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Diga meu nome por Leticia Petra e Tany

Ver comentários: 16

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Palavras: 6284
Acessos: 3760   |  Postado em: 24/11/2022

Capitulo 14 - Say my name.

      Sentei no sofá, uma agonia não me deixava sossegar e eu não conseguia parar de pensar no que vi. Para onde as duas haviam ido? Foi só a gente terminar que ela já está saindo com outra? Não, eu não quero ficar pensando nisso. Com que direito? Mas ainda assim, porr*, eu estou com... ciúmes. Ciúmes do que não é meu.

“Ah, Lara, desde quando você é assim? Terminar o que? Não foi um namoro real.”

— Lara, já coloquei toda a roupa no closet. O seu quarto ficou incrível... – Ana sentou no chão. — Estou acabada. Podemos dormir aqui? Não quero voltar pra casa hoje.

— Sim, eu vou apenas pedir algo pra comermos. Alguma preferência?

— Quero comida japonesa, por favor. Uma barca bem grande e suco, muito suco. – Peguei o celular.

“Elas foram pra onde? Droga.”

      Tomei um banho rápido, esperei pela entrega, enquanto Ana estava no banheiro. O meu pensamento foi para a noite do jantar, onde o meu pai foi até o meu quarto e disse que Ana poderia sim morar comigo e me pediu desculpas por ter sido o último a saber a relação que tínhamos com a minha mãe. Lembro da tristeza em sua voz e dos olhos chorosos.

— Você parece em outro planeta. Nem ouviu a campainha. – Ana estava com as sacolas em mãos.

— Eu não... ouvi. – Minha irmã soltou um risinho.

— Vamos comer? — Olhei para minha irmã meio sem graça.

— Acha que a Yasmin pode estar interessada em outra pessoa? — Ana me olhou demoradamente.

— Acho que alguém está com ciúmes aqui. - Outra vez o risinho, ela se divertia com a situação e isso me fez revirar os olhos.

— Eu não estou, foi só curiosidade mesmo. Bom vamos mudar de assunto. Vamos comer?

— Lara, acho que a Yas não tá com cabeça pra pensar em outra pessoa. Você deveria relaxar com isso. – Ana estendeu a mão para mim e eu a segurei.

— Talvez tenha razão, vou ocupar a mente, pensar naquela mulher tá me deixando inquieta. Vamos comer nossa deliciosa refeição e namorar o nosso apartamento.

Quarta nos mudaríamos em definitivo.

      Os dias se passaram rápidos, não vi Yasmin pelos corredores e nem na lanchonete, tentei tirar alguma informação de Antonella, entretanto, ela não soltou absolutamente nada.

Talvez fosse melhor assim.

— Esse aqui é o toque final. – Antonella rasgou o papel que protegia a fotografia.

Fiquei muda.

— Nossa, é ainda mais bonito que o do consultório. – Ana falou.

      Uma paisagem de tirar o folego da Aurora Boreal, tirado por Antonella. As cores, o céu, tudo na imagem beirava a perfeição. Antonella a colocou na minha parede acima da televisão.

— Você já pensou em expor suas fotografias? – Olhávamos para a obra de arte.

— Não, será sempre um hobby.

— Eu amei, Antonella, nem sei dizer o quanto. – Ela se jogou no carpete.

— Ótimo! Acho que fizemos um trabalho incrível. – Olhamos ao redor.

— Só sinto pelo papai, ele vai ficar sozinho com a mamãe. – Sentei ao lado de Antonella.

— Bem, ele vai ter que se acostumar. Sua saúde mental é importante também, Lara. Teu pai sabe lidar bem com o humor da sua mãe, conviveu com ela todo esse tempo, ele vai ficar bem, não se preocupe tanto com isso – Olhei para os meus pés.

— Suco de abacaxi. – Ana colocou uma jarra na mesinha de centro.

— Dorme aqui, Antonella. Todas as minhas roupas servem em você, não vai precisar de nada. Compramos tudo, toalhas e tudo de higiene pessoal...

— Eu apoio essa ideia, preciso de companhia pra assistir uma série que faz dias que estou querendo. — Ana falou, deitando sobre o ombro de Antonella.

— Vou fazer esse grande sacrifício, gatinha. – Ana sorriu. — Vamos te acordar cedo, fique avisada, amanhã a senhorita será oficialmente maior de idade.

— O tempo passa voando. – As duas me encararam. — Pensar que você, até pouco tempo, era só uma fedelha.

Ana riu de meus dizeres.

— Estou ansiosa por domingo. – Ana Clara ficou de pé. — Preparem-se pra me ver dançando.

— Deus, isso vai ser um acontecimento...

Ambas sabíamos que a minha irmã não sabia dançar.

— Tem uma coisa martelando em minha cabeça. – Antonella falou e eu encarei. — Hoje, quando fui buscar a invalida pra almoçar, ouvi a Nicole discutindo com o pai.

A simples menção me deixou inquieta.

— Ele disse umas barbaridades pra ela. Eu não queria estar ouvindo, mas a minha curiosidade foi as alturas.

— E o que você ouviu? – Perguntei.

— Ele a chamou de inútil. – Ergui as sobrancelhas. — E outras coisas mais pesadas.

No dia da reunião, a ferida em sua boca. Seria possível?

— No dia que ela entrou no meu carro, o dia da maldita reunião, o seu lábio estava ferido. Ela tentou cobrir com maquiagem, mas eu vi. – Antonella e Ana me olhavam interessadas.

— Você acha que foi ele? – Ana perguntou.

— Sinceramente, aprendi a não duvidar de nada sobre aquela família. Minha mãe é a prova viva que as aparências enganam.

— Ele não deveria ter tanto poder. Eu vou conversar com o Alonso e o Joaquim, Lara. Tentar alerta-los...

— Não, Antonella, se fizer isso, você virará um alvo deles. O mais seguro seria permanecer fingindo que tá tudo bem, não façam nenhuma bobeira. – Ana nos alertou. — As duas...

Droga.

— Não é justo...

 

Alguns dias depois.

Domingo, 10 de setembro.

      Foram poucas as vezes que vi Yasmin naqueles dias e em todo eles, ela estava com a Letícia. Era visível a curiosidade de alguns em nos ver mais juntas, mas é obvio que não se atreveriam a pergunta se o nosso “namoro” realmente havia chego ao fim.

Eu sentia saudades dela, posso admitir a mim mesma.

— Outra vez pensando nela. – Suspirei, me olhando no espelho. — Enquanto ela deve tá lá com aquela...

Que se dane.

      O vestido que escolhi era curto, um pouco ousado, em um azul safira lindo, as alças finas e a cintura marcada eram um charme a parte. Calcei um salto alto preto, uma maquiagem mais marcada na boca e deixei o cabelo solto.

Yasmin não iria, foi o que Antonella falou. Seria melhor assim...

— Já terminei, Ana. – Olhei as horas.

— Eu também. – Ela apareceu em meu quarto.

A minha irmã deu uma volta.

— Você tá incrível, Ana...

      O vestido era com lantejoulas prateadas e discretas, de mangas longas, cintura também marcada e um generoso decote nas costas, o salto alto da mesma cor, davam o toque final. A minha irmã estava aquilo que chamam de “mulherão”.

— Como se sente? – Me aproximei.

— Nunca me senti tão gata na vida. – Ela sorriu.

E eu fiquei tão feliz.

— Você está lindíssima...

— Você tá muito gata, Lara, parece até que quer impressionar alguém. – Rolei os olhos.

— Não sei do que tá falando, não há ninguém pra impressionar. – Fingi ver as horas. – Vamos? Antonella já deve estar nos esperando na boate.

— A Cat, ela vai direto pra lá? – Deixávamos o quarto.

— Sim, ela disse que iria.

      Deixamos o meu apartamento, a boate ficava mais afastada do centro, mas em uma área muito visitada por pessoas que adoravam uma noite movimentada. Naquele horário o trânsito estava mais tranquilo.

Fiquei impressionada ao chegar e ver aquele lugar tão imponente.

— Uau!

— Uau mesmo. A Antonella não estava mentindo. – Era algo muito diferente das boates comuns.

     Entramos no estacionamento depois de nos identificarmos, pois havia uma reserva em nossos nomes. Havia um elevador com luzes de neon azuis, uma música agitada de Anitta tocava. Chegamos ao andar que ficaríamos e ali tocava outra música e diferente das boates LGBTQIA+ comuns, aquela era bem menos colorida. Era dividida em pisos, segundo Antonella.

— Ela tá ali... – Ana apontou.

Nos aproximamos e eu vi o olhar de ambas totalmente surpresos para Ana. Por um breve segundo percebi que Antonella perdeu o rumo. Parecia ser a primeira vez que via a Ana.

— Não me diga que é a pequena Ana? – Cat segurou as mãos de Ana. — Uau, você tá um arraso. Eu queria ter ido na quinta te dá parabéns, mas não tive oportunidade.

— Você não mudou nada, Cat, segue belíssima. – As duas se abraçaram. — Tudo bem, eu entendo.

Antonella tomou uma dose generosa de sua bebida.

— E quanto a você. Nossa, eu estou besta com tanta beleza. – Caterine me abraçou, senti suas mãos em minhas costas.

— Feliz aniversário de novo, gatinha. – Antonella abraçou Ana. — Você tá... lindíssima.

As duas ficaram assim por alguns segundos.

— Obrigada, Antonella. Você tá muito gata...

Ana havia feito aniversario na quinta-feira, porém decidimos comemorar hoje.

— Seu presente tá na minha casa, te entrego mais tarde. – As duas se olhavam com devoção.

— Bem, vamos beber?  O que vão querer? – Cat perguntou.

— Chandon pra Lara, tequila com limão pra mim e caipirinha pra nossa aniversariante. – Antonella respondeu.

— Já volto.

Olhei em volta, na esperança de ver certos olhos verdes, mas nada encontrei.

      Bebemos exatas três doses até decidirmos ir para a pista de dança e uma sequência nacional começou. Dancei, me soltei totalmente e coloquei ali toda a minha frustração da última semana. Voltamos para a mesa depois de quase uma hora, alguns garçons apareceram com um bolo e velas em cima. Batemos parabéns para a Ana, até mesmo algumas pessoas da boate entraram na brincadeira.

Ela estava sorridente, radiante, isso me deixava feliz.

      Voltamos a dançar, Ana já havia bebido cinco caipirinhas e sem o habito de beber, estava um pouco alta. Ela e Antonella dançavam grudadas, rindo, pareciam presas ali.

— Se a pergunta for indelicada, não precisa responder, mas... – Encarei Caterine. — A Ana e a Antonella, elas...

— Eu não sei... – Cat franziu o cenho.

— Você não se importa? Até onde sei, a Antonella é como uma irmã pra Ana.

— Não, não me importaria, a Antonella é a pessoa que mais confio no mundo e se ela e a minha irmã chegassem a ter algo, sei que a Ana estaria em ótimas mãos. Antonella jamais seria capaz de machuca-la, muito pelo contrário. Ela é dona de um coração sem tamanho...

— Vocês duas...

— Oh, não... nunca tivemos nada. Nosso encontro de almas foi de irmãs. – Cat segurou em minha cintura.

— E nós? A gente ainda pode relembrar o passado? Eu amei ter te beijado e quero muito mais...

Eu deveria? Da última vez foi só... um beijo sem emoção.

      Então, quando Caterine me puxou pela cintura, algo inusitado aconteceu e no primeiro momento, apenas fiquei a olhar, sem reação alguma. Ana segurava a Antonella pela face, enquanto a beijava sem a menor vergonha e Antonella parecia ter ficado em transe, nem se movia. Depois de alguns segundos, envolveu a minha irmã pela cintura e passou a corresponder ao beijo, ambas pareciam ter esquecido de onde estavam e de quem eram. Olhei ao redor e vi a última pessoa que achei que estaria ali. Rafaela parecia chocada, petrificada, não desviava o olhar e eu podia jurar que havia algo mais na sua reação.

— Não é a tal de Yasmin?

      Caterine apontou e então olhei, sentindo o meu coração pulando igual louco. E como ela estava linda. Não, ela estava uma verdadeira deusa, um pecado que eu cometeria sem pensar uma vez sequer. Perdi o rumo, a voz, a capacidade de pensar.

— É ela...

      Os fios vermelhos estavam jogados de lado, o vestido, que mais parecia uma pele de tão colado, era preto, alças finas e parecia ser de tiras atrás, eu não sei, só posso dizer que ela e a peça pareciam ter sido feitas uma para a outra. O colo delicado, a tatuagem o deixava ainda mais chamativo, tanto que todos ao redor a olhavam.

“Deus, o meu coração vai ter um infarto.”

      Foi quando percebi que havia mais alguém ao seu lado e o meu humor mudou imediatamente. Nenhuma das três havia me visto, pois olhavam para Antonella e Ana Clara.

— Lara? – Cat me cutucou, me olhava com a sobrancelha erguida.

Ana e Antonella pararam o beijo, ainda não tinha percebido nada, se olhavam com surpresa.

— Suas convidadas chegaram, Ana. – Coloquei a minha mão sobre o seu ombro.

      Ela e Antonella me encararam e somente naquele momento pareciam ter se dado conta do que aconteceu. A minha irmã olhou para trás de mim e pude ver sua mudança de expressão.

— Vamos pra mesa. – Antonella parecia envergonhada, era inédito.

— Va-vamos sim... – Ana se enrolou.

A face branca estava avermelhada, era visível a confusão que havia se instalado em sua cabeça.

— Tudo bem? – O seu olhar estava temoroso.

— O que me deu? – Ela tocou os lábios.

— Quer conversar depois? – Ela balançou a cabeça em positivo.

      Rafaela, Letícia e Yasmin se aproximaram, a ruiva me olhava de forma fria e da mesma forma, me cumprimentou. Elas deram os presentes que trouxeram, o clima ficou estranho, pesado demais. Pedi uma caipirinha, desejando fugir do olhar duro que recebia.

— Obrigada por terem vindo, Yas, Rafa, Letícia... – Ana falou um pouco mais alto por conta da música.

— Desculpa ter chegado atrasada, a gente se perdeu. – Ela respondeu.

— Não se preocupa com isso...

— Esse lugar é incrível! Não fazia ideia que existia. – Letícia falou empolgada.

Quase revirei os olhos.

“Quem havia convidado ela? Que eu me lembre era pra pessoas intimas.”

— Inaugurou há pouco, o dono é um grande amigo dos meus pais. – Antonella respondeu.

— Antonella tem sempre as melhores escolhas. Lembro que no tempo da escola, ela até mesmo nos levou em uma boate. Lembra, Lara? – Caterine segurou a minha mão que estava sobre a mesa.

— Sim, mas lembro também de ter levado um sermão de duas horas quando cheguei em casa. – Encarei os olhos verdes que não se intimidaram.

— Mas valeu a pena, a gente fez sex* horrores naquele dia. – Cat soltou essa.

Pude ver a sobrancelha esquerda de Yasmin arquearem.

— Vocês duas, vocês são? – Letícia perguntou.

— Ex-namoradas. A Lara e eu namoramos na adolescência. Somos o primeiro amor uma da outra. – Yasmin discretamente rolou os olhos.

Rafaela estava quieta, incomodada. De todas na mesa, apenas Cat e Letícia pareciam à vontade.

— Essa música, eu amo. Yas, vamos dançar ela? – Eu teria que aturar isso a noite toda?

Esvaziei meu copo com caipirinha. As duas ficaram de pé, indo para a pista de dança.

— Vou pegar mais uma. – Fiquei de pé.

— Vou com você... — Cat falou.

— Não, deixa que eu vou. – Antonella sorriu. — Vão querer alguma coisa?

— Eu quero mais uma caipirinha. – Ana respondeu.

— Não vou beber, estou dirigindo. – Rafa finalmente disse algo. — Obrigada.

Antonella e eu nos afastamos, indo para o bar. Olhei ao longe e Letícia se exibia para Yasmin, que parecia estar adorando.

— Lara, eu nem sei o que dizer. – Antonella passou a mão sobre a cabeça. — Meu Deus, eu mal consigo olhar para você, para a Ana.

— Não precisa me explicar nada, meu amor. A Ana é de maior agora e eu confio em você. – Ela ergueu as sobrancelhas.

— Como pode estar tão tranquila? Deus, eu via a Ana crescer, eu deveria ter...

— Antonella? – Segurei a sua face. — Para.

— Mas Lara, eu beijei a sua irmã... até uns dias atrás, ela era menor de idade e eu...

— Independente do que aconteça depois de hoje, eu confio em você, sei que jamais machucaria a minha irmã, então relaxa. – Antonella estava muito mexida. — Foi bom pra você?

— Eu... – A minha amiga baixou o olhar. — O meu coração vai sair pela boca a qualquer momento. Eu não sei o que dizer ou pensar, sequer pensar...

— Depois vocês duas poderão conversar com calma. Ok? – Ela concordou, mas com o desespero em sua face.

— Eu vou ao banheiro, volto rápido. Preciso lavar o meu rosto... – Beijei a sua testa demoradamente.

— Tudo bem. Vou levar as bebidas na mesa... e Antonella, não pira.

Ela tentou sorrir.

      Antonella se afastou, indo em direção ao banheiro, peguei as bebidas e quando me aproximava da mesa, uma pequena discussão ocorria entre a Rafa e uma desconhecida. Me aproximei rapidamente, vendo Ana sendo escondida atrás da loira.

Deixei a bebida sobre a mesa.

— Eu só a chamei pra dançar... – Uma menina alta e de cabelos tingidos de roxo, falava.

— E ela disse não, porr*, você não sabe o que não significa? – Rafaela estava com a face avermelhada.

— O que tá acontecendo? – Uma pequena multidão se formava.

— Essa escrota tá assediando a Ana. – Rafa respondeu.

— Quem é você agora? – A abusadinha perguntou a mim.

Senti o meu olho esquerdo tremer.

— Sou a pessoa que vai te sentar a porr*da se você não cair fora. – Cheguei perto dela.

— Você e mais quantas, dondoca?

— Não que ela precise, mas caso aconteça, vou ficar feliz em ajudar. Se manda, garota. – Yasmin falou.

— O que está acontecendo? – Antonella apareceu.

— Essa garota aí estava tentando forçar a Ana a dançar com ela. – Respondi.

— É melhor você sair daqui agora, garota. – Antonella a empurrou pelo ombro. — Se voltar a perturbar ela, eu vou encher a sua cara de porr*da.

A minha amiga falava muito sério. Ana veio até ela, segurando a sua mão.

— Deixa ela ir, Antonella... – As duas se encararam. — Por favor.

— Desculpem aí... - A garota olhou para nós, levantou as mãos para o alto. — Eu não sabia que ela estava acompanhada.

A menina se afastou.

— Eu não precisava da sua ajuda! – Olhei para Yasmin.

A ruiva analisou a minha face.

— Quis ajudar mesmo assim, chatinha. – Senti uma mão em meu ombro.

— Vamos parar? – Cat falou.

Yasmin acompanhou o movimento e depois desviou o olhar.

— Você tá bem? – Rafa segurou o rosto de Ana, a inspecionando.

— Estou sim, ela não chegou a encostar em mim. – Resolvi intervir.

Antonella olhou para as duas, Rafaela nem parecia se dar conta do que fazia.

— Toma, Ana... – Entreguei uma garrafinha com água para ela. — Obrigada, Rafa.

A loira apenas sorriu e se afastou.

— Senta aqui, gatinha... – Minha amiga a fez sentar. — Você está bem?

— Estou sim... obrigada pela ajuda meninas.

— Não vou desgrudar de você. – Novamente, as duas ficaram a se encarar.

Rafaela apenas olhava tudo de longe, a loira cruzou os braços.

      Yasmin havia voltado a pista de dança com a sem graça. Fiquei algum tempo somente observando, entretanto, o álcool que corria em mim começou a fazer efeito e movida por uma fúria inédita, caminhei até elas.

— Posso? – Me coloquei a frente de Yasmin, que pareceu ficar surpresa.

      Não liguei para a pentelha atrás. Coloquei as mãos de Yasmin na minha cintura, ficando de costa para ela e grudando em seu corpo. Segurei a sua nuca, aproximei a minha boca de seu ouvido.

O meu sex* vibrou.

— Gosto quando pega na minha cintura. – Senti a pressão de seus dedos em minha carne.

Uma música mais lenta começou, uma letra mais sensual. Passei a me mover com mais sofreguidão, conforme a batidas da música.

— Lara...

— O que? – Me virei para ela, olhei para trás e Letícia dançava com outra menina.

Sorri.

— O que tá fazendo? – Os nossos olhos se fixaram.

— Dançando... – A música começava a ficar mais erótica.

— Você tá me deixando doida...

 — Então me beija, Yas... – Falei próximo a sua boca. — Me mostra o quão doida te deixo.

— Ah, chatinha... – Mais uma vez as mãos em minha cintura me fizeram arfar.

Eu queria muito mais, queria ser devorada... queria lhe tirar esse vestido tão provocante.

— Lara... – Caterine sorria. — Vamos tomar mais alguma coisa.

Yasmin se afastou, o seu olhar se tornou escuro.

“Merda, eu havia esquecido de Cat.”

 

 

      Estava sendo demais para o meu autocontrole, precisava ficar em alerta ou seria tragada por aquela mulher. Eu já havia visto a Lara em seu modo sedutora e sei o quanto ela fica totalmente irresistível. Tanto que havia esquecido das pessoas ao redor. Preciso lembrar a mim mesma dos motivos que nos fez optar pela distância. Tentei ficar o mais distante possível, mas tive de voltar para a mesa em determinado momento.

“Não deveria ter vindo.”

      Letícia engatou uma conversa com a tal de Cat. Essa mulher não vai desgrudar nunca? Que coisa mais insuportável. Sempre que pode, toca na Lara, está sempre tentando ter a atenção voltada para si. Passou mais de meia hora contando como é a sua vida na Europa.

Uma chatice sem fim.

— Com licença? – Um cara alto e forte, sem camisa, bateu em meu ombro.

— Pois não? – Ele estava coberto de purpurina.

— A minha amiga quer saber se pode vir até aqui. Ela tá louca pra ficar com você. – Ele apontou para uma mulher em outra mesa.

Parecia ser muito jovem, mas também muito bonita.

— Desculpe... – Sorri. — Mas estou com as minhas amigas, não estou interessada.

— Oh, tudo bem. Desculpem o incomodo. – Ele sorriu de volta e se retirou.

— Você dispensou uma mulher bonita? Estou chocada. – A namoradinha de Lara falou.

Eu tinha a atenção de todas.

— Yasmin está mantendo o celibato. – Antonella brincou.

Ela até estava tentando disfarçar, mas parecia perturbada. A conhecia há pouco tempo, mas era visível que nada daquilo foi planejado.

— Para quem? – Letícia perguntou.

Tomei um gole de Chandon. Eu podia sentir o olhar de Lara.

— Parece que vão te comer com os olhos, Yas. – Ana apontou discretamente para algumas mulheres.

      Eu não estava interessada, todo o meu desejo estava concentrado na mulher a minha frente. Essa semana foi difícil, vê-la pelos corredores e não poder me aproximar. Ainda havia a Camille, que me ligava diariamente. Eu precisava tomar alguma atitude, não poderia ficar para sempre nas mãos dela.

— Nessa mesa não há nenhuma mulher feia, todas são extremamente belas, então acho que não é só pra mim. – Sorri. — Alias, senhorita Ana, você é a mais bela.

Ana sorriu, um sorriso fofo.

— Concordo com você, Yasmin, nossa mesa está cheia de mulher bonita. – A fulaninha olhou para Lara.

Eu mereço.

— Se acalma. – Rafa sussurrou em meu ouvido.

— Vamos dançar? – Fiquei de pé e segurei a mão de Rafaela. — Vem, Lê, Lady Gaga nos chama.

      Arrastei as duas para a pista de dança, queria que a minha amiga se soltasse, pois desde que chegamos e vimos Antonella e Ana aos beijos, Rafa havia mudado. Eu não queria tirar conclusões precipitadas, mas acho que a loira ficou com ciúmes. A forma como defendeu a Ana, o olhar que não abandonava nenhum movimento das duas.

Parecia ser karma.

— Meninas, o que rolou com a doutora Antonella e a irmã da doutora Lara? Eu não sabia que elas tinham algo. – Péssima hora, Letícia.

— Vou pegar uma bebida, já volto. – Rafa sorriu, se afastando.

— Eu falei alguma besteira?

— É complicado.

— E a doutora Lara, ela estava te provocando. A mulher da mesa estava quase soltando fogo pelas ventas. – Aspirei o ar com calma.

Claro que ela percebeu.

— Desculpe por esse climão, Lê, não era o que eu tinha em mente quando te chamei. – A menina sorriu.

— Relaxa, Yas, eu entendo. – Olhei para o bar.

— Eu já volto, Lê. Vou conversar com a Rafa, ela parece mal.

— Claro! Eu vou voltar pra mesa. – Sorri para ela.

Me afastei, entrando no meio das pessoas até chegar ao bar. Rafaela tomava um suco.

— Ei, você não tá bem. Quer ir embora? – Ela me olhou, depois olhou para a mesa que estávamos.

— Quero, foi uma péssima ideia ter vindo. – Mordi a bochecha por dentro.

Não faria nenhuma pergunta invasiva agora. Caminhamos de volta a mesa.

— Vou ao banheiro... assim que voltar, iremos embora. – Ela apenas acenou em positivo.

Dei meia volta e quando começava a andar, senti uma mão em meu ombro.

— Você vai ao banheiro? Ah, vou com você, preciso retocar o batom. – Dá para acreditar?

— Claro.

Apenas respirei com calma, indo a frente.

      Entrei no banheiro e estava sendo usado por duas meninas, que se maquiavam e conversavam. Me coloquei em frente ao espelho, me olhei mais de perto, peguei um pedaço de papel e limpei o cantinho que estava borrado de batom. Senti um pouco de desconforto no tornozelo, mesmo sendo avisada, resolvi vir de salto e agora estava sentindo as consequências.

Rafaela me convenceu a vir, pois achou que não seria justo com a Ana, mas no fim, nós duas fomos surpreendidas de formas desagradáveis.

— Eu acho que você deveria ficar longe da Lara. Não deveria ter vindo, pra começar... – Ergui as sobrancelhas, encarando aquela mulher.

Não, hoje não era o meu dia.

— Como é? – Não pude deixar de rir.

— Você representa um perigo pra ela. Deveria ficar longe, tá colocando a vida da Lara em risco só de estar aqui. – Lara contou tudo a ela?

— Isso não é da sua conta. – Disse entre dentes. — E eu não me lembro de ter te perguntado nada.

Sorri.

— Tudo que tem a ver com ela é sim da minha conta. Você precisa cair fora agora mesmo, afasta essa sua ex maluca junto. Não ver que vocês não têm futuro juntas? Se afasta dela logo, antes que a machuque. - Ela colocou a mão sobre o meu ombro. — Lara precisa de alguém que a faça sentir protegida e amada de verdade, sem passado interferindo.

Então ela realmente contou tudo, mas com que direito?

— Faz o que é certo, garota. Ou eu mesma farei algo a respeito. Não se aproxima da Lara.

Me desfiz do contato, segurei o mármore com força.

— Isso é mesmo preocupação, ou só tá insegura? – Aliviei a pressão.

— Você pode até ser uma mulher bonita, mas no fim não passa disso. Lara me amou, não seria difícil fazer me amar outra vez. Eu posso oferecer o que você não pode.

— A é? O que? Amor?

— Segurança. – A sem graça saiu do banheiro.

Respirei com calma, pressionei a nuca e ri.

— Lara não perdeu tempo em contar o que não deveria a essa... fulana.

Iria embora, era o melhor a se fazer, ficar longe daquela mulher.

      Me despedi de Ana e Antonella, que perguntaram se havia algo de errado, mas eu apenas desconversei. Lara dançava com a sujeitinha um pouco afastada da mesa e não nos viu. Entramos no elevador, Rafa e eu deixaríamos Letícia primeiro e depois iriamos para a sua casa, ela não estava bem mesmo.

Chegamos ao estacionamento e quando Rafaela destravou o carro, ouvi uma voz conhecida.

— Tá fugindo? – Me virei.

— Só estamos indo, já tá tarde. – Lara segurava um copo de caipirinha.

Ela estava de tirar o folego. O quanto me tornei cadelinha dela era frustrante.

— Mal terminamos e você já caiu matando, não é Letícia? – A sua fala me pegou de surpresa.

— Doutora...

— Doutora é o escambau! Pensa que não percebi? Mesmo Yasmin e eu namorando, você ficava flertando com ela. Eu vi vocês duas...

— Lara, para com isso. – Me aproximei.

— E você? – Ela se esquivou.

Estava bêbada.

— Só tem essa cara de boazinha, mas é uma safada. Vocês duas são duas safadas.

— Não fala assim com a Letícia, Lara, você sabe bem que...

— Sei bem o que? Hein? Me fala?

— Vou te levar em casa... – A Segurei pelo braço.

— Me solta!

— Rafa, leva a Letícia? – As duas me olhavam espantadas.

— Levo... levo sim.

— Vamos, Lara...

— Me solta! Eu ainda não terminei com essa aí...

— CHEGA! Me entrega a chave do carro. – Ela fechou a cara.

Parecia que eu estava falando com uma criança.

— Me dá por bem ou por mal, você escolhe. – Lara relutou por alguns segundos, mas me entregou. — A gente conversa amanhã, Lê.

— Tudo bem, Yas...

      Segurei Lara pelo braço, acionei o alarme e mais à frente a BMW deu sinal. A coloquei dentro do carro e logo dei partida. Mandei uma mensagem para Antonella, que respondeu imediatamente com o endereço.

Quase quarenta minutos depois, chegamos a um prédio de classe média alta de BH, subimos em um silencio pesado.

— Vai tomar banho, você precisa de café.

— Você não manda em mim!

Ela respondeu do meio da sala.

— Lara, deixa de infantilidade.

— Deveria ter ido com a sua namoradinha. – A minha paciência estava no limite. — Tá se incomodando por quê?

Respirei fundo.

— Café sem açúcar. Te espero na cozinha... – Me controlei.

      Dei as costas para ela, procurando a cozinha. Meio perdida, busquei pelo pó e a cafeteira. O fiz forte, para que auxiliasse na bebedeira. Sentei em uma cadeira próxima a uma janela, só naquele momento notando o quanto a cozinha era bonita e moderna.

      Alguns minutos se passaram e a vi entrar. Os fios negros estavam molhados, ela vestia uma camisa preta e um short de moletom curtíssimo. Desviei o meu olhar, colocando o cabelo para o lado.

Lara pegou a xicara.

— Isso tá horrível. – Ela se encostou no balcão.

— Bebe, vai curar essa bebedeira... eu já vou indo.

— Vai voltar pra sua medicazinha, é claro. – Encarei os olhos castanhos.

— E quem é você pra dizer alguma coisa? Hein? Levou sua ex pro hospital, pra boate... que caralh*s você tem a ver comigo e a Letícia?

— Então admite que vocês têm algo? – Lara deixou a xicara de lado.

— Por que é do seu interesse? Não voltou pro amor da sua vida? – O meu peito arfava, o meu sangue passou a ferver. — Até não perdeu tempo em contar pra ela sobre o nosso acordo, sobre a Camille...

— Cat é alguém importante, não vejo problema em compartilhar algo com ela que também me diz respeito. – Ergui as sobrancelhas.

— Sendo assim, essa conversa acaba aqui.

— Isso, vai lá, ainda são uma da manhã, você ainda tem tempo de ir atrás dela. – Mordi a minha bochecha por dentro.

Me aproximei dela, encarando os olhos castanhos.

— E você também, chatinha, pode ligar pra sua segurança particular. Vocês têm a madrugada toda pra fuder...

Sentir o meu rosto queimar no mesmo momento, a minha cabeça tombou para o lado. Coloquei a minha mão sobre o rosto. Eu não queria ser vulgar, mas estava puta.

— Eu odeio você. – Ela disse e a minha respiração ficou falha. — Odeio você, Yasmin.

Eu deveria ficar puta pelo tapa, porém isso só fez o meu corpo vibrar em excitação.

As mãos dela me seguraram pela minha cintura, cravando as unhas ali.

— Você tá muito vulgar nesse vestido. – O tom de voz, ele mudou totalmente.

— Queria impressionar a Letícia. Aah... – Lara afundou as unhas.

— Você é uma safada... – A voz irritada estava me deixando louca.

Eu queria beijá-la, arranca-lhe as roupas e devora-la ali mesmo.

— Eu sou... – Lara encostou o nariz em meu pescoço, me arrepiando inteira. — Mas era você quem estava se esfregando em mim na boate, enquanto a sua namoradinha estava lá...

— Ela não é a minha namoradinha e você vai mostrar o quanto é safada, pra mim, só pra mim... – Senti a língua quente em minha pele. – Vou dar pra você...

      Nesse momento, deixei de ter o controle das minhas ações. A minha boca procurou pela de Lara, faminta, voraz, sedenta, passional. Coloquei uma das minhas pernas entre as dela e ouvi um gemido manhoso.

Fiquei louca.

      A apertei contra mim, como se fosse minha, a senti se esfregar em minha coxa e a minha cabeça rodou. Nunca na minha vida havia sentido um fogo tão intenso, tanta vontade de tomar alguém para mim e me entregar na mesma intensidade.

Lara ch*pou a minha língua, segurou por minhas nadegas, enquanto rebol*va.

— Tira isso... – Segurei a barra de sua blusa.

O olhar safado, os lábios vermelhos pelo beijo bruto. Que mulher deliciosa.

      Lara levantou os braços, tirei a sua blusa e no mesmo momento, a minha boca salivou ao ver os montes com os bicos duros, pareciam chamar por mim. Passei a língua sobre um deles, adorando a sensação.

— Aaah... – Lara jogou a cabeça para trás. — Yas, assim...

Abocanhei, ch*pei, marquei, estava enlouquecida.

      Ela me segurou pelo cabelo, disse coisas obscenas, gem*u sem pudor, enquanto cavalgava em minha coxa. Podia sentir a umidade, me fazendo imaginar o sabor. Deixei os montes, a puxei pela nuca e a beijei, faminta, tirei a perna e antes que ela pudesse reclamar, enfiei a minha mão dentro do seu short, ultrapassando a calcinha e encontrando o sex* molhado.

— Gostosa... – Consegui balbuciar. — Me enlouquece, Lara, me enlouquece...

      Pressionei o clit*ris duro, brinquei, esfreguei os meus dedos na carne quente, encharcada. Lara separou nossas bocas, soltou um gemido rouco, me abraçou pelo pescoço no mesmo instante em que a penetrei com dois dedos.

— Ah, Yas... isso...

Ela escondeu sua face em meu pescoço. Fechei os meus olhos, o meu sex* pulsava, implorava por ser tocado também.

— Mais... mais forte. Forte, forte...

      Lara repetia e eu a obedeci, intensifiquei as estocadas, uma de suas pernas rodearam o meu quadril, enquanto ela rebol*va sem controle, deixando as investidas cada vez mais fundas.

Que mulher... maravilhosa. Puta que pariu!

— Sim... Yas...

     Durou apenas alguns segundos até sentir o seu sex* se contrair e apertar com força os meus dedos. Lara soltou um grunhido abafado, abraçando forte o meu pescoço, enquanto goz*va em meus dedos. Eu estava no paraíso e ele se chama dar prazer a essa mulher.

Absurdamente linda...

      Aos poucos, ela foi se acalmando e abandonou o meu pescoço e os nossos olhos se encontraram. Cobri os seus lábios e a beijei com carinho, com a paixão que andava queimando o meu peito. Suspirei, o meu coração acelerado, o frio na barriga, o sabor daquela boca que me correspondia.

Eu quero essa mulher na minha vida, inferno.

— Vamos pro meu quarto? – Tirei a minha mão de dentro da sua calcinha.

— A gente não deveria. – Encostei a testa na dela.

— Pensamos nisso amanhã, Yas, hoje só que quero ter a minha boca beijada pela sua e o meu corpo amado pelo seu. – Aspirei o com calma.

Mesmo que quisesse, não negaria, o meu corpo queria, a minha paixão desejava.

      A segui pelo apartamento, entramos no quarto iluminado por um abajur. Lara me encarou, ela teria o que quisesse de mim se em todas as vezes me olhasse daquela forma.

      Com delicadeza, Lara passou a tirar o meu vestido, me deixando apenas de calcinha e o salto. Os olhos castanhos vasculharam o meu corpo, pude ver o quanto mexeu com ela. O meu ego foi as alturas e fui surpreendida ao vê-la se agachar a minha frente, tirando o meu sapato. Sua boca se arrastou por minha canela, subindo pelas coxas, passando pela lateral de meu sex*, abdômen, entre os meus seios, até chegar a minha boca.

— Você é tão linda, Yas...

Ofeguei.

— Tão linda, que não consigo... eu.

      A calei com um beijo, colei os nossos corpos e o contato dos seios me deixaram arrepiada por completo. Lara deitou sobre mim, abaixei o short junto da calcinha e ela fez o mesmo com a minha. Os nossos sex*s se encaixaram, escorregadios, famintos.

Abri a boca de leve, deixei um gemido escapar.

— Vou goz*r com você, Yas...

      Lara passou a rebol*r sobre mim, abocanhando um dos meus seios e o ch*pado com carinho, como se fosse algo frágil. Olhei para baixo, sentindo o meu sex* doer com a visão daquela mulher brincando com o meu mamilo com tanto gosto.

Era uma visão esplendida.

— Isso, amor... isso. – Segurei seus cabelos e em sua nadega. – Ah, é tão... tão gostoso...

Mordi o lábio forte, sentindo até mesmo o gosto de sangue.

      Ela passou a se movimentar mais rápido, deixou os meus seios e encontrou a minha boca, que a acolheu com devoção. O barulho da fricção, os nossos sex*s escorregadios em um beijo cheio de excitação. Não aguentei, me derramei inteira para ela e foi a melhor sensação que já tive em toda a minha existência.

Que mulher...

     

Fim do capítulo

Notas finais:

É isso, não tenho que escrever kkk

Peguem leve conosco.


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Comentários para 14 - Capitulo 14 - Say my name.:
Dessinha
Dessinha

Em: 11/08/2023

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patty-321
patty-321

Em: 30/11/2022

Relendo a parte do fogo dessas duas, bom demais.

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JeeOli
JeeOli

Em: 26/11/2022

Mas eu só falei pq em duas respostas para mim você fez questão de frisar que elas não são irmãs ou se consideram assim, e eu nunca defendi algo assim quando falei que achava estranho, eu vou parar agora, mas o ponto é que se for algo para acontecer e for bem desenvolvido eu não me importo com quem a Ana vai ficar no final, mas agora parei 

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JeeOli
JeeOli

Em: 26/11/2022

Mas o meu ponto nunca foi achar que elas tem uma relação de irmãs, tanto que falei q a Antonella era melhor amiga da irmã dela, o meu ponto é só oi tempo que elas se conhecem e o tempo que Antonella conheceu a Ana como uma menor é isso que me causa estranheza 


Resposta do autor:

Vamos finalizar, não iremos chegar a lugar algum. Cê vai defender um ponto de vista, eu outro e iremos ficar assim eternamente kkkkkk 

História que segue

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laisrezende
laisrezende

Em: 26/11/2022

Vem pra mim Rafa hahahaha

É por isso que eu amo um ciúmes, sempre faz o efeito que a gente espera. 


Resposta do autor:

Vou mamda-la pra sua residência hahaha

Kkkkk tu gosta, né? De ver o parquinho pegando fogo.

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CatarinaAlvesP
CatarinaAlvesP

Em: 26/11/2022

Eu vou até o final sendo Ana e Rafa. Fim! 

Ansiosa demais para quando essas duas acordarem depois da primeira vez delas. Acho que nunca senti tão bem um momento assim como esse da Yas e da Lara. Lara, minha camisa 10 kkkkk

ps: nós não somos inimigas por gostarmos mais de uma casal tá lindas autoras? 

Beijos, quem sabe não ganhamos um extra meninas 


Resposta do autor:

Ah, vida, você tem todo o direito de torcer. Tá tudo bem.

Kkkkk a Lara têm duas personalidades e a segunda é irresistível para a nossa Yas.

Kkkkk camisa 10 é ótimo. 

Goleadora. 

Não as vejo como inimigas, neném. Enquanto houver respeito mútuo, o resto a gente desenrola.

Beijos e não, cap extra só na outra semana. Essa tô até o pescoço de trabalho.

Queria uma velha rica pra me bancar.

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HelOliveira
HelOliveira

Em: 25/11/2022

Gente fiquei dividida gosto da Rafa, mas ela perdeu o momento deu mole mesmo....amo a Antonella e já tinha sentido o carinho e o cuidado dela com a Ana, é vem diferente da relação dela com a Lara....Ana tá começando a viver tem que aproveitar.....vamos ver o que as autoras nos reservam....Eu gostei o que a importa é a felicidade da moça.

Lara ...Yas... fogo ??”???”???”???”???”? amo demais essas duas juntas ...e finalmente essas suas se pegaram.....bom demais....essa Cat já tá abusando da sorte....e sério continuo querendo matar aquelas pessoas...

Parabéns 


Resposta do autor:

Isso, você disse tudo, a relação de cada irmã com a Antonella é muito diferente. 

Ana e Antonella têm uma relação limpa, fluída, em momento nenhum foi sequer citado que as duas se tratam como irmãs. 

Você externou o que Tanny e eu pensamos. Obrigada, querida. 

Kkkkkk é ótimo ver e sentir o envolvimento de vocês. Que gratificante.

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barbara7
barbara7

Em: 25/11/2022

Que bom que não fui a única a achar estranho esse lance da Ana com a Antonella gente, que cachaça errada. Primeira vez que li e achei estranho alguém se pegar, porque elas são como irmãs, como a própria disse depois. Espero que tenha sido só cachaça, vai ser estranho issoee ler... lembrei da Duh, a amiga da minha irmã que já é de casa, e tipo, credo beijar ela kkkkkkkk. 

Lara e Yas, tem toda minha atenção, que momento foi esse gente? Agora que essas duas não se pagam mesmo, nada como um pitadinha de ciúmes né 


Resposta do autor:

Kkkk até porque vocês se comunicam, né? Enfim. 

A Antonella não disse em momento algum nada disso, ela disse que viu a Ana crescer.

Já sabíamos que iria causar em algumas, principalmente em vocês que são um grupo e já estávamos bem preparadas. 

Lembrando que nem todo mundo pensa da mesma forma. Será que essa Duh te vê como irmã???

Fica o questionamento.

Lara sentou o tapa na ruiva com gosto. Lembro das escritas da Geh Padilha, elas é mestre na arte dos ciúmes. Já leu algo dela? Sensacional.

É isso, fiquem na paz e lembrem sempre que estamos aqui porque ainda há pessoas como vocês que nós montivam a voltar. Seja com crítica boa ou ruim. 

S2

 

 

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izamoretti30
izamoretti30

Em: 25/11/2022

Credo gente, a Antonella é quase irmãs das meninas

foi broxante 

Gente, a Lara quando quer, a mulher esquece que é tímida né. Amei demais!


Resposta do autor:

Da Lara, não confunda.

Faz parte, já sabíamos que nem todos iriam gostar.

Lara quando ativa o modo sedutora não tem pra ninguém.

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Dessinha
Dessinha

Em: 25/11/2022

Eu adorei! Só não gostei da invasão dessa Catarina, ela poderia ter ficado calada, mas faz parte né! E esse beijaço da Ana, uma delícia!! Faz parte também, eu sou team Rafaella, pois já me vi em situações como Ana e agi como ela tambem beijando alguém próximo e exorcizando sentimentos, mas acredito que a Rafaela vença essa. Mas como me vi nisso, gente. E o que falar desse amor louco das duas belas? também foi sensacional. Embora seja arte isso aqui, é bastante comum a gente complicar tanto as coisas quando gostamos de alguem, quando nos apaixonamos mesmo sendo o sentimento é recíproco.

A escrita de vocês é muito boa, nada de longe da realidade. Abraços e super sucesso! 


Resposta do autor:

Ufa 

Obrigada. 

Cat tá se achando e se colocando em um lugar que não é dela. Coitada..

Não sei o que vão dar Antonella, Ana e Rafa, só sei que a Ana deixou a Antonella com muita coisa pra pensar.

A gente vem discutido cada parte, as vezes discordamos, outras vezes nossas ideias se encaixam.

Só saiba que é tudo com muita dedicação e carinho.

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patty-321
patty-321

Em: 25/11/2022

Cacete! Até q enfim.uau. foi fodastico. Essas duas incendiaram o apartamento novo da Lara. Que bela inauguração. Ana e Antonella? Será? Ou foi coisa de momento? Rafa tá pirando. 


Resposta do autor:

Que honra a senhorita nos escrevendo com mais de duas palavras... 

Feliz que a história tenha te pegado a esse ponto.

Vamos acompanhar o trio amoroso...

Medo das reações kkkkkk

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JeeOli
JeeOli

Em: 25/11/2022

Existem poucas histórias que eu realmente me apego a um casal a ponto de achar que eles precisam ficar juntos, meu livro fav o casal final não é o que eu shippava e por mim isso foi tudo bem, eu não ligo muito o casal que acabe juntos se vai ser Ana e Rafa ou Ana e Antonella ou até mesmo outro casal aleatório, só que a primeira impressão minha é de mais estranheza quando as pessoas ficando além da diferença de idade tem o fato de se conhecerem a um certo tempo, mas respeito a decisão em si, você sabe onde é melhor colocar cada coisa... 


Resposta do autor:

Bem, foi como a moça lá de cima comentou, a relação de irmãs é e sempre será de Lara e Antonella, mas entendo e respeito muito o seu ponto de vista. 

Cada história que criamos é um tiro do escuro, não sabemos se vai agrar ou não. E assim seguimos...

Responder

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Lea
Lea

Em: 24/11/2022

Essa família da Nicole é muito misteriosa.

*

O que a cachaça não faz!! Kkk Adorei!!(Ana Clara e Antonella) . Porém,acho eu que, não terá uma continuação. Queria,mais é isso!!

Ah Rafaela,o que falar.... Sem palavras! Gosto da Rafa,mas,ela pensa muito. Que mal teria ela e a Ana Clara se conhecerem melhor? Não precisa ter engatado um namoro,assim " de cara"!

*

Catarina está se achando demais! Baixa a " bola", querida! Não se " meta" com nossa ruiva!!

*

Espero que não seja sonho,o que está acontecendo com a Lara e a Yasmin .

MISERICÓRDIA,QUANTA CONEXÃO.

ADORO UM HOT BEM DESCRITO.

Não é só sexo,tem sentimentos !

*

BOA NOITE, MOÇAS!!


Resposta do autor:

Ainda vamos conhecer esse povo mais a fundo.

 

Sobre Ana e Antonella, causando muita polêmica kkk gosto de ver o parquinho pegando fogo.

Sou apaixonada por Antonella, então sou suspeita para dar a minha opinião.

E sobre Rafa e Ana, as vezes só temos que entender que nem todo amor é correspondido. Ou que as vezes perdemos não é pra ser. 

 

A bicha foi muito arrogante haha a Yas é muito paciente.

 

Próximo cap logo estará bonitinho aqui para vocês.

Um cheiro e obrigada por sua gentileza. 

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JeeOli
JeeOli

Em: 24/11/2022

Não é pela Rafa meu ponto que eu coloquei é por ser algo que eu acho estranho na vida mesmo no geral, e sobre a Lara ter contado talvez seja algo que fugiu da minha cabeça, porém na moral acho uma incrível sacanagem isso, mas até hoje sempre gostei das suas histórias 


Resposta do autor:

O meu estilo de escrita mudou muito desde a primeira história.

E como o passar dos anos e experiências, tento jogar pra escrita todos os tipos de situações que possam ocorrer. Percebi que antigamente fazia as minhas personagens padrões inalcançáveis e hoje tento dar a elas imperfeições e expor essas imperfeições. Quem se apegar aos personagens secundários vai sofrer igualmente ao que se apeguem as principais. 

Entendo sua frustração, saiba disso. 

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JeeOli
JeeOli

Em: 24/11/2022

esqueci de comentar, achei estranho a Cat saber o que sabe da Yas, nao acho que Lara contaria


Resposta do autor:

Talvez você só não tenha lido, mas há uma parte em que Lara e Cat conversam sobre... E a Lara confirma neste cap. 

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JeeOli
JeeOli

Em: 24/11/2022

Antonella e Ana me incomoda um pouco mais que Rafa e Ana pelo fato da Antonella conhecer a Ana a um tempo por ser melhor amiga da Lara, mas sei la o que esperar disso ainda 


Resposta do autor:

Antonella não é irmã da Ana e a duas, desde o início, se tratam com respeito e carinho. Acho que em algum momento da vida todo mundo já se apaixonou pelo amigo ou amiga. Enfim, você é team Rafa e deva ser por isso que não lhe desce. Faz parte, a nossa escrita vai agradar uns e decepcionar outras. 

Como leitora, vivo isso.

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