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Ela será amada por Bruna 27

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Palavras: 2921
Acessos: 1207   |  Postado em: 03/10/2022

Capitulo 44

ELISA

 

Gabriela percebeu que eu estava olhando para o que ela trazia em suas mãos. Ela, então, baixou o olhar, estranhamente envergonhada, o que só confirmou minhas suspeitas.

 

-- Isto é para Ágata? -- Perguntei.

-- Não é da sua conta -- Respondeu ela, depois disparou: -- Você dormiu com ela?

-- Acho que isso também não diz respeito a você.

 

Ela respirou fundo.

 

-- Vai magoá-la novamente -- Sentenciou -- Você tem ideia do que fez com ela?

 

Foi a minha vez de baixar o olhar, encabulada.

 

-- Eu sei que agi mal com Ágata -- Reconheci -- E que também devo desculpas a você Gabi.

-- Não se preocupe comigo, você não me deve nada. Não foi a mim que você machucou. -- Esclareceu ela -- Olha, eu pedi a você para cuidar dela. Mas você caiu muito no meu conceito depois da burrice que fez. Nunca vi Ágata tão arrasada. Eu queria que ela fosse feliz, realmente queria, mesmo que fosse com você. Uma garota mimada e estúpida é isso que você é. E agora o que? Vem aqui, a leva para a cama para depois magoá-la novamente? Eu não vou permitir que isso aconteça.

-- Isso porque você está apaixonada por ela. -- Retruquei.

-- E agora você se importa com isso? Que comovente! Pensasse antes de expulsá-la de sua vida. Ela me beijou sabia? Ágata me beijou.

 

Senti uma pontada em meu peito ao saber daquela nova informação.

-- Eu já estou pagando pelos meus erros, tá legal?

-- Por que não desiste logo dela antes que lhe cause mais mal? -- Questionou Gabriela -- Você só ainda a quer por capricho. Depois que viu que Ágata poderia querer outra pessoa... E tem mais, acho que você nem ao menos é lésbica, Elisa. Só entrou nessa porque se apaixonou pela Ágata, porque enfim ela é uma pessoa muito especial, honesta e sexy pra caramba, qualquer um se apaixonaria por ela. Ágata vale à pena.

-- Agora vem questionar a minha sexualidade? Você está com o orgulho ferido isso sim.

-- Quer saber, Elisa, não vou mais bater boca. Além do mais, sinto dizer mais você perdeu. E eu também perdi. No fim das contas, Ágata não será de nenhuma de nós...

-- O que você quer dizer com isso? -- Perguntei, com cautela.

-- Vou te contar uma coisa -- Falou ela, num tom mais conciliador -- Há uns dias atrás ouvi Ágata ao telefone com os avós... ela vai embora, Elisa. Ágata vai embora para bem longe daqui.

 

Ela falou isso com uma tristeza assombrosa. Ficamos em silêncio durante um tempo, até que ela continuou:

 

-- Não sei quando ela pretendia nos contar isso, mas já um tempo acho que ela tem essa ideia. -- Explicou Gabriela -- Eu já estou quase me conformando. Mas é difícil saber que ela vai para longe. Que eu não vou mais vê-la. Eu iria para qualquer lugar, Elisa, se ela quisesse que eu fosse junto.

 

O lábio de Gabriela tremia enquanto ela confessava aquilo para mim. Olhei para ela, Gabriela sofria por amor pela garota que eu amava.

 

-- Eu não entendo -- Falei, confusa -- Ágata nunca me falou disso, quer dizer, ela insinuou algumas coisas, mas não falou diretamente.

 

Se era verdade aquilo que Gabriela falou, por que Ágata não mencionara algo tão importante para mim?

 

-- Talvez por que ela soubesse que você nunca iria querer ir com ela, Elisa. -- Falou Gabriela como se adivinhando meus pensamentos.

 

-- Por que está sendo tão cretina comigo, Gabi?

 

Ela não respondeu.

 

-- Nos deixe em paz, ok?

-- Eu não vou me afastar de Ágata. A não ser que ela me peça. -- Disse Gabi, determinada.

 

Ficamos nos encarando, Gabriela estava muito séria. Eu admirava sua fibra e, apesar de tudo, não conseguia sentir raiva dela, pois eu sabia que a garota tinha razão em algumas coisas que disse.

 

Devíamos estar fazendo barulho, pois Ágata acordou e apareceu na nossa frente. Fiquei pensando se ela havia ouvido algo da nossa conversa.

 

-- Bom dia! -- Disse ela.

-- Bom dia, Ágata -- Respondeu Gabi.

-- Bom dia -- Falei.

 

Nós três ficamos paradas, nos entreolhando, sem graça.

 

-- Café da manhã? -- Perguntou Ágata, apontando para mesa.

-- É sim, preparei para você -- Me apressei em dizer.

-- Obrigada, estou faminta -- Disse ela, sentando à mesa.

-- Gabi também vai comer com a gente, não é, Gabi? -- Perguntei, olhando diretamente para ela.

-- Claro, por que não?

 

Comemos em um silêncio constrangedor. Ágata evitava olhar para nós duas. Já Gabriela não tirava os olhos de mim, me fuzilando. Conhecendo-a bem, a morena não ficaria calada por muito tempo. Confirmando minhas suspeitas, ela comentou:

 

-- Noite tempestuosa, hein?

-- É, choveu a cântaros -- Concordou Ágata. -- E estava frio pra caramba.

-- Mas aposto que aqui dentro estava muito quente, não é? -- Alfinetou Gabi.

-- Gabriela, por favor... -- Pediu Ágata.

-- O que foi, Ágata? Falei alguma coisa errada. -- Desafiou Gabriela -- Me diz aí, como é a loirinha na cama?

-- Você é mesmo muito idiota -- Disparei.

-- Gabi, por favor, eu não vou aguentar seu sarcasmo. -- Disse Ágata.

-- Quer que eu vá embora para vocês terem um flashback da noite passada? -- Continuou Gabi, áspera.

-- Não, mas eu quero que você pare de agir como uma criança. Você não é assim. -- Falou Ágata.

 

Gabriela ficou calada diante da bronca de Ágata.

 

Continuamos a comer em silêncio. Até que meu celular tocou. Ele estava dentro de minha bolsa que eu havia tentado não deixar molhar quando estava na chuva. Só podia ser minha mãe perguntando por que eu ainda não estava em casa, já havia várias chamadas dela na caixa postal.

 

Pedi licença e atendi ao telefone.

 

-- Mãe? Oi...

-- Elisabete, preciso que volte para casa agora.

-- Já estou indo.

-- Venha agora, Elisabete. Precisamos de você. Becca sumiu.

-- O que? Mais como...

-- Ela agrediu Drica ontem à noite, depois da cerimônia, parece que saiu naquela chuva e ainda não apareceu. Estamos todos preocupados.

-- Eu não consigo acreditar nisso.

-- Por favor, querida, venha agora.

-- Tudo bem, estou indo o quanto antes.

 

Quando desliguei o telefone, Ágata perguntou:

 

-- O que aconteceu?

-- É Becca. Ela sumiu. -- Contei, nervosa.

-- Pois tomara que ela nunca mais apareça -- Comentou Gabi, sombria.

-- Como assim sumiu? -- Perguntou Ágata, ignorando o comentário de Gabi.

-- Eu não sei, minha mãe não me contou tudo. Ela me pediu para ir ajudar a encontrar Becca.

-- Qual é, Elisa. Ela deve tá dando para alguém por aí. -- Disse Gabriela.

Eu e Ágata a repreendemos com o olhar.

 

-- Tá bom. Não digo mais nada. -- Desculpou-se ela -- Então, por que Becca sumiria?

-- Eu e ela brigamos -- Expliquei -- A mandei embora e ela ficou transtornada.

-- Quer dizer que vocês brigaram? -- Quis saber Ágata, intrigada.

-- Eu me recusei a continuar sendo amiga dela. Becca deve ter pirado depois disso.

-- Elisa, Becca já é pirada -- Disse Gabi.

-- Não seja insensível, Gabi -- Repreendeu Ágata.

-- Becca pode ter feito alguma besteira por minha causa -- Falei, me sentindo culpada.

-- Você deve ir -- Disse Ágata -- Vá encontrá-la.

-- Tem razão. É melhor eu me apressar.

-- Se quiser posso te dá carona até em casa -- Ofereceu-se Gabi que parecia querer se livrar de mim o quanto antes.

 

Concordei com ela para ganhar tempo. Pedi a Ágata roupas suas emprestadas já que eu só tinha o vestido de noite que eu chegara ali usando.

 

Na hora de nos despedirmos dei-lhe um beijo na boca sem me importar de estar sendo observada de perto por Gabriela.

 

-- Volto assim que isso se resolver.

-- Tudo bem, leve o tempo que precisar -- Falou ela ao meu ouvido.

 

Ágata também se despediu de Gabi, pedindo para ela ter cuidado na direção.

 

-- Deixa comigo, Ágata. -- Disse ela.

 

***

 

Enquanto Gabriela dirigia, eu ruía as unhas. Onde Becca poderia estar? E se ela se machucasse. Eu nunca me perdoaria por isso. Tentei ligar para seu número várias vezes, mas todas às vezes, caía na caixa postal.

 

-- Droga! -- Falei. -- Não adianta, Becca não vai atender.

-- Espera, Elisa. Becca não atende ao celular dela, não é?

-- Foi isso mesmo que falei.

-- Por que você não tenta ligar para o meu?

-- Quê? -- Perguntei, confusa.

-- Na noite em que dormi no apartamento de Ágata, Becca ficou com meu celular. Ela o usou para provar para Ágata que eu estava bêbada, para ela ir até lá.

-- Sério? Quer dizer que foi assim que ela armou tudo?

-- É, você não sabia quanto ela é ardilosa?

-- Acho que consigo imaginar. Então, Becca ficou com o seu celular. Será que ainda está com ela?

-- Não custa nada tentar, não é?

 

Liguei para o número de Gabriela esperançosa. Depois de três toques alguém atendeu.

 

-- Becca? Becca, Pelo amor de Deus onde você tá?

-- Elisa? -- Perguntou ela no outro lado da linha, com a voz fraca. -- É você?

-- Sim, querida, sou eu. -- Falei, emocionada -- Me diz onde você está? Vou até você.

 

Ela demorou a responder. Quando finalmente falou:

 

-- Não quero que você venha aqui.

-- Becca, por favor. Eu quero ajudá-la.

 

Becca continuou a negar-se a dizer onde estava. Tive que insistir muito e apelar para todos os seus sentimentos por mim até que ela cedeu.

 

-- Sabe onde fica tal “Rancho da Velha” -- Perguntei a Gabriela após desligar o celular.

 

Gabriela gargalhou.

 

-- Qual a graça?

-- Sei onde fica isso. -- Falou ela -- É o maior puteiro e um antro de viciados. O dono é um mauricinho, filhinho de papai, dá as maiores festas lá. Sua amiga pegou pesado dessa vez, Elisa.

-- Ai meu Deus! -- Exclamei -- Becca só pode está louca.

-- Becca já está brincando com a sorte. -- Comentou Gabi.

-- Você pode me levar lá nesse tal “Rancho da velha”? Sabe onde fica?

 

Gabriela bufou.

 

-- Você quer mesmo ir lá. É perigoso, sabia?

-- Se você não quer me levar, só me diz onde fica o lugar que eu pego um táxi -- Falei, determinada.

-- Ok. Eu te levo, tá? -- Cedeu -- Até porque Ágata me mataria se algo acontecesse com você. Melhor ir se preparando para o que vai encontrar por lá.

-- Não importa. Se Becca está lá temos que ir resgatá-la o quanto antes.

 

Continuamos em silêncio. O tal lugar era longe. Saímos da cidade e nos aventuramos por uma estrada estranha, de terra batida. Com a chuva da noite anterior, a estrada estava cheia de poças de água, mas Gabriela não reclamava, pois seu carro era um quatro por quatro. Um veículo preparado para esse tipo de adversidade.

 

-- Como você conhece esse lugar? -- Perguntei, intrigada.

-- Eu não costumo frequentar esses antros se é isso que você quer saber. -- Disse a morena, ofendida.

-- Desculpe, não quis insinuar nada.

 

Ela ficou calada durante um tempo. Até que ela explicou:

 

-- Um amigo me levou uma vez. Eu não conhecia o lugar, não sabia nada sobre ele. Entenda, Elisa. Esse lugar é como a primeira regra do Clube da luta.

-- Você não fala sobre o Clube da luta. -- Constatei.

-- Isso mesmo. Você não fala sobre o Rancho da Velha, se faz parte dele. -- Confirmou Gabriela -- Quando cheguei lá foi que vi que se tratava da maior furada. Tudo bem que eu bebo e dou vexame, mas eu jamais entraria numa enrascada dessas. Tenho amor a minha vida.

-- Quer dizer que esse lugar é mesmo sinistro?

-- Você verá. -- Disse ela, sombria -- Sabe quando você tem muito dinheiro e não sabe o que fazer com ele e sua vida é uma droga? Essas são as pessoas que frequentam o Rancho. O amigo que me levou é um dos sócios. Apesar de já ter muita grana, ele fatura muito nas raves que costumam organizar no Rancho.

-- Como vamos entrar nesse lugar e encontrar Becca? -- Perguntei, preocupada.

-- Você não sabe a sorte que tem de estar comigo -- Falou ela, confiante -- Eu sei o que fazer.

 

Eu quase sorri. Realmente eu tinha muita sorte de Gabi conhecer esse lugar e está disposta a me ajudar. Mas, mesmo assim, seus motivos para me ajudar deviam ser egoístas.

 

-- Agradeço muito pela ajuda, Gabi. Sei que não faz isso por mim, muito menos por Becca. Ainda assim, obrigada.

-- Você acha que estou fazendo isso por Ágata, não é?

-- E não é por isso?

-- Também -- Reconheceu ela -- Mas, por que eu não poderia ter outros motivos? Sabe, se você me conhecesse como Ágata me conhece, saberia que eu tive uma boa criação, que meus pais me transmitiram valores, Elisa. Eles me ensinaram a ter coragem. E mesmo não gostando nada de sua amiga Becca, e Deus sabe o que aquela garota aprontou comigo, com Ágata e até com você mesma, eu não quero ter esse peso na consciência, de não ter feito o que eu deveria fazer para ajudá-la. Eu nem sei porque estou querendo me justificar para você, melhor continuar pensando que estou fazendo isso por que Ágata aprovaria ou apenas para mostrar para você do que eu sou capaz.

 

Gabriela queria mostrar com aquele discurso eloquente, o quanto ela estava insatisfeita por as pessoas sempre a verem como a vilã da história. Porque é como eu a coloquei ao acreditar que ela estava na cama com Ágata. Eu simplesmente a enxerguei como queria enxergar. Ágata a viu de verdade antes de mim. Agora eu estava ali, contando apenas com a ajuda de Gabriela para salvar Becca de uma situação horrível, e apesar de todos nossos mal-entendidos, ela estava disposta a continuar comigo por aquela estrada.

 

***

 

Um pouco a frente, adentramos uma mata densa até chegarmos a uma construção rural. Um lugar enorme no meio do nada.

 

Gabriela parou o carro em frente a um portão.

 

-- Chegamos -- Disse ela -- Agora, você deve concordar com tudo o que eu dizer. Tudo bem?

-- Certo.

-- Primeiro, aja com total naturalidade. Não pareça impressionada com nada do que vê lá dentro. Ok?

-- Ok. Não parecer impressionada.

 

Ela tirou algo de dentro do porta luvas e me entregou.

 

-- O que é isso?

-- Spray de pimenta. Por via das dúvidas. Esconda isso, ok?

-- Isso é realmente necessário?

-- Acredite, as pessoas lá dentro não são nada confiáveis.

 

Pensei em Becca. Por um minuto quase entrei em pânico.

 

-- Fique calma, Elisa -- Disse ela, mais uma vez adivinhando meus pensamentos -- Preciso de você focada. É só fazer o que eu fizer que ficaremos bem.

 

Assenti.

 

-- Nós vamos tirar a sua amiga dessa.

-- Tudo bem. Mas como vamos encontrá-la nesse lugar enorme?

-- Bem, são quase nove da manhã. Ontem à noite com certeza teve uma rave daquelas que deve durar até o meio-dia de hoje ou até alguém ter uma overdose e morrer.

-- Isso é animador.

-- Mas é a verdade, só pensam no lucro, Elisa. -- Constatou ela -- Quando estive lá dentro observei um corredor com vários quartos onde as pessoas vão ficar mais à vontade, você sabe. Becca pode está em um desses quartos, se não estiver no salão. Só teremos problemas se ela estiver no quarto central.

-- Quarto central? -- Perguntei, mesmo com medo de saber o que era o tal quarto.

-- É onde ficam os sócios VIPs. Os chefões, eles escolhem algumas meninas para se juntarem a eles.

-- Droga! E se ela estiver lá?

-- Meu amigo é sócio. Se ela estiver lá, teremos uma chance. -- Tranquilizou Gabriela.

-- Que amigo você foi arranjar, hein.

-- Ele costumava ser um cara legal, só entrou nessa pela grana fácil e pelo perigo. -- Explicou ela -- Vamos lá. Ponha um sorriso nesse rostinho angelical. Pareça feliz e sorria bastante.

 

“Como se isso fosse fácil”, pensei.

 

-- Pronta? -- Perguntou ela.

 

Pronta ou não, fiz que sim com a cabeça. Gabriela pôs uma das mãos no volante e passou o outro braço sobre meu ombro me puxando para junto do seu corpo.

 

-- O que está fazendo? -- Perguntei.

-- Você será minha namorada. Estamos aqui em busca de diversão. -- Explicou ela -- Só faça o que eu fizer e por nada desse mundo deixe de sorrir.

 

Ela dirigiu até o portão onde fomos barradas por dois seguranças mal-encarados. Um era grande e taciturno, o outro era careca e tinha uma tatuagem no braço de uma cobra saindo de dentro de uma caveira. Lembrei-me da marca negra de Voldemort nos livros de Harry Potter e comparei aqueles caras a comensais da morte. E então eu tive medo, muito medo, não por mim, mas por Becca.

Fim do capítulo


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