• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • A garota da porta ao lado
  • Capitulo 4

Info

Membros ativos: 9525
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,495
Palavras: 51,977,381
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Azra

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Entrelinhas da Diferença
    Entrelinhas da Diferença
    Por MalluBlues
  • A CUIDADORA
    A CUIDADORA
    Por Solitudine

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Don’t Take My Sunshine Away
    Don’t Take My Sunshine Away
    Por Rose SaintClair
  • A cuidadora do apartamento 104
    A cuidadora do apartamento 104
    Por Sorriso

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

A garota da porta ao lado por Bruna 27

Ver comentários: 2

Ver lista de capítulos

Palavras: 3062
Acessos: 2235   |  Postado em: 11/11/2022

Capitulo 4

Cali foi andando para a faculdade como planejado quando escolheu aquele prédio para morar. Acordou cedo e preparou o café. Até pensou em fazer uma visita matinal aos vizinhos, mas achou que seria muito abuso de sua parte para com a generosidade deles. Ainda não tinha tanta intimidade assim. Quem sabe depois de um tempo...

 

Quando saiu de seu apartamento Cali pegou-se na esperança de um encontro casual com Paloma. Mas para a sua decepção isso não aconteceu. A garota se encontrava no caminho da faculdade, pensativa. Que desejo era aquele de encontrar com Paloma o tempo todo? Estava achando-se uma idiota com todos aqueles pensamentos que nunca teve antes. Repreendia-se por esses desejos, por outro lado, não via mal nenhum em gostar de alguém, de querer ter uma amiga por perto. Era uma sensação boa, embora a expectativa de encontrá-la fosse difícil de controlar. De todo modo havia combinado com Paloma de acompanhá-la nas compras ao supermercado, então ela poderia desfrutar da companhia da garota novamente. Percebia que isso a deixava feliz, então porque se preocupar tanto? Agora Cali estava sozinha e precisava de alguém em quem pudesse confiar, de pessoas que gostassem dela de verdade.

 

Nesse dia, Cali teve aula pela manhã. Foram aulas proveitosas e bastante interessantes. Cali saiu para o almoço, animada, mas quando descia as escadas da entrada principal da universidade, deparou-se com um homem encostado em uma coluna. Ao avistá-la, o homem fez um sinal para Cali se aproximar. Seu primeiro extinto era de ir embora dali imediatamente, mas estava em um local público, talvez o homem não fosse uma ameaça. Assim, Cali obedeceu ao chamado e aproximou-se da coluna de pedra. O homem vestia um longo casaco apesar do calor que fazia e usava óculos escuros. Tinha cabelos loiros e parecia bastante forte. Era um homem bonito, Cali não podia negar.

 

- Como vai senhorita Antunes? - Cumprimentou o estranho, tirando os óculos que revelaram seus olhos verdes.

- Como sabe quem sou? - Perguntou Cali cautelosa, ignorando a mão estendida do homem.

- Bem, isso não seria tão difícil de saber, não é? Afinal, seu pai é um homem conhecido - Comentou ele.

- Então, conhece meu pai? - Suspeitou Cali.

- Como disse, seu pai é um homem conhecido. Sabe, senhorita Antunes não deveria andar por aí sozinha, é perigoso. Existem pessoas que poderiam querer colocar as mãos em você para conseguir arrancar dinheiro...

- E o que você tem com isso? - Desafiou Cali, não estava gostando nada daquela conversa.

- Desculpe, não me apresentei. Meu nome é Thomas, muito prazer.

 

Estendeu novamente a mão, sorrindo. Dessa vez, Cali apertou a mão dele. Thomas tinha um aperto firme, percebeu.

 

- Cali Antunes, mas você já sabe disse, né? Afinal, o que quer comigo?

- Trabalho para seu pai.

- Bem que desconfiei - Irritou-se Cali. - O que ele quer?

- Você sabe o que ele quer. Eu gostaria de conversar com você civilizadamente. Por favor, aceita almoçar comigo?

 

Thomas sorria novamente, era um sorriso charmoso, pensou Cali. Aquele homem deveria ser um sedutor dos bons. Decidiu aceitar o convite, talvez fosse pior se ela não o fizesse. E estava curiosa para saber o que seu pai queria.

 

Cali entrou no carro de Thomas e foram a um restaurante a poucas quadras dali. Ela ficou calada durante todo o trajeto. Não queria dar muita confiança para Thomas. Era óbvio para ela que Thomas era um detetive, percebeu pelo modo como ele se vestia, como a observava e como parecia saber mais sobre ela do que ela mesma. E sem falar de sua prepotência.

 

- Fui encarregado de encontrá-la, senhorita Antunes.

- Pare de me chamar assim. Pode me chamar simplesmente de Cali - Falou ela sem cerimônias.

- Tudo bem, Cali.

- Então, Thomas. Se estava me procurando porque demorou tanto para me achar? - Provocou ela bebendo um pouco de suco.

- Não foi tanto assim. Fazem apenas poucos dias que saiu de casa e devo dizer que você foi bem esperta, mas deixou muitos rastros.

- Não importa, para onde eu fosse meu pai me encontraria. Então, veio me buscar?

- Seus pais estão preocupados. Quando disse onde você estava morando eles ficaram indignados. Sua mãe queria ir buscá-la pessoalmente, mas meu chefe achou melhor fazer-lhe uma proposta. Estão muito magoados com o que você fez, mas a aceitam de volta e estão dispostos a esquecer tudo se você voltar para casa imediatamente.

 

Cali não abafou o riso. E deu uma sonora gargalhada.

 

- Isso só pode ser piada. Se eles pensam que vou voltar para casa abanando o rabinho podem ir esquecendo. Eles não entenderam que isso é sério. Olha aqui, já disse tudo o que tinha para dizer quando saí de casa. É uma pena eles não entenderem, mas eu não vou voltar. Estou muito bem onde estou.

 

Thomas deu mais um de seus sorrisos encantadores.

- Imaginei que diria isso. Claro que cogitei para seus pais que você poderia não aceitar. - Contou Thomas - Escuta, você não precisa passar necessidade, trabalhar, seus pais são ricos e não podem permitir que a filha deles passe fome. Por favor, aceite o dinheiro que seu pai mandou.

- Não preciso do dinheiro deles... e não estou passando fome. Estou trabalhando, sabia?

- Sei, é meu trabalho saber disso. Devia aceitar o dinheiro, você não está sendo muito inteligente quanto pensei que era. Entendo que é determinada e teimosa...

- Espera aí um minuto! - Irritou-se Cali. - Quem é você para dar palpite na minha vida? Não me conhece, só porque é seu trabalho espionar minha vida não significa que isso te dá o direito de se meter nela.

- Calma, Cali. Por favor. - Pediu Thomas, com tranquilidade. – Desculpe, você tem toda razão. Só gostaria de te alertar que vou continuar fazendo meu trabalho, continuarei seguindo os seus passos.

- Quer dizer que não terei mais privacidade? Que ótimo! Quer saber! Faça o que quiser, mas diga aos meus pais que se quiserem falar comigo venham pessoalmente e não mandem um... um... um...

- Um o quê? - Perguntou Thomas, parecia estar se divertindo com a sinceridade da garota.

- Esquece! Vou embora, já acabei! Obrigada pelo almoço!

- Tudo bem, mas deixa eu te levar até em casa.

- Ok, vai me seguir até lá mesmo. Não tenho escolha...

- Sempre se tem escolha, no fim das contas é por isso que estou aqui não, é? Pela escolha que você fez.

 

Cali assentiu e ficou calada. Fazer o quê? Ele tinha toda razão.

 

 

 

**

 

 

Às três da tarde, Paloma bateu na porta do apartamento de Cali. Cumprimentaram-se. Cali ficou impressionada com a pontualidade britânica da vizinha. As duas seguiram para a garagem do prédio e entraram no carro de Paloma. No caminho, Paloma percebeu que Cali estava um pouco apreensiva, além disso, não parecia estar nenhum um pouco de bom humor.

 

- O que aconteceu para você estar com essa cara? - Perguntou Paloma, intrigada.

- Está tão ruim assim é?

 

Paloma concordou.

 

Cali, então relatou o encontro com Thomas. À medida que ia contando, Paloma apoiava a atitude de Cali para com o detetive.

 

- Você fez bem em não ter dado trela para esse cara! Onde já se viu? - Concordava Paloma, depois perguntou alarmada - Quer dizer que ele pode estar nos seguindo agora?

- Não sei, talvez não. Não acho que vá vigiar todos os meus passos. Acho que só tem que se certificar do que ando fazendo da vida para contar para os meus pais. Mas por mim eles podem fazer o que eles quiserem, já sei que não terei a paz que eu quero.

- Ei, não se preocupa, vai ficar tudo bem - Disse Paloma, lançando um olhar compreensivo para Cali. E por um instante, Cali realmente acreditou que tudo ia ficar bem.

 

Cali estava chateada com a história do detetive e achou que não seria boa companhia para Paloma aquela tarde, mas ainda estava animada em estar ao seu lado, definitivamente estar com Paloma lhe fazia bem. Começou a sentir-se mais alegre. “Aquele nariz empinado do Thomaz não vai estragar meu dia”, pensou Cali, decidida.

 

Chegaram ao supermercado. Por sorte, havia algumas vagas para estacionar.

 

Pegaram dois carrinhos de compras. Iam conversando animadamente enquanto escolhiam os produtos que necessitavam. O carrinho de Cali não tinha muita coisa já que ela não tinha muito dinheiro. O que Paloma não deixou de reparar, mas não comentou nada. O seu estava quase cheio, ela também fazia as compras por Fábio. Já Cali reparou na quantidade de frutas e verduras que Paloma escolhia.

 

- Uau! Então, é assim que uma atleta se alimenta!

- Você ainda não viu nada. - Falou Paloma, sorrindo maliciosamente

- Ok, eu acredito em você - Falou Cali aceitando a provocação. - E o Fábio? Ele consome muitas frutas?

- Que nada, aquele lá não sabe ser nada saudável. Ele é viciado em açúcar. Por isso, estou levando umas caixas de chocolate para ele.

 

As duas riram.

- Como é a sua rotina de lutadora?

- Acordo cedo. Tomo meu café. Vou para a aula na faculdade quando tem. Almoço e vou para a academia fazer minha preparação física. À noite treino Jiu-Jítsu, exceto uma vez por semana quando tenho um descanso. E, além disso, tem as aulas que eu dou e as competições. Hoje não vou treinar, só exercícios leves.

- Nossa, sua rotina é mesmo puxada!

- Você nem imagina, é bem desgastante.

- Mas você gosta muito, não é mesmo?

- Adoro! Não trocaria por nada nesse mundo.

 

As duas caminharam mais um pouco pela seção de frutas e verduras.

- Será que estamos sendo vigiadas? - Brincou Paloma, enquanto escolhia umas maçãs.

- Seria engraçado ver o senhor- nariz-empinado fazendo compras - Comentou Cali, divertida.

- Senhor nariz empinado? É como chama o detetive que anda te seguindo? Você não me disse como ele é fisicamente.

- Quer que eu seja sincera? - Perguntou Cali.

- Claro.

- A verdade é que ele é o cara mais bonito que já vi na vida.

 

Cali estava de costas para Paloma e não percebeu a mudança drástica na expressão da garota. Paloma sentiu a irritação subindo pelo seu corpo, arrependeu-se de ter feito aquela pergunta.

- Mas isso não muda o fato que eu o odeio - Continuou Cali.

- Eu não o conheço, mas também já o odeio - Disse Paloma, entredentes.

- Ah, obrigada por me apoiar.

 

Continuaram andando, Paloma ia à frente agora. Parecia ter perdido o ânimo para conversar. Alguns corredores à frente, Cali a chamou.

- Ei me espera! Você não está sozinha, lembra?

- Desculpe - Disse Paloma, parando para encarar Cali - É que estamos aqui há muito tempo, já estou cansada.

- Vamos nos apressar então, falta pouca coisa.

 

Nesse momento, Paloma ouviu alguém a chamando, virou-se para ver quem era. Foi quando Cali avistou uma garota alta e loira se aproximando delas.

 

- Paloma, que bom te ver! - Disse a loira abraçando Paloma.

- Thalia! Há quanto tempo não te vejo.

 

Cali observou a loira, era bem magra. Pelo jeito, poderia até ser modelo. Tinha um rosto bonito e corpo de passarela. Sentiu que não simpatizava com ela logo de cara. O que seria aquilo agora, ciúmes da amiga de Paloma?

 

As duas matavam as saudades. Até que a loira percebeu a presença de Cali.

 

- Olá! - Disse ela - Essa mal-educada não nos apresentou. Sou Thalia, uma velha amiga da Paloma. Como se chama?

- Meu nome é Cali. Muito prazer! - Disse Cali apertando a mão da loira, educadamente.

- Nossa! Você é mesmo linda, Cali. Deve ser a nova conquista da Paloma, ela sempre teve bom gosto.

 

Paloma ficou totalmente desconcertada. Internamente, Cali riu da situação, principalmente da expressão de constrangimento no rosto de Paloma.

 

- Como sempre, você entendeu errado, Thalia! - Apressou-se em explicar Paloma após se recuperar do susto inicial - Cali não é nenhuma conquista minha, somos amigas.

- Ô, desculpe. Então vocês ainda estão se conhecendo...

 

Cali riu novamente, dessa vez não conseguiu conter-se. Começava a gostar de Thalia. A loira não dava uma dentro.

 

Paloma já não sabia onde esconder a cara.

- Thalia! Somos amigas, entende? - Falou Paloma, começando a ficar verdadeiramente irritada com a amiga.

- Tá, entendi. Não precisa se alterar! Então, quer dizer que você está solteira?

- Ah, finalmente você entendeu. Já era hora! - Falou Paloma, aliviada.

- Sabe, uma gata como você não deveria está sozinha, Paloma - Comentou Thalia - Não concorda, Cali?

 

Foi a vez de Cali ficar na berlinda, embora estivesse se divertindo muito com a situação.

- Claro! Concordo plenamente!

 

Paloma ficou ainda mais vermelha, se é que isso era possível.

- Cali, quando conheci essa menina ela era o terror da mulherada. Não havia ninguém que não caísse a seus pés.

- Sério? - Perguntou Cali, ainda se divertindo com Thalia, ela era alguém que não tinha papas na língua. Falava o que vinha na cabeça.

- Juro que se eu gostasse do babado, já teria me jogado em cima e...

- Chega Thalia! - Explodiu Paloma - Você não precisa contar essas coisas pra Cali.

- Tudo bem. Só achei que ela devia saber que nossa amiga em comum já arrasou muitos corações.

- Nós já estamos indo, Thalia. Foi ótimo te ver - Cortou Paloma, embora achasse que as coisas não poderiam piorar. Nunca se sentiu tão constrangida na vida. O que Cali estaria pensando dela? Será que ainda podia remediar a situação?

 

Cali se despediu de Thalia.

- Foi um prazer conhecer você, Thalia.

- A gente se vê por aí. - Despediu-se Thalia. - E vê se cuida da nossa amiga, acho que ela anda muito estressada!

- Pode deixar que vou cuidar muito bem dela - Assegurou Cali.

 

Enquanto ia se afastando, Thalia piscou um olho para Cali. Nesse momento, ela experimentou uma cumplicidade com Thalia que nem mesmo ela entendia. Mas compreendeu o que significava aquela piscada, só não sabia se isso seria bom ou ruim.

 

Paloma foi caminhando na frente mais uma vez. Ainda estava com o rosto afogueado. Somente quando chegou ao caixa, Cali conseguiu alcançá-la.

- Adorei a sua amiga - Disse Cali.

- Você deve ter percebido que ela é meio maluquinha.

- Achei ela uma pessoa bem autêntica!

- Até demais...

 

As garotas levaram as compras para o carro e colocaram no porta-malas.

 

- Paloma, não vai me contar que história é essa de arrasar corações? - Perguntou Cali assim que entraram no carro.

- Você levou a sério o que a maluca da Thalia falou, não é?

- Bem, ela não estava mentindo.

- Ela exagerou.

 

Paloma observou que Cali a olhava com interesse.

- Então? - Perguntou Cali com um olhar inquisidor.

- Então, você não vai me deixar em paz se não te dizer nada, não é? Ok, acho que ela falou isso porque nunca foi problema para mim, conseguir companhia, entende?

- Acho que você está sendo modesta. Deve fazer o maior sucesso como a Thalia disse.

- Isso é bobagem.

- Não acho que seja... estou curiosa, me dá uma estimativa. Quantas conquistas já teve?

- Uau! Quer saber isso?

- Quero. E você não meu respondeu.

- Não Sei. Muitas, nunca contei. Não sou como os homens. Não é como os troféus que tenho na minha estante.

 

Para alívio de Paloma, Cali pareceu satisfeita com a resposta.

- Agora é sua vez - Provocou Paloma - Fale de suas conquistas.

 

Cali riu alto.

- O que é tão engraçado? - Perguntou Paloma, intrigada.

- Você vai rir quando te falar das minhas “conquistas”.

- Desembucha.

- Bem, tive alguns namoradinhos quando estava na escola, nada sério. Tive um namorado. Igor.

 

Cali parou de falar, parecia um pouco triste. 

- Você o amava?

- Não. Nunca tive sorte no amor. Eu e o Igor namoramos por mais de um ano. Ele era filho de um dos amigos do meu pai e vivia lá em casa. Sabe, no começo gostava dele. Mas a verdade era que não tínhamos nada em comum. Ele era um chato. Ah, você devia o ver falando, juro que eu tinha vontade de pegar uma faca e cortar aquela língua fora.

- Que radical! E como ficaram juntos tanto tempo?

- Você já deve saber a resposta. O mesmo motivo que me fez sair de casa.

- Sei, ter que fazer o que seus pais queriam. Quer dizer que o tal de Igor também fazia parte do pacote?

- Com certeza. Meu pai já imaginava o casamento do século, como o do Príncipe William. Mas já imaginou aguentar aquele chato o resto da vida? Sem falar que todo mundo sabia que minha testa vivia sendo enfeitada...

- Que canalha! Juro que se eu visse esse tipo na minha frente...

- Acho que adoraria ver você quebrar a cara dele. Enfim, aguentei tempo demais com ele. Faz só um ano que terminamos.

- E depois dele houve mais alguém? - Quis saber Paloma, curiosa.

- Não - Respondeu Cali - Vê? Minhas “conquistas” são uma piada.

- Não devia se preocupar com isso. Deve ter um monte de caras por aí que daria tudo para estar com você. Quer dizer, é só você se olhar no espelho...

- Não importa - Disse Cali, tristemente - O que menos quero agora é me envolver com alguém. Minha vida já está complicada demais.

- Eu entendo. Mas, sabe, não podemos controlar essas coisas. Quando menos se espera, você se apaixona. Não é uma coisa que você escolhe, simplesmente acontece.

- Falou a senhorita conquistadora! - Brincou Cali, recuperando o bom humor.

- Ei, você devia me ouvir. Sou mais velha que você.

- É, falou a voz da experiência...

 

Seguiram brincando e rindo o que fez Cali esquecer por completo qualquer preocupação que tivesse. Mas de uma coisa ela sabia, Paloma estava certa. Quando menos se espera...

Fim do capítulo


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 4 - Capitulo 4:
Akilah
Akilah

Em: 23/08/2023

embarassedembarassedembarassed

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Lea
Lea

Em: 11/11/2022

Palominha ficou triste viu que, conquistar Cali está fora de cogitação!

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web