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Ela será amada por Bruna 27

Ver comentários: 2

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Palavras: 2030
Acessos: 1151   |  Postado em: 16/10/2022

Capitulo 59

 ÁGATA

                       

Os dias se passaram sem que ninguém dissesse a Elisa nada sobre Becca. Não sai de perto dela um só instante. Aos poucos, Elisa foi reaprendendo a sorrir. Conversávamos sobre coisas agradáveis, mas vez ou outra um assunto triste vinha à tona. Tentei esconder a doença de meu avô, mas Elisa sabia que algo me preocupava e acabei lhe contando sobre a minha ida ao sítio. Fui até lá lhes dizer que não poderia viajar com eles, pois não seria capaz de deixa-la sozinha.

 

Havia sempre alguém da família de Elisa no hospital. Gabriela também vinha todos os dias. Ela e Sabrina estavam cada vez mais próximas. Elisa aprovou um possível relacionamento entre Gabi e a prima. Primeiro, ela ficou surpresa em saber que Sabrina era lésbica. Isso nunca havia passado pela cabeça de Elisa. Prova de que Sabrina estava abaixo de todos os radares gay em quilômetros.

 

Os pais de Becca contrataram os melhores advogados que o dinheiro podia pagar para defender a filha da acusação de tentativa de homicídio. Marta e Roger decidiram não se envolver no processo. Para eles, Becca estava doente e precisava de cuidados psiquiátricos.

 

Passada uma semana de Elisa no hospital decidimos que era o momento de lhe contar a verdade, ela já estava desconfiada de algo, pois todo mundo evitava falar sobre Becca. De início, Elisa ficou triste e chocada com o destino de Becca. Irritou-se conosco por não ter lhe contado nada antes. Quando ela finalmente se acalmou, exigiu ver Becca. Elisa se reencontrou com a garota que fora sua melhor amiga e que ainda assim tentara tirar sua vida. O que ela viu a chocou mais do que qualquer coisa que poderia esperar. Becca simplesmente não a reconheceu. A garota estava em tal estado de confusão mental que não entendia nada que ocorria ao seu redor.

 

Elisa passou o resto daquele dia calada. Somente um pouco antes de dormir ela tocou no assunto comigo.

 

-- Ágata, você acha que Becca vai melhorar? -- Ela perguntou, receosa.

-- Elisa, ela tem os melhores médicos e psicólogos...

-- Não foi isso que perguntei -- Cortou Elisa, com frieza -- Quero que você me diga em que acredita.

-- Eu espero que ela melhore, meu bem. Que ela volte a ter uma vida.

 

Elisa me analisou com seus olhos claros que aos poucos voltavam a adquirir o brilho que lhe pertenciam. Após um tempo, ela falou:

 

-- Obrigada. Era isso que eu precisava ouvir de você.

 

***

 

De volta para casa, Elisa se recusou a dormir no quarto que antes ocupava. O lugar da tragédia. Preferia um quarto no andar de baixo. Fui convidada a morar na casa dos Freitas pelo tempo que eu quisesse. Meus tios não fizeram objeção. Dormia no quarto com Elisa, mesmo morrendo de vergonha de seus pais.

 

Quase dois meses se passaram. Elisa estava fazendo terapia duas vezes por semana. Aos poucos, ela voltou a sair de casa. Sua recuperação ia bem até um dia em que soubemos que a casa dos Frota estava à venda. A família de Becca havia ido embora para um lugar que desconhecíamos. Elisa reagiu aquela mudança com uma crise de choro incontrolável que durou até ela adormecer.

 

No dia seguinte, no entanto, Elisa se reuniu com todos a mesa e agiu como se nada tivesse acontecido. Seu comportamento nos deixou muito preocupados.

 

-- O que devemos fazer? -- Perguntei a Marta.

-- Fique ao lado dela, Ágata. No momento certo, ela falará sobre o que aconteceu ontem.

-- Tudo bem.

-- Ágata, Elisa está tentando lidar com isso a seu modo. Tenha paciência.

-- Eu tenho, Marta. Dedico-me totalmente a ela.

-- Eu sei, querida. Me orgulho de tê-la ao lado de minha filha.

 

Retornei ao quarto e encontrei Elisa deitada na cama, vendo TV. Ultimamente, ela deixava a TV ligada o tempo todo, mudando de canal de vez em quando sem realmente assistir a nada até o fim. Não havia algo que realmente a interessasse.

 

Elisa já estava de camisola, pronta para dormir. Deitei-me ao seu lado ainda de jeans e camiseta. Ela permaneceu com os olhos na TV. Mesmo eu lhe dando um beijo no rosto, ela não olhou para mim.

 

-- Zangada comigo, amor? -- Indaguei-lhe.

-- Por que eu estaria zangada? -- Rebateu ela.

 

Sem aviso, tomei o controle de sua mão, desliguei a TV e fiz com que ela me encarasse.

 

-- Elisa, o que aconteceu? Eu estou aqui com você. Pode contar comigo.

-- Tem certeza que está aqui, Ágata?

 

Não esperava por tamanha hostilidade. Pelo menos sua irritação era melhor que a indiferença que ela expressara o dia inteiro.

-- Elisa, deixa eu te ajudar.

-- Você quer me ajudar? -- Disse ela com os olhos no meus -- Vou te mostrar como você pode me ajudar.

 

Dizendo isso ela me beijou com uma voracidade assustadora. Eu não esperava por isso, mas permiti que ela me beijasse. Ela sugava minha língua sem pudor, enquanto suas mãos passeavam por meu corpo.

 

-- Ai! -- Exclamei quando ela mordeu meu lábio com força.

 

Elisa se afastou enquanto sangue escorria de meu lábio inferior. Olhei-a com espanto, mas ela não se deteve. Pôs as mãos por dentro de minha blusa tocando meus seios enquanto beijava meu pescoço.

 

-- Elisa, por favor. Não... -- Pedi, segurando seus braços para impedi-la de continuar.

-- Deixa, vai. Eu estou morrendo de saudade... -- Falou, voltando a beijar meu pescoço.

-- Elisa, para! 

-- Você não me quer mais? -- Perguntou ela, irritada.

-- Amor, não é isso. Claro que eu quero você...

-- Você não me deseja mais -- Acusou ela -- Desde que voltamos do hospital não me toca mais. Eu preciso sentir que você me quer, não entende?

 

Olhei para ela com tristeza.

 

-- Elisa, amor, como você pode pensar que eu não te quero?

-- Então, faz amor comigo. Agora!

 

Ela voltou a investir sobre mim rasgando minha camiseta. Deixando meus seios à mostra ela avançou sobre eles e começou a sugar meus mamilos que já estavam excitados com seu contato. Não podia negar que aquilo era muito bom, principalmente porque não fazíamos amor há muito tempo. Mas, eu não a queria assim. Por isso, voltei a afastá-la de mim o que a deixou com uma fúria assassina.

 

-- Vá se fuder. Ágata! -- Gritou ela, levantando da cama.

Elisa estava dirigindo toda sua frustação sobre mim, por isso a perdoaria por aquela grosseria. Corri até ela e a abracei por trás, prendendo-a em meus braços.

 

-- Me solta, Ágata! -- Exigiu ela -- Se você não me quer eu procuro quem queira.

-- Você não vai a lugar nenhum, Elisa.

-- Por que você não me deixa, por que? Eu não preciso de você.

-- Você não sabe o que está dizendo...

 

Ela se debateu em meus braços. Permaneci firme, meu coração doía, mas eu não podia deixá-la se afastar. Quando finalmente Elisa cansou, ela ficou quieta. Seu peito começou a arfar e virei-a de frente para mim a abraçando.

 

-- Calma, vai ficar tudo bem.

Após um tempo, ela enxugou as lágrimas e voltou a me encarar.

 

-- Olha o que eu fiz com você -- Disse ela tocando em meus lábios.

-- Não foi nada demais.

-- Eu te machuquei. Desculpe, Ágata. Não sei o que está acontecendo comigo...

-- Você ainda está abalada, meu amor. Eu entendo.

-- Desculpe, acho que estou ficando louca...

-- Não, não está -- Falei, tocando seu rosto.

-- Ainda não consegui tirar Becca da cabeça -- Confessou ela -- Não queria que nada daquilo tivesse acontecido. Quando ouvi que a casa dos Frota seria desocupada, fiquei arrasada. Eu também cresci ali, com Becca. Ela vivia aqui e eu vivia lá. Estávamos sempre uma com a outra. Não paro de pensar como chegamos a isso... O que vivemos juntas parece nunca ter existido. Foi outra vida que não a nossa. Entende, amor? Becca se perdeu e eu não sei onde ela está...

-- Ela estará para sempre em seu coração. Ela voltará a vida, não aqui, mas em outro lugar. Outra vida como você falou.

 

Elisa sorriu. Um sorriso sincero, seguido de lágrimas. Ela me abraçou e a levei de volta para cama.

 

-- Obrigada, Ágata. Você é a pessoa mais maravilhosa que eu já conheci...

-- Não sou, você é que é a pessoa mais maravilhosa que já existiu.

-- Uma pessoa maravilhosa que manda a namorada se fuder -- Brincou ela -- Não, Ágata. Fui injusta com você.

-- Eu não levei a sério o que você disse, nem por um momento. Você estava com raiva.

-- Nunca mais quero gritar novamente com você assim. Você me perdoa?

-- Eu já perdoei -- Disse, aninhando Elisa em meus braços. -- Mas não diga nunca que eu não quero você. Não seria verdade. Sou louca por você. Se não tentei nada até agora foi por medo de te machucar...

-- Você não vai me machucar -- Protestou ela, levantando a cabeça para me encarar -- Eu estou bem. Já estou cicatrizando.

 

Ela levantou a camisola e me mostrou a cicatriz que se formava em sua pele.

 

-- Agora eu tenho uma cicatriz como a sua...

-- Eu não havia pensado nisso.

-- Viu? Agora somos iguais.

-- Elisa...

-- É sério, meu amor. Ambas somos marcadas por nossas experiências e as marcas ficam para não esquecermos que o que aconteceu muda a gente de alguma forma.

 

Elisa tocou em minha cicatriz. O percurso que ela fazia com as mãos me provocava arrepios. Lembrei daquela noite em que Elisa havia me tocado pela primeira vez, despertando sensações até então adormecidas.

 

-- O que está fazendo? -- Perguntei, ofegante.

 

Ela não respondeu, apenas me olhou. Pude ver o brilho de volta a seus olhos. Eu sabia o que ela estava fazendo e não queria que ela parasse. Eu não podia mais ignorar meu desejo e apesar de sua dor, Elisa queria se sentir amada novamente.

 

Ela estava debruçada sobre mim, acariciando meu corpo. Então a beijei não deixando mais dúvidas que a queria naquele momento, já não parecia tão errado nos rendermos a paixão. Ajudei-lhe a tirar a camisola, deixando-a apenas de calcinha. Elisa, por sua vez, irritou-se com a dificuldade que teve em tirar meu jeans, mas seu esforço pareceu recompensado quando ela me deixou complemente nua. Depois, arranquei sua calcinha, quase rasgando-a como ela havia feito com minha camiseta. Pude ver o quanto ela estava molhada.

 

Com cuidado, inverti minha posição e fiquei sobre ela, encaixando-me entre suas pernas. Imediatamente, ela começou a se mover embaixo de mim, com movimentos sensuais enquanto eu beijava seu pescoço e acariciava seus seios. Gem*ndo em meu ouvido, ela estava me levando a loucura. Levei a mão até seu sex* encharcado e comecei a massagear seu clit*ris. Ela exigia que eu a penetrasse sem se importar em dizer obscenidades. Quando a penetrei com meus dedos ela gem*u alto e moveu mais seus quadris, numa dança sensual. Continuei com o vaivém até sentir que ela iria goz*r para mim, Elisa então se agarrou mais a mim e abocanhou minha orelha. Senti ela desfalecer em meus braços e me retirei de dentro dela. Deixei-me cair sobre seu peito e lá fiquei sentindo sua respiração voltar ao ritmo normal.

 

Elisa selou seus lábios aos meus.

 

-- Eu adorei o que você fez -- Sussurrou ela -- Eu sou sua, Ágata. Apenas sua, de ninguém mais... quero fazer amor só com você.

 

Observei seu rosto delicado.

 

-- Amo você -- Sussurrei -- Se depender de mim, você será só minha para sempre.

 

Ela me respondeu com um beijo delicado. Logo ela estava beijando toda a extensão de meu corpo.

 

Era bom pertencer a alguém, ter um lar em alguém. Elisa sempre seria meu lar. Com essa certeza, deixei-me levar por suas carícias e esquecer de toda dor que um dia tivemos. 

Fim do capítulo


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Comentários para 59 - Capitulo 59:
patty-321
patty-321

Em: 16/12/2022

Foi linda a reconciliação,. Parabéns autora, sua escrita é maravilhosa.

Responder

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Mille
Mille

Em: 16/10/2022

Elise se recuperando e com amor vai superar as rasteiras que a irmã de coração lhe deu.

E um novo amor para a Gabi gostei ela merecer. 

Bjus e até o próximo capítulo 


Resposta do autor:

Com certeza, Mille!

Em breve posta o final! 

Bjs!

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