Capitulo 29
ÁGATA
Após o “momento Queen”, Elisa e Gabriela poderiam até mesmo ter se dado as mãos como Thelma e Louise na clássica cena final.
A trégua entre as duas acabou sendo muito bem-vinda.
Era um sábado ensolarado. Fazia um calor infernal. Há apenas uma semana estávamos na praia curtindo o aniversário de Elisa. Mas parecia que séculos haviam se passado, muita coisa aconteceu em pouco tempo. Eu precisava de uma pausa para assimilar tudo. Descansar um pouco. Ser um pouco feliz.
Graças aos céus e a Freddie Mercury, Elisa e Gabriela estavam uns amores, até mesmo trocando gentilezas. Mas acabei descobrindo que pior do que as duas disputando, eram ambas unidas. Trocavam ideias o tempo todo sobre o melhor modo de cuidar de mim. Faziam isso como se eu nem mesmo estivesse presente.
Começou com o café da manhã quando elas descobriram que eu ainda não comera nada desde que acordara.
-- Viu, Elisa. É por isso que ela tá tão abatida. -- Explicou Gabriela. -- E não é a primeira que ela faz isso.
-- Isso é inadmissível. Inadmissível. -- Concordou Elisa, enfática -- Ágata, pelo amor de Deus...
Ia dizer algo, mas não me dei ao trabalho até porque logo elas me esqueceram e começaram a confabular novamente:
-- Elisa, não adianta levar Ágata para o apartamento dela. Lá não tem nada, acredite em mim.
-- Imagino. Mas sei de um restaurante de um hotel que tem um café da manhã maravilhoso. -- Disse Elisa.
-- Então vamos pra lá. Fica perto?
-- Sim, é pertinho. Te ensino o caminho.
-- Ah, e melhor passarmos também no supermercado e comprarmos comida. -- Sugeriu Gabriela.
E assim foi. Sem nem mesmo pedirem minha opinião.
Cheias de cuidados, elas me conduziram ao tal restaurante. Gabriela fez questão de puxar uma cadeira para mim, enquanto Elisa pedia o cardápio. Talvez não fosse tão mal assim ser bem tratada, mas comecei a me sentir uma inútil quando elas começaram a ler o cardápio e pensar no que seria mais saudável para mim, por isso falei, impaciente:
-- Qual é, vocês não vão mesmo pedir por mim, vão?
Elas se entreolharam, envergonhadas. Elisa prontamente me passou o cardápio. Como as duas já haviam tomado café em casa, pediram apenas uma água. A de Gabriela com gás.
-- Hoje tem treino. -- Fiz questão de lembrá-las. -- Vocês vão, não é?
-- Sem dúvida. -- Respondeu Gabriela, convicta.
-- Temos que dá duro hoje -- Disse Elisa, determinada. -- Você vem assistir ao treino, Ágata?
-- Sim. Pretendo ir e dá todo meu apoio moral.
Elisa sorriu e ficamos olhando uma para outra.
Gabriela pigarreou, chamando nossa atenção.
-- Então... -- Disse a morena, após tomar um gole de água para afastar a suposta irritação na garganta -- Vocês já estão namorando?
Aquela garota conseguia mesmo nos deixar constrangidas. Fiquei totalmente sem jeito. Sem saber o que responder, troquei um olhar tímido com Elisa que também não conseguiu dizer nada.
Gabriela revirou os olhos.
-- Vocês são inacreditáveis. Devagar quase parando, hein?
Elisa e eu rimos, sem graça. A morena continuou:
-- Falando sério. Não sei qual das duas é a mais lesa...
-- Ei, também não precisa ofender -- Defendeu-se Elisa, com dignidade -- E afinal de contas, esse assunto não interessa a você.
-- Pois fique sabendo, princesinha, que isso em muito me interessa. A Ágata não te contou que eu a ajudei. Sei desenrolar as coisas, mas vocês, sinceramente. Se fosse comigo...
A garota estava indignada.
-- Eu até mesmo prometi ficar longe -- Continuou ela, agora que começara a falar duvidava muito que ela parasse. Gabriela era dessas de uma sinceridade mórbida -- Prometi ficar longe para não atrapalhar o namoro de vocês.
-- De que adiantou prometer isso -- Interrompeu Elisa, mordaz -- Você ainda está aqui.
Gabriela a encarou sem fugir do embate.
-- As coisas mudaram, Elisa. Ela ta machucada, não vê? Preciso me certificar que a Ágata esteja bem. Ela é minha amiga.
-- Sou capaz de cuidar dela sozinha. -- Garantiu Elisa.
-- Um pouco de ajuda nunca é demais, não é? -- Argumentou Gabriela -- Não se preocupe Elisa, eu não vou comer sua namorada.
Elas se encararam. De repente ficaram sem palavras. E para minha surpresa, caíram na risada.
-- Menos mal -- Sorri, aliviada -- Por um minuto pensei que estavam levando a sério essa discussão ridícula.
-- Ih, relaxa Ágata. Não sou de levar as coisas tão a sério, você sabe. E se prepare que vou levar Elisa para o mau caminho, ela precisa relaxar.
-- Não preciso relaxar! -- Protestou Elisa, depois cedeu -- Tá, ok. Talvez um pouco...
-- Esquece, Gabi. Elisa não é de porres como você.
-- Não sabe da novidade, Ágata? Agora sou uma nova pessoa, não bebo mais.
-- Conta outra, Gabi. -- Disse Elisa, sem controlar um acesso de risos.
-- Sério. Desde seu aniversário, Elisa. Foi minha saideira.
-- E por que a mudança de atitude, Gabi? -- Eu quis saber, curiosa.
-- Sou uma atleta, Ágata. E isso tem me prejudicado. Além do mais, lembra do meu vexame no banheiro daquele bar?
-- E como poderia esquecer...
-- Então, chega disso. Estou sóbria. -- Falou, orgulhosa -- E ainda bem que agora tenho amiguinhas caretas como vocês.
-- Você é totalmente maluca, Gabi -- Comentou Elisa.
-- Obrigada pelo elogio. -- Disse ela -- Agora, vou repetir a pergunta que não quer calar. Vocês, garotas, estão ou não estão namorando?
Dessa vez Elisa decidiu não deixar margens para dúvidas:
-- Estamos sim -- Confirmou ela, confiante.
-- Estamos? -- Perguntei, espantada.
Elisa assentiu, e falou:
-- Estamos sim, amor.
Senti meu coração disparar como nunca na vida. Ninguém jamais havia me chamado de “amor”.
-- Ah, que bonitinho. -- Debochou Gabriela -- Viram? Se eu não pressionasse vocês, nunca iriam oficializar esse rolo.
Eu e Elisa sorrimos uma para outra, felizes.
-- E você, Gabi. Por que não arranja ninguém para namorar? -- Perguntou Elisa, após um tempo.
A morena gargalhou.
-- Já aprendeu a sacanear, né, Elisa? Namoro não é comigo. Sou mais de pegação. Mas quem sabe agora eu fique sóbria por tempo suficiente para encontrar alguém...
Ficamos mais um tempo conversando. Nessa manhã me dei conta de como era ser jovem, jogando papo para o ar numa manhã de sábado, sem o que se preocupar. Gabriela tinha um humor involuntário, simplesmente não media palavras, falava sobre qualquer assunto sem nunca desmerecer os pormenores sórdidos. Já Elisa, embora fosse tão reservada como eu, conseguira demonstrar um senso de humor sarcástico diante das loucuras de Gabriela.
-- Melhor irmos ou esse café da manhã vai virar almoço. -- Alertou Elisa, em determinado momento.
Mas, antes de irmos, Elisa e Gabriela tiveram um pequeno desentendimento sobre quem iria pagar a conta:
-- Eu pago. -- Anunciou Gabriela.
-- Nada disso. Eu sou a namorada. Eu pago.
-- Ih, já tá se achando demais Elisa. -- Debochou Gabriela.
-- Ei, podem parar vocês duas. -- Eu disse, autoritária. -- O café da manhã foi meu, então eu pago. E vocês tratem de se comportar.
Nenhuma das duas ficou satisfeita, mas acabaram tendo que aceitar.
***
No supermercado, mais uma vez minha opinião não foi considerada. Elisa e Gabriela tomaram a frente, poucas vezes dirigindo-se a mim, como se eu nunca houvesse feito compras na vida. Elisa embora não fosse tão familiarizada na escolha de frutas, verduras e legumes ouvia atentamente as dicas de Gabriela. Esta por sua vez, demonstrava grande habilidade em diferenciar quais produtos estavam mais aptos para o consumo, quais eram bons para saúde e quais não prestavam. Elisa parecia fascinada com esse lado de Gabriela que ela não conhecia.
Quando elas finalmente julgaram que já era hora de encerrarem as compras, eu começava a ficar entediada, desejando que elas voltassem a me paparicar como antes. Pode parecer estranho, mas ser ignorada tinha um poder incrível.
Desta vez, na hora de pagar as compras, Elisa e Gabriela uniram forças e me fizeram voto vencido, não permitindo que eu contribuísse. Entre si, chegaram ao consenso de dividirem a conta o que pareceu satisfatório para ambas que evitaram discussões.
Quando chegamos ao meu prédio, Gabriela devolveu as chaves. Minha moto estava estacionada na garagem. Observei minha companheira de tantas horas com pesar, muito tempo se passaria até eu poder pilotá-la novamente. Era uma Honda fireblade, ano dois mil e quatorze. Havia me custado os olhos da cara, mas valia cada centavo.
As garotas me observaram alisar o banco de couro, verificar os faróis e limpar o retrovisor.
-- Ih, Elisa. Parece que você tem uma concorrente -- Ouvi Gabriela comentar.
Eu estava de costas para ela, mas me virei e lhe lancei um olhar de viés. Gabriela me encarou como se dissesse “O que eu fiz?”, enquanto Elisa ria-se da situação.
-- Se você quiser, Ágata, podemos deixá-la a sós com ela -- Disse Gabriela apontando para minha motocicleta -- Assim vocês podem ficar mais à vontade.
Acabei sorrindo, é como diz o ditado se não pode vencê-los...
***
Seguimos as escadas até meu andar. Gabriela ofereceu-se para levar as sacolas, embora estivessem pesadas, ela alegou ser a mais forte entre nós. Elisa e eu não discutimos. Sabíamos o quanto Gabriela era teimosa. Cada lance de escadas era acompanhado por um comentário irônico da mesma sobre o estado de conservação da estrutura do prédio. Não prestei tanta atenção ao que a morena dizia já que Elisa seguia a meu lado, segurando em minha mão. Seu toque era suave e me causava uma sensação de conforto. Lembrei-me da primeira vez que Elisa estivera ali e de como nossas mãos se tocaram naquela ocasião.
Olhei para ela a meu lado enquanto Elisa sorria. Eu nunca disse o quanto ela era linda quando sorria, mas era verdade... Duas covinhas tímidas apareciam no canto da sua boca e seus olhos sempre brilhavam. Para mim, sorri não costumava ser um hábito, mas naquela manhã uma áurea de felicidade indescritível pairava sobre nós, me fazendo esquecer todos os problemas, de meu braço dolorido, que eu não jogaria a final e não poderia andar mais em minha moto tão cedo. Mas apesar disso tudo eu teria Elisa comigo, poderia abraça-la e beijá-la sempre que quisesse. Parecia um sonho e era um sonho, daqueles que a gente nunca mais quer acordar.
O apartamento permanecia do mesmo modo que eu o havia deixado. Gabriela colocou as sacolas na cozinha e começou a guardar as coisas, familiarizada com o ambiente. Elisa que também já estivera em meu apartamento ficou totalmente à vontade. Ela me conduziu até meu quarto dizendo que eu deveria me deitar, pois a agitação da manhã havia sido prejudicial para meu estado de saúde.
-- Pronto, agora você fica aí sentadinha e não se preocupe com mais nada. Eu e Gabi vamos cuidar do almoço.
Olhei para ela com uma expressão interrogativa.
-- Tá, eu não sei cozinhar, mas Gabi disse que me ensina, então...
-- Eu também não sei cozinhar -- Constatei para que Elisa se sentisse menos envergonhada.
-- Hum, então eu vou me esforçar para aprender. -- Falou Elisa, com carinho. -- Afinal, não podemos contar sempre com a Gabi...
Nesse momento, a morena adentrou o quarto ruidosa e falou:
-- Falando de mim?
-- Tava aqui dizendo pra Ágata que você vai me ensinar a cozinhar. -- Explicou Elisa.
Gabriela confirmou.
-- Isso mesmo. Elisa, vim te buscar para começarmos a por a mão na massa.
-- Tudo bem, Gabi. Ágata, tem algo que ainda podemos fazer por você? -- Indagou Elisa, prestativa.
-- Preciso tomar meu remédio. -- Anunciei para minhas enfermeiras de plantão. -- Esses comprimidos que trouxe do hospital.
Gabriela se encarregou de buscar um copo de água.
-- Ágata, você pode misturar esse remédio com os outros que você toma? -- Elisa falou, preocupada.
Pega totalmente de surpresa, lancei um olhar para Gabriela que dessa vez não conseguiu me encarar. Imediatamente, compreendi o que aquilo significava.
-- Como sabe dos outros remédios que eu tomo Elisa? -- Questionei, com seriedade -- Gabi te contou?
Elisa não se abalou e disse como se já tivesse ensaiado uma resposta na ponta da língua:
-- Desculpe por não te falar nada antes, Ágata. Mas é verdade, a Gabi me contou sobre o remédio que você andou tomando, Ágata. E, além disso, sabemos do TEPT*.
-- Isso significa que vocês duas andaram falando de mim... - Constatei, levemente irritada.
Eu não estava realmente chateada com aquela revelação, mas precisava saber o que Gabriela tinha contado para Elisa sobre mim.
-- Eu estava tentando alertar a Elisa para cuidar de você, Ágata. -- Falou Gabriela, tomando a iniciativa.
-- Por que não contou sobre o TEPT, Ágata? -- Emendou Elisa, decidida.
Seu tom de voz enérgico conseguiu chamar não só minha atenção como também a de Gabriela que fitou Elisa com um leve sorriso no canto dos lábios.
-- Porque isso é passado -- Murmurei em resposta -- E não quero que tenham pena de mim, já não basta o fato de eu ser órfã...
-- Não tenho pena de você, Ágata -- Interrompeu Elisa -- Esse é o pior sentimento que se pode ter por alguém.
-- Eu muito menos -- Completou Gabriela -- Não sou de sentir pena. Muito menos de alguém como você, Ágata.
Fiquei comovida com aquela demonstração de carinho por parte das duas.
-- TEPT, então -- Falei -- O que querem saber?
-- Bem, passei a noite lendo a respeito nos livros de medicina de minha mãe -- Revelou Elisa demonstrando que havia feito a lição de casa - Quero saber o que não está nos livros. O que aconteceu com você, Ágata?
Narrei em resumo tudo o que passei desde o acidente. Na verdade, fazer uma retrospectiva dos eventos que aconteceram psicologicamente comigo acabou sendo mais difícil do que eu pensava. Talvez eu não devesse subestimar o poder de uma boa terapia. No futuro, lembrarei de colocar o quesito “ votar a fazer terapia” em minha lista de coisas para fazer antes de morrer.
Tomei muitos remédios que conseguiram aplacar os sintomas, mas me deixaram com alguns efeitos colaterais. Eles sempre deixam. De certa forma, pode-se dizer que estou curada. Mas esse tipo de coisa nunca cura totalmente, nos marca para sempre. Por isso, de vez em quando ainda recorro aos remédios.
Elisa e Gabriela me escutaram com atenção. Quando terminei meu relato, Gabriela falou, refletindo:
-- Acho que todos precisam de alguma coisa de vez em quando para anestesiar esse mundo.
-- Para isso você tem o álcool, né, Gabi? -- Disse Elisa, sem perder a oportunidade de alfinetar a morena.
-- Você quis dizer tinha, Elisa. -- Corrigiu Gabriela, depois falou dirigindo-se a Elisa -- Então, qual sua droga, senhorita certinha?
-- Chocolate -- Disse Elisa, sorrindo -- Me deixa nas nuvens...
-- Você se embriaga com chocolate? -- Perguntei rindo enquanto Gabriela tinha um sério acesso de risos.
-- Tô falando sério. -- Defendeu-se Elisa -- Pode perguntar a Becca. Eu fico anestesiada e meio grogue, não sei porque...
-- Chocolate dá acne. -- Disse Gabriela recuperando-se do acesso de riso -- Sei de algo muito melhor que pode te levar ao paraíso. E que não causa efeitos indesejáveis.
-- E o que poderia ser melhor que chocolate? -- Perguntou Elisa, cética.
-- Você realmente não sabe do que eu to falando? Sexo. O que mais seria? -- Disse Gabriela como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.
Elisa corou violentamente. Já eu tentava disfarçar meu desconforto.
-- Esqueci que vocês não sabem o que é isso -- Disse Gabriela pelo visto desanimada pelo fato de não poder provar seu ponto de vista para nós -- Ei, não é que vocês me deram uma ideia... esperem vou pegar uma coisa na minha bolsa.
Dizendo isso, Gabriela saiu intempestivamente do quarto.
-- Pelo visto, a Gabi encontrou algo para substituir o álcool - Comentei para Elisa que me olhou tímida.
Ela não teve tempo para responder, pois nesse momento Gabriela retornou. Segurava uma agenda na mão e parecia eufórica.
-- O que é isso? -- Perguntou Elisa.
-- Uma agenda telefônica. -- Explicou Gabriela, animada.
-- Disso sabemos. -- Falei -- Mas o que você tá fazendo com ela?
-- Hoje é meu primeiro sábado sem beber. Preciso fazer algo divertido à noite. O que melhor do que sair com uma gata?
-- Pelo visto você levou isso mesmo a sério -- Comentei.
-- Qual é, Gabi, quantas opções... -- Disse Elisa, irônica acompanhando com o olhar enquanto Gabriela analisava as páginas da agenda que tinha em mãos.
-- Pode-se dizer que eu sou uma pessoa bem relacionada. -- Disse a morena, orgulhosa. - Achei! Essa deve servir...
-- “Essa deve servir” - Repetiu Elisa indignada -- Gabi, você está falando de um ser humano com sentimentos, sonhos...
-- E com muito tesão também -- Interrompeu a morena, rapidamente -- Bem-vinda ao deserto do real, Elisa. No mundo de verdade, as pessoas usam umas as outras o tempo todo.
-- Isso é deprimente -- Constatou Elisa, triste.
-- Gabi -- Falei -- Você pode fazer o que quiser com sua vida, eu não quero julgar. Mas, isso é meio vazio, não acha?
A morena me encarou, e disse, provocante:
-- É apenas diversão, Ágata. Sem compromisso, sem chateações. Diversão.
-- Gabi, então já mudou de ideia quanto a procurar alguém para namorar sério. -- Questionou Elisa.
-- Bem, desde que o sex* seja bom eu namoro até com você, Elisa.
Gabriela sorriu com malícia. Ela como ninguém sabia provocar as pessoas. Mas Elisa não caiu na dela e retrucou:
-- Nem em sonho, Gabi. E, agora, que tal fazermos aquele almoço...
Nota do capítulo: *TEPT: Transtorno de Estresse Pós-Traumático.
Fim do capítulo
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