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Ela será amada por Bruna 27

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Palavras: 1722
Acessos: 1357   |  Postado em: 19/09/2022

Capitulo 23

ÁGATA

 

Abri os olhos. Minha cabeça latej*v*. Forcei minha mente tentando lembrar algo, mas fui tomada por uma enorme sensação de vazio. Logo me dei conta do que havia me despertado, um barulho insistente de batidas soava em algum lugar. Por que não me deixavam em paz?

 

Com uma força sobre-humana consegui colocar-me de pé. Então me arrastei de meu quarto até a porta da frente.

 

-- Já estou indo! -- Gritei.

 

Abri a porta. Minha aparência não devia ser das melhores, porque quando olhou para mim, a garota morena a minha frente estava espantada.

 

-- Ágata, o que diabos aconteceu com você?

 

Em vez de dizer qualquer coisa, me deixei cair no sofá e fechei os olhos.

 

Ouvi o barulho da porta sendo fechada. E depois os passos de Gabriela adentrando a sala.

 

-- Você está horrível. -- Constatou ela.

 

-- Obrigada -- Respondi, com uma pontada de sarcasmo que eu não sabia ser capaz de expressar naquele momento -- O que você está fazendo aqui Gabi? Como descobriu onde moro?

-- Você não apareceu no treino da tarde e fiquei preocupada daí pedi seu endereço ao seu tio. -- Explicou ela -- Quase não encontro esse lugar. Que fim de mundo você escolheu para se esconder, Ágata.

 

Minha vista estava turvada, mesmo assim consegui distinguir a silhueta de Gabriela vasculhando meu apartamento.

 

-- O que são esses rabiscos? -- Interrogou ela, impressionada apontando para a parede a sua frente.

 

Com dificuldade, estreitei os olhos e observei os números escritos na parede que junto a algumas incógnitas formavam equações matemáticas.

 

-- Acho que fiquei sem papel. Daí escrevi nas paredes -- Expliquei, aquilo tornando-se mais estúpido à medida que falava.

 

Gabriela balançou a cabeça, sem compreender.

 

-- É que às vezes essas coisas vêm a minha mente e eu não consigo controlar.

-- Então sua mente deve ser uma bagunça. -- Comentou Gabriela.

 

Assenti.

 

-- O que é isso? -- Perguntou ela, segurando algo entre os dedos que pude observar ser um frasco de pílulas -- Ágata, você tomou isso?

-- Não lembro. Talvez tenha tomado algo para dormir...

-- Você fez o que?

-- Não grita! -- Falei sentindo minha cabeça explodir.

-- Ágata, tá maluca? Tem noção de quanto isso é forte?

-- Gabi, não enche.

-- Ágata, se quer fazer alguma besteira porque não passar uma noite de pegação e bebedeira por aí. Mas, isso...

 

Gabriela pegou meu rosto entre suas mãos e examinou meus olhos.

 

-- O que você está fazendo? -- Perguntei.

-- Um dos meus irmãos é médico. Vou te examinar e ligar para ele.

-- Não precisa disso. Eu estou bem. -- Protestei.

-- Cala a boca, Ágata e deixa-me cuidar de você.

 

Decidi não discutir com Gabriela, principalmente porque meu estado de entorpecimento não permitia.

 

Observei a morena pegar o celular e falar com alguém durante alguns minutos.

 

-- Ágata, que tal um banho? -- Disse ela após desligar o celular.

-- Hum?

-- Tô falando sério. Vai te fazer bem e te ajudar a despertar.

 

Gabriela foi até a cozinha e voltou com um copo de água que fez com que eu o tomasse.

 

-- Há quanto tempo você não come nada?

-- Não faço ideia. - Respondi, me dando conta da fome que sentia.

 

Gabriela suspirou fundo. Tinha um ar preocupado que não condizia com sua personalidade sempre confiante.

 

-- Consegue ficar de pé?

-- Acho que sim - Respondi -- mas prefiro voltar para cama.

-- Nada disso, Ágata. Pro chuveiro agora.

 

Caminhei até o quarto com dificuldade. Lentamente comecei a tirar a roupa. A água fria circulou em meu corpo, me açoitando e causando arrepios. Não fiquei muito tempo no banho. Enrolei-me numa toalha e sai. Gabriela me esperava no quarto.

 

-- Ágata, não encontrei nada para comer nessa porcaria que você chama de apartamento. Tá vivendo de que, de vento?

 

Engoli em seco. Como sempre Gabriela continuava irritante.

 

-- Não costumo comer em casa. -- Respondi, com dignidade.

 

Notei o olhar de Gabriela em meu corpo e instintivamente segurei firme a toalha em que estava enrolada.

 

-- Esquece.  -- Disse ela -- Eu vou sair para comprar algo e preparar um almoço para você.

-- Você cozinha? -- Perguntei, espantada.

-- Claro que sim. Sei fazer de tudo. Minha mãe me ensinou. -- Disse Gabriela, orgulhosa -- Agora, você fica aqui quietinha e não faça nenhuma besteira. Vou levar isso aqui por via das dúvidas.

 

Gabriela pôs o frasco de pílulas no bolso de sua jaqueta e saiu.

 

***

 

A morena voltou algum tempo depois carregando várias sacolas. Sem cerimônia tomou conta da cozinha como se estivesse em sua casa. Não deixou que eu a ajudasse, me mandando ir descansar, como se eu fosse uma criança.

 

Gabriela preparou uma macarronada ao molho de carne. Estava uma delícia. Com minha fome devorei em instantes.

 

-- Agora fala sério. Há quanto tempo você não come nada? -- Perguntou Gabriela, me olhando séria.

-- Realmente não lembro a última vez que pus algo na boca. -- Admiti.

 

Gabriela me repreendeu pela milésima vez naquele dia. Quando já parecia satisfeita, seu tom de voz tornou-se mais ameno e ela perguntou:

 

-- Ágata, agora me conta o que aconteceu.

-- Você sabe. Contei a verdade para Elisa. Foi isso.

-- E ela não acreditou, não é?

-- Eu não esperava que ela acreditasse. -- Falei, triste.

-- Seja paciente, Ágata. Dê um tempo para a loirinha. Isso não deve está sendo fácil para ela.

 

Era estranho ver Gabriela apoiando Elisa.

 

-- Eu sei disso. Mas e se ela continuar cega e acreditar em Becca...

-- Então ela é uma idiota. E não merece você. -- Sentenciou Gabriela.

-- Gabi...

-- Estou falando sério. Ela tem que merecer você. A senhorita sabe-tudo precisa enxergar o que está diante de seus olhos.

-- Gabi, não sei se conseguiria superar mais uma perda. -- Desabafei -- Já sofri demais, talvez esse seja meu destino. Ficar sozinha para sempre.

 

Gabriela tocou em meu rosto.

 

-- Não, Ágata. Você merece ser amada.

 

Vi nos olhos verdes da morena que ela realmente acreditava no que estava dizendo.

 

-- Se você me conhecesse de verdade, não diria isso, Gabi.

-- Não acredito que exista algo de ruim em você, Ágata. Talvez aja em mim e com certeza em Becca, mas você e a senhorita perfeita só tem bondade no coração.

-- Não, Gabi. Eu tive momentos ruins. -- Confessei -- Um período sombrio em minha vida.

-- E quem de nós nunca teve? -- Constatou Gabriela, sábia. -- Além do mais, Ágata, acho que conheço você suficiente para saber que o seu problema é não acreditar que merece todas as coisas boas que a vida ainda pode te oferecer. E que você merece por ser quem é.

 

Lembrei de ter dito algo semelhante a Elisa certa vez. Era estranho perceber o quanto Elisa e eu tínhamos medos e anseios semelhantes. Embora nossas vidas fossem tão diferentes.

 

-- Em uma coisa você se engana, Gabi. Meu erro foi talvez acreditar que podia. Elisa... ela me faz sentir assim. Faz-me acreditar que tudo é possível. Agora, sinto que posso perdê-la. E isso é pior do que nunca a ter conhecido.

 

Senti que podia chorar, mas as lágrimas não vieram. Nem viriam. Algo dentro de mim não mais permitia. Quando Elisa saiu no dia anterior, pus a cabeça sob o travesseiro para sufocar meus soluços. Depois de um longo tempo sem conseguir dormir, lembrei daquelas pílulas que muitas vezes recusei tomar, mas que outras tantas vezes conseguiram anestesiar meu sofrimento e me fazer esquecer.

 

-- Acho que entendo o que você quer dizer. -- Disse Gabriela, enigmática. -- Agora vamos deixar de tanto drama. Lembre-se “no pain, no gain”.  No amor, assim como no jogo é preciso se esforçar muito para vencer. Só não desista, eu não desistiria.

 

De repente, me senti um pouco mais animada.

                                                                                    

-- Obrigada por tudo, Gabi. -- Falei -- Você tem me ajudado muito. Nem parece que já saímos no tapa. Lembra?

-- Águas passadas. Agora estamos de boa. -- Falou Gabriela, sorrindo. -- Mas falando sério, tem algo muito importante que preciso te perguntar.

-- O que?

-- Pus você contra a parede. E tentei de todas as formas ficar com você. -- Disse ela, estranhamente envergonhada -- Como conseguiu resistir?

 

Não consegui abafar o riso.

 

-- Para começar, saber que você não valia nada ajudava muito.

-- Bom saber. -- Disse Gabriela.

-- E além do mais, você não me atrai.

-- Não sou atraente? - Perguntou Gabriela, aparentemente ofendida. -- Sabe, você é a primeira pessoa que me diz isso.

-- Desculpe, não quis magoar. Não disse que você não é atraente, só disse que você não é atraente para mim, entende?

-- Relaxa, Ágata. -- Falou ela ao ver minha expressão preocupada -- Eu sei que você só tem olhos para a Elisa. Mudando de assunto. Você não pode mais faltar os treinos dessa semana, a final está chegando. E nós temos que ganhar. Você não vai desistir, não é?

-- Não. Estarei lá. -- Disse, confiante.

-- Ótimo, mal vejo a hora de colocarmos a mão naquela taça. -- Disse a morena esticando os braços acima da cabeça, espreguiçando-se -- Sonho com isso nos últimos três anos, não aguento mais esse lance de vice.

 

Ri mais uma vez das loucuras de Gabriela. Conversamos ainda durante um tempo. A hora já avançara muito e quando olhamos o relógio passava das sete da noite. Gabriela insistiu para que fossemos jantar em sua casa e me convidou para dormir lá, assim poderia se certificar que eu não faltaria a aula no dia seguinte.

 

-- Qual é, você quer reprovar faltando pouquinho para terminar a escola? -- Argumentava ela.

 

Não fiz objeção alguma para aceitar o convite. Naquele momento, a solidão não era boa companhia. E o vento assobiando enquanto circulava pelas paredes frias de meu apartamento me assustava. Após conviver tantos anos com meus fantasmas, eu precisava me livrar deles.

 

Fim do capítulo


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Comentários para 23 - Capitulo 23:
Lea
Lea

Em: 27/10/2022

Nossa,estou impressionada com a Gabi,ela está se tornando uma grande amiga para a Ágata!

Só acho que a Elisa vai realmente pensar que,as duas estão juntas!

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