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As Lobas Bruxas por Bel Nobre

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Palavras: 1728
Acessos: 670   |  Postado em: 25/09/2022

Capitulo 37

 

 

CAPÍTULO 37:

RUNAS

 

 

 

Saímos cada uma em busca do seu quarto, ia pensando que segundo as garotas já estávamos há quase um ano longe de casa e  pelas minhas contas, também era o mesmo tempo que não dormia oito horas seguidas como quando estava na reserva, também estava comendo muito pouco, o que por si só já era um milagre, eu como feito uma capivara raivosa, no começo até que bebia muita água, mas isso também tinha diminuído, eu vinha pensando quando parei abruptamente, fazendo com a maioria dos casais colidisse, e ficamos paradas admirando o que estava à nossa frente, a parede dos dois lados do barco tinha uma pintura única  representando a reserva de Salém, a nossa casa, com as árvores, plantas, bichinhos saindo das tocas, ninhos nas árvores e lá no final do corredor a pintura das duas árvores que Esther plantou na lagoa.

 

― Nara olha só... ― Esther assustada apontava para o chão, o piso era o desenho perfeito de nossa lagoa, dava para ver os peixes nadando lá dentro, e foi instintivo subir o olhar para o teto e avistar nosso céu noturno com as estrelas que tanto conhecemos, claro que nada daquilo era verdadeiro, mas a pintura era perfeita, eu senti saudade da segurança da minha casa que já não tinha tanta certeza se um dia eu voltaria a ver.

 

― A gente vai voltar, minha alfa. Um dia a gente volta. — Esther passou o braço sobre meus ombros me mandando a mensagem usando nosso canal de comunicação, nossa  mente, afastei a saudade do meu lugar que ameaçava me possuir e aceitar que nada é constante, que devemos nos adaptar às mudanças para sobreviver, foi assim no passado, quando meu pai teve que abandonar seu lar e fugir para este país e recomeçar do nada, para ele ainda foi mais doloroso, pois presenciou metade da sua família e amigos serem assassinados,  eles tiveram mudanças na genética, também foi permitido os lobos se laçarem a humanos especiais para continuar a raça, talvez eu e meu povo tivesse fazendo o mesmo, todas fomos modificadas geneticamente, quem sabe estivéssemos dando um passo à frente da nossa evolução começando a partir do momento que a rosa-dos-ventos apareceu no mapa ainda lá na reserva.

 

Acho que todas perceberam a semelhança do corredor amplo com a nossa reserva, o diferente ali era as portas, todas diferentes unas das outras, encobertas pelo desenho da floresta.

 Lilitth buscava nas paredes o desenho de uma planta quando encontrou sorriu e com o dedo em cima do desenho chamou Ameth.

 

― Olha bem esse desenho, minha bruxinha, eu risquei as inicias L&A quando tinha a idade da Awa nessa árvore. ― Antes mesmo da minha amiga se dirigir para o local, meio mundo de lobas metidas correu para ver o desenho, deixando minha amiga com as faces vermelhas de vergonha com a declaração de amor recebida.

 

― É mesmo, e como foi que nunca percebi? E olhe que corro no meio dessas árvores desde sempre. ― Esther perguntou.

 

― Então é isso esse A era de Ameth, quando descobrimos e perguntamos quem era, a Lili disse ser um homem que não existia e que ela sonhava com ele. Mas como perdemos o interesse, ela pediu a Winie que fizesse uma magia para deixar invisível, e me ameaçou que se eu contasse ela dizia que eu dormia com a Gilles na gruta. ― Mel falou rindo das peraltices das irmãs, quando elas entraram na pré-adolescência e estavam descobrindo seus amores.

 

― Amor, acho bom ficar de olho na nossa filha, antes que ela descubra uma paixão secreta. — Agatha falou para esposa e Awa baixou a cabeça enquanto sua mãe fazia um carinho nela.

 

― Quando começar sua paixãozinha, venha me contar, promete? ― A garota balançou à cabeça timidamente.

Quando passou a novidade, cada uma procurou sua plaquinha na porta, a minha a ficava três portas à frente de onde estava e vizinha à porta de Esther, que já ia entrando quando ouvimos Mor chamando todas páramos para ouvir.

 

― Só espero que esses quartos sejam à prova de som, para vocês não me enlouquecerem com os gemidos e gritos a noite toda, não esqueça que eu e a Winnie não temos parceiros ou parceiras e não merecemos ouvir os gritos de lobas no cio e morrer de inveja, porque eu não sei o que está reservado para mim e minha irmã, mas achei punição, nem um brinquedinho desses que vocês tem entre as pernas nós temos, se tivéssemos poderíamos pernoitar brincando com ele, descobrindo como usar.

 

Eu ia responder com safadezas, mas tinha muitas crianças no ambiente, principalmente uma que já estava na idade da curiosidade para tudo, pelo que a gente sabia a Lili e a Mel com essa idade já viviam de namoricos com os lobinhos da reserva do meu pai, mesmo assim mandei a imagem de um vibrador duplo pulsando para as duas, que responderam com gesto obsceno.

 

― Mãe, a senhora também mudou assim? ― Awa perguntou direto a Agatha que mostrava os dentes de felicidade por ser chamada de mãe enquanto sua mãe biológica ficou ruborizada sem saber qual a melhor forma de explicar, mas Agatha como todas nós não víamos nada errado com o corpo, e foi ela quem explicou.

 

― Eu e a Kira sofremos mudanças no corpo quando entramos nos rios, eu passei a ser hermafrodita e a Kira seu útero, dentro dela houve modificações para acomodar confortavelmente seus irmãos ou irmãs. ― A garota que estava concentrada ouvindo as explicações não demoraram mais que um segundo para processar.

 

― Eu sei o que me disseram em sonho, quando eu estava no hospital, que as pessoas da minha família iam ficar mais fortes e diferentes, eu já sabia mãe, vem vamos ver como é nossa casa por dentro. Mãe na reserva tinha muito. Muito peixe? Tinha grandão…

 

As três entraram e as vozes foram silenciadas, eu também fiz o mesmo com minha lindinha, abri a porta quando entrei não era o quarto era uma sala de espera pequena decorada com quadros de serras, mar, pôr do sol e gelo, era um lugarzinho aconchegante, muito parecido com o apartamento da casa da Gilles, com outra porta agora essa porta era de espantar nunca tinha visto nada igual, a porta era inteira no formato de uma runa que não lembrava qual delas, mas tarde eu perguntaria à Esther, mas esse trinco, essa eu conhecia muito bem, era a runa do desbloqueio servia para abrir qualquer porta inclusive a porta de outro mundo bastava que a pessoa desenhasse a runa no exato local onde queria abrir, eu tinha que mostrar esse quarto à Esther, a porta e o trinco queria passar uma mensagem, mas qual?

 Toquei na runa para abrir e senti um formigamento no meu braço como se fios elétricos penetrassem minha pele e corressem dentro das minhas veias, em todo o meu corpo, eu sentia a descarga, quando abri toda a porta a comichão passou, Amkaly entrou junto comigo dei um jeitinho de segurar a sua mão com a minha e coloquei a dela trinco da porta fiquei observando, ela não sentiu nada, seu sorriso era muito puro entramos e ficamos de boca aberta olhando tudo.

O local era idêntico ao meu quarto, quando morava na reserva do meu pai, até o lustre multicolorido todo incrustado de esmeraldas estava lá no meio do quarto, meu guarda-roupa de cinco portas com uma faltando que tirei para guardar livros estava no mesmo lado da parede, vazio sem nada, como se eu estivesse na reserva, era incrível, a porta que indicava ser a do banheiro era igual até os desenhos, mas tinha uma porta que não tinha no meu antigo quarto.

 

― Lobinha, esse quarto se parece com o teu na antiga reserva. ― Amkaly soltou minha mão e ficou examinando cada detalhe do quarto. — Mas essa porta aqui não existia não, eu lembro bem.

 

Abri essa outra porta lá dentro, era outro quarto, enorme, todo decorado com desenhos e quadro infantis, em cada canto de parede tinha brinquedos e mais brinquedo, tudo organizado como se o dono ou a dona estivesse lá no banheiro tomando banho, no centro do quarto, duas messas infantis com material escolar espalhados, dois cestos grandes de bloquinhos de montar, e muitos livros. No lado do quarto próximo à cama, um tapete imenso de uma onça-pintada e uma pantera-negra, o tapete muito felpudo e macio cobrindo todo o piso do quarto, na cabeceira da cama próximo à janela uma visão completa para o mar aberto, uma cadeira de balanço suponho que para a mãe sentar com a criança.

 Agora a cama essa mexeu com uma coisa dentro de mim que não sei explicar o que era, fui para perto e quanto mais eu me aproximava mais essa coisa ia tomando espaço, um cheirinho de lavanda infantil bailou no meu nariz sentei na ponta da cama  e fiquei admirando e passando a mão em todas as almofadas que tinha o desenho da Mulan na fronha, lençol e colcha, era um absurdo, até mesmo a madeira da cama tinha desenhos da Mulan na cabeceira um travesseiro de casal com mais uma pintura de princesa Mulan, abracei o travesseiro e fechei os olhos, um toquinho de gente passou por baixo das minhas pernas e pulou em cima da cama ficou pulando e gritando com uma voz esganiçada, “vem mamãe, vem brincar você não me pega...não me pega mamãe” os cabelos cheios de nós mostrando que não gostava muito de andar arrumadinha, o olho azul idêntico aos meus na cor em tudo, de repente ela ficou séria e com medo de alguém que entrou no quarto, acompanhei seu olhar e não consegui ver, mas eu sentia seu medo ela me olhou e se assustou quando me viu e dessa vez ela balbuciou a palavra mamãe olhando para mim olho no olho a emoção foi tão grande que eu não percebi que estava chorando desde o momento em que vi a cama.

 

 Minha Mulan pulou da cama uma vez no chão, desapareceu no ar me deixando a saudade e uma dor da perda de estar longe da distância que eu também não sabia a intensidade até então.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

C

 

Fim do capítulo


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