Capitulo 45
CAPÍTULO 45
NAHEMAR
Contém palavras obscenas.
Perfeita, uma beleza lapidada a mão, o acabamento com as pontas dos dedos, uma mulher feita para ch*par ou lamber conforme o gosto de cada um, a diaba tinha uns bons dois metros de altura, haja visto pelo tamanho da cadeira colossal onde ela estava sentada, cabelos loiros abaixo dos ombros, vários fios coloridos, cílios postiços e alongados, sobrancelhas trabalhadas, nariz pequeno e a boca, que boca era aquela? Carnuda e molhada, cheia de sensualidade, coberta por um batom vermelho, pintinhas de sardas espalhadas no rosto e uma porção exageradas entre os seios, que estavam quase à mostra, eu estava de boca aberta com tamanha beleza e perfeição exalando sedução pelos poros, como essa exalava, em toda minha vida, fiquei imaginando como seria a voz dela.
― Fecha a boca Nara, está babando. ― O comentário me pegou de surpresa e fingi não ter ficado com vergonha, me ajeitei. O que diabos estava acontecendo comigo? Por acaso voltei aos meus doze anos? Me obriguei a refazer meus pensamentos e lembrar-me do motivo de estar ali.
― Talvez eu esteja babando mesmo por ter a minha frente uma mulher, incrivelmente bonita, que chega quase a ser um pecado tanta beleza, desculpe senhora a minha infantilidade. ― Me aproximei curvando meu corpo em reverência, escondendo a vergonha de ter sido pega em flagrante, ao mesmo tempo, me recriminando por tal deslize, afinal eu sou uma loba adulta, não um adolescente que nunca viu uma mulher bonita, o que falei muito agradou à dona da voz doce.
― Bem, eu sabia só em olhar, que você deveria ser diferente da sua beta, lisonjeio não é muito o fraco dela. ― A deusa falava sorrindo com os olhos, que na minha opinião, era o sorriso de alguém que sabe o seu poder de sedução.
― Suas palavras Nahemah, são uma canção, mesmo assim obrigado pela preocupação com minhas boas maneiras, mas estamos a serviço e não em visita social.
Ao ouvir o nome da personificação do pecado, eu compreendi o porquê ela me atingiu em cheio, seu poder era a sedução, ergui meus escudos para não ser seduzida involuntariamente, além de saber que ela foi um caso da minha beta, das vezes em que Esther descia ao submundo para negociar.
Ao ouvir a resposta dada, ela sorriu e disse diretamente para mim.
― Ela sempre foi a minha preferida, de todas as bruxas ao longo da eternidade ela sempre foi minha preferida, quer seja em cima de mim ou entre minhas pernas, ela sempre foi a mais fogosa das amantes, é uma pena que não queira sentar no trono ao meu lado. — Seu sorriso prometia coisas, seria muito fácil ela convencer as pessoas do que queria, conseguindo tudo e menosprezando em seguida, mulheres como ela enfeitiçavam mesmo sem querer e tiravam vantagem do fascínio que exerciam. Parecendo ler o que se passava na mina mente, ela me encarou mais ainda, como se quisesse entrar nos meus pensamentos.
― Minha criança, você ainda não tem certeza de quem realmente gosta, laços podem ser desfeito e promessas podem ser quebradas, certo ou errado depende do lado em que se está lutando, o lado que você escolhe é o certo para você, mas pode ser o errado para outra pessoa.
― Mesmo não tendo a certeza do que ou a que a senhora se refere, eu vou concordar e discordar no mesmo contexto, certo ou errado não depende do lado em que a pessoa está, mas da forma como a pessoa foi criada e educada, promessas podem ser desfeitas quando não está mais satisfazendo as partes que a fizeram, e as escolhas, acredito que essas, sim, nessas a senhora está certa, as escolhas do que são o certo para mim, pode não ser para outra pessoa, mas são minhas escolhas, são minhas ideias e no que acredito, e pelas quais estarei disposta a lutar, porque eu creio nas minhas escolhas, e se estiver errada, a escolha foi minha para arcar com as consequências. ― Notei que ela não gostou muito quando a chamava de senhora, nesses momentos se remexia na cadeira incomodada, parecia que eu estava insultando sua beleza, o que não era verdade, mas também não me preocupei muito, como minha beta falou, não estávamos ali para uma visita social.
― Pode me chamar de você, minha criança, o que me disse só me atiça a mostrar o quanto está errada, pena que nos encontramos nesse momento meio conturbado e não posso passar um tempo ao seu lado para mostrar os sentidos da vida. Se bem que você vai descobrir logo logo o que estou dizendo, sua parceira de alma fará você duvidar de tudo em que acredita. ― Ela falava sorrindo e me examinando como quem escolhe frutas na feira com cuidado, Esther atenta ao que acontecia não se intrometeu.
― Amkaly nunca se intrometeu em minhas decisões. ― Como se eu tivesse falado uma grande besteira, ela gargalhou sempre olhando pra mim.
―Minha criança, me responda. A decisão de não completar o laço foi de quem? A decisão de não acatar as ordens divinas e engravidar foi de quem? Ou muito me engano, ou Amkaly esta é cagando para as tradições do seu povo. ―Nahemah se ajeitou no seu trono puxando a sai para o lado deixando um bom pedaço de coxa exposta seu sorriso irônico era de uma pessoa que sabe muita coisa.
―Eu acredito, senhora, que minha vida particular diga respeito a mim, e com todo respeito, suas perguntas vão ficar sem resposta.
No fundo, eu não queria que minha beta ficasse me olhando da forma como estava, realmente Amkaly não quis completar o laço e me reivindicar, ou eu a ela, nos laçamos ´só com os cheiros, ela achava besteira, bastavam nós duas sabermos que nos amamos e pronto, e já estamos nisso a vinte e cinco anos e está dando certo.
―A amkaly não esta gravida como as outras que ficaram no barco? E que porr* é essa Nara, nós vimos sua filha. ―Esther sabia do quanto eu dava importância a laços de família e se esqueceu do que fomos fazer ali.
―Depois a gente conversa, quando estivermos em família. Nossa prioridade aqui é outra.
―Eu também tive uma visão com ela, é muito linda sua filha, ela tem o mesmo dom da filha da Ameth, elas podem viajar no tempo. ―Nahemah sorria e eu sabia que ela estava escondendo coisas o que, no fundo, estava começando a me irritar, ou então estava sentindo prazer em me ver com raiva, como se não tivesse dito nada, se virou para Esther continuando.
― Eu sei por que vieram e estou aqui para resolver a parte diplomática da situação. ―Desta vez ela ficou seria e sem aquele ar de ironia. Mas o que ela me disse deixou uma pulga atrás da minha orelha, como ela podia ter visto minha guerreira se ela não tinha sido gerada? Talvez ela fosse concebida mais tarde, saber disso me deu uma alegria que tentei esconder e me manter neutra escutando a conversa das duas.
― Se sabe, não vamos demorar em conversas que não nos levará a nada, basta dizer onde encontramos o anjo e iremos embora. ― Esther deu um passo à frente e foi justamente nesse momento que o restante da família chegou.
― Ora...ora, mas que maravilha! Bem-vindas princesas, ou são príncipes? Gilles, e Ameth, saibam que as meninas que moram comigo na minha casa tem o retrato das duas nas paredes dos quartos, vocês duas são o sonho de consumo da mulherada lá embaixo e confesso que alguns diabinhos adorariam ter vocês enrabando-os.
― Somos laçadas e por enquanto está de bom tamanho. ― Gilles respondeu.
― De você minha bela sobrinha, eu sei que é verdade, mas Ameth, essa coisinha gostosa de cabelos brancos, eu tenho minhas dúvidas, assim como também tenho minhas dúvidas do laço dessa coisinha linda, que é a alfa, e digo mais, está rolando umas apostas para saber quem vai comer e quem vai ser comido por Ameth, e a aposta do segundo grupo estão altas. ― Nahemah lambia os lábios examinando exatamente o que Ameth tinha entre as pernas que para a surpresa de todos era como se nada existisse no local, o que fez Ameth corar de vergonha e Nahemah gargalhar.
― Vai ser o inferno, quando eu aumentar o valor das apostas no primeiro grupo. ― Parou de rir e continuou para nosso desgosto o que vinha dizendo. Sobre cada uma do grupo, como se fosse nossa colega de quarto.
― Agatha você está muito linda, às vezes, tenho sonhos molhados com você e a Estherzinha, meu sonho era ser o recheio entre as duas, mas deu para sentir seu laço sendo feito, diminuindo minhas chances. ― Seu olhar era pura luxúria, depois se voltou para Jana com o semblante mais calmo. ― Jana, eu sempre apostei na sua força, a alma do seu suposto pai está lá embaixo servindo de brinquedinho para mergulho, alguns dos meninos gostam de afundar almas no caldeirão de azeite quente, mas eu não estou surpresa com a alcateia inteira, pelo menos a parte do exército das lobas bruxas, para resgatar o Israfil, o que me deixa desconfiada. Como chegaram até aqui? sim, porque mortas eu sei que não estão, e pelo que vi lá na praia não vieram para brincar como chegaram até aqui? Quem esta ajudando vocês além da sua mãe Gilles?
N.A Nahemar é a filha primogênita de Lúcifer e Lilith. Ela é considerada a princesa das succubus, seu dom é a sedução, tudo que ela quer é uma noite de sex*. Ela domina na arte da luxuria seduz tanto homem quanto mulheres.
Fonte de pesquisa. Wikipédia.
C
Fim do capítulo
Comentar este capítulo:
Lea
Em: 03/11/2022
Esse capítulo foi a resposta para minhas perguntas. Nara e Amkaly vão se separar.
Suspeitei quando a Amkaly começou com uma conversa que, sentimentos mudam, juntamente com a falta de completarem o laço! Logo mais chega o fim desse laço!
A moça que a Nara conversou,e ela acha que é a criança perdida,pode vir a ser a outra mãe da filha da Nara ??
Resposta do autor:
Acho que vai gostar de saber quem é.
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