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Ela será amada por Bruna 27

Ver comentários: 1

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Palavras: 2974
Acessos: 1232   |  Postado em: 24/09/2022

Capitulo 35

 ÁGATA

 

Dizem que a vida é feita de fases, umas boas, outras ruins. Um tempo bom pode prenunciar uma tragédia iminente. Não há conforto no presente, pois o futuro é uma caixinha de surpresas. É como aquela música, Semana que vem da Pitty: O futuro é o presente e o presente já passou....

 

Agora que estava próxima de sair da escola, me pegava mais do nunca pensando sobre o futuro. Se o passado me atormentou por muito tempo, o que ainda estava por vir não era menos assustador. Como eu acabaria descobrindo, a imprevisibilidade do futuro me colocaria em situações-limite. Você nunca está preparado para o começo de algo e está ainda menos preparado para o fim.

 

Um dia, Becca apareceu com um rapaz e disse ser seu namorado. Elisa ficou tão chocada quanto eu ao ver sua amiga namorando sério. E imaginem a cara de Gabriela quando lhe contei a novidade, seu espanto foi seguido por uma constatação: Seja lá o que ela esteja aprontando é bem pior do que pensávamos.

 

Um tempo depois foi a própria Gabriela que aderiu a moda do “em um relacionamento sério”. De quando em quando vemos esses booms, talvez o ritual de passagem da escola para a vida adulta tenha contagiado a todos nessa época, não sei.

 

Não lembro bem, mas alguém sugeriu um dia um encontro duplo. O encontro seria em um restaurante chique no centro da cidade. Elisa e eu fomos as primeiras a chegar. Sentamos à mesa e Elisa pediu um vinho. Eu não era de beber, mas após a insistência de Elisa decidi acompanhá-la no vinho.

 

-- Quem será essa pobre coitada que caiu nas garras da Gabi -- Refletiu Elisa.

 

Eu ri.

 

-- Não sei, meu bem. Gabi só me disse que ela se chama Thaís.

-- Sabe -- Disse Elisa, colocando sua taça sobre a mesa -- É a primeira vez que saímos oficialmente como um casal.

-- Tem razão. -- Falei.

-- Então qual é a sensação? -- Quis saber Elisa.

-- Tão saborosa quanto esse vinho -- Respondi.

 

Elisa sorriu.

 

-- Viu? Agora que provou o vinho vai querer prová-lo novamente. -- Comentou Elisa.

-- Com certeza.

 

Um tempo depois, as meninas chegaram. Gabriela nos apresentou a Thaís.

 

Thaís era muito diferente do que eu ou Elisa poderíamos imaginar. Era uma garota adorável, de sorriso meigo. Sua personalidade era totalmente oposta à de Gabriela. Havia certo ar de inocência naquela garota que nos encantou e que também parecera ter encantada a morena.

 

Depois de pedirmos algo para comer, começamos a conversar.

 

-- Então, Thaís, como você e a Gabi se conheceram? -- Perguntou Elisa.

-- A gente já se conhecia há um tempo, Gabi é da minha sala de aula.

-- Sério? Porque nunca vi você pelo Yves? -- Indagou Elisa.

 

A garota sorriu, tímida.

 

-- Bem, deve ser porque sou muito envergonhada, fico mais escondida pela sala de aula. Não gosto muito de me unir à multidão. -- Explicou ela.

 

Thaís fazia o tipo nerd e deu-se muito bem com Elisa. Gabriela estava estranhamente envergonhada e falou muito pouco, apenas quando era solicitada.

 

Elisa e eu pedimos segredo a Thaís sobre sermos um casal. Embora houvesse alguns boatos pelo colégio, preferíamos manter a descrição até porque os pais de Elisa ainda não sabiam sobre nós.

 

A noite estava bastante agradável. Em determinado momento, Thaís pediu licença para ir ao banheiro, Elisa aproveitou a ocasião e a acompanhou.

 

-- Por que está me olhando com essa cara, Ágata? -- Perguntou Gabriela quando ficamos a sós.

-- Gabi, eu te conheço. Essa menina é um doce de pessoa, se você a magoar vai se vê comigo...

-- Qual é, Ágata? O que eu fiz? Eu tô namorando sério com a garota, ok?

 

Olhei para ela desconfiada.

 

-- Só estou avisando, Gabi. Por via das dúvidas. No mais, estou muito feliz por você. Não está bebendo, encontrou uma pessoa legal.

-- Não é maravilhoso?! -- Disse a morena, com ironia -- Agora sou tão careta quanto vocês duas.

-- É como eu suspeitei -- Falei, ao constatar a ironia de Gabriela -- Você só está enrolando essa menina.

-- E se eu estiver? -- Desafiou Gabriela -- Isso não é mais da sua conta, é?

 

Fuzilei a morena com o olhar e ia responder-lhe poucas e boas, mas as meninas retornaram à mesa nesse instante. Tive que sorrir e esconder meu descontentamento. Gabriela cinicamente deu um beijo no rosto de Thaís que enrubesceu com violência.

 

Imaginem a raiva que eu estava de Gabriela. Havíamos nos tornados boas amigas, mas de vez ela provocava com seu cinismo. Fazia isso de propósito, só para me deixar irritada. Mais tarde, teríamos uma conversinha na qual a morena fugiria até se dá conta do que estava fazendo, se arrepender e enfim fazer a coisa certa. Ela sempre dizia o quanto era difícil fazer a coisa certa. E que eu era a única capaz de colocá-la nos eixos.

 

Após o jantar, Elisa foi me deixar em casa. No caminho, contei a ela sobre minha conversa com Gabriela.

 

-- A Gabi não aprende mesmo -- Bufou Elisa -- Pobre garota. Gostei dela, tão linda, simpática, meiga.

-- Eu sei, Elisa. Ela não merece o que a Gabi está fazendo com ela.

-- Ágata, não sei porque insiste em ser amiga da Gabi. Ela tem um caráter duvidoso.

-- Por isso mesmo que ela precisa de nós.

 

Elisa sorriu.

 

-- Ágata, Ágata. Admiro seu bom coração.

-- Não se trata de ter ou não um bom coração, amor. -- Expliquei -- Trata-se de fazer a coisa certa e de não abandonar os amigos.

-- Eu entendo, Ágata. É como com a Becca, às vezes acho que está tudo, mas outras vezes... não sei... é estranho. É como se ela não estivesse me contando algo, algo importante.

 

E não está, pensei.

 

-- Entendo -- Foi o que falei.

-- Acho que deveríamos convidar a Thaís e a Gabi para vermos um filme lá em casa, o que acha? -- Perguntou Elisa -- Vai ser uma oportunidade perfeita para conhecermos melhor a garota.

-- Acho uma boa.

 

***

 

Thaís ficou tão empolgada com a ideia de vermos um filme na casa de Elisa que Gabriela não pode dizer não a namorada. Ainda não havia tido uma chance de conversar às sós com a morena, mas Gabi parecia tranquila, sem querer mais provocar. Portanto, tivemos outra noite com a agradável companhia de Thaís.

 

Como os pais de Elisa não estavam em casa, pudemos colocar a TV no último volume. Diferente de meu apartamento, os Freitas tinham um verdadeiro cinema em casa. Vimos uma comédia romântica estrelada pela atriz Sandra Bullock. Não gostava muito desses filmes, prefiro os clássicos, mas qualquer coisa com a Sandra Bullock valia à pena.

 

-- Nossa essa atriz é maravilhosa -- Comentou Elisa -- Adoro-a.

-- E uma gata -- Falei.

-- O quê? -- Perguntou Elisa, fingindo indignação.

-- Tô brincando, você que é linda, meu amor.

-- Menos mal -- Disse Elisa -- Mas vou concordar com você. A Sandra é muito gata.

-- Prefiro a Meg Ryan -- Thaís deu sua opinião. -- Quer dizer, antes do botox...

-- A Meg está linda em Harry e Sally -- Comentei.

-- Uau! Harry e Sally. Aquele filme que ela finge um orgasmo? -- Perguntou Thaís.

-- Esse mesmo. -- Confirmou Elisa. -- Ela está bem novinha lá.

-- Pois vocês estão todas malucas. -- Gabi entrou na conversa -- Gata de verdade é a Megan Fox.

 

Todas nós protestamos dizendo que a opinião de Gabriela era superficial demais. Embora concordássemos que Megan Fox era um avião, eu e Elisa ainda preferíamos a Sandra por diversos motivos e Thaís ficava com sua Meg Ryan, antes do botox, claro.

 

Quando o filme terminou percebemos que Gabriela havia adormecido.

 

-- Parece que a Gabi não gostou muito do filme -- Comentei.

-- Vamos deixar ela dormir um pouco -- Falou Elisa -- Vou só guardar essas coisas na cozinha, já volto.

-- Quer ajuda? -- Perguntei.

-- Não precisa, amor. Faz companhia para a Thaís, não demoro!

 

Elisa pegou o balde de pipocas e juntou os copos que estavam espalhados pela sala.

 

-- Ela sempre faz isso? -- Perguntei apontando para a morena adormecida -- Quero dizer, sempre dorme durante o filme?

-- Ah, ela faz isso o tempo todo. -- Disse Thaís. -- Sabe, Ágata, tem uma coisa que queria te perguntar, mas tenho tanta vergonha.

 

Thaís estava mais vermelha que nunca. Notei que ela tremia um pouco, era realmente uma menina muito tímida.

 

-- Pode perguntar qualquer coisa e não precisa ter vergonha de mim, Thaís.

-- Eu sei, adorei você e a Elisa. São muito legais. Mas é que é um assunto delicado. Sabe, você conhece bem a Gabi, não é?

-- Bem, na medida do possível -- Falei com receio.

 

Pressenti que não vinha coisa boa por aí.

 

-- É que... bem, meu Deus, que vergonha! -- Disse ela, tímida -- Você acha que a Gabi gosta de mim?

-- Sim, ela parece gostar de você -- Respondi, mesmo não sabendo se aquilo era verdade -- Você não acha isso?

-- É que às vezes tenho dúvidas. Sabe, não sou tão inocente quanto os outros pensam. Quando comecei a namorar a Gabi eu sabia da fama dela de pegadora, mas acho que ela não quer nada comigo. Quando as coisas começam a esquentar, ela foge. Estou começando a pensar que o problema sou eu.

 

A garota estava quase chorando, o que partia meu coração.

 

-- Talvez ela só esteja indo com calma. -- Falei para tranquilizá-la.

-- Você acha? -- Perguntou ela, esperançosa.

-- Penso que sim. -- Respondi -- Mas o melhor seria você mesma perguntar a ela. Seja sincera, conte para Gabi sobre os seus medos.

-- Não sei, Ágata -- Falou ela, com receio.

-- Thaís, a Gabi pode ter seus defeitos, mas ela não costuma mentir. Fale com ela, se abre. Ela vai entender. Tenho certeza.

-- Tudo bem. Vou conversar com ela. Obrigada, Ágata.

 

Depois de nossa conversa a garota pareceu menos preocupada. Já eu fiquei bastante intrigada, Gabriela era quase uma maníaca sexual, mas ainda não havia tentado nada com Thaís? Achei que só teria uma explicação para isso, a mesma que dei para a garota, Gabriela estava “indo com calma”. Então, eu estava enganada, a morena não queria apenas se aproveitar da ingenuidade da garota e levá-la para cama.

 

***

Nos dias seguintes, tivemos as tão temidas provas finais. Elisa disse ter se saído bem em todas. Também não tive dificuldades. Como tradição do Yves Freitas tudo era motivo de comemoração, haveria uma cerimônia para os alunos e pais de alunos do último ano.

 

Uns dois dias antes da data marcada para a cerimônia, os professores deram as notas finais. Era oficial, eu e Elisa fomos aprovadas. Vi o quanto a garota que eu amava estava feliz ao pegar seu boletim. A empolgação foi tanta que Elisa correu para me abraçar sem se importar com as pessoas ao redor.

 

Becca que parecia resignada com seu boletim, observou com uma expressão de desagrado enquanto Elisa me abraçava. Não dei muita atenção a ela. Eu e Elisa nos juntamos aos outros estudantes que comemoravam suas respectivas aprovações. O point escolhido pelo pessoal foi a lanchonete que ficava em frente ao colégio.

 

Já era noite quando cheguei a meu apartamento. Elisa foi convidada para um jantar em família, ela queria que eu fosse junto, mas tive que convencê-la de que aquele era um momento apenas dela com os familiares.

 

Na madrugada, fui acordada com meu celular tocando, imediatamente atendi convicta que só podia ser Elisa ligando àquela hora, mas para meu espanto era Becca.

 

-- O que você quer? Aconteceu algo com a Elisa? -- Perguntei, preocupada.

-- Elisa está bem -- Falou ela do outro lado da linha -- Só liguei para te avisar que a sua querida amiguinha Gabriela está dando o maior vexame no bar de uma boate.

-- O que?

-- O que você ouviu. Gabriela está “bebaça”, ela não parece muito bem. Se eu fosse você vinha o quanto antes.

-- Você está inventando isso -- Falei, desconfiada -- Mas não vou morder a isca.

-- E você acha que eu estou ligando do número de quem?

 

Olhei o nome no visor do celular. Era verdade, Becca ligava do celular de Gabriela.

 

-- Por que você está com o celular da Gabriela?

-- Eu já falei o porquê. Ela está aqui doidona. Agora se você não quer saber, tô pouco me lixando. Vou curtir a noite com o Marquinhos e deixar sua amiguinha caída por aqui.

-- Espera, Becca! -- Chamei, antes de ela desligar -- Onde fica essa boate?

 

 

***

 

Um táxi me levou até a tal boate. O local era bastante conhecido. No caminho, refleti sobre o que estava realmente acontecendo. Se Becca estava falando a verdade, Gabi poderia está em apuros. Mesmo assim, tinha certeza de estar caindo em alguma armadilha ardilosa de Becca. Quem poderia garantir que Becca não era a responsável por Gabi ter voltado a beber? Ou que ela estava mentindo sobre isso.

 

Queria que Elisa estivesse comigo, mas àquela hora ela devia está dormindo. Melhor seria não a preocupar. Ela iria entender e aprovar o que eu estava fazendo por uma amiga com problemas.

 

Já era tarde da noite e os frequentadores da boate já estavam bastante bêbadas. Tive que me desvencilhar de algumas pessoas incômodas até encontrar Gabriela. Não havia sinal algum de Becca.

 

O estado de Gabriela era lamentável. Fora de si, a morena dava um show e chamava a atenção. Ao seu lado estava um homem que eu não conhecia e que devia ter idade para ser meu pai. Fiquei indignada com aquele cara tentando se aproveitar da fragilidade de minha amiga.

 

-- Gabriela! O que você está fazendo? -- Perguntei, quase gritando para ser ouvida devido à música alta.

 

Ela demorou um tempo para me reconhecer até que se agarrou a mim e começou a dizer coisas sem nexo.

-- Você conhece ela? -- Perguntou o homem.

- Conheço sim. -- Respondi, ríspida -- Quem eu não conheço é você.

 

O homem me encarou. Para meu alívio, ele se afastou sem dizer mais nada.

 

Conduzi Gabriela para fora dali. Ela se deixou levar, sem fazer objeção. Lá fora, a morena sentou no meio-fio e ali mesmo ficou.

 

-- Ei, Gabi! Você não pode ficar aqui. Vem comigo!

 

Tentei fazê-la ficar de pé. Eu ainda não estava recuperada da fratura em meu braço esquerdo, assim só pude contar com a força de meu outro braço para ajudar Gabriela a se reerguer.

 

-- Me deixa, Ágata. Eu tô bem!

-- Você não está bem, Gabriela.

 

Após muitas tentativas consegui pô-la de pé, apoiada em mim, a abraçava na tentativa de não deixa-la cair. Eu estava em uma situação realmente difícil tentando convencer uma bêbada teimosa de que deveria voltar para casa. Fui conduzindo-a pela calçada, mas a morena dificultava. De repente, ela ficou de frente para mim e antes que eu pudesse me dar conta ela me beijou. Senti o gosto do álcool em sua boca. Com dificuldade, consegui afastá-la.

 

-- Para, Gabi. Não faz isso! -- Falei, encarando seus olhos verdes que pareciam meio-perdidos.

 

A morena me olhava com intensidade.

 

-- Eu quero beijar você, Ágata -- Disse ela, suplicante -- Estou apaixonada. Sou completamente louca por você.

-- Gabi, você não sabe o que está dizendo...

-- Eu sei o que eu estou dizendo, Ágata! -- Gritou ela, me empurrando.

 

A morena se afastou. Deu apenas uns poucos passos e parou, vomitando ali mesmo na calçada. Corri para perto dela e tentei ajudá-la.

-- Calma, calma! Você vai ficar bem -- Falei, acariciando suas costas.

 

Consegui convencer Gabriela a entrar comigo em um táxi. No caminho, ela ficou calada e de olhos fechados enquanto eu a confortava. Levei-a para meu apartamento. Achei que a morena ficaria constrangida se seus pais a vissem naquele estado deplorável.

 

Subir as escadas com Gabriela não foi nada fácil. No entanto, a garota não deu trabalho para entrar embaixo do chuveiro. Depois, dei-lhe roupas limpas.

 

Fiquei cuidando dela até Gabriela se sentir melhor. Quando sua lucidez parecia ter voltado, ela pediu desculpas.

 

-- Gabi, porque você fez isso? Você tinha conseguido parar de beber... E a Thaís? Por que não está com ela?

-- Terminamos. -- Confessou Gabriela -- Eu não podia mais, Ágata. Não consegui mais fingir. Eu tentei fazer tudo certo, mas eu só penso em você. É você que eu quero, Ágata.

-- Gabi, eu amo Elisa. Você sabe disso. -- Falei, sincera.

-- Eu sei, eu sei, Ágata. Mas eu nunca me senti assim antes, por ninguém. Até ficar com outras garotas perdeu o sentido...

 

Olhei para Gabriela, compadecida.

 

-- Vem cá! -- A puxei para um abraço -- Não fica assim. Você vai ficar bem, tá? Isso vai passar.

 

Ficamos abraçadas mais um tempo. Depois, apaguei as luzes. Gabriela ocupou um dos lados da minha cama.

 

-- Ágata -- Chamou Gabriela no quarto escuro.

-- O que foi?

-- Obrigada -- Falou ela -- Obrigada por não me deixar dessa vez. Bêbada e sozinha.

-- Eu não poderia te deixar dessa vez, Gabi. -- Falei -- Agora dorme, tá?

-- Boa noite, Ágata.

-- Boa noite, Gabi.

Fim do capítulo


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Comentários para 35 - Capitulo 35:
Lea
Lea

Em: 28/10/2022

Está a primeira "tragédia". Será que foi tudo armação da Becca com a Gabi?? Será que foi fotografado o momento do " beijo"?

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