguei o rosto e deixei o banheiro.

— O que aconteceu? – O meu pai se aproximou, segurou a minha face. — Yas, por que estava chorando?

Eles me encaravam preocupados.

— Preciso contar algumas coisas. – Eu estava tão envergonhada. — Por favor, me escutem com atenção.

Hugo apenas acenou em positivo, eu já havia contado a ele tudo.

— Vocês precisam me prometer que irão ouvir tudo e não irão fazer nada com a cabeça quente. – Eles acenaram em positivo outra vez.

O meu pai sentou ao lado de minha mãe, segurando a sua mão.

— Vou contar do início. – Engoli um nó que se formou em minha garganta. — Quando cheguei ao hospital, poucos dias depois, o diretor Cláudio me confidenciou algo. – Passei a mão sobre a nuca. — Ele me disse que não estava deixando a direção por conta própria.

— Não? – O meu pai ergueu as sobrancelhas.

— Não, ele estava sendo chantageado, iriam usar informações pessoais dele, se ele não renunciasse. – Os meus pais abriram a boca, surpresos.

— Quem estava chantageado ele?

— O Patrick e a Nicole...

O meu pai ficou de pé, passou a andar pelo quarto.

— Eles descobriram algo muito pessoal, íntimo do Claudio. – Fechei os olhos, pressionando a nuca. — Eles descobriam sobre a Lara e tentaram chantageá-la também.

Seria difícil, mas eu precisava concluir.

— Eles tinham fotos dela com uma mulher e iriam expor, se ela não desistisse do cargo. A gente então decidiu fingir que estávamos namorando, pra tirar o trunfo das mãos dos dois. – O olhar espantando dos dois me fizeram querer desistir.

— Tá dizendo que vocês duas nos enganaram? – A minha mãe era a mais magoada.

— Mamãe, a Yas fez isso para proteger a Lara e o diretor. – Hugo falou.

— Por que não nos contaram? Isso é grave demais, Yasmin. Deveria ter dito...

— Papai, eles nos ameaçaram, disseram que iriamos pagar caro se contássemos a você ou ao Joaquim. Eu ainda preciso continuar...

Os meus olhos ardiam.

— No dia da reunião, a Nicole abordou a Lara e mostrou a ela... – Respirei com força. — Mostrou a ela vídeos íntimos meus com a Camille, disse que iria expor pra mídia que eu mantive um relacionamento com uma mulher casada, se a Lara não desistisse do cargo.

— Meu Deus...

— Como ela conseguiu essas coisas?

— A Camille tá na cidade, ela foi até o hospital, ela deu a Nicole. – O meu pai passou a mão pelo rosto.

Ele estava decepcionado.

— Ela tá me ameaçando, ameaçando a Lara. – A minha voz embargou. — No meio disso tudo, eu... eu acabei me apaixonando pela Lara.

Lágrimas passaram a escorrer por meu rosto, me segurei na cômoda.

— Ontem à noite, estivemos juntas, mas de alguma forma, a Camille teve acesso ao apartamento da Lara, subiu com dois caras armados... – Eu não queria esconder mais nada. — Ela ameaçou a vida da Lara, se a gente não se afastasse, eu não quero que nada aconteça, eu...

Não consegui terminar, pois passei a chorar descontroladamente.

— Filha... – O meu pai me abraçou.

— Eu preciso de... ajuda. – Me agarrei a ele. — Sinto muito, eu juro... juro, papai, não queria decepcionar vocês.

— Filha, tenta se acalmar. – Soluçava, o meu peito doía.

      Passei um longo tempo chorando, tentando me recompor. O meu pai foi paciente, a minha mãe permaneceu sentada, Hugo a abraçava de lado. Eu me sentia aliviada, qual fosse a decisão deles, eu aceitaria.

— Escuta, a gente vai fazer assim, vou falar com um amigo que trabalha na polícia, vou abrir um boletim de ocorrência e pedir uma medida protetiva pra você e pra Lara. Irei conversar com o Joaquim e alerta-lo sobre o Patrick, ficaremos de olho neles. – Ele tocou a minha face. — Que essa seja a última vez que você nos esconda algo, Yasmin, não perdoarei mais mentiras.

— Nunca mais, pai. É uma promessa...

— Outra coisa, o melhor a se fazer é ficar longe da Lara por enquanto. – Acenei em positivo.

— Pai, se possível, não diga nada sobre o acordo com a Lara ao Joaquim ou a Telma, ela já tem muitos problemas com a mãe. Omita essa parte, por favor.

Ele se afastou.

— Vou falar com o Joaquim amanhã mesmo. – O meu pai passou a mão sobre a cabeça. — Preciso de um tempo pra pensar... não falarei nada sobre a Lara.

— Obrigada.

A minha mãe ficou de pé, saindo do meu quarto e o meu pai saiu logo atrás.

— Vou dormir com você. – Hugo veio até mim, me beijando a testa. — Tô orgulhoso de você, maninha.

Sequei algumas lágrimas que escorriam.

— Você viu como a mamãe me olhou? – Hugo segurou o meu rosto.

— Vai passar, ela só está assimilando tudo. Você foi corajosa, não tentou resolver tudo sozinha, deixa que agora vamos cuidar de você. Ouviu? – O abracei. — O Tigrão terá que dormir na cama dele hoje.

— Acho difícil dele aceitar isso, mas podemos dividir. A cama é enorme. – Olhei para a bola de pelos em minha cama.

Resolvi manter a minha adoção.

 

      Foi uma madrugada difícil, tive alguns pesadelos e deixei o quarto, indo para o quintal. Sentei no balanço, o frio estava forte, mas nem ele foi capaz de me fazer entrar. Peguei o celular, procurei pelo perfil de Lara e vasculhei a rede social. Parei em uma foto sua.

— Chatinha, me espera...

Uma mensagem de Rafaela chegou, então decidi ligar.

— Te acordei?

— Não, eu tô no jardim...

— Podemos almoçar juntas amanhã? Acho que precisamos conversar. Você tem muita coisa pra me contar, Yas...

— Sim, eu vou até a clínica. Rafa, você precisa por pra fora o que tá preso aí, ou isso vai te sufocar. – Ouvi o seu suspiro.

— Você fala isso, mas nem conseguiu dizer a Lara que tá apaixonada por ela. – Olhei para o céu.

— É muito diferente...

— Eu estou confusa, não é justo procurar a Ana, não quando não tenho certeza de nada.

— Quando tiver certeza, talvez seja um pouco tarde...

Ouvi um grunhido.

— Ela me esqueceu bem rápido pra quem estava apaixonada. – Não pude deixar de rir. — Não ria de mim, Yas, que ontem você estava possessa com a talzinha. Aliás, o que falaram no banheiro? Você não me disse nada concreto até agora. Estou muito preocupada.

— Ela me mandou ficar longe da Lara. Eu tive vontade de enfiar a cara dela na privada. – Aspirei o ar com calma. Só queria que as coisas fossem mais fáceis. — Contei a verdade aos meus pais, toda a verdade.

— Caramba. Como foi?

— Eles estão tão decepcionados.

— Eles vão te perdoar, Yas, você não fez isso por si... só tenta não esconder mais nada deles. – Tigrão caminhava em minha direção.

O seu miado manhoso me fez sorrir.

— Eu prometo. – O peguei, colocando sobre minhas coxas.

— E Yas, dadas as circunstancias, talvez seja melhor que você se mantenha longe.

Suspirei.

Eu sabia muito bem disso.

      Continuamos a conversar, quando resolvi voltar para o quarto, já se passava das duas da manhã. Coloquei Tigrão na cama dele, mesmo sabendo que iria para a minha depois. Hugo dormia, ele parecia estar muito à vontade, já que estava esparramado. Me agarrei a ele e deixei a minha cabeça me torturar como havia feito o dia inteiro.

 

      Acordei às sete da manhã, tomei banho demorado e resolvi comer algo no hospital. Quando cheguei em minha sala, ouvi um barulho vindo da sala de Nicole. Ouvi algo se quebrando e me preocupei, bati em sua porta, mas não obtive resposta.

Quando iria desistir, ouvi um choro abafado e resolvi esquecer as etiquetas e entrar.

— Nicole...

— Vai embora. – Ela escondeu o rosto.

Havia um porta-retrato quebrado e parecia que ela havia dormido ali.

— O que aconteceu? – Me aproximei.

— Vai embora, garota, me deixa em paz! – A virei.

O olho direito estava roxo.

— Quem te fez isso? – Ela se desvencilhou e se afastou.

— Não te interessa, só saia daqui.

— Eu não vou até me dizer que porr* aconteceu. – Ela me olhou, sua face estava molhada.

— Não se envolve nisso, Yasmin, acho que você já tem problemas demais. – Franzi o cenho.

— Quem te bateu? – Nicole riu.

— Sai daqui.

— Quem te bateu? Quem?

— Resolveu virar a minha amiga agora? Já te falei que não te interessa, sai daqui agora.

— Eu não estou aqui porque gosto de você, mas porr* olha seu estado, você não está bem.

— Só saia, Yasmin. — Seu tom de voz saiu baixo.

Então resolvi não perguntar mais nada, me virei para sair, mas antes que eu pudesse abrir a porta, Nicole falou alto.

— O meu pai!

Me virei, olhando para ela com muita surpresa. Nicole tirou o blazer e eu fiquei muito chocada.

— Ele fez isso? – Os seus braços estavam roxos, mas nem todas as marcas eram recentes.

— Ele perde o controle toda as vezes que bebe. – Ela voltou a cobrir os braços.

— Nicole, isso é muito grave. O Patrick, ele precisa pagar por isso. – Nicole sentou, afundando a face nas mãos apoiadas na mesa.

— Eu não posso fazer nada, Yasmin, não posso contra ele. Às vezes, eu queria que ele morresse de uma vez e deixasse a minha vida em paz. – Passei minha mão sobre a testa.

— Você foi obrigada a fazer tudo o que fez? – Nicole me encarou.

Os olhos vermelhos estavam vazios.

— Vai pra sua sala e não se envolva em nada disso. O meu pai não mede esforços quando quer alguma coisa. Não conta isso a ninguém, ele não pode saber...

O que eu faria com esse segredo? Sai da sua sala desnorteada, nem percebendo quem vinha em minha direção.

— Letícia, me desculpa.

— Tá tudo bem, eu estava distraída. – Peguei uma pasta com documentos e entreguei a ela. — Preciso falar com a diretora.

— Le...

— Agora não, Yas.

— A diretora está indisposta, você deveria voltar outra hora ou pode deixar comigo. – A garota me olhou de canto.

— Ok.

Letícia me entregou a pasta e sem esperar, me deixou sozinha no corredor.

— Droga.

— Ex invalida. – Antonella surgiu do elevador.

— Antonella. – Fui até ela a abraçando.

— Como você tá? – Ela sorriu.

— Já estive melhor. Vamos pra minha sala? – Olhei ao redor.

Eu não sabia mais em quem confiar.

— Claro, tenho alguns minutos. – Entramos em minha sala.

— Como ela tá? – Tranquei a porta.

— A Lara tem passado por muita coisa. O Joaquim quer se divorciar da Telma. – Abri a boca de leve.

— Ela deve estar arrasada. Eu queria poder... – Aspirei o ar com calma. — Queria poder estar com ela.

— Enquanto você não pode, juro que estou fazendo isso. – Antonella sorriu.

— Você e a Ana, vocês...

Pela primeira vez desde que conheci Antonella, a vi ficar sem jeito.

— Ainda não falamos sobre nada, eu sei que ela tá confusa e na verdade, eu também. Eu nunca pensei que estaria assim por ela, a conheço desde... – Antonella riu. — Eu...

— Você não precisa explicar nada, eu acho que te entendo. Eu preciso que converse com a Lara sobre algo, que a prepare.

Então contei a conversa que tive com o meu pai.

— Você tomou a melhor decisão, talvez isso seja o início das soluções desses problemas.

— Peça a ela pra não se preocupar, o meu pai não vai mencionar o acordo, mas que fique atenta, talvez as coisas saiam um pouco do controle. – Antonella franziu o cenho.

— Tem mais alguma coisa? – Eu não falaria sobre Nicole no hospital.

— Posso ir na sua casa à noite? Podemos conversar com mais privacidade.

— Então é grave assim? – Acenei em positivo. — Caramba.

Antonella ficou de pé.

— Te espero as oito, pode ser?

— Sim, as oito está perfeito.

      Antonella se despediu e deixou a minha sala, decidi focar no trabalho. Quando chegou a hora do almoço, liguei para Rafaela, confirmando que chegaria em alguns minutos. Quando cheguei ao estacionamento, vi Lara conversando com alguns funcionários. O meu coração acelerou, senti uma vontade quase que incontrolável de ir até ela, abraça-la nem por um minuto que fosse.

Mas não podia.

      Entrei no carro, chegando à clínica meia hora depois. Rafaela me esperava no estacionamento, escolhemos um restaurante mais simples e de comida caseira. A loira estava com a aparência cansada.

— Parece que você não dormiu bem. – Rafa suspirou, mexeu na comida em seu prato.

— Não consigo parar de pensar na Ana, isso tá ocupando demais a minha cabeça. Eu não sei se é só ego ferido, mas aquele beijo tá martelando. – Enfiei um pouco do feijão tropeiro em sua boca.

— Se tá confusa, te aconselho a se manter afastada, assim terá tempo pra saber o que realmente tá sentindo.

Rafa franziu o cenho, amarrou os fios dourados.

— É exatamente o que vou fazer.

 

 

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Boa noite, cheirosas.

Ontem não pude postar, estava sem tempo, cheguei muito tarde do trabalho.

Sorry.

Enfim, vamos começar a entender certas coisas. Nicole deixando certas coisas escaparem.

Beijos e até quinta.


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 15 - Capitulo 15 - A verdade!:
Ines
Ines

Em: 09/07/2023

Todo mundo brigando se Ana vai ficar com a Rafa ou a Antonella.... E eu aquí só querendo que as três fiquem juntas ??... #Poliamor

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Dessinha
Dessinha

Em: 30/11/2022

Aí como eu amo essas meninas :) Me derreto toda.. São lindas juntas, voltam a ser crianças. Tomara que essa Letícia não seja pedra ruim, porque já tá bom demais da Yasmin se sentir tão mal né? E outra, achei lindo a Lara pedindo desculpa por ter falado demais pra Catarina. 

Maravilhosas, quero mais desse amor 


Resposta do autor:

A Lara sabe que pisou na bola, foi importante ela pedir desculpas.

Não podia deixar passar esse momento entre elas. Letícia ainda é uma pequena incógnita, mas acho que logo iremos saber qual é a dela de verdade. :)

Hoje tem mais um cap prontissimo para vocês. A noite estará disponível.

Um super abraço.

:)

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Nanda Chaves
Nanda Chaves

Em: 30/11/2022

Faltou dizer que já estão apaixonadas né dona Lara e dona Yasmin? Mas acredito que terão em breve essa oportunidade. Parabéns por esse momento delas, dois capítulos maravilhoso da Yas e Lara. Quero que chegue logo amanhã! Já estou com saudades delas juntas. 

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Nanda Chaves
Nanda Chaves

Em: 30/11/2022

Todo mundo já entendeu que a Ana não fica com Antonella. 

Ninguém está botando pressão ou querendo que fique refem de casal. 

Não vai ficar? Ok! Pronto! 

Segue o baile, tem Yas e Lara, facilmente seguraria essa história sozinhas. O enredo é diferente, é leve, doce. 

Eu faço parte das pessoas que botaram suas histórias nas mais lidas Letícia. Faz parte críticas, é normal. A gente tenta manter esse site aqui a anos, justamente para ter histórias boas. Mas infelizmente não vem acontecendo, sua história hoje trouxe muitas meninas de volta a comentarem e doarem. Eu espero que vocês não sumam, invistam mais nas histórias. Você a Tany são maravilhosas, desânimo faz parte para nos leitoras também. 

Voltei a doar hoje por vocês! 


Resposta do autor:

Nossa permanência depende do nosso psicológico.

Sim, existe a pressão, basta olhar para a metade dos comentários. Existe toda uma história acontecendo, mas o foco segue sendo outro. Morreu metade do elenco, mas o foco segue outro. E por aí vai..

Na verdade, Lara e Yas deveriam bastar, pois elas são as protagonistas do enredo. 

Infelizmente, pra que não ler por elas, não posso fazer muito. 

Depois desta, vou tirar um longo tempo pra mim. Talvez volte só quando estiver com o meu próprio material de trabalho. Já investi muitas horas, muitos anos, são 6. 

Enfim, não vou me prolongar.

Já externei tudo o que eu desejava.

Curtam a história, cada cap, história nova irá demorar aí um tempo pra ter. 

Abraços.

 

 

 

 

Responder

[Faça o login para poder comentar]

JeeOli
JeeOli

Em: 30/11/2022

Yas conversando com os pais espero que consigam ajudar ela, aquela mulher é louca e eu espero que Lara e Yas passem por essa fase e fiquem mais forte no sentimento delas...


Resposta do autor:

Dada as circunstâncias, o melhor seria um afastamento. A Camille não tá pra brincadeira.

Eu no lugar da Yas ficaria muito preocupada, a Lara corre riscos real. :/

Responder

[Faça o login para poder comentar]

MaferS2
MaferS2

Em: 30/11/2022

Eu também sou team Rafa e Ana. E se não acontecer, eu concordo com um comentário, pois ainda tem Lara e Yasmin, que também concordo que está caminhando para um dos casais mais especiais desse site, é muito leve ler sobre elas, agora então... O ciúmes faz a gente revelar coisas, adorei também que deu continuidade à noite delas. Para mim e muitas, sem dúvidas vocês são as melhores hoje. 

Parabéns Tany e Letícia, vocês são grandes autoras. 

Beijos e até quinta, muito ansiosa por cada cap dessa história, prometo voltar mais vezes para comentar. Vocês merecem demais que a gente faça dessa história uma das mais lidas do site. 


Resposta do autor:

Estamos sempre tentando sair do óbvio, tentando entregar coisas que são diferentes a cada nova história. Eu fiz um pequeno desabafo no outro comentário, tá entalado há tempos. Sejam gentis conosco, fazemos pra vocês, queremos causar incômodo, umas lágrimas, uns sorrisos bobos, deixar vocês realmente interessadas a ponto de comentar. 

E botem na cabeça, estamos no cap 15 ainda. Têm tanta coisa bacana pra vir, Lara e a Yas estão necessitadas de vocês também. Leiam cada cap, sem pressa, só o que pedimos. 

Nos façam querer ficar. Tem tantas histórias pra escrever pra vocês ainda...

Novamente, perdoe o textão, não estou em um dia feliz. 

Beijos e até quinta.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

MaferS2
MaferS2

Em: 30/11/2022

Eu vi no cap passado que a nossa companheiro leitora JeeOli, teve que se explicar de um comentário feito por ela sobre um dos casais. Eu super entendo escrever uma história esperando algo e acontecer outro, é igual novela, acredito que seja feito para agradar a quem ler ou assiste, e no decorrer se adaptar para mudar ou não de acordo com os comentários, as interações. É como se fosse o Feedback para vocês. Não sou muito de comentar, mas eu também faço parte do rol das pessoas que são fã de vocês, principalmente você Letícia, acho que você tem mais tempo aqui que a Tany. Não tenha dúvidas que suas histórias são uma das melhores, se não, a melhor. Como a "porque demoramos tanto". Pra mim, uma das maiores desse site. Enfim, como você mesma respondeu, que tem seus preferidos, nós leitoras também. E tudo bem! Como vai seguir com a história não sei, mas faz parte questionamentos, decepção, alegria... de acordo com o que a gente vai lendo. É nítido a preferência da maioria pela Ana e Rafa, e tudo bem mais uma vez. Agora não responder com grosseria, ou querer dizer que a gente não gosta da outra porque temos a preferidas. Sim, nós temos. A meninas não podem ter recrimines comentar pela forma que vão responder. 


Resposta do autor:

Então, boa tarde.

Eu respondi a um comentário e ela respondeu ao meu. Fizemos uma troca e eu como autora vou defender a minha obra, porque Tany e eu sabemos o quão trabalhoso é encaixar a escrita nas nossas rotinas tão puxadas. Eu não tratei mal, pelo contrário, estou sendo muito educada. Hora ou outra tenho de ler uns comentários cheios de ironia e ainda assim, tento ser objetiva.

Pra ser bem sincera, eu já desisti de escrever uma vez, estava ficando meio tumultuado. Tany me trouxe de volta e é ela que continua me dizendo pra continuar.

Eu também sou leitora e como tal, quando estou acompanhando alguna obra e tenho alguma crítica ruim a determinada situação, simplesmente não comento, guardo comigo porque sei como é estar de ambos os lados.

Tenho muito respeito por todo mundo, o meu primeiro trabalho aqui eu tinha haters pesados. Não desiste porque no meio havia muitas pessoas legais e que me incentivaram a permanecer. 

Eu, como já disse, não poderei agradar a todos na narrativa e não irei me curvar diante da pressão, até porque o casal principal é a Lara e a Antonella. Não dá pra ser tudo do jeito que vocês desejam. É pressão por casal e pressão por cap. Cara, cês se permitam por um momento se por no nosso lugar. Não ganhamos nada aqui, fazemos por puro amor. Eu vou responder conforme os comentários. Se forem agradáveis, educados, responderei da mesma forma. Se forem cheios de ironias e cobranças, serei breve ou a Tany responderá.

As vezes é cansativo estar aqui, sério. Desmotiva, tira a vontade de continuar escrevendo no site 

 

Responder

[Faça o login para poder comentar]

laisrezende
laisrezende

Em: 30/11/2022

Antonella pagando pela boca, falou tanto da Rafa...

Já deu tempo Ana gostar? Eu, opinião particular de leitora tá? Com todo respeito, nada a ver ela com Antonella. Mas enfim, qualquer coisa, ainda bem que tem Lara e Yas. Um dos melhores casais de história de vocês. Ansiosa para quinta, espero que a Lara apareça na casa da Antonella para elas se encontrarem. 


Resposta do autor:

Capítulo de quinta nos reserva muita coisa.

Obrigada, elas são muito especiais. Gosto muito do meu casal principal, é gostoso de escrever sobre elas. 

Até quinta, vida.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

barbara7
barbara7

Em: 30/11/2022

Antonella deveria ficar com a Nicole, Ana com Rafa e Yasmin e Lara. Estou encantada com esse desenrolar da Yasmin e Lara, estão sabendo escrever muito bem sobre elas meninas, parabéns!!!!!


Resposta do autor:

Sobre a Nicole? Minha malvada favorita têm muita coisa guardada.

Elas são fáceis de escrever, não precisamos forçar, quando elas estão juntas flui a escrita e é maravilhoso.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

CatarinaAlvesP
CatarinaAlvesP

Em: 30/11/2022

Ana mulher, como assim confusa? Gente, até ontem a Antonella era como irmã. Naaaaam, mulher. Eu ri quando eu li a parte dela falando que estava confusa kkkkkkk. Eu li mais de uma vez a parte da Yasmin com a Lara , foi muito gostoso ler elas meio que se abrindo uma para outra já

 


Resposta do autor:

Lara e Yas têm uma conexão legal, começou por desejo e aos poucos tá virando um sentimento mais nobre. Gosto muito de escrever os momentos delas.

 

Obrigada por seu comentário S2

Responder

[Faça o login para poder comentar]

izamoretti30
izamoretti30

Em: 30/11/2022

Isso da Ana e Rafa é igual a história da Rebeca e Alice. Rebeca tinha todo o receio da Alice ser mais nova, filha das chefes dela. E a Alice conquistou Rebeca, acredito que será assim com Ana e Rafa. Torço pelo casal delas.

O melhor momento de Yas e Lara até agora, que bom que não pularam o amanhecer delas juntas, tão carinhosas uma com a outra. Amei demais esse momento ?? 


Resposta do autor:

Não conheço essa narrativa, é de qual autora? Gostaria de ler. 

Estou acompanhando uma que é um cap por a cada 14 dias. Estou órfã de uma escrita que me prenda.

 

Sim, pular essa parte é loucura, eu adoro um depois de um hot. Essa conversa descontraída, uns momentos mais fofos, elas mereciam. :)

Responder

[Faça o login para poder comentar]

patty-321
patty-321

Em: 30/11/2022

A estória tá ótima. Até q enfim tem uma luz pra situação da Yasmin.


Resposta do autor:

Sim, um norte pra seguir. A Yas tá se cobrando muito, tá dividida.

Queria que esse negócio de ex obcecado fosse só ficção. Vivenciei algo parecido. 

Dificílimo...

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web