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As Lobas Bruxas por Bel Nobre

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Palavras: 2053
Acessos: 698   |  Postado em: 13/11/2022

Capitulo 51

 

CAPÍTULO 51:

MUDANÇAS

 

Para subir uma montanha, tem que ter fôlego e conhecimento do terreno a ser explorado e no caso dos humanos um guia experiente, as lobas bruxas desde que largam as fraldas aprendem a escalar, faz parte da nossa sobrevivência para que se um dia for necessário uma fuga repentina, estar em plena forma.

 É muito prazeroso escalar qualquer terreno correndo, os músculos se expandem até o limite e o pulsar do coração se assemelha às batidas de tambor numa aldeia indígena em dias de festa.

Mas essa bendita, ou talvez o mais certo seria dizer essa maldita montanha, em particular, estava sendo um desafio e  mais complicado do que a primeira vez que subiu Esther e eu,  acho que se deve ao fato de que dessa vez além da arma que trouxemos do barco, ainda tinha que carregar junto a que forjamos, o peso extra agora estava sendo sentido, em uma subida íngreme como essa chegava a pesar toneladas, deixando o trajeto mais lento e doloroso, tá eu sei que você vai dizer e por que não se teletransportam? Porque não podemos fazer isso no multiverso justamente por não sabermos onde podemos aparecer, por isso só nos transportamos, em pequenos saltos, em locais que não conhecemos.

Estava morrendo de pena da Ameth, ela nunca gostou de alpinismo, das poucas vezes em que se aventurou, voltava para a reserva toda arrebentada, e reclamando horrores das unhas quebradas, disfarcei dando uma olhada para ela, que pelo semblante doloroso parecia estar sendo surrada.

 

― Esther estamos subindo devagar demais, eu sei que a encosta não ajuda, mas estamos indo devagar demais, olha para Ameth, está muito cansada, Agatha não reclama, mas o peso dela é triplicado por estar carregando o ferreiro e as armas. ― Sussurrei para minha Beta que caminhava ao meu lado, que olhou rapidamente para filha concordando com o que falei.

 

― Sugere o quê? Não posso deixar as armas invisíveis, a aldrava pediu para não nos separar delas para não as perder.

 

― Eu acho que uma de nós pode se teletransportar com todas as armas e ficar aguardando lá em cima. ― Jana que vinha caminhando bem atrás, ouviu toda a conversa e sugeriu inocente.

 

― Impossível, não sabemos o que nos espera lá em cima, é muito arriscado, vamos continuar subindo nesses passos e em segurança, a minha filha aguenta, é uma loba com músculos fortes. ― Depois disso, ela continuou subindo, mas sempre voltando o olhar para a loba prateada.

A encosta íngreme, cheia de pedregulhos, dificultava a caminhada, todas estávamos usando um tipo de bota cano longo que mesmo sendo confortável para os pés, ali naquele terreno só atrapalhava e dificultava a subida.

 

Notei algo estranho a cada vez que eu colocava a mão na pedra em busca de apoio, encostei a mão e silenciei todos os sons naturais do meu corpo, como os som da respiração, suor escorrendo e batidas do coração no mesmo instante a pedra reverberou um lamento e comecei a sentir batimentos de algo vivo que não dava para distinguir do que ou de quem se tratava, abri a mão e deixei na pedra atenta a qualquer movimento.

Esther que começou a me observar parou ao meu lado em silêncio, e as outras que viam mais atrás foram chegando e parando, também em silêncio.

 

― O que você está vendo? ― Esther sussurrou no meu ouvido.

 

― Ainda não sei...tem algo por trás dessas pedras.

 

Me concentrei toda no que poderia estar acontecendo dentro da pedra, ou seja, lá onde fosse, parei de respirar e com a runa do desbloqueio tatuada na mão aberta, eu deixei a conexão ser feita, em pouco tempo os sussurros começaram pedindo coisas que não dava para eu ouvir porque que os gemidos e pedidos por socorro atrapalhavam.

 

― Esther põe a mão na pedra e me diz o que está escutando? Estão falando muitas coisas, mas também tem muito grito e pedido de socorro. ― Murmurei baixinho.

Esther colocou os machados bem próximos a seus pés e se apoiou na pedra, colocando a mão no local onde eu mostrei, ficando em silêncio, à pedido de Esther as outras também puseram as armas bem próximas e pegaram na pedra.

 

― Eu também não consigo entender, tem muitas vozes gritando. ―Esther se virou para Gilles. ― Tuas sombras conseguem atravessar a pedra? ― Se abaixou pegando os machados de lâmina duplas das filhas colocando-os cada um de um lado, presos no cinto da calça de couro.

 

― Preciso encontrar uma rachadura na pedra, elas só passam por onde tem corrente de ar. ― Gilles ia falando e se afastando procurando as tais entradas ao longe via-se fios de fumaça negra entrar e se perder nas rachaduras poucos segundos depois ela voltou.

 

― Não dá, sem condições,  essas rachaduras são muito rasas, e não vejo uma fenda de tamanho razoável por perto.

 

Eu já ia respondendo a Gilles quando percebi o Ferreiro rindo da nossa tentativa, no momento em que Agatha sentiu o corpo do homem se movimentar em seus ombros, sem pedir permissão ela o jogou, como quem derruba um saco de batatas, o impacto foi tão grande que ouvimos o estalo de ossos quebrando.

 

 ― Liberte a boca dele das sombras Gilles. ― Eu pedi no momento do impacto do homem no chão.

No momento que as sombras sumiram, o ferreiro respirou fundo, então gritou sentido o ar outra vez entrar em seus pulmões, gritou de dor, sendo silenciado com outro chute  brutal, dado com a bota de Esther, que esmagava os lábios do ferreiro, enquanto se agachava a seu lado puxando seu pouco cabelo para trás, e no gesto erguendo todo o rosto desfigurado para cima os olhos do ferreiro aterrorizado agora não sabia a quem olhar primeiro, pois na hora de se agachar Esther foi seguida por  Gilles e Agatha que se ajoelharam no chão.

 

― A hora de falar a verdade chegou. ― Esther sorria com todos os dentes amostra e uma baba escorrendo no canto da boca, um lado do rosto lobo e o outro humana, só essa visão já era bastante assustadora.

O ferreiro se contorcia e gritava de dor cada vez que Esther apertava o pouco cabelo dele, e eu que pensei ser a minha beta a mais cruel das lobas, ou muito me enganava ou ela tinha mais duas crias.

 

― E se a gente começar por aqui. ― Agatha arrancou dois dedos da mão do ferreiro que só não gritou porque as sombras entraram rápido sufocando e asfixiando.

 

― Agatha e Gilles,vocês vão acabar matando o homem. ―  Falei tarde demais o sorriso das duas admirando-o estrebuchar era de verdadeiro deleite, como se saboreasse uma fruta suculenta, o prazer demonstrado a cada pedaço de corpo arrancado com as mãos, não com a boca como era nosso costume, arrancar pedaços da vítima quando estávamos transformadas, mas essas duas faziam era como humanas mesmo.

 

― Esperem meninas! ― Cheguei mais próximo e como Esther segurava a cabeça para cima enfiei o dedo dentro do ouvido dele e liberei o frio, que veio correndo nas minhas veias obedecendo o chamado da runa do gelo, ele olhou com surpresa.

― Melhor falar rápido antes que elas arranquem sua língua.

 

― Vai se fuder, você e todas elas juntas. ― Seus olhos acompanhavam cada uma com desprezo, senti o gelo estalar dentro do seu ouvido e o grito que ele deu acompanhado de mais ofensa. ― Lá em cima vocês vão encontrar suas covas abertas, tem 21 covas abertas para cada cria que nasceram vinda do cruzamento de vocês e suas fêmeas, a primeira ocupada foi a da sua filha que não foi gerada, Nara Shiva, meu mestre tem uma legião de seguidores esperando seus descendentes chegarem nesse mundo para roubar seus espíritos, cruzar com elas e devolver ao mundo de vocês.

 

Bem... foi a última coisa que ele conseguiu dizer Esther arrancou a língua inteira e parte da faringe do desgraçado antes de torcer quebrando o pescoço dele;

 

― Estava falando muita besteira. ― Se afastou calma pegou suas armas esperando as meninas limparem o local. Gilles incinerou o corpo e suas sombras levaram as cinzas embora.

 

― Nara coloque a mão na pedra, limpe a mente e tente ouvir o que eles dizem, todas vocês façam a mesma coisa, talvez o que tem lá dentro, queira dar um aviso quem sabe?

 

Mal Esther falou, e todas ficaram também com a mão na pedra, eu limpei a mente da raiva que ainda estava sentindo do que ele disse antes de morrer, que minha filha estava enterrada ali, por culpa da Amkaly, saber disso quebrou algo dentro de mim, na hora que quebrou Esther sentiu, ela me olhou e segurou a minha mão.

 

― Não ligue para o que ele disse, esses demônios querem mexer com nossa cabeça e nos desestabilizar, tentam descobrir o nosso ponto fraco e nos atingir, seu ponto fraco é sua filha, ele usou isso para te atingir.

 

― Meu ponto fraco, Esther. É a Amkaly não aceitar completar a ligação, meu ponto fraco, é ela estar cagando para as nossas tradições e crença sendo que ela também é uma loba...meu ponto fraco que me partiu e partiu tudo que sinto. Foi o momento mais lindo quando a gente estava trans*ndo, eu senti o momento, e ela pediu para que eu não a engravide. Porr* nós somos um casal estamos juntas a vinte e cinco anos, no começo eu achava que ela só precisava de tempo, mas não, ela quer ter filhos, eu sempre respeitei isso porque achava que no momento certo, eu faria isso já que ela não queria..., mas aí tudo mudou, acredito que eu não possa ter filhos, a não ser que voltemos a forma que tínhamos antes de tudo isso acontecer. ― Respirei fundo puxando o ar tentando me acalmar, Jana chegou próximo a mim segurou minhas mãos. E falou cheia de carinho.

 

―Tente entender minha filha, ela tem medo de laços, de estar presa a alguma coisa, pelo fato do que viveu a vida toda.

 

― Jana eu não tenho feito outra coisa que não seja entender e não cobrar nada, quando eu conheci Amkaly, era só uma criança e enfrentei toda a alcateia pra ficar com ela. Enfrentei meu pai e arrisquei entrar numa guerra para ficar com ela, e sua filha fez o quê? Ela abriu mão de quê, para ficarmos juntas?

 

― Você já tentou falar para a minha filha  como se sente em relação a essa filha?

 

― Amkaly viu pela nossa ligação, o quanto era importante pra mim. Pra mim, não pra ela, eu não falei nada, mas isso me atingiu aqui. ― Passei a mão em cima do meu peito esfregando para ver se assim parava de doer.

 

 Por um bom tempo ninguém disse nada, mas eu sentia que todas estavam muito sentidas com o que eu estava passando e entendiam a minha necessidade, Esther ficou de pé e estendeu sua mão para que eu segurasse, me dando forças.

 

― Se levanta garota, temos uma missão à cumprir, de uma forma ou de outra sua filha vai nascer, você a viu no barco viu aqui, então ela vai existir, o que esse infeliz falou não é verdade.

 

Levantei limpei a areia agarrada no corpo onde eu estava sentada, Jana me ofereceu uma garrafa com água eu bebi de um só gole, quando a gente chora parece que comeu um monte areia, a garganta fica áspera, Ameth me ofereceu outra essa era minha, que estava no chão junta as minhas coisas, aproveitei e passei água no rosto e nos olhos que deveria estar inchado e vermelho.

 

Me concentrei toda no que poderia estar dentro da montanha, ouvia muitas vozes ao mesmo tempo por mais que me concentrasse na multidão, falavam todos ao mesmo tempo, uns tinha mais urgência do que outros, mas eu não conseguia entender.

 

Relaxei outra vez e comecei do nada, zerei tudo, até as emoções tudo em mim ficou enevoado, uma saudade apertou de leve, eu queria que a dona sentimento viesse para perto de mim, pensei nas guerreiras e no que elas representavam no futuro, fechei os olhos e chamei a que estava ligada a mim.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fim do capítulo


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