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A garota da porta ao lado por Bruna 27

Ver comentários: 4

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Palavras: 1181
Acessos: 2303   |  Postado em: 09/11/2022

Capitulo 3

- Uau! Quer dizer que você pratica Jiu-Jítsu desde pequena? - Surpreendeu-se Cali após ver alguns dos prêmios da carreira de atleta profissional de Paloma. Com a idade de sete anos, ela iniciou no esporte e nunca mais saiu. Já contava com quase vinte anos de carreira. Dividia seu tempo entre os treinamentos, as competições e a faculdade de educação física.

 

Era domingo. Já passavam das duas da tarde e Fábio ainda não tinha acordado. Cali havia ido ao apartamento ao lado para ver como o amigo estava. Além de se importar genuinamente em saber se Fábio estava bem, ela gostaria de rever Paloma, sua outra mais nova amiga. Paloma ficou muito feliz em receber a visita de Cali e como Fábio ainda dormia, as duas conversavam há um bom tempo. Cali sentiu-se à vontade para contar alguns dos motivos de sair de casa, de como havia ido parar naquele edifício, de como teve coragem de mudar radicalmente sua vida. Agora, as duas estavam preparando um lanche enquanto conversavam.

 

- E você, Cali, já praticou algum esporte?

- Bem, na verdade fiz balé durante alguns anos, quer dizer, não que seja realmente um esporte...

- Mas o balé exige que se tenha um bom condicionamento físico - Comentou Paloma enquanto preparava um sanduíche. - Você gostava?

- Eu gostava porque achava divertido, mas depois a coisa começou a ficar mais séria. E vi que não era isso que eu queria. Minha mãe ficou muito decepcionada. Sabe, ela que me colocou no balé. Era mais uma coisa na minha vida que eu fazia porque meus pais aprovavam. Como disse, sempre tive que fazer exatamente o que queriam...

- Nossa. Seus pais parecem complicados - Refletiu Paloma - Os meus também eram por isso também sai de casa...

- Você também? - Perguntou Cali, quase cortando o dedo com a faca que usava para abrir o pão.

 

Paloma parou um instante, decidindo se seguia em frente e contava a verdade. Tinha certeza que Cali sabia da orientação sexual, mas colocar isso em palavras poderia deixá-la desconfortável com a situação.

 

- Sim, já era maior de idade. As coisas já estavam difíceis há algum tempo com todos lá em casa, tive que ir embora.

- Sua família não se orgulhava de você ser uma campeã?

- Isso não era suficiente para eles. - Falou Paloma. Ela segurou a respiração e depois disse: - Sabe, meus pais são católicos fervorosos. Nunca aceitaram o fato de eu ser... você sabe, lésbica.

- Entendo - Falou Cali, sem encarar Paloma que estava concentrada em preparar seu sanduíche. No entanto, não estava surpresa com a revelação de Paloma, estava até feliz já que poderiam começar a amizade delas sendo honestas uma com a outra.

- Sente falta deles? - Perguntou Cali, após algum tempo.

- Não muito. Eles me desprezaram, não me consideram sua filha e nunca mais me procuraram depois que fui embora. Mas sabe, apesar de tudo ainda são meus pais - Falou Paloma com amargura.

- É uma pena - Refletiu Cali. - Nossos pais deveriam ser aqueles que nos aceitam exatamente como somos, mas quando não somos como eles querem...

- Terminei! - Falou Paloma, animada após acabar de preparar seu lanche. Estava faminta. - Vamos mudar de assunto, essa conversa está muito deprimente.

 

 

- Que raios de barulho é esse?

 

Fábio estava parado na sala. Os olhos fundos, o cabelo desarrumado e a roupa amarrotada. Encontrou as garotas esparramas no sofá conversando alegremente. Elas não conseguiram deixar de rir ao ver aquela figura.

 

- Que foi, nunca me viram? - Bufou Fábio irritado com as garotas.

- Desculpa, Fábio. Mas é que você está muito engraçado - Disse Paloma.

- Vou tomar um banho - Decidiu Fábio - E deixar as amiguinhas aí rindo de mim.

 

Dizendo isso voltou para o quarto.

 

- É bom mesmo! - Provocou Paloma após Fábio já ter se retirado. Cali riu e as duas caíram na gargalhada novamente.

 

O domingo passou veloz para Cali. Ela passou a maior parte do dia na casa dos vizinhos. Seus planos de estudar alguma coisa foram por água abaixo. Havia adorado passar o dia conversando com Paloma, ela era muito divertida por baixo daquela expressão séria que mantinha a maior parte do tempo. Era a primeira vez que Cali conhecia uma pessoa como Paloma. Sentia-se hipnotizada. Sabe quando simplesmente é bom estar com alguém e você espera ansioso pelo momento de reencontrá-lo? Bem, era assim que Cali estava se sentido.

 

Fábio se mostrou o restante do dia bastante irritado, não sendo boa companhia para ninguém. Paloma o repreendeu por vezes dizendo que ele estava sendo bastante rude com a visita. A verdade era que Fábio parecia não estar gostando nada da nova amizade daquelas duas.

 

Na manhã de segunda-feira, enquanto tomava café com Paloma, ele deixou isso bem claro.

 

- Isso não vai acabar bem - Dizia ele.

 

Paloma o olhava, apatetada.

 

- Você é incrível viu? - Reclamou ela, largando sua xícara na mesa - Você está é com ciúmes porque a Cali não está mais grudada em você.

- E você acha que ela vai grudar em você agora?

- Claro que não. Olha, eu entendi muito bem o que você disse no outro dia. Sei que ela não é lésbica. Mas será que não posso ter amigas?

- Ok, ok. Divido a Cali com você! - Brincou Fábio diante da irritação da amiga - Mas depois que estiver aí morrendo de amores, apaixonadinha chorando pelos cantos, não diz que não te avisei!

- E desde quando sou mulher de ficar morrendo de amores, qual é, cara! Você me conhece!

- Conheço, sim. Sei que nessa rede cai muito peixe, mas você também percebeu que a Cali é uma garota especial. Apaixonei-me de cara e olha que nem gosto da fruta...

 

Paloma sabia que aquilo era verdade. Cali tinha algo muito especial não apenas por sua beleza. Já havia conhecido garotas realmente lindas, mas havia um encanto em Cali que era indecifrável. Decidiu encerrar aquela discussão logo.

 

- Então, será que não podemos ser bons amigos, nós três?

- Concordo. Vamos ser como os três mosqueteiros - Fábio deu uma boa risada, depois disse - Essa garota precisa de alguém, está tão sozinha. Juro que quando vi aqueles olhinhos tristes fiquei comovido.

- Você tem razão. Ela está enfrentando uma barra. Já passamos por isso, lembra?

 

O rapaz concordou com um aceno de cabeça. Fábio também saíra de casa cedo, com quinze anos, mas nunca falava disso. Com ninguém. Somente Paloma sabia.

- A diferença é que parece que ela não tem nenhum amigo, alguém que dê um abrigo. Está fazendo tudo sozinha.

- É, ela parece bem determinada - Concordou Fábio - Quanto tempo você acha que vai demorar pros pais delas a levarem de volta?

- Não sei, Fábio, mas depois de tudo o que ela fez para deixá-los, tenho a impressão de que não vai querer voltar...

Fim do capítulo


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Comentários para 3 - Capitulo 3:
Akilah
Akilah

Em: 22/08/2023

um suspiro de capítulo, rápido rápidpo. 

Responder

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patty-321
patty-321

Em: 09/11/2022

Volta com capítulos longos please


Resposta do autor:

Boa tarde, Patty. Não é uma história tão longa, por isso os capítulos são curtos... Mas vou tantar postar o quanto antes o restante. ;)

Responder

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Lea
Lea

Em: 09/11/2022

Bruna volta aqui... Como assim, já acabou o capítulo??

*

Fábio querido,pelo o jeito não é só a Paloma que vai se apaixonar,Cali está caidinha pela lutadora!!


Resposta do autor:

Olá, Lea os capitulos são curtos mesmos, essa é a minha primeira história escrita, mas vou tentar acrescentar algumas coisas a mais. ;)

Responder

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 09/11/2022

Poloma e Cali tem muito em comum.


Resposta do autor:

Com certeza, Marta!

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