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Ela será amada por Bruna 27

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Palavras: 984
Acessos: 1169   |  Postado em: 16/10/2022

Capitulo 60

 

ELISA

 

Você já teve a sensação de estar em um pesadelo, mas acordado?

 

Era assim que me sentia nos dias em que se seguiram a tragédia que recaiu sobre minha vida e a de Becca. Lembro-me de quando Becca era só uma criança. Era mimada e inconsequente. Por onde ia carregava uma boneca chamada Sofia. Por muito tempo, Becca dormia abraçada a Sofia, fazia carinho, penteava seus cabelos. Um dia, encontrei Sofia jogada ao chão, os cabelos arrancados, os olhos para fora de suas órbitas de boneca sem vida. Becca chorava arrastando-se ao chão, culpada por num acesso de raiva, após ser frustrada por sua mãe em um de seus desejos, ter descontado tudo na pobre boneca. Talvez a tragédia da vida de Becca fosse jamais saber amar. Ou acabar destruindo o que amava.

 

Eu devia ter uns doze quando fui surpreendida por um beijo nos lábios dado por Becca. Ela dissera que vira seus pais se beijando um dia e achou que era algo que devia experimentar comigo. Ela sempre fora muito precoce, mas naquele dia em minha inocência talvez não tivesse entendido que tipo de sentimento ela começara a alimentar por mim. Seria amor? Além daquele que já dividíamos? Esqueci aquele simples ato como mais uma das ações fora de propósito de Becca. Acho que só voltei a mim lembrar disso naquele dia no hospital após acordar confusa e demorar a entender o que estava fazendo ali.

 

Minha mãe ficou ao meu lado o tempo todo. Como médica, ela entendia meu quadro clínico. Como mãe, ela estava arrasada e exausta. Quando minha mente enfim começou a desanuviar, ela conversou comigo e explicou o que tinha acontecido. Eu tinha flashs sobre o momento, do que nunca esqueceria seriam os olhos de Becca antes de enfiar uma faca no meu abdômen. Um trauma que iria carregar para sempre.

 

Mamãe segurava minha mão. Eu me sentia fraca e não estava com dor no momento graças a uma medicação forte que tinham colocado no soro.

 

-- Eu fiquei com muito medo de te perder -- Confessou mamãe, enxugando uma lágrima.

 

Tentei colocar alguma força no aperto de mão.

 

-- Eu ainda estou aqui -- Sussurrei.

-- Estávamos todos preocupados com você, meu amor. Seu pai e Ágata não querem deixar o hospital de forma alguma.

-- Preciso vê-los -- Pedi -- Por favor.

-- Tudo bem.

 

Um tempo depois os dois entraram no quarto. Chorei muito abraçada a papai. Dizíamos um ao outro o quanto nos amávamos. Em seguida, Ágata se aproximou, tímida. Era nítido o quanto ela estava abatida, mesmo assim ela ainda era a garota mais bonita que eu jamais conheceria em minha vida. Fiquei muito feliz em tê-la próximo a mim, ela disse o quanto me amava e que tudo ficaria bem. Apesar do que aconteceu, eu acreditava nela. Acreditava que seríamos felizes. Eu não deixaria mais nenhuma tragédia nos separar do destino que tínhamos traçado uma para a outra. Mais do que nunca, eu queria amá-la, ter uma vida com ela. Deixar para trás toda aquela dor.

 

Mas aqueles primeiros dias não foram fáceis. Principalmente após terem me contado o que tinha acontecido com Becca. Eu sentia que tinha algo errado que não estavam me contando. Ela havia achado uma solução para sua dor. Pelo menos era o que parecia. Talvez uma fuga diante de todos os seus problemas e da culpa pelo que ela fizera comigo. Se é que ela se sentia culpada. Eu preferia acreditar que sim. Que ela havia se arrependido do que fizera.

 

Pedi a meus pais para me deixarem encontrar Becca. Foi muito difícil convencer a todos que aquilo era o que eu queria de fato. Apesar de muito doloroso eu precisava olhar para ela mais uma vez.

 

Becca estava no quarto de hospital. Havia um policial na entrada. Entrei com minha mãe que se manteve distante enquanto eu me aproximava da cama. Quase não reconheci aquela garota. Não era a Becca que eu conhecia. Era como se ela houvesse morrido. Seus olhos não expressavam mais nenhum sentimento, apenas o vazio, como os olhos de sua boneca Sofia. Seus cabelos estavam emaranhados e sem cor. Ela não esboçou reação ao me ver. Acho que ela nem mesmo me viu, pois seus olhos estavam distantes. Eu sentia que choraria a qualquer momento e sai do quarto me debruçando em lágrimas.

 

As semanas seguintes foram as mais difíceis de minha vida. Ágata, minha amada, teve muita paciência comigo. Eu não sabia mais quem eu era. Vivia um luto constante pela vida que vivi com Becca. Tudo na minha casa lembrava ela. Toda a história que vivemos juntas. Um dia os pais de Becca decidiram ir embora de vez da casa ao lado. Sofri muito com isso, pois era o símbolo de que as coisas haviam realmente mudado e que nada, nunca mais seria como antes.

 

Eu estava perdendo a mim mesma. Meu medo era também perder Ágata no processo. Sentia que estava afastando ela. Mas minha amada nunca saía do meu lado. Sentia falta do nosso amor, de rirmos juntas e de assistir reprises de Casablanca. Sentia falta do seu beijo caloroso e de seus gemidos no meu ouvido implorando para que a fizesse goz*r. Todos esses sentimentos um dia explodiram. Ágata foi compreensiva e juntas reencontramos o caminho do amor. Daquele dia em diante as coisas começaram a mudar. A cor retornou a minha vida e aos poucos fui me curando. Eu descobri que o sol sempre voltará a nascer após um longo inverno e que só o amor é capaz de nos salvar. Eu estava disposta a seguir em frente, mas não sozinha. Ágata estava ao meu lado, dividindo as dores e os prazeres da vida. E eu tinha certeza que ela sempre estaria lá por mim, como eu estaria por ela.

Fim do capítulo

Notas finais:

Este é o penúltimo capítulo! Postarei o último em breve!


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