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Inflamável por HumanAgain

Ver comentários: 1

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Palavras: 2978
Acessos: 364   |  Postado em: 13/11/2022

Capitulo 17 - Uma viagem espiritual

— Darian! — Exclamou Julien. — Isso é incrível!

— Isso é péssimo. — Que o fantasma não era das melhores companhias, o garoto já estava ciente há muito tempo; Mas não esperava ver Julien debochando de seu fracasso amoroso. — Agora Narael jamais irá querer me ver novamente. 

— Não, seu idiota, você não entendeu. — Julien tentou provar seu ponto. — Você teve uma manifestação dos seus poderes!

— E daí? — Darian queria esconder seu rosto debaixo dos cobertores e jamais retirá-los de lá novamente. — Isso não significa nada. Só significa que meus poderes se manifestam quando eu não os quero, aparentemente.

— Não. — Julien era insistente. — Não é só isso. Pense no que isso significa, seu idiota, pense. 

A mente de Darian não estava nas melhores condições para refletir sobre suas capacidades. Tentou ligar aquela área racional de seu cérebro, a que geralmente estava ativada quando ele não sofria tentativas de homicídio por parte de um fantasma ciumento, mas estava agitado demais para ser coerente sobre qualquer coisa.

Julien teve que explicar seu ponto de forma mais direta:

— Você não pode controlar os espíritos, Darian. — Concluiu. — Eles são entidades indomesticáveis. Quantas vezes você tentou me domar, rapaz?

O garoto refletiu sobre aquela fala. De fato, fazia sentido; Em nenhum momento Darian foi capaz de controlar seu padrinho espiritual. Diferentemente do fogo ou do poder de ler mentes, fantasmas possuem vontade própria. 

Isso deveria estimular o garoto, mas, ao contrário: Fez apenas com que ele desmoronasse sobre sua cama, sentindo-se mais derrotado do que antes. Era incapaz até mesmo de domar os próprios dotes.

— Isso não ajuda. — E cruzou os braços. — Significa que eu sou apenas mais uma marionete na mão de um monte de espectros. Se não posso usar meus poderes para os meus interesses, de que eles servem?

— Não seja pessimista! — Julien sentou ao lado do garoto. — Eu tenho certeza que você pode fazer bom proveito disso. 

— Julien, eu não posso nem beijar a menina que eu gosto, porque o pai dela está me observando do além. — Talvez fosse necessário pontuar as coisas para o morto. Ele estava pensando que ser um médium fosse como um passeio no parque. — E está efetivamente me ameaçando. Como isso pode ser bom?

— Já tentou criar conexão com os espíritos, em vez de simplesmente querer controlá-los? — Sugeriu Julien. — Não, você nunca tentou, porque está me dando coices desde que cheguei aqui. 

E um estalo irrompeu no cérebro de Darian. Por mais que detestasse Julien e suas colocações impertinentes, o fantasma tinha razão; A questão era mais introspectiva do que parecia. De introspecção, felizmente, o Kantaa entendia. 

— Eu devo entrar numa viagem comigo mesmo. — Adivinhou o rapaz. — Tentar acessar o fundo da minha mente. Só então poderei acessar o mundo espiritual e conseguir conversar com os fantasmas. 

— Exatamente. — Julien confirmou com o polegar. — É de fora para dentro, e não de dentro para fora. Você estava tentando errado esse tempo todo. 

Darian prendeu a respiração. Sentiu o sangue rugir em seus ouvidos. Isso, inexplicavelmente, o confortava; Ajudava na sua sintonia consigo mesmo. 

— Você me ajuda com isso? — Tentou segurar na mão do morto, mas seus dedos transpassaram o espectro como se fosse feito de neblina; Claro, ele deveria saber. — Ao menos, se eu morrer… Você avisa Merit? 

— Você não vai morrer, criatura. — Consolou Julien. — Estou aqui para te ajudar, afinal. Eu sou seu padrinho espiritual, por mais que te odeie com todas as forças. 

— O ódio é recíproco. — Darian mostrou a língua. — Mas, enfim, já sabe o que fazer se eu terminar isso morto, não sabe? 

— VOCÊ NÃO VAI MORRER! — Berrou Julien, impaciente. — Agora vamos lá, garoto, comece de uma vez. Estou cansado desse lenga-lenga. 

Darian assentiu. Sentou-se sobre o chão frio de madeira e fechou os olhos. Canalizou toda a energia que orbitava seu corpo para dentro de si, e sentiu a pressão aumentar sob seus ouvidos. Os batimentos cardíacos se aceleravam, os músculos tremiam, o suor escorria pela sua testa; Talvez seu corpo não suportasse o feito, e Darian falhasse mais uma vez. Entretanto, algo em sua mente dizia que finalmente estava trilhando o caminho certo…

De uma só vez, o garoto sentiu um enorme puxão em suas costas. Quando abriu os olhos, encarou o próprio corpo deitado no chão. Olhou para suas mãos e elas estavam tão turvas quanto as de Julien, no mesmo formato espectral. E, naquele exato momento, Darian quis gritar. Sua alma havia se dissociado de seu corpo!

Talvez a operação fosse um sucesso completo; Talvez ele jamais sentisse o calor do abraço de Merit novamente. No entanto, após aquele ponto, não havia mais volta, de forma que o garoto viu-se obrigado a fechar os olhos mais uma vez e se concentrar no seu objetivo. O mundo dos mortos… O mundo espiritual… E, mais uma vez, a energia orbitava sua essência, mas desta vez ele se sentia viajando na velocidade da luz em direção ao desconhecido. Em outras ocasiões, sentiria medo, mas agora ele sentia apenas conforto. Era o seu momento, apenas seu e de mais ninguém. 

E, em algum ponto, a viagem acelerada de Darian cessou e ele apenas sentiu seu espírito se estacionar. Abriu os olhos, tentou sentir o próprio corpo; Nada. Ele de fato era apenas uma entidade espectral por ali. E, ao encarar o seu horizonte, o garoto tomou um susto; Era uma enorme galáxia, com pontinhos de luz aqui e ali e um enorme fundo escuro. Ele estava no espaço!

Ao seu lado, estava um moço de cabelos curtos, traços leste-asiáticos, cenho franzido e silhueta musculosa. Deveria pertencer a um corpo bonito em vida, mas agora lhe restava somente a turbidez do espectro de além-vida. Ele parecia irritado, como se algo estivesse o incomodando. 

— Onde estou? — Questionou Darian, observando seus dedos se desfazerem na sua frente. 

Restou ao moço musculoso responder:

— Você está no mundo dos mortos. — Sua voz era severa e firme. Talvez ele não fosse muito simpático a Darian. 

— E… — O que teria esse lugar tão peculiar a demonstrar para o mago da morte? — Quem é você?

O moço esboçou um sorrisinho de canto de boca.

— Eu sou Digan Wuri. — Pronunciou cada palavra com lentidão. — E você queria se conectar comigo. 

Darian tentou coçar a própria cabeça, mas não havia nada para ser coçado. Então ele havia entrado em contato com o pai de Narael? De que forma? Não entendia muito bem, mas faria aquela visita valer à pena. 

— Você… — A voz de Darian falhou. — Você tentou me matar. 

Digan assentiu com a cabeça. A naturalidade com que ele confessava uma tentativa de assassinato era assustadora; Mas, afinal, eram todos espíritos por ali.

— Talvez tenha passado dos limites. — Confessou o rapaz. — Eu apenas queria proteger minha garota.

— De um beijo? — Darian ergueu uma sobrancelha. Sua forma espectral era muito mais corajosa do que a versão carnal. 

— Não quero que ela quebre a cara com homens. — Digan cruzou os braços. — E ela é apenas uma criança.

— Ela tem 19 anos. — Confuso, Darian seguiu confrontando o pai de Narael. Nem em seu pior sonho imaginaria que estaria brigando com um morto no além-vida. — Você não irá protegê-la impedindo a garota de beijar. 

Digan suspirou fundo, evitando encarar Darian em seus olhos. 

— Quando você for pai, irá entender. — O jovem Kantaa torcia para não se tornar pai; Seus genes eram muito patéticos para serem passados à frente. — Principalmente se acabar morrendo no processo. 

Darian não entendia muito bem o que o homem queria dizer; No entanto, talvez isso se devesse ao fato de que o garoto não pretendia ter filhos durante a existência patética de sua vida. 

— Eu observo Narael desde pequena, você sabia? — E esboçou um sorriso de canto de boca. — Desde que ela era um bebezinho. Eu acompanhei seu crescimento de longe, sem poder dizer a ela uma palavra sequer. Você não sabe o quanto dói…

— Eu imagino… — Afinal, não era necessário querer uma prole para sentir a dor de ter uma parte sua separada de si. 

— Me desculpe por hoje mais cedo. — O homem parecia genuinamente arrependido. — Sou um pai superprotetor. Você entende, não é? 

— Não. — Na verdade, Darian achava aquela preocupação um pouco patética. — Narael é jovem, cheia de coisas para viver. Você não pode controlá-la, não desta forma. Se não for comigo, ela arrumará outra pessoa para beijar, e você não vai poder fazer nada.

Digan assentiu. Estava ciente de que havia se excedido; Mas, afinal, como controlar o carinho que sentia por sua pequena?

— É difícil para um pai ver que sua criança cresceu. — Se fosse possível, ele estaria chorando. — Mas você é um bom rapaz. Não deveria tê-lo tratado de forma tão hostil.

— Ah, obrigado. — Disse Darian, num tom irônico. — Vou tentar me lembrar disso da próxima vez que um fantasma tentar me matar.

— Posso te pedir um favor?

Darian ergueu as sobrancelhas. Um favor, depois de quase mandar o garoto para o mundo dos mortos de forma permanente? Aquilo soava como uma enorme cara-de-pau, mas ainda assim o garoto se pôs a ouvidos. Ele tinha um bom coração.

— Diga. — Com sorte, Darian não passaria por uma experiência de quase morte mais uma vez. 

— Diga a Narael algumas palavras. Por mim.— Pediu o espectro. — Por favor. Não há nada que eu queira mais na minha vida. 

— Que palavras? — Mensageiro de um espírito. O que ele havia se tornado? — Narael nunca mais irá querer me ver depois do que você fez. Não sei se terei sucesso…

— Diga à minha garota… — Digan ignorou completamente o aviso do rapaz. — Que eu a amo. E estou muito orgulhoso dela. Diga para Narael que nada poderia ser mais gratificante do que ver a mulher que ela se tornou.

Ele não estava certo de que conseguiria fazer isso, depois do desfecho desastroso daquela manhã; contudo, não se deve contrariar os mortos. Dessa forma, Darian assentiu com a cabeça. Digan esboçou um sorriso de canto de boca. 

— Neste caso, garoto, não tenho mais para que prendê-lo aqui. — E ergueu suas mãos para o alto. — Você pode retornar agora. 

Digan estalou os dedos e no mesmo segundo um clarão cegante tomou conta das vistas de Darian. Mais uma vez o garoto embarcou numa viagem maluca, sentindo sua alma viajar mais rápido que a luz, até que despertou num pulo e, quando acordou, estava de volta à sua prisão de carne. 

O garoto tocou seu corpo para ter certeza de que era real; E, aliviado, notou que era. Mais real do que sua existência era o fantasma ao seu lado que gritava tal como uma gralha, a fim de despertá-lo de sua inconsciência.

— Darian? Darian? Fala comigo, Darian! — Julien parecia desesperado. — Você está parado aí faz quase uma hora. Ai, meu deus, me diz que você não morreu…

— Oi. — O garoto abriu seus olhos de uma vez, assustando o outro; O morto soltou um outro grito estridente, fazendo os ouvidos de Darian estalarem. 

— Eu sabia que você não tinha morrido! — Passado o susto, Julien abriu um imenso sorriso. — E aí, como foi? Deu certo?

— Deu. — Ele não daria mais detalhes para Julien. — Mas o que aconteceu? Por que está tão desesperado? Achei que você me odiava!

O sorriso no rosto do fantasma imediatamente se desfez. 

— É claro que eu não estava desesperado. — Ele era um péssimo mentiroso. — Eu não me importo se você morrer. Claro que não me importo.

— Você se importa sim. — Darian riu. — Me ama, Julien. Admita isso. 

— Não. — Tornou a negar o fantasma.

— Eu sou o melhor afilhado espiritual que você já teve, não é? — Insistiu Darian, risonho. — Pode dizer, vai.

— Bom, eu não tive outro. — Viu-se obrigado a admitir. — Então…

— Lá-lá-lá-lá-lá, o Julien me ama! — Darian correu ao redor do quarto, irritando seu padrinho espiritual. — Ele me ama! Ele me…

Num impulso, a porta do quarto se abriu. Foi a vez de Darian soltar um gritinho; Mesmo sendo o mago da morte, o rapaz ainda tinha medo de visitas desconhecidas em seu quarto. 

Contudo, para sua sorte, era apenas Merit, anunciando o almoço. 

— Ah, você está aí. — E fez um sinal para que o menino a acompanhasse. — É hora do almoço, Darian. Venha logo, ou vai esfriar. 

*** 

O almoço, que para a maioria das famílias era um espaço de confraternização e respeito, naquele momento mais se parecia com uma guerra fria. Arien fizera questão de se sentar longe de Narael, sendo que esta última também parecia não querer contato com a garota Eran. Darian estava no meio de um barril de pólvora, prestes a explodir; Até mesmo Julien, o fantasma tagarela, estava reservado naquele momento. Ninguém queria se aventurar a dar o primeiro passo e instaurar uma guerra sangrenta. 

Exceto, é claro, Merit; a mulher parecia cheia de coisas a dizer, a língua bem treinada e afiada. Se percebeu o clima estranho entre Narael e Arien, não disse nada. 

— Este ensopado está uma delícia, Serpente! — Comentou, tentando puxar assunto com a amante. — Você se superou desta vez.

— Obrigada. Arien me ajudou. — Disse. — Quais são seus planos para hoje, minha querida?

— Tenho que continuar a treinar Narael e Darian. — A mulher sorveu mais um pouco da sopa. — E, não, Darian, não terei como te dispensar hoje, porque…

— Merit. — Julien chamou-lhe a atenção. — Darian teve evoluções no dia de hoje.

Darian fez uma careta. Realmente não queria entrar naquele assunto; Sua experiência com Narael fora desastrosa e, apesar do encontro amistoso com Digan, o garoto não queria dar detalhes sobre sua vida amorosa com a mãe. No entanto, a intervenção do fantasma despertou a curiosidade da mulher Kantaa.

— É mesmo? — E franziu o cenho. Num segundo desconfortável, Darian notou que estava sendo lido. — Isso é uma notícia e tanto, meu filho! Compartilhe com todos, acho que eles vão gostar de saber.

O rapaz bufou. Para que tanta espetacularização em cima de algo tão particular? Darian gostaria que sua visita com Digan fosse guardada para si. 

No entanto, o espírito lhe pediu um favor. Como todo bom rapaz, Darian deveria atendê-lo; E sabe-se lá o que a fúria de um fantasma não satisfeito poderia fazer consigo mesmo. 

— Eu visitei Digan. — E, naquele momento, Narael arregalou os olhos. — Foi um encontro rápido, mas significativo.

— Rápido? — Debochou Julien. — Você esteve desacordado por mais de uma hora. Eu achei que tivesse partido definitivamente, se é que entende. Sinceramente, Darian, não me assuste mais assim. Não que eu me importe, claro, porque você é muito chato, mas como seu padrinho minha missão é te proteger, e…

— Como você conseguiu isso? — Narael interviu. Aparentemente, era consenso entre os dois que aquela manhã não havia acontecido. — Conversar com meu pai?

— Eu… — E limpou a garganta. Conversar com a moça ainda lhe dava tremeliques. Ela era muito bonita, uma verdadeira boneca. — Eu descobri que não posso controlar os espíritos. Eles que me controlam. Eu devo deixá-los tomar as decisões, todas elas. O máximo que posso fazer é tentar me conectar com eles. 

Merit levou uma mão ao queixo. Aparentemente, aquela informação havia passado batida para ela; tantos anos estudando sobre os magos apenas para deixar escapar um detalhe tão importante sobre o mago da morte. 

— E… — Era agora ou nunca. E Darian não queria despertar a fúria de Digan. — Digan tem algumas palavras para dizer a você. 

O interesse de Narael era notável; A garota contraiu os músculos, prendeu a respiração; O tópico “Digan” era sensível para ela. 

— E o que ele me disse? — Ela seria capaz de tudo para ter essa informação.

— Ele disse que te ama. — Nada seria mais efetivo do que uma transcrição exata das palavras de Digan. — E que está muito orgulhoso de você. Nada pode ser mais gratificante do que ver a mulher que você se tornou.

— Isso é incrível! — Narael sorriu. Uma lágrima se formou em seus olhos. — Ele me disse como devo proceder nesse momento? O que fazer… O que me aguarda…

— Mulher, ele é um morto. — Manifestou-se Julien, de sua forma despretensiosa e debochada. — Não é um guru e muito menos um oráculo. 

— Ah. — Narael abaixou a cabeça, decepcionada. — Tudo bem. Obrigada, Darian. Diga a ele que também o amo… E gostaria que ele estivesse aqui.

— Eu… — Será que haveria um próximo encontro? Darian esperava que não. — Eu direi isso, se tornar a vê-lo.

— Isso é algo completamente novo para mim. — Os olhos azuis de Merit brilhavam. — Não estudei o suficiente sobre os magos da morte. Acho que precisarei tirar uma tarde com os meus livros. Enquanto isso, meninos, vocês estão liberados. 

Darian ergueu os braços em comemoração. Aqueles treinos de nada serviam, só o faziam ficar exausto e fraco. 

— Ah… — Merit abriu um sorrisinho singelo. — Vocês estão livres para se beijarem a tarde toda. 

 

Arien virou a cabeça de imediato, chocada. Narael também não parecia nada feliz com o vazamento daquela informação; já Darian… Bem, o garoto precisaria de muito esforço para esconder o vermelho das bochechas.

Fim do capítulo


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Comentários para 17 - Capitulo 17 - Uma viagem espiritual:
Lea
Lea

Em: 18/11/2022

Foi bem interessante esse encontro com Digan. Jillian está se saindo bem,como padrinho espiritual.


Resposta do autor:

Ele eh dramático, mas gosto dele!

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