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Ela será amada por Bruna 27

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Palavras: 1878
Acessos: 1203   |  Postado em: 03/10/2022

Capitulo 46

ÁGATA

 

Quando Elisa saiu acompanhada de Gabriela, fiquei parada observando a porta de madeira maciça a minha frente. Elisa e Gabriela juntas: motivo para preocupação? Acordei com as vozes das duas se alternando num vaivém característico de uma discussão até que passaram a falar pausadamente. Não entendi muito bem sobre o que conversavam, mas tive a impressão de ouvir meu nome ser mencionado. Havia esquecido que Gabriela viria para o café da manhã, ela estava ajudando a elevar meu astral. Mas a noite passada fora tão surreal que eu ainda não assimilara o que havia acontecido. Eu não esperava por Elisa, não depois das coisas ruins que dissemos uma a outra.

 

A conversa que precisávamos ter havia ficado suspensa no ar, seu peso não foi percebido por nossos sentidos, por nossos corpos que necessitavam pertencer um ao outro. Elisa fizera o que no fundo eu sempre esperara dela: despertar de sua apatia do mesmo modo que ela me despertara da minha. Ela me ajudara a ter coragem de seguir em frente apesar da tragédia que havia marcado a minha vida. Ela me mostrou a luz, de certa forma, ela me salvou.

 

Terminei o café da manhã. Havia prometido ir até a casa dos meus tios para almoçar, mas como ainda havia tempo e eu estava sozinha, resolvi voltar para cama. O cheiro de Elisa estava nos lençóis o que me levou a sorrir involuntariamente lembrando à noite anterior. Ela estava incrivelmente linda. Sua boca tinha gosto de chuva. Ela me deixara totalmente sem ar quando ficou nua para mim e as coisas que ela fez... tudo acabou sendo perfeito. Antes quando estava tudo bem entre nós, antes de as coisas se complicarem, eu temia que o nervosismo atrapalhasse nossa primeira vez. Mas a confiança dela me assombrou, sua falta de hesitação.  

 

Voltei a adormecer, não havia completado minhas horas de sono e Elisa tinha sugado minhas forças durante a noite. Só acordei um tempo depois com Gabriela me chamando. Eu havia dado uma cópia das chaves do apartamento para ela. Ela estava com um aspecto cansado.

 

-- Não dormiu a noite? -- Perguntou ela.

 

Seu tom era neutro, por isso fiquei em dúvida se ela estava debochando. Preferi acreditar que não.

 

-- Dormi pouco. -- Confirmei -- Onde andou?

-- Eu e Elisa fomos buscar Becca.

-- Sério? Onde a encontraram?

-- Por aí. -- Disse ela vagamente -- Depois Elisa explica.

-- Quer dizer que Becca está bem?

 

Gabriela suspirou.

 

-- Está sim. -- Falou -- Olha, te trouxe algo.

 

Gabriela tirou do bolso um embrulho todo amassado que ela me entregou, tímida.

 

-- Trouxe mais cedo, mas esqueci de te entregar...

-- Gabi, não precisava.

 

Abri o embrulho. Era um celular novinho em folha.

 

-- Obrigada. -- Falei, emocionada e a abracei.

-- Sabia que você precisava depois de espatifar o seu.

-- Não se preocupe você não vai precisar me dá um celular sempre que eu surtar. -- Disse, divertida -- Isso não vai mais acontecer.

 

Ela riu. Depois disse, séria:

 

-- Então, você e Elisa voltaram...

-- Eu não sei. Não conversamos sobre isso.

-- Entendo. Não deve ter sobrado muito tempo para falar, não é?

-- Não enche, Gabi.

-- Desculpe, é que eu não ia perder a oportunidade.

-- Eu sei que você não recebeu muito bem essa notícia.

-- Confesso que eu fiquei enciumada quando dei de cara com a Elisa aqui. Eu não esperava por isso e acho que você também não. Vi Elisa na cerimônia ontem à noite, ela parecia triste. Até entendo ela ter vindo aqui, era o que eu teria feito. Eu nunca te deixaria ir.

 

Toquei sua mão e falei:

 

-- Você sabe que gosto muito de você, Gabi.

-- Mas não tanto quanto você gosta da Elisa. -- Ela falou com tristeza.

-- Não é assim. É só diferente, sabe? Como eu já te falei sou meio egoísta em relação ao que você sente por mim. Você é uma pessoa incrível, fico lisonjeada de tê-la como amiga. Se te dei falsas esperanças, eu peço desculpas. Você não merece isso. Desejo que encontre alguém com quem possa ser feliz, do jeito que você merece.

-- Fica tranquila, você não me deu falsas esperanças, Ágata. -- Assegurou ela -- Você sabe que eu não desisto fácil, não é? Eu tenho certeza que amo você e que sempre vou amá-la, não importa se nunca ficaremos juntas. Isso não vai mudar. Eu possa vir a amar outras pessoas, mas você sempre vai ter um lugar no meu coração.

-- Você também sempre terá um lugar em meu coração.

 

Percebi que ela ficara emocionada, mas preferiu disfarçar e chamou atenção para o porta-retratos na cabeceira da cama.

 

-- Sua família? -- Disse ela pegando o porta-retratos -- Não tinha visto antes.

-- Estava quebrado, tive que por num porta-retratos novo.

-- Esse era seu irmão?

-- Sim.

-- Sua cara. -- Disse ela.

-- Nessa foto ele tem mais ou menos a mesma idade que eu tenho agora.

-- Você também parece com seus pais.

-- Meus tios dizem o mesmo.

 

Gabriela devolveu o porta-retratos ao seu lugar.

 

-- Agora eu entendo de onde saiu tanta beleza.

 

Ri de seu comentário. Depois perguntei, mudando de assunto:

 

-- Elisa falou algo sobre ainda vir me ver hoje?

-- Está ansiosa para vê-la, não é? -- Perguntou Gabi, desconfiada -- Acho que ela vai ficar um tempo com a família e não pode vir agora. Mas, qualquer coisa ligamos para ela. Consegui meu celular de volta.

-- Estava mesmo com Becca?

-- Estava, mas vou ter que comprar outro de todo modo porque este está todo arranhado.

-- Nossa. Será que Becca fez de propósito?

-- Não sei. E também não quero saber.

-- Tudo bem. -- Falei -- Estou indo almoçar na casa dos meus tios, quer vir comigo?

 

Gabriela topou. Ela esperou eu me arrumar e depois descemos as escadas. Quando chegamos ao estacionamento, me espantei com a frente do carro dela que estava amassada e um dos faróis totalmente quebrado.

 

-- O que aconteceu com seu carro? -- Questionei.

-- Só um pequeno acidente...

-- Pequeno? Isso está um horror. -- Constatei, assombrada.

-- Não é nada demais, Ágata. Não exagera.

-- O que andou aprontando, hein?

-- Não aprontei nada -- Desconversou ela -- Vamos, entra no carro.

 

Mesmo contrariada, sentei no banco do carona. Pus o cinto de segurança e lancei a ela um olhar de viés.

 

-- O que foi? -- Perguntou Gabi.

-- Você não sabe nem disfarçar. Andou aprontando por aí que eu sei. Conheço-te bem.

 

Gabriela deu a partida e o motor fez um barulho estranho.

 

-- Ágata, está tudo bem.

-- Ok, vou fingir que acredito que não aconteceu nada.

 

Gabriela sorriu, aliviada. Não importava o que eu fizesse aquela garota não falaria nada, ela era tão teimosa quanto eu.

 

***

 

 

A alegria reinava na casa dos Hoffman. Johnny animava tia Viviane e tio Bóris. Ele ficara especialmente feliz ao reencontrar Gabriela. A morena foi recebida com dois beijos demorados de meu primo. Ela ficou visivelmente contrariada. Gabriela era como eu, não gostava do carinho de estranhos, somente de pessoas muito próximas.

 

Tia Viviane também ficou muito contente de reencontrar minha amiga. Ela passou a monopolizar a atenção de Gabi, evitando que Johnny ficasse dando em cima dela o tempo todo. Tia Viviane adorava cozinhar e tinha certeza que as duas tinham muitos assuntos em comum.

 

Após o almoço, fomos para sala e Johnny começou a contar piadas e fazer imitações que arrancaram risadas até de Gabriela que passou a simpatizar mais com Johnny. Em um momento, minha tia me chamou a um canto e perguntou como estavam as coisas:

 

-- Está tudo bem. -- Falei.

-- Tem certeza? Achei que tinha acontecido algo para você não ter ido ontem à cerimônia no colégio. Seu tio ficou muito triste.

-- Eu sinto muito, tia -- Disse, culpada -- Mas realmente não deu para ir.

-- Está tudo bem entre você e Elisa?

-- Mais ou menos.

-- Por isso você trouxe a Gabriela?

-- Gabi é uma amiga muito leal, ela vem me ajudando muito. Elisa não pode está comigo agora, ela está resolvendo problemas familiares.

-- Entendo. Se precisar conversar sobre algo, eu estou aqui. Tudo bem?

-- Obrigada, tia. -- Agradeci -- Na verdade, tem uma coisa. Eu preciso terminar aquela conversa sobre meu futuro que tivemos alguns meses atrás, lembra?

-- Claro. Como iria esquecer? Tudo relativo a você me interessa.

-- Podemos conversar sobre isso com calma mais tarde? -- Pedi, pois naquele momento Johnny fazia muito barulho.

-- Tudo bem. Durma aqui hoje.

-- Durmo sim.

 

Voltei a prestar atenção nas loucuras de Johnny. Um tempo depois Gabriela disse que precisava ir e se despediu de todos. Acompanhei-a até o carro.

 

-- Você precisa mesmo ir?

-- Eu queria ficar, estava me divertindo bastante. Mas, tenho que levar o carro na oficina.

-- Que pena! -- Lamentei -- Nos vemos amanhã?

-- Sim. Podemos combinar algo. -- Disse ela, com um sorriso -- Johnny propôs boliche, o que acha?

-- Bom saber que você está se dando bem com o Johnny. -- Comentei.

-- Ele não é tão ruim.

-- Ele é um Hoffman. Nós costumamos ser muito acolhedores -- Brinquei.

-- Então, você deve ter algo da família de sua mãe, Ágata. Porque você não costuma ser muito acolhedora em um primeiro momento. -- Alfinetou Gabriela.

-- Olha quem fala, conheço sua família Gabi e eles são muito mais simpáticos que você.

-- Você me pegou. -- Reconheceu a morena -- Boliche antão?

-- Com certeza. Mais vou avisando, o Johnny costuma ser muito competitivo nesse jogo.

-- Veremos. -- Falou ela, misteriosa.

-- Até mais, Gabi.

 

Dei-lhe um abraço. Ela se despediu de mim e saiu no seu carro amassado. Mais uma vez me deixando curiosa sobre o que teria acontecido para ele ter acabado assim.

 

***

 

 

Quando retornei à sala, Johnny veio a meu encontro.

 

-- Ágata, Ágata. Acho que estou apaixonado! -- Exclamou ele, pondo a mão no coração -- Pelo amor de Deus me diz o que faço para ter essa morena pra mim?

-- Se você encontrar um modo de virar mulher pode ser que tenha uma chance.

-- Virar mulher? Qual é, Ágata. Sou muito macho.

-- Mais não macho o suficiente para “conquistar a morena”, sacou?

 

Ele fez uma careta, contrariado.

 

-- Isso é muita maldade. Vocês garotas agora só querem saber de ficar entre si. Eu não entendo. Ok, eu sei que mulher é a melhor coisa do mundo, mas podia deixar umas gatas pra gente também né?

 

Ri bastante do comentário de Johnny.

 

-- Você me mata, Johnny. Tem paciência, está cheio de gata hétero por aí para você.

-- Mas melhor eu correr antes que elas mudem de time, né?

 

Dizendo isso, Johnny se retirou para seu quarto, ainda resmungando sobre as gatas que curtiam outra praia.

 

 

Fim do capítulo


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