Alguns anos depois

Compramos a casa ao lado das minhas amigas. Agora vivíamos em uma grande comunidade, pois deixamos os jardins se conectarem. Alex convidou as meninas para jantar e como as crianças foram dormir na casa do Tio Cadu e da Tia Alice, minhas amigas poderiam ter uma noite mais relaxada. Agora, depois de várias pizzas, estávamos tomando shots de tequila e aproveitando o “estoque” de maconha medicinal da minha esposa.

— Sério, a minha vontade é de adotar a Summer.

— Faça isso! – Alex diz para Nanda, enquanto enchia os copos novamente. – Ela vai ser muito mais feliz, com certeza.

— Até porque ela vai estar perto da Ju – Eu falo e elas me olham sem entender. – Hellow, a menina tem um crush pela Nanda Jr. – Nossa, como nunca tinham notado isso?

— Para de besteira Luiza, criança não namora! Para de falar merd*. – Clarinha disse enquanto segurava a fumaça.

— Ah sim, como vocês né? Como o que a Nanda sentia por você desde sempre? Não tô falando que elas vão se pegar nem nada... mas espera pra ver na adolescência.

— Se for por isso a AnaLu vai é te pegar... – Alex disse rindo.

— De novo com essa história Alex? Para de besteira. A Ju é a minha princesinha.... Minha filha. – Alex vivia falando merd*.

— Se for pensar assim, eu era louca pela Clarinha desde sempre. Só não sabia o que significava. – Nanda concordou.

— João crusha a Summer... – Clarinha disse. – O que a gente faz? São irmãos, porr*. – Sim Clarinha alterada falava palavrões e muitos.

— Começa a inventar que não pode namorar primos. – Alex disse enquanto enrolava novo baseado. – Ou conta pra ele que eles são irmãos.

— NÃO! – Minhas amigas falaram veementemente.

— Não cara, nem pensar!

— Então deixem a AnaLu pegar a prima... – Alex riu. – AnaLu é das minhas.

— Porr*, SÃO CRIANÇAS! PAREM DE FALAR MERDA!

— Daqui a pouco tão tudo com 14 anos e hormônios à flor da pele... – Alex continuou.

— Ai não, meus bebês... Nanda não deixa por favor... – Começamos a rir do ridículo da situação.

- Daqui a pouco começa: primeiro beijo, primeira trans*, primeiro pé na bunda.... E tudo ao triplo. – Alex continuava a rir e minhas amigas ficaram sérias.

— Até parece que vocês não tiveram tudo isso. Parem de ficar boladas só porque são os bebezinhos de vocês. Lembra da nossa adolescência? Verdade e Desafio? – Sorri para elas. Boas, lembranças!

— Quando você beijou a Clarinha na minha frente. – Nanda lembrou.

— Aiiii vamos brincar disso? – Clarinha gritou e Alex prontamente achou uma garrafa de cerveja vazia. No jogo, todos ficam em um círculo onde rodam a garrafa, e onde parar a pessoa deve responder uma pergunta ou aceitar um desafio. Alex rodou a garrafa e caiu em mim. Sorriu maliciosamente.

— Verdade ou Desafio, baby girl?

— Desafio.

— Uhm.... eu te desafio, a beijar a Clarinha – Minhas amigas balbuciaram coisas. – Ahh vamos lá! Eu não estava presente na primeira vez... vocês não vão fazer o que uma pobre moribunda deseja?

— ALEX! Pobre moribunda não, né? - Comecei a rir e percebi quando a Ana Clara veio para o meu lado.

— Dessa vez eu que tomo a iniciativa. – Sob os olhares luxuriantes e atentos da minha esposa e Nanda, Clarinha se aproximou e, num primeiro momento, lambeu a superfície dos meus lábios. Sua língua pediu passagem e a deixei guiar o beijo. “Nossa, que Clarinha é essa que eu não conhecia?”. O gosto de seu batom misturado com tequila e limão fez meu sex* pulsar. Constrangida, a afastei delicadamente e olhei para minha esposa que, ao invés de aparentar ciúmes, estava mordendo os lábios e com seus olhos mais escuros de tesão. Nanda rodou a garrafa e caiu na minha esposa.

— Verdade ou desafio?

— Verdade.

— Qual a tua reação quando viu pela primeira vez a minipiroquinha da Lu? – Explodimos em uma gargalhada que durou vários segundos.

— Vocês NUNCA vão esquecer isso? – Falei fingindo que estava chateada.

— Eu olhei... – Alex faz gestos e se ajoelha como se estivesse pronta a me fazer oral – e pensei: HOLLY FUCK! Por onde começo? Mas ela agarrou meus cabelos e fez eu ch*par com vontade enquanto falava: Nandaaaa...

— PORRA! ALEX! – Sim, hoje era o dia de “vamos fazer a Luiza ficar constrangida!”.

— Eu causo isso nas mulheres. – Clarinha prontamente deu um tapa na minha amiga, que mesmo assim, continua rindo. Girei a garrafa que parou na minha esposa. “AHHH vou me vingar”.

— Poxa, só caí em mim!

— Azar o seu. Verdade ou desafio, baby?

— Desafio, porque verdade já vi que vai dar merd*.

— Eu te desafio a fazer um body shot na Nanda. – Clarinha bateu palmas toda feliz e minha esposa me olhou esquisito. Nanda tirou a camiseta ficando apenas de bermuda, já que ela estava sem sutiã. “PUTA QUE LOS PARIU! Essa mulher não existe! Os seios redondos, a tatuagem da fênix que cobria quase todo o abdômen, o nome das crianças e da Clarinha... FOCO LUIZA!”.

Clarinha fez a minha amiga se deitar no tapete da sala e colocou o limão na sua boca. A loira parecia que estava na Disney de tão feliz. Derramei tequila no seu umbigo e sal entre os seus seios. Nanda se arrepiou e eu me segurei para eu mesma não tomar aquele shot delicioso. Sim, estávamos passando dos limites, mas eu não me importava. Nós quatro éramos adultas e a relação de amizade era maior do que qualquer coisa.

Alex se inclinou ficando entre as pernas da minha amiga. Clarinha olhava fixamente para a cena à nossa frente. O clima realmente havia esquentado. Minha esposa lambeu o sal entre o vale dos seios da nossa amiga, lentamente e sugou o líquido que restava no seu umbigo, aquele que ainda não havia sido derramado e logo após, pegou o limão da boca da morena. Gritamos entusiasmadas como se fosse a final de um jogo de futebol.

— Eu também quero. – Naquele momento liguei o botão do “foda-se”. Amanhã eu veria as consequências... hoje só queria aproveitar.

Nanda olhou para a esposa como se pedindo permissão e Clarinha sentou-se ao chão deixando a cabeça da minha amiga nas suas pernas. As mãos da loira começaram a massagear os mamilos endurecidos da minha paixão eterna. As duas trocaram um beijo apaixonado enquanto eu colocava sal nos seios da minha amiga. Minha esposa tirou o resto das roupas da Nanda e salivei ao ver a sua bucet*. “Porr* que saudade”. O meu sonho era sentir o seu gosto, já que a Nanda nunca permitiu enquanto éramos namoradas. Como se estivesse lendo meus pensamentos, minha mulher deixou cair o líquido transparente sobre o monte de vênus da delegada.

Meu olhar foi para Clarinha que notou o que iria fazer e sorriu, me encorajando. Lambi o sal e desci a minha boca. Senti as mãos da minha esposa me acariciando. Ch*pei o líquido amargo do abdome sarado da minha amiga... procurei no olhar da Nanda algo que indicasse que ela estivesse desconfortável, mas tudo o que vislumbrei era excitação... suspirando e com o coração aos pulos, lambi seu monte de vênus, sorvendo o líquido que havia por ali... esqueci de tudo e abri suas pernas, dando um beijo de língua na sua bucet*...

Gemi me deliciando com o gosto agridoce. A quanto tempo eu sonhava com isso? Notei que não eram apenas os meus gemidos que se ouviam... Nanda, Clarinha... Alex... estávamos absortas em uma bolha de excitação.

As roupas foram retiradas e nada foi dito. Nanda se contorcia na minha língua, e com o indicador e o anelar abri seus grandes lábios para melhorar o acesso aquela que fora, por tantos anos, motivo de meus sonhos. Passei meu rosto inteiro na sua bucet*, como se quisesse deixar a sua marca em mim. Ch*pei seu nervo rígido para toda a minha boca no momento em que a Nanda agarrou meus cabelos e puxou a minha esposa para um beijo na Clarinha. Aquilo era perigosamente excitante. As duas loiras se beijando sob o olhar atento da minha amiga enquanto eu me deliciava com o seu gosto. Nanda segurou o seio da minha esposa, pequeno e firme, e o da sua mulher, volumoso e pesado. Que tesão!

Aquilo era perigosamente excitante. Senti a minha lubrificação escorrer pelas minhas coxas. Nanda estremeceu e seu quadril veio até meu rosto, ela estava perto… muito perto…  senti o seu gozo no meu rosto enquanto Clarinha a beijava sob um olhar atento de Alex.

— Caralh* Lu… - Nanda se ajoelhou me beijando. Meu peito retumbava de felicidade. “Deus, se for um sonho, por favor não me acorda agora!”. Nós quatro fomos para o quarto. Alex e Nanda me deitaram na cama ao lado da Clarinha. Nanda e Alex falaram algo, mas não entendi. Minha loira trouxe alguns brinquedos. As duas vestiram strapless e nos posicionaram de quatro eu, e minha amiga loira... lado a lado. Clarinha me beijou intensamente e senti dedos colocando gel na minha entrada. “Uhmm geladinho”.  Acariciei os seios volumosos da minha amiga enquanto aprofundávamos o beijo. Ana Clara beijava de uma maneira que DEUSULIVRE!

Gritei de dor e prazer, ainda beijando a loira, quando o artefato entrou bruscamente na minha vagin* apertada. Sou acompanhada pelos gemidos da Ana Clara que também estava sendo fodida fortemente. Mãos abriram a minha bunda e um dedo lubrificado foi inserido no meu ânus. “Não, não pode ser...”. Olhei para trás e vi que quem estava me fodendo era a minha melhor amiga. A minha esposa, estava posicionada atrás da Clarinha e me olhava com desejo. “PUTA QUE LOS PARIU!”. Nanda sempre amou a minha bunda e as sensações que ela estava me proporcionando eram indescritíveis.

Gemidos, cheiros, bocas, mordidas, suor, mãos... era tudo tão surreal que não parecia verdade. Percebi que minha esposa estava deitada de costas e a minha amiga a cavalgava, enquanto Nanda, sem parar de me comer, sugava os seios da esposa. Clarinha gozou forte e se deitou na cama com os olhos fechados, completamente esgotada. A bebida e a nossa amiga Mary Jane, cobraram o seu preço. Minha amiga loira não estava acostumada a isso.

Alex me puxa para ela, reivindicando, tomando, querendo o que era seu. Me posicionei em cima da minha mulher e me sentei lentamente no dildo. Gem*mos em uníssono. Sabia muito bem que qualquer movimento causaria prazer a ela, tanto quanto a mim.

Nanda, sutilmente, me faz inclinar para frente e começou a brincar com o artefato no meu ânus melado. Me inclinei mais ainda e fixei meus olhos verdes no azul profundo da minha loira enquanto a minha amiga fazia o que melhor sabe.  

— Eu... amo você. – A cada palavra sentava com força no artefato de silicone. Nanda segurou firmemente a minha cintura e inseriu a pontinha do strapless no meu ânus. Notei que as duas estavam se segurando para não ir rápido demais e não me machucar. O carinho estava sempre presente.

Eu estava completamente lubrificada e olhei por cima dos meus ombros. Vi aquela deusa extasiada com a visão da minha bunda engolindo aos poucos o objeto. Eu nunca tinha feito isso, e achava que nunca iria fazer. Dupla penetração. Mas eu estava ali... com as três mulheres que mais amava no mundo... e as duas ativas me comendo… fodendo... no aspecto mais carnal da palavra. Não parecia errado. Não era.

Meus dois amores alternavam os movimentos fortes, bruscos... eu me sentia plena. As duas sabiam exatamente como eu gostava de ser fodida. O prazer era tão intenso que achava que poderia desmaiar a qualquer minuto. Alex gozou e foi acompanhada pela minha amiga. Não atingi o clímax e nem precisava. Eu estava extasiada sendo o recheio daquele sanduíche. A minha loira e a minha morena.

Os brinquedos foram esquecidos e minha esposa estava quase dormindo abraçada a minha amiga loira. Sorri ainda sem acreditar no que acontecera. Nanda voltou do banheiro e ficou me olhando.

— Vem, Lu. – Ela me pegou nos braços me levando até o banheiro. – Eu sei que você não gozou, me deixa cuidar de você. – Nanda me colocou sentada no balcão da pia e ch*pou meu clit*ris do jeito que ela sabia que eu mais gostava. Agarrei seus cabelos e fixei meu olhar naqueles olhos negros. 

— Nanda… me come? - Fechei os olhos quando senti seus dedos me fodendo ao mesmo tempo que sua boca me ch*pava. Sua língua brincava com meu clit*ris me deixando perto do ápice e depois parava uns segundos. Recomeçando… serpenteando… fazendo círculos… ch*pando… seus dedos na minha entrada… curvados atingindo meu clit*ris por dentro… eu me retorcia… o ar me faltava e abri a boca tentando respirar… Tive o orgasmo mais intenso dos últimos anos… não queria que acabasse…

Estava completamente mole, mas desci da pia e virei de costas para ela empinando a minha bunda. Ouvi um palavrão e ela começou a sarrar em mim. Nossos olhares se encontraram pelo espelho. “Que saudade”. Rebolei na sua bucet* e senti seu rosto nas minhas costas e seus dedos no meu clit*ris. Não era uma posição fácil. Mas era a posição que ela mais gostava. Nanda agarrou a minha cintura e seus movimentos estavam mais descontrolados. Comecei a me masturbar freneticamente e tivemos um orgasmo intenso, nós duas… o que me fez perder os sentidos.

Acordei na minha cama vestindo meu pijama favorito. Não vi minhas amigas ou a minha mulher. “Será que foi um sonho?”

Fim do capítulo