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Ela será amada por Bruna 27

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Palavras: 2180
Acessos: 1160   |  Postado em: 28/09/2022

Capitulo 42

ÁGATA

 

-- Tem certeza que você não vai? -- Perguntou Gabriela pela enésima vez. E pela enésima, eu respondi:

-- Tenho certeza, Gabi. Eu não quero ir.

 

Ela estava tentando me convencer há horas a ir para a cerimônia no colégio. Gabriela que estava em uma das salas de terceiro ano também estaria recebendo seu certificado assim como uma centena de outros alunos. Os pais dela estariam lá e Gabriela não poderia faltar.

 

-- Então, eu desisto. -- Disse ela dando-se por vencida -- Preparei algumas coisas para você, não deixe de comer, tá?

-- Tudo bem, mãe.

-- Engraçadinha. Nunca é demais lembrá-la que esse seu corpinho aí não se sustenta sem uma boa alimentação.

-- Tudo bem, obrigada por se preocupar.

 

Observei o tempo pela janela.

 

-- Parece que vem chuva por aí.

-- Talvez isso justifique o calor que fez o dia inteiro. -- Observou Gabi que passara o dia todo reclamando por eu não ter uma central de ar condicionado em casa.

 

A morena estava prestes a ir embora quando a campainha tocou nos pegando de surpresa.

-- Está esperando alguém? -- Perguntou Gabi.

-- Não. Nem imagino quem possa ser. Mas para seu Antônio ter deixado subir, deve ser alguém conhecido.

 

Para acabar com aquela dúvida, atendi a porta.

 

-- Here's Johnny!! -- Gritou o rapaz alto à minha frente, de braços aberto.

-- Jon! -- Gritei, emocionada.

 

Imediatamente me joguei em seus braços e ele me abraçou apertado. Gabriela nos olhava com cara de poucos amigos.

 

-- Gabi, esse é meu primo João, filho do tio Bóris. -- Apresentei.

-- Me chame de Jon -- Adiantou-se ele, pegando na mão da morena para beijá-la. -- É um prazer conhecer a dona de lindos olhos verdes.

 

Gabriela pareceu espantada com o jeito galante dele.

 

-- É um prazer conhecê-lo, mas já estou de saída. -- Disse ela, educada.

-- Ah, que pena! -- Lamentou-se ele.

-- É realmente uma pena -- Concordou ela, embora nada em sua voz lembrasse decepção -- Mas tenho certeza que estou deixando Ágata em boas mãos.

-- Nas melhores -- Respondeu ele, com um sorrisinho sedutor.

 

Gabriela respondeu com um sorriso amarelo. Depois ela despediu-se de mim com um beijo rápido em meus lábios, me pegando totalmente de surpresa. Quando ela saiu, Jon falou:

 

-- Qual é, priminha. Me passando para trás? -- Queixou-se ele, depois falou, cruzando os braços: -- Tá pegando essa morena?

 

Ri de seu jeito engraçado. Jon era assim, ele sempre era a alegria em qualquer lugar em que entrasse.

 

-- Eu não tô pegando ninguém, priminho.

-- Mas tá aprontando, não é? Você não me engana, garota. -- Falou, desconfiado.

-- Ah, deixa disso, Johnny. -- Desconversei.

 

Meu primo sabia de todas as encrencas que eu já tinha me metido. Jon tinha cabelos longos e há uns tempos vinha deixando a barba crescer.

 

-- Nossa, quanta saudade de você. -- Falei, sem esconder a emoção.

Ele abriu um grande sorriso e me abraçou novamente.

 

-- Eu que estava morrendo de saudades de você, garota. -- Disse ele -- E esse braço, hein? O pai disse que você se machucou pra caramba.

-- Exagero do tio Bóris. Isso não foi nada, já está quase curado.

 

Levantei o braço e mostrei para ele o tensor ortopédico que eu estava usando.

 

-- Em breve vou poder me livrar disso e voltar a pilotar.

-- Maravilha! -- Falou, animado, depois acrescentou: -- Tem algo para comer aí? Estou faminto.

 

Eu também estava com fome e acompanhei Jon na refeição. Ele quase devorou toda a comida que Gabriela fez para mim. Ela não ficaria nada satisfeita quando soubesse disso.

 

-- Será que sua amiga não gostaria de casar comigo? -- Perguntou, esperançoso.

-- Quer a real? Nem em mil anos querido primo.

-- Então, case-se você. -- Comentou ele -- Sabe, esse lance de união civil.

-- Você quer que me case com ela para você desfrutar dos dotes culinários de Gabriela?

-- É, não é má ideia.

-- Se toca, Jon! -- Falei, socando seu ombro.

-- Ei! Você me deve uma, lembra? Quando te salvei daquele nojento. Sério, Ágata, ainda não sei como você deixou aquele bandido te tocar.

 

Jon havia ajudado a me safar de algumas situações em que eu havia me metido no passado. Até hoje, ele não se conformava com a estupidez que eu tinha feito.

 

-- Desculpe, Jon, eu sei quanto isso feriu a sua sensibilidade -- Falei, irônica.

-- Olha como fala, menina. O cara não valia nada. Você era muito jovem, tem noção disso? Ele se aproveitou de você. Deveríamos ter mandá-lo para cadeia como eu queria.

-- Você sabe que se fizéssemos isso, eu também ia junto, não é? -- Retruquei.

 

Ele ficou calado. Aquele assunto sempre o irritava.

 

-- Por favor, não vamos mais falar sobre isso. -- Pedi.

-- Desculpe. Mas, você sabe como me sinto em relação a isso.

-- Eu sei, mas a culpa não é sua. Nunca foi. Então, pare com isso, Jon. -- Falei, com sinceridade -- Olha, eu superei. Aprendi com meus erros. E eu sou mais forte agora.

-- Ágata, você sempre foi forte. Está em você. Faz parte de quem você é.

 

Sorri para ele.

 

-- Obrigada, Jon.

 

Conversamos muito. Eu queria saber como andava as aventuras de Jon por aí, morando em outra cidade. Quando já estávamos satisfeitos e com a conversa em dia, chegamos ao assunto que o havia trazido até ali.

 

-- Então, pronta para ficar mais rica? -- Perguntou ele.

-- E quem não está?

-- Então, já acertei quase tudo. Os advogados já estão olhando a papelada. Em breve, vamos vender isso aqui.

-- Isso é ótimo!

-- E você, está pronta para dá adeus a tudo isso?

-- Sim, Jon. Tô pronta para deixar isso pra trás.

-- E o que vai fazer agora, para onde vai? Eu sei que você é como eu, uma aventureira. Não nasceu para permanecer no mesmo lugar. Sabe, eu vi o brilho no seu olhar quando você comprou aquela motocicleta.

-- Decidi fazer faculdade, Jon. Só que não por aqui. Os pais da mamãe vão morar fora, em outro país. Um tempo atrás conversamos sobre isso. Vou com eles.

-- O que? Tá falando sério? -- Ele se espantou -- Quer dizer que não vou mais ver você?

 

Vi sua tristeza. Jon era o cara mais legal que eu conhecia. Eu sempre sentia falta dele.

 

-- Já contou para a mãe e o pai?

-- Ainda não.

-- Então ainda não é algo acertado, é?

-- Jon, já tomei a minha decisão e eu não vou mudá-la.

-- Entendo. Se isso for mesmo o que você quer, vá em frente. Vá atrás dos seus sonhos, garota.

 

Jon acabou apoiando qualquer decisão que eu tomasse.

 

 

***

 

 

Por volta das onze da noite, Jon foi embora, ele iria dormir na casa de meus tios e matar a saudades deles. Àquela hora, a cerimônia já estaria no fim. Prometi ir visitá-los no dia seguinte.

 

-- Não quer vir comigo, não é? Você prefere ficar aqui, sempre adorou a solidão. -- Constatou ele.

-- Nem sempre -- Falei -- Mas hoje ela é bem-vinda.

-- E a morena de olhos verdes, não vai voltar? -- Perguntou Jon, curioso.

-- Não, Jon. Hoje ela vai ficar com os pais.

-- Tudo bem. Só não desanima, tá? A vida bate!

-- Amo você, Jon.

-- Também te amo, garota.

 

Abracei forte Jon. Quando ele foi embora, deixei uma lágrima escorrer. Lembrei de meu irmão onde quer que ele estivesse.

 

A vida bate, disse Jon. Como o poema, de Ferreira Gullar, que diz: “Todos te buscam, facho
de vida, escuro e claro, que é mais que a água na grama, que o banho no mar, que o beijo na boca, mais que a paixão na cama. Todos te buscam e só alguns te acham. Alguns te acham e te perdem. Outros te acham e não te reconhecem e há os que se perdem por te achar, ó desatino, ó verdade, ó fome de vida”.

 

***

 

 

A promessa de chuva só se concretizou algum tempo depois de Jon ter ido embora. Na verdade, caiu um temporal. Sempre apreciei o barulho de chuva caindo. Fazia frio o que apreciei mais ainda após um dia quente e abafado. Peguei algumas cobertas e fui para sofá. Não resiste e voltei a assistir Casablanca. Agora que estava sozinha, as lembranças de Elisa voltaram vívidas. Gabriela me chamaria de masoquista se me visse agora, mas eu não podia evitar. Eu sentia falta de Elisa, como eu sabia que sentiria.

 

Não controlei o choro quando no filme tocava “As time goes by”. Nessa parte, desisti daquela tortura. Fui até a janela e passei um tempo a observar a chuva caindo com fúria. Trovejava bastante. Os céus pareciam querer castigar a humanidade pelo seu descaso com o planeta.

 

Voltei a deitar no sofá, mas dessa vez optei por ouvir música. Aquelas músicas de fossa. Acabei adormecendo e acordei com a campainha tocando insistentemente. As luzes estavam quase todas apagadas, mas mesmo à meia-luz consegui chegar até a porta. Não poderia ser ninguém de fora enfrentando a tempestade que caia. Por isso, pensei ser seu Antônio para me advertir de algo.

 

-- O que houve, seu Antô...

 

As palavras morreram. Estreitei os olhos para ver se estava enxergando direito, se aquilo não era apenas uma impressão minha.

 

-- Po-posso entrar? -- Perguntou Elisa, mostrando que não era uma miragem. 

 

Ela estava completamente molhada e tremia. Estava de vestido e descalço, a maquiagem borrada em seu rosto. Continuava linda e causava um efeito devastador sobre meus sentidos.

 

Saindo de meu torpor, disse que ela podia entrar. Corri e peguei toalhas para ela. Virei de costas enquanto Elisa se livrava das roupas molhadas. Ficamos em um silêncio constrangedor. Mas ainda havia música, apesar do barulho da chuva, podíamos ouvir The Weakness in me tocando:

 

I'm not the sort of person who falls in and quickly out of love

But to you, I give my affection, right from the start.
I have a lover who loves me - how could I break such a heart?
Yet still you get my attention.

 

-- Elisa o que está fazendo aqui? -- Perguntei, sem me virar. -- Pensei... pensei que tivesse dito que nunca mais queria me ver.

-- Fiquei preocupada -- Murmurou ela -- Você não apareceu na cerimônia.

 

Why do you come here, when you know I've got troubles enough?
Why do you call me, when you know I can't answer the phone?

 

-- Eu estou bem -- Respondi -- Não devia ter vindo com essa chuva…

-- Eu liguei. -- Disse ela. -- Mas não conseguia completar a ligação.

-- Estou sem telefone -- Falei -- Posso me virar agora?

-- Quando você quiser. Já me enxuguei. -- Avisou Elisa.


And make me lie when I don't want to,
And make someone else some kind of an unknowing fool?
Make me stay when I should not?
If you're so strong then resolve the weakness in me.
Why do you come here, and pretend to be just passing by?
I need to see you - I need to hold you - tightly.

 

Ela havia se livrado de toda a roupa, mas não havia se enrolado com a toalha.

 

-- Elisa, o que você… o que você...

 

Minha garganta estava seca. Não conseguia tirar os olhos dela. Elisa estava completamente nua na minha frente. Será que eu realmente estava acordada? Ela se aproximou de mim, parecia ter consciência que eu a estava devorando com os olhos. Definitivamente aquela não era a Elisa que eu conhecia. Essa outra Elisa era sedutora e confiante.

 

-- O que disse? -- Perguntou ela a poucos centímetros de mim. Senti o calor que emanava de seu corpo, apesar da temperatura fria da sala.

-- Perguntei o que você está fazendo? -- Murmurei, quase sem voz.

 

Eu estava completamente excitada. Não conseguia entender se aquilo estava mesmo acontecendo ou se era apenas um daqueles sonhos eróticos que eu costumava ter no qual Elisa era sempre a personagem principal. Foi então que ela fez algo que me enlouqueceu por completo. Ela pegou minha mão com delicadeza e levou à sua boca. Beijou cada dedo de minha mão, depois elegeu um deles e lambeu deliciosamente sem tirar o olhar do meu, então ela sussurrou, e apesar do som da chuva e a música que tocava, eu pude ouvir, cada uma de suas palavras:

 

-- O que eu estou fazendo, Ágata? O que eu deveria ter feito há muito tempo.

 

Então, ela me beijou com fúria, enquanto eu pensava que mesmo se estivesse sonhando, eu não queria acordar.

 

 

Fim do capítulo


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