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Diga meu nome por Leticia Petra e Tany

Ver comentários: 9

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Palavras: 5266
Acessos: 3313   |  Postado em: 17/11/2022

Capitulo 12 - Camille.

 

      Fiquei um tanto quanto decepcionada ao acordar sozinha, mas Antonella apareceu momentos depois me dizendo que a Yasmin não quis me acordar. Eu queria ter ficando um pouco mais com ela. Vê-la fragilizada me deixou surpresa e mexida. O tanto que ela ficou amedrontada com a presença daquela mulher foi surpreendente, me fazendo pensar no que ela deva ter vivido.

Obviamente não foi fácil e agora entendo perfeitamente a parte da dificuldade em se afastar, a tal Camille dificultava as coisas.

— Vamos, doutora. – Antonella me tirou de meus pensamentos.

— Vou só apagar as luzes. – Peguei as minhas coisas, apaguei as luzes e deixei o meu consultório.

Caminhávamos sem pressa.

— Podemos passar em um lugar antes? — A minha cabeça estava a mil.

— Claro! Onde? – Chegamos ao estacionamento.

Não havia contado ainda o que se passou no estacionamento, não sabia se tinha esse direito.

— No shopping, quero encomendar um sofá que encontrei online, mas queria ver pessoalmente antes da compra. – Entramos em seu carro. — Talvez leve uma tv também.

— Tem previsão de quando vai se mudar? – O veículo deixou o hospital.

— Semana que vem, na minha folga. Até lá, todas as coisas já devam estar em seus devidos lugares. – Suspirei.

— Vai levar a Ana com você? – Arrumei o meu cabelo em um coque.

— Vou, no domingo conversarei com o meu pai e acertarei tudo, mesmo com a recusa da minha mãe. Não posso deixa-la sozinha com a Telma. – Lamentei.

— Lara, já pensou no que vai fazer depois de amanhã? – A encarei. — O acordo com a Yas. Bem, ontem você caiu de...

— Antonella, não termina essa frase. – A idiota gargalhou e eu me arrependi de ter sido detalhista demais, agora ela ficaria a me perturbar com isso. — Eu não sei qual é a nossa relação. Pode ser apenas uma grande atração mutua.

Foi muito difícil dormir, rolei na cama a noite toda.

— Você não sente nada além de tesão? – Era uma ótima questão.

— Eu... – Não tinha parado para pensar. — Eu não sei...

— Bem, vocês têm tempo pra descobrir. Eu queria conversar sobre algo que notei ontem. – As ruas estavam cheias.

— O quê?

— A Rafaela, ela parecia com ciúmes da Ana. – Franzi o cenho.

Também havia notado.

— Achei ter visto o mesmo, mas também pode ter sido apenas desconforto. – Minha amiga soltou o ar com força. — Pode ter sido apenas isso.

— Espero que seja isso mesmo, ela não deve dar esperanças a Ana. – Ela pareceu ficar aborrecida. — Ela tá se saindo bem, não pode retroceder. Sei que não devo me meter, mas não quero que a Ana Clara sofra. Ela não merece...

Eu concordava totalmente.

— Espero que a Rafaela se mantenha distante por enquanto. É o melhor pra Ana...

      Resolvemos falar sobre outras coisas mais leves, na verdade, Antonella resolveu voltar ao assunto da noite passada. Essa mulher não dá sossego ao meu juízo, e eu não podia fazer nada além de rir da minha situação. Chegamos ao shopping e depois de quase uma hora, além do sofá, comprei a televisão, as camas, uma mesa de centro e um lustre.

— O que aconteceu com a Yas? Eu queria ter perguntado antes, mas não queria ser intrometida.

Estavamos sentadas em um dos sofás da loja.

— A ex dela apareceu no hospital essa manhã. – Antonella soltou o ar com força.

— Ela tentou algo contra você?

— Não, mas ela não me pareceu ser uma boa pessoa. Precisava ver, a forma como ela acha que tem poder sobre a Yasmin, como a tratou como propriedade. Antonella, eu nunca havia visto ela daquela forma. A Yas ficou totalmente apavorada...

— Isso é um baita problema, Lara. Acha que essa mulher pode fazer alguma idiotice?

— Eu não sei, mas não duvido em nada. – Levei a unha a boca.

Antonella me freou.

— Não desconta nas suas unhas. – Deitei sobre seu ombro.

— Eu quero ligar pra ela, mas não sei se devo. – Olhei para o meu celular.

— Por que tá complicando tanto? – Fechei os olhos.

— Só estou com muito medo do que vá resultar tudo isso. – Mordi a bochecha por dentro.

— Você sempre pensou demais... – Ela beijou a minha testa. — Pega aquela ruiva maravilhosa que está mais que caidinha por você.

      Franzi o cenho, abri a boca para perguntar algo, mas resolvi permanecer em silencio. Quando cheguei em casa, não tive muito tempo para jantar e dormi, não ter descansado a madrugada toda teve seu efeito.

 

2 de setembro.

      O grande dia chegou e eu estava muito nervosa, o meu estomago revirava e tomar café foi impossível. Ao acordar, o meu primeiro pensamento foi Yasmin, como ela estaria? A Antonella tem razão, eu estou complicando as coisas.

A reunião seria as nove em ponto, mas decidi sair uma hora antes e assim que cheguei ao estacionamento, recebi uma mensagem que me arrancou um sorriso.

“Bom dia, senhora diretora. Estou pronta pra receber a minha nova chefe.”

— Boba...

Mordi a minha bochecha por dentro, quando iria responder, ouvi duas batidas na janela.

— Abre, Lara, quero conversar com você. – Bloqueei a tela do celular. — Não foi um pedido.

— E se eu não quiser abrir? – Nicole sorriu.

Notei um pequeno corte em seu lábio inferior, estava coberto com base, mas ainda dava para ver.

— Bem, aí vou espalhar umas coisinhas sobre a sua namorada. – Essa mulher.

Destravei a porta e a desgraçada entrou, se acomodou no banco e parecia ter todo o tempo do mundo.

— Fala logo, Nicole. – O sorriso presunçoso não a abandonava. — Não tenho a vida toda.

— Você vai desistir da diretoria. Vai entrar naquela sala e me indicar como a mais capacitada. Vai falar coisas maravilhosas a meu respeito e toda e qualquer rivalidade acaba hoje.

Não contive o riso.

— Por qual motivo faria isso? Hein?

— Ontem, uma pessoa muito curiosa esteve aqui. Ela me contou coisas maravilhosas e até ganhei umas coisinhas... olha.

Ela me entregou o celular.

— Deixa que eu dou play pra você. – Franzi o cenho, perdida.

— Você não vale nada, Camille... – Era a voz de Yasmin. — Não vale nada!

— Continua, Yas, eu estou quase goz*ndo. – De repente, a câmera focou no rosto de Yasmin. — Não, eu não... ah, meu amor, assim...

Fechei os olhos.

— Isso... sua boca, ela... aaah, aaah...

— Chega! – Bloqueei o aparelho.

— Você vai desistir da diretoria e vai dizer que eu sou a mais apropriada, ou esse vídeo vai se espalhar e todos vão saber que a sua namoradinha tinha um caso com uma mulher casada, que aquela surra que ela levou foi por conta disso. Ah, se contar qualquer coisa ao seu pai, você também vai sofrer as consequências, Lara.

Aquela mulher, ela e a Nicole, mas quando?

— Por que tá fazendo isso? Qual é a porr* do seu problema? – A minha respiração ficou irregular. — Olha a merd* que tá fazendo, Nicole.

— A escolha é sua... – Ela saiu do meu carro.

Permaneci imóvel.

— Droga...

Continuei ali, sem saber o que fazer.

      Sem conseguir tomar uma decisão, decidi encontrar a Yasmin e contar a ela, juntas chegaríamos a um consenso. Deixei o carro, passando rapidamente pela recepção do primeiro andar, entrei no elevador e quando chegava a sala do diretor, ele estava de saída.

— Lara, procurando a Yasmin? – Claudio, sempre simpático, sorriu.

— Sim, senhor Claudio, preciso falar com ela. – As minhas mãos suavam. — Com urgência.

— Bem, ela já foi pra sala de reuniões. – Merda! — Você tá tremendo, Lara.

— Como assim? Ainda falta quarenta minutos. – Ele franziu o cenho. — Não, não...

— Achei que tinham lhe avisado, a reunião foi antecipada. Vai acontecer daqui a... – Ele olhou para o relógio em seu pulso. — Cinco minutos.

Merda! Merda! Merda!

— Você não parece bem, vamos beber um pouco de água...

— Não, eu preciso falar com ela... – Pressionei a nuca.

— Vamos até lá, talvez ainda tenha poucas pessoas...

      Em que vespeiro mexemos? Aquilo estava saindo do controle. Não dava mais para ser um segredo, precisamos contar aos nossos pais. Aqueles dois, ele são perigosos e precisam ser detidos.

Entramos na sala e Yasmin estava sentada próximo a janela, mexia no celular. Parecia um pouco alheia. Me aproximei rapidamente, dei bom dia a todos.

— Preciso falar com você... – Yasmin franziu o cenho.

— O que aconteceu? Você tá bem? – Ela tocou em minha face. — Você tá gelada.

— Não tá nada bem, precisamos conversar. – Yasmin ergueu as sobrancelhas.

— Bom dia, pessoal! Estou ansioso pelo dia de hoje. – Patrick entrou acompanhado de Nicole.

Os dois olharam para nós. Nicole usava mascara, na certa queria esconder o machucado.

— Bom dia a todos. – Ela falou.

      O meu pai e o pai de Yasmin vinham logo atrás, conversavam animados. A sala foi ficando cheia, todo o conselho já estava ali. O desespero passou a tomar conta de mim, eu não acreditava no que estava acontecendo.

— Lara... – Yasmin tocou em minha mão.

— Vou sentar...

Não havia mais tempo.

— Hoje é um dia muito importante. Queria pedir ao nosso querido diretor que falasse um pouco. – Patrick, de muito bom humor, falou.

Aspirei o ar, a minha perna não parava quieta. Yasmin estava do outro lado da mesa.

— Bom dia a todos, fico feliz com a presença dos senhores. Eu queria agradecer pela confiança depositada em mim durante todos esses anos. Fui muito feliz aqui e espero ter deixado um legado importante. – Houve breves aplausos. Yasmin me encarava. — Espero que escolham com sabedoria a nossa nova diretora. Obrigado.

Claudio estava muito emocionado, então foi muito breve.

“Não é justo o que esses idiotas estão fazendo. Não é!”

— Nicole, você gostaria de dizer alguma coisa? – Ela ficou de pé, arrumou o blazer cinza.

— Primeiramente, quero agradecer, somente a oportunidade de estar concorrendo ao cargo já é uma grande honra. Tenho certeza que quem for escolhido hoje, fará um percurso impecável, mas peço a todos a oportunidade de ser essa pessoa. – Todos a aplaudiram.

Ela voltou a sentar, estava totalmente confiante.

— Tenho certeza que o conselho vai tomar a melhor decisão. – Patrick voltou a se meter.

Respirei fundo e com as palavras de Nicole e a merd* do vídeo, resolvi dar fim aquilo.

— Antes de darmos continuidade, queria ter um momento para falar. – Fiquei de pé, tendo a atenção de todos. Mascarei o meu nervosismo, tirei não sei de onde uma frieza tremenda. — Pensei muito durante essas duas semanas, pensei principalmente no hospital e em quem seria mais capacitado a dar continuidade ao trabalho maravilhoso do diretor Claudio.

Não me atrevi a olhara para Yasmin e nem para o meu pai.

— Apesar da imensa vontade de ser a escolhida, Yasmin e eu conversamos e decidimos em conjunto que a pessoa certa pra ocupar o posto é a Nicole...

O sorriso de Patrick foi imediato.

— Ela trabalha há dez anos no hospital, o conhece e sabe de suas necessidades melhor que nós, por tanto, que ela seja a nossa nova diretora. – Passei a bater palmas, sendo seguida por todo o conselho.

Nicole ficou de pé, fingindo estar surpresa.

— Lara, Yasmin, eu não esperava. – Eu odeio essa mulher.

— É realmente bem inesperado, mas se a doutora Lara e a senhorita Yasmin assim decidiram, não vejo motivo par delongas. – Claudio falou, parecia decepcionado.

Ele não era o único.

— E então, estamos todos de acordo? – Patrick perguntou.

      O conselho concordou e um a um passou a parabenizar a nova diretora. Duas meninas da lanchonete trouxeram comes e bebes. Me afastei mais um pouco, incapaz de olhar para as duas pessoas que estavam esperando por alguma explicação. Não foi uma decisão fácil, mas não deixaria que a Yasmin fosse tão prejudicada assim, ela não merecia. Era demais por um erro particular, que não dizia respeito a nenhum de nós.

— Tomou a decisão correta. – Nicole me abraçou.

— Nos deixe em paz... – Sussurrei.

Me desfiz do contato, o meu pai se aproximou.

— Filha, tá tudo bem? – Ah, papai.

— Podemos conversar em casa? – Ele sorriu, tocou a minha face.

Mesmo com a minha desistência, ele continuava a me olhar com devoção.

— É claro que sim, querida. Tô orgulhoso de você... – Ele me beijou a testa. — Vai lá com a sua namorada.

Olhei para Yasmin, que me encarava atravessada, enfezada.

— Tá, papai... eu te amo. – Ele sorriu.

Ela deveria estar uma fera, mas precisaria me entender.

— Vamos até a minha sala? – Alonso conversa com um dos conselheiros, então aproveitei para chama-la.

— Vamos...

      Yasmin saiu a frente, devagar por causa da muleta. Caminhávamos no corredor mudas e foi assim até chegarmos a minha sala. Tranquei a porta, pois não queria interrupções. O olhar dela me deixava acuada.

Fiquei escorada na porta por alguns segundos.

— Que caralh*s foi aquilo? Como pode fazer algo assim sem me avisar, Lara? – O seu tom era baixo, mas rude.

— Eu quis te contar, mas não deu tempo... a sua... – Passei a mão sobre a cabeça, agoniada. — Nicole descobriu sobre a sua ex.

Yasmin arregalou os olhos.

— Como... como?

— As duas se encontraram ontem, ela enviou vídeos seu. – O meu peito queimava em raiva só de lembrar. — Vídeos de vocês duas trans*ndo. Ela iria espalhar pra todos se eu não desistisse.

Yasmin levou as mãos ao rosto.

— Não, não...

— Yas... – Tentei chegar perto, mas ela recuou.

— Você não conseguiu por minha causa. Por causa da merd* que fiz, eu sinto muito, Lara. – Novamente, a vi perdida, sem chão.

— Ei? Para... – O meu coração apertou.

Não, eu quero que essa mulher... ela não... eu.

— Eu vou resolver isso agora mesmo. – Yasmin foi para porta.

— Não, Yas, o que vai fazer? – Segurei o seu pulso. — Por favor, fique, vamos resolver isso juntas.

— Vou resolver as minhas questões com aquela mulher, Lara, você não vai se envolver ainda mais nisso. Aquela desgraçada vai... eu preciso fazer isso.

      Ela desfez o contato, saindo da minha sala sem me dar a chance de dizer mais nada. A segui até a frente do hospital, a chamei com descrição, mas ela entrou no táxi e partiu.

O que ela iria fazer?

INFERNO!

      Voltei para a minha sala e não deu um minuto, Nicole entrou atrás. Com o ódio queimando em meu peito, coloquei o meu braço sobre o seu pescoço e a prensei contra a estante.

— Que porr* você quer aqui? Não tem o suficiente? Porr*, me deixa em paz. – A minha respiração ficou pesada.

— Só vir aqui dizer que você fez o certo. – Essa mulher.

Essa droga de mulher.

— Vai se foder e saia da minha sala agora mesmo, ou não me responsabilizo por sua integridade física. – Desfiz a pressão com o meu braço e me afastei. — Eu te odeio, isso, tudo isso ainda vai ter troco.

— Foi a melhor coisa que você fez. Acredita em mim...

— Pro inferno você e o seu pai!

Nicole arrumou o blazer, deixando a minha sala.

— Desgraçada...

Peguei o celular, liguei para Yasmin, mas apenas caia na caixa postal.

— Pra onde você foi? Não faz nenhuma bobagem, por favor. – Enviei uma mensagem para Rafaela e muitas outras para Yasmin.

Eu estava muito preocupada.

 

 

      A minha cabeça latej*v*, era a quinta vez que tentava ligar para o número da infeliz, mas apenas chamava até cair na caixa postal. A raiva queimava em meu peito, eu não sabia o que faria quando estivesse cara a cara com a Camille, sentia vontade de feri-la.

Liguei mais uma vez e desta vez, fui atendida.

— Qual hotel você tá? – A pressão em minha cabeça aumentava.

— Meu amor, que surpresa. Você quer me ver? – Mordi a bochecha por dentro.

Aspirei o ar com calma.

— Qual hotel?

— Estou no São Gonçalo, suíte presidencial. Não demora, viu? – Finalizei a ligação.

O meu celular estava lotado de mensagens e ligações de Lara e Rafaela.

“Por que? Eu deveria ter sido forte e nunca, nunca ter permitido chegar tão longe. É culpa minha...”

      Meia hora depois, cheguei ao hotel e na recepção, fui liberada para subir. O meu pé começava a latejar, assim como a minha cabeça. Entrei no elevador tentando me acalmar, eu não poderia fazer nenhuma besteira, porém estava sem a menor condição de me segurar. Eu não queria me segurar.

Bati na porta.

— Meu amor, você... – Entrei, fechando a porta e a segurando pelo pescoço com força.

— Que porr* você fez? Que caralh*s ainda quer comigo, sua desgraçada? – Um sorriso asqueroso surgiu em sua face. — Você não tinha esse direito. Você tem noção do que fez? Tem a dimensão do quanto era importante que a diretoria viesse para as nossas mãos? Tem?

— Eu adoro quando você... me enforca. – Me afastei. — Me excita.

Respirar estava impossível. Ela passava a mão no pescoço.

— Tem noção do que fez? Tem noção, Camille? – Gritei. — Aqueles dois não podiam ficar com a porr* da diretoria.

— Só usei o que tinha, Yas... estou correndo atrás da mulher da minha vida. – Eu ri, de forma nervosa. — Não vou me poupar, eu quero você e eu a terei.

— Você só pode estar enlouquecendo, Camille...

— De amor, Yas... – Ela se aproximou, tentou me tocar, mas empurrei sua mão.

Sentia asco.

— Não toca em mim, caralh*. – Vi a sua face mudar e toda calmaria se transformar. — Sabe o que sinto quando te olho? Repulsa. Eu nunca mais vou ser sua, me ouviu?

Camille veio para cima de mim, tirou a muleta de minhas mãos e me empurrou com violência contra a parede. O impacto me fez perder o folego.

— Já chega, Yasmin, isso já tá me cansado. Você não vai se livrar de mim. – Senti o meu tornozelo outra vez. — Não me arrependo de nada, sei que com algum tempo, você passará a me amar de novo, vai entender que eu sou a mulher da sua vida...

— Eu não te amo, não te desejo, tenho nojo de você. Fica longe de mim...

— Você vai ficar comigo, nem que para isso eu tenha que machucar as pessoas que te rodeiam, começando por aquela medicazinha...

— Fica longe da Lara... – Fui para cima dela, a derrubando. — Não ouse tocar nela, Camille, eu acabo com você!

O barulho de seu corpo contra o chão foi estrondoso.

— Não me diga que... – Os olhos castanhos ficaram ainda mais escuros. — Tá apaixonada por aquela mulherzinha?

— Não é da sua conta... – Me afastei, sentindo o tornozelo doer cada vez mais.

— Você não vai ficar com ela! – Camille tombou uma mesinha de centro e o vidro de estilhaçou. — Eu a mato. Eu a cortarei em pedacinhos, Yasmin.

Essa mulher é louca...

— Você tá doente, Camille...

— Não me testa, Yasmin, pois você sabe que sou capaz de qualquer coisa. Acho bom terminar essa merd* de namorico, ou aquela mulherzinha vai sumir. – Fiquei de pé. — Não pague pra ver...

— Você não seria capaz.

Ela sorriu, também ficando de pé.

— Não há nada que eu não faria pra ter o que quero. Termina esse namoro, ou veja a sua paixonite ser encontrada morta a qualquer momento. – O meu peito subia e descia com rapidez. — Em uma mata qualquer, em pedaços...

Peguei a minha muleta.

— Te espero em breve, querida.

A ouvi dizer antes de deixar aquele maldito quarto.

      Vaguei por um tempo, não queria voltar para casa. O meu celular, depois de muitas ligações, decidi deixar no silencioso. Olhei as horas e já se passava das uma da tarde. O meu estomago doía, o meu pé ficava inchado cada vez mais. Sentei em uma calçada, segurando o choro. Aquele era o meu castigo por ter me envolvido com alguém que já tinha um compromisso. Tudo aquilo era a minha sentença, mas coloquei outras pessoas que nada tinham a ver na mira.

— Que merd* eu fiz?

      Eu queria me anestesiar, parar o tanto de pensamentos que estavam me assombrando. Uma covarde? Sim, eu sei. Dessa vez iria pelo caminho mais fácil, então lembrei de um lugar que frequentei antes de ir para São Paulo. Era um lugar discreto, ninguém iria me encontrar.

      A boate era um daqueles lugares exclusivos, entrar ali custava caro, mas não me importei com aquilo naquele momento. Sentei em uma mesa no fundo, pedi uma dose de tequila e tomei de uma única vez. Eu não era a maior adepta de bebidas alcoólicas, mas se elas me fizessem esquecer quem sou por umas horas, que assim fosse.

— Dia difícil? – Uma mulher loira sentou ao meu lado.

Eu não queria conversar.

— O meu foi péssimo. – Ela bebia caipirinha. — Peguei o meu marido com outra.

— Então deveria estar feliz, se livrou de um otario. – Fiz um gesto para a garçonete, que se aproximou. — Me traz uma garrafa de vodca e limão?

— Trago em alguns minutos. – Ela sorriu.

— Obrigada...

— E o que te traz aqui? – Encarei a mulher.

— Uma ex doida... – Ela assoviou.

— Uma mulher bonita como você, não admira que tenha alguém obcecado. – Eu estava levando uma cantada?

— Aqui, senhorita...

— Muito obrigada. – Me servi outra dose e tomei.

Horrível.

— Olha, se fosse em qualquer outro momento, seria ótimo te levar pro banheiro e trepar com você, mas não é o caso. – A loira gargalhou.

— Acabei de levar um fora, que maravilhoso. – Mas ela nem se mexeu, continuou ali.

      Depois da quinta doze, já podia sentir o efeito do álcool. A presença da loira já não era mais incomoda, riamos de algo que ela dizia, cada vez mais bêbadas. A minha vista começava a ficar pesada.

— Então, dez anos com aquele infeliz e sou traída com uma mulher que também tem pau. – Gargalhei, a minha mente se perdia cada segundo mais.

— Você e eu podemos ser premiadas. Um prêmio pela pior história... – Duas dançarinas se aproximaram. — Uma dança pra essa dama aqui...

Falava embolado.

— Ela precisa pra se recuperar... – Eu nem ao menos sabia mais do que falava. — Dancem para ela.

— E para você? – Uma delas sussurrou em meu ouvido.

— Eu sou... sou...

Não consegui completar, senti o meu corpo dormente.

 

— Vamos embora, Yasmin. Vem...

Abri os olhos com dificuldade, mas logo os fechei.

— Não, não... quero ficar. – Eu não estava conseguindo assimilar nada.

— Vai ficar coisa alguma. Vem com a gente agora mesmo. – Senti duas mãos me puxando.

Eu estava enjoada.

— Você precisa de café forte. – Quase tropecei e passei a rir.

— Quase... iria me quebrar toda, mais do que já estou... – Era um sonho?

— Segura ela pela cintura... isso.

— Lara, é você? Não, não posso...

— Fica calada e anda. – O tom rude me fez rir outra vez.

— Chatinha, eu acho que tô tendo alucinações...

Depois disso, tudo se tornou um grande borrão.

      Me remexi, tentei abrir os olhos, mas a minha cabeça latej*v*. Passei as mãos sobre o rosto, aspirei o cheiro de amaciante. Com muita dificuldade, abri os olhos e notei que estava no quarto de Rafaela, mas como cheguei até ali?

Sentei, notando que estava com uma calça moletom e uma regata.

— O que deu na sua cabeça? – Olhei para a porta. — Tem ideia do quanto fiquei preocupada? Pensamos nas piores coisas. Isso foi muito irresponsável da sua parte, Yasmin!

Lara?

— O que você tá fazendo aqui? – Levei a mão a cabeça. — Eu... que horas são?

— Você me ligou, Yasmin, me pediu pra ir te buscar. – A sua face expressava raiva.

Eu não me recordava.

— Finalmente acordou. – Rafa entrou no quarto. — Levanta, fiz um café forte.

Aspirei o ar com calma, envergonhada.

— Eu sinto muito... – Abaixei a cabeça.

— Primeiro, você vai explicar o que aconteceu, depois se desculpa. – Rafa estava extremamente séria.

Tive dificuldade para andar, porém tentei não demonstrar o desconforto. Sentei no sofá, Lara sentou à minha frente, totalmente muda.

— Pega...

— Obrigada. – Segurei a xicara.

— Isso é pra você... – Ela me entregou uma cartela de analgésico. — Toma todo o café primeiro.

O café estava sem açúcar, deixando difícil de toma-lo.

— O que aconteceu? – Rafaela perguntou.

— Fui até ela, aquela filha da pu... – Segurei a xicara mais forte. — Ela tá perdendo a sanidade.

Encarei as duas.

— Ela me ameaçou, disse que se eu não voltar pra ela, vai se vingar nas pessoas que me importo. – Rafa e Lara arregalaram os olhos.

Geralmente, a gente vê essas coisas acontecendo nos jornais e parece uma realidade tão distante.

— Que tipo de ameaça?

— Acho que vocês sabem quais. – Fechei os olhos, estava um pouco tonta.

— Ela não seria capaz. – Minha amiga ficou de pé, andando pela sala. — Precisamos denunciar aquela desgraçada.

— Com que acusação? Rafa, esqueceu de quem ela é filha? Basta uma ligação do pai dela e tudo desaparece. A Camille não sofreria nenhum dano...

— Você não tá pensando em voltar com ela, está? – Lara me encarou.

— Jamais! Eu sinto asco só de pensar na possibilidade. Eu preciso pensar com calma no que fazer. – Rosnei, sentindo o meu peito queimar outra vez. — Mas por enquanto, você precisa ficar longe de mim, Lara.

— Ela ameaçou fazer algo comigo? – Balancei a cabeça em positivo.

— Eu não deveria ter te apresentado como minha namorada, coloquei um alvo imenso nas suas costas. Porr*, como eu vou contar isso para os meus pais? – Não controlei o choro. — Eu não quero decepciona-los...

      Lara se agachou a minha frente e me surpreendendo, me puxou para um abraço e eu me agarrei a ela, como se fosse um bote salva-vidas. Me senti confortável, segura, em casa.

Só fiquei ali.

 

      Rafaela me disse que havia ligado para o meu pai e avisado que estava com Lara, pois sabia que dizer o nome da morena o acalmaria. Soube também que já se passavam das cinco da tarde quando foram me buscar na boate.

Agora já se passava de uma da manhã.

— Vai precisar ficar uns dias sem fazer movimentos bruscos. – Lara retirou a ervilha congelada do meu pé. — Por favor, não faz nenhuma burrada, o seu tornozelo está muito machucado.

Rafa estava na sala, nos dando um tempo.

— Obrigada por ter vindo ao meu socorro. – Ela me encarou. — Obrigada mesmo, Lara.

— Jamais ignoraria o seu pedido, Yasmin. Eu não queria dizer isso, mas caramba, não havia uma outra forma de relaxar? Você encheu a cara. Yasmin, quando chegamos havia uma mulher ao seu lado, uma completa desconhecida. Ela poderia ter feito algo, poderia...

— Me desculpa... – Supliquei com o olhar. — Me perdoe por isso tudo que...

Ela iria se afastar, mas a segurei pelo pulso.

— Lara... – O seu olhar encontrou o meu.

“Preciso fazer o que é certo dessa vez.”

— Precisamos conversar. – Não me perdoaria se algo acontecesse a ela.

— Vai me dizer que devemos nos afastar? Não é? – Soltei o seu pulso.

— Eu não suportaria se algo te acontecesse. Só de imaginar, sinto uma agonia no peito...

Lara passou a mão sobre a cabeça, sentou próxima a mim.

— Eu não quero te deixar sozinha nessa confusão, Yas. – Aspirei o ar, toquei a face bonita.

Era fofo quando ela me chamava pelo apelido.

— Você vai ficar segura, isso é tudo que preciso. Chatinha, eu adorei passar esses últimos dias com você. Adorei todas as vezes que que fui tocada por você... eu... – Aspirei o ar com calma.

Não posso dizer que estou apaixonada, seria... ainda mais complicado.

— Posso te dar um último beijo?

Nos encaramos por alguns segundos. Lara estava com os olhos marejados e eu me senti tão culpada por ser a responsável.

— Eu sei que é o certo a se fazer, eu só...

Grudei nossas testas.

— Me beija, Yas, me beija...

      Aproximei os meus lábios dos dela, os selando demoradamente. Segurei em sua nuca, assim como Lara fez comigo. Muito lentamente, as nossas bocas passaram a se mover e eu não consegui deixar de suspirar. O meu peito arfou, o sabor, a textura da boca de Lara me tiravam de mim. A beijei com toda a paixão que me queimava, queria que ela sentisse o que não poderia confessar. Suguei a boca volumosa, busquei pela língua quente e fui ao céu quando a minha foi ch*pada. O meu corpo se acendeu, mas eu não poderia, não deixaria acontecer o que os nossos corpos estavam há dias desejando, seria muito mais difícil me afastar.

Respirar se fez necessário.

— Eu vou... – Ela se afastou, não me olhava mais. — Boa noite.

— Lara...

Ela deixou o quarto, me deixando com o coração apertado. Toquei os meus lábios, o seu gosto estava ali.

— Tá na hora de dormir. – Rafa entrou no quarto. — Nunca mais faz uma coisa dessas, Yas.

A loira estava com uma expressão séria.

— Desculpe.

Ela apagou as luzes e deitou ao meu lado.

— Sinto muito.

— Pode me procurar da próxima vez que as coisas ficarem difíceis, eu sempre vou estar aqui pra você, Yas. Sempre...

Os meus olhos marejaram.

— Eu te amo tanto, Rafa. Tanto...

Ficamos em silencio por um tempo.

— Como vai explicar o repentino termino aos pais da Lara? – Suspirei. — Lara disse que a Nicole deixou bem claro que teria consequências graves se vocês contassem algo eles. Aqueles canalhas vão te expor, Yas.

Bufei.

— Eles nos têm nas mãos... – Senti a cabeça da Rafa pousar em meu ombro. — Não aguento mais tanta mentira, tanta sujeira.

— Por agora, você precisa aguentar mais um pouco. Eu não vou sair do seu lado...

Senti os meus olhos ficando pesados.

— Ela parece gostar de você, Yas. Lara me ligou inúmeras vezes e quando você ligou pra ela, aquela mulher ficou tão aliviada. – Fechei os olhos. — Só digam que brigaram, sem dar muitas explicações.

      Eu não tinha mais o que falar, então resolvi ficar ali, imersa em meus pensamentos. Manter a Lara longe é a melhor decisão, ela não merecia passar por nada disso. É o certo a se fazer...

Só seria difícil vê-la e não poder me aproximar.

“Eu merecia, eu merecia...”

 

 

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

E esse é o nosso extra...

Eu ia soltar ele só na segunda pela carga emotiva, mas vocês pediram um extra e não pudemos negar....

Bem, desejo muita sorte a quem vai prestar o enem. Vocês já venceram demais.

Um cheiro e até segunda, minhas deusas.


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Comentários para 12 - Capitulo 12 - Camille.:
HelOliveira
HelOliveira

Em: 20/11/2022

Que tenso....ainda bem que amanhã já é segunda....eu sou quero matar 4 pessoas dessa história....KK.   

Meninas muito bom e obrigada pelo extra

 


Resposta do autor:

Eu queria matar as mesmas 4. 

Kkkkk amanhã é logo ali e terá um cap prontissimo para vocês.

 

 

Responder

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Irinha
Irinha

Em: 20/11/2022

Acho que Nicole não é tão ruim quanto parece. Antonella bem que poderia chegar junto para descobrir. 


Resposta do autor:

É, você tem um bom ponto. As vezes os vilões têm uma história amarga por trás de suas escolhas.

Vai saber se não é o caso da Nicole. 

Antonella não é muito de fingir, então acho difícil ela querer aproximação, mesmo sendo por uma boa causa.

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barbara7
barbara7

Em: 19/11/2022

O jeito vai ser se encontrarem as escondidas agora. Odio dessa desgraçada da Nicole e essa ex escrota da Yas.Elas não vão aguentar ficar longe uma da outra.

Eu entendi bem? Antonella com ciúmes da Ana? Se tem uma coisa bizarra, seria isso. Ela a Ana crescer, é praticamente da família, melhor amiga da Lara e se consideram irmãs. Nammmmmmmmm, deixe meu casal em paz Lê e Tany. Rafa, rege logo mulher. Está longe do aniversario da Ana meninas?

super beijo e bom fds para todas


Resposta do autor:

Não sei se elas irão querer levar a frente. Meio arriscado, a Camille me dá arrepios. Credo!

 

Kkkkkkk cê tá dizendo que é bizarro porque está caída de amores por Rafa e Ana como casal.

Bem, têm muita coisa pra rolar, muitos risos, choros, muito hot haha 

Leia com carinho.

Estamos dando o nosso melhor em cada mínimo detalhe.

Beijos e até amanhã.

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CatarinaAlvesP
CatarinaAlvesP

Em: 19/11/2022

To ficando muito apegada a historia, estava com saudades de uma leitura boa aqui nesse site. Srmpre ficava relendo as outras de vcs. Pensando seriamente em deixar ir acumulando os cap, não consigo viver com 2 cap assim não, gracas a Deus teve o extra. Vou pirar ate segunda meninas...

Vamos la...

Triste o afastamento da Yas e Lara, fiquei bem triste, conseguiram passar muito bem esse moemnto delas...

E também t entrando pro team RAFANA kkkkkk

o que acham meninas do nome do shipper?

beijos, até segunda


Resposta do autor:

Olha, mesmo sendo a autora não posso negar que tenho os meus casais favoritos. Estamos no começo, nem na metade ainda, têm muita coisa pra acontecer. As nossas meninas têm muita coisa pra contar a vocês. Leiam com carinho, pois tá sendo escrito da mesma forma.

:)

Vocês são livres para deixar a mente de vocês as levarem a qualquer lugar. 

Imaginei muita coisa, outras foram dando lugar a novas narrativas e assim vai indo. 

Curtam cada cap :)

Provavelmente irei ficar um tempo sem escrever, pois o notebook é da nossa querida Tany, então depois que está finalizar, passarei um tempo longe.

ENTÃO LEIA COM MUITO AMOR, MESMO QUE ALGO NAO SAIA COMO DESEJOU. 

Beijos e adorei o shipper. 

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izamoretti30
izamoretti30

Em: 19/11/2022

A Rafa vai suttar quando descobrir que a Ana vai viajar com a Antonela ne!

E outra, talvez seja ai um trio amoroso, mas já adianto que a Ana tem dona viu dona Antonela fura olho...

Quem diria, toda insegura e cheia de pretendentes dona Ana... 

Espero que ela e Rafa fique juntas sim


Resposta do autor:

Antonella fura olho?? Haha aí ai vocês meninas. Ana é muito fofa gente, Ta encantado as mulheres. Mas quem será que vai ser dona do seu coração?.

Bom vamos aguardar os próximos cap que amanhã vai ta prontinho pra vocês.

Um beijo.

Tany

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laisrezende
laisrezende

Em: 19/11/2022

GENTE, JUNTAS OU NÃO... ANA E RAFA MEU CASAL PROBLEMA FAVORITO, PORNTO, FALEI!!!!! HAHAHA


Resposta do autor:

Juntas ou não, espero que continue tendo esse carinho por elas, as duas são muito maravilhosa. Problemas ainda teremos muitos rs.

fique com a gente até o fim. Um abraço.

Ps. Tany

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patty-321
patty-321

Em: 18/11/2022

Vontade de chorar. Maldade. Logo agora wv elas estavam começando... comó sair dessa. Tá difícil 


Resposta do autor:

Deve ter sido muito difícil pra ela tomar essa decisão. Meu coração ficou miudinho com essa cena. Mas tem coisas que são necessárias mesmo. Mas nem tudo está perdido.. prontas pro próximo???

um abraço querida.

Ps. Tany

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Lea
Lea

Em: 17/11/2022

Pesado!! Camille é louca,e ainda foi se juntar a Nicole!

Nosso futuro quase casal ficou devastado!


Resposta do autor:

Se uma já causa imagine Duas rs. Camille ainda vai dar muita dor de cabeça pro nosso casal, mas sejamos positivas. Uma hora tudo fica bem.

Abraços. 

Tany.

Responder

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Dessinha
Dessinha

Em: 17/11/2022

Lindo e belo, apesar de tudo vocês escrevem muito bem e fica mais leve, mesmo sendo tão pesado. Um pena tudo isso, mas acontece :/ Abraços e até logo 


Resposta do autor:

Obrigada querida leitora. Tem coisas na vida que acontece que iremos entender bem mais na frente, bom que muitas são temporários. As coisas podem ficar bem. 

Um abraço.

Ps. Tany

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