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Ela será amada por Bruna 27

Ver comentários: 1

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Palavras: 887
Acessos: 1644   |  Postado em: 19/09/2022

Capitulo 21

ÁGATA

 

Elisa era sempre pontual. Às seis da tarde, ela batia à minha porta conforme havíamos combinado. Durante muito tempo planejei esse momento, pensando em quais palavras usar. Mas quando abri a porta e olhei para a garota que sorria em frente a mim, quase vacilei. Parecíamos sempre estar diante de algo importante para contar a alguém, como se só existissem segredos em nossa volta.

 

Sempre pensei em mim como um livro aberto, mas na verdade havia páginas que seriam melhor permanecerem ocultas. Algumas em breve viriam à tona, outras talvez nunca pudessem ser reveladas. Em meus poucos anos de vida, passei por muitas coisas. Mas nunca pensei me apaixonar. Aquele conjunto de emoções confusas mexia comigo em demasia. Infelizmente, a paixão trazia consigo muitas complicações. Era difícil ter certeza de como agir quando estávamos entorpecidas por esse sentimento louco.

 

Recebi Elisa com um beijo no rosto. Ela me olhou tímida.

 

-- Quer tomar algo? -- Perguntei assim que nos acomodamos lado a lado no sofá.

-- Não, Tudo bem. -- Respondeu Elisa, depois olhou ao redor observando o apartamento -- Nossa, parece que faz séculos que não venho aqui. Sabe, Ágata, quando subia as escadas tive essa sensação estranha, de ser assombrada por algo, não sei explicar, algo invisível.

 

Olhei para Elisa, séria. O que fez com que ela dissesse:

 

-- Desculpe, Ágata. Mas esse lugar é assustador.

-- Não é por isso que estou preocupada, Elisa. Disso já sei, eu vivo aqui lembra? E estou sempre sozinha. Às vezes, acho que escuto vozes atrás das paredes, como sussurros. E são sempre de agonia.

-- Pára, Ágata. Se estiver querendo me assustar, conseguiu. -- Falou Elisa, apreensiva.

 

-- Não quero assustá-la, Elisa. Mas, é assim que me sinto às vezes. Há muitas coisas sobre mim que você não sabe. Talvez um dia, você possa descobrir e não goste do que venha a saber.

 

Elisa pôs suas mãos nas minhas e falou, compreensiva:

 

-- Seja o que for eu continuarei a gostar de você do mesmo jeito.

-- Obrigada, Elisa. -- Disse eu -- Você não sabe o quanto isso é importante para mim.

 

Observei suas mãos entre as minhas. Gentilmente as soltei, ficando de pé. Elisa me olhou sem entender o motivo pelo qual me afastei.

 

-- Mas não é sobre isso que quero falar hoje. Tenho algo para dizer e não queria mais adiar. -- Falei, andando de um lado para outro. Elisa me acompanhava com o olhar, em seu rosto uma expressão de curiosidade.

 

Ajoelhei-me em frente a ela de modo que seus olhos ficassem a altura dos meus.

 

-- O que vou lhe contar, é sobre minha vida nos últimos meses, lhe contarei tudo com detalhes e no final você poderá tirar suas próprias conclusões.

-- Tudo bem. -- Falou Elisa, olhando em meus olhos.

 

Respirei fundo. Então, contei a Elisa minha história desde que havíamos nos conhecido. Não omiti nada. Falei sobre meus encontros com Becca, sobre as coisas que ela disse e fez. Contei também sobre Gabriela.

 

À medida que eu ia falando, Elisa ficava mais perplexa. Eu sabia como devia ser difícil para ela assimilar tudo aquilo. Acreditar que sua melhor amiga não era quem ela julgava ser.

 

-- Ágata, não estou entendendo... -- Dizia Elisa, confusa -- Se Becca fez mesmo tudo isso que você está dizendo. Desculpe, mas eu simplesmente não posso acreditar nisso. Eu a conheço a vida toda.

-- Escuta, Elisa. Não espero que você acredite, embora essa seja a verdade. Mas eu não podia continuar mentindo para você. Sei o quanto Becca significa para você, por isso foi tão difícil para mim lhe contar a verdade.

 

Elisa ficou de pé, e afastou-se de mim. Era sua vez de andar de um lado para o outro, como se quisesse abrir um buraco no chão.

 

-- Ágata, como pode confiar na Gabi depois de tudo que ela aprontou? -- Perguntou Elisa, com raiva. -- Mesmo que Becca tenha lhe ameaçado algumas vezes, ela não seria capaz de tentar dopá-la. Ela não é uma criminosa. E pelo que entendi Gabi poderia muito bem ter inventando essa história toda.

 

Aquelas palavras de Elisa fizeram meu sangue ferver.

 

-- Você está tentando defender sua amiga Elisa, depois de tudo o que ela fez? -- Questionei.

-- Eu não sei mais em que acreditar, Ágata. -- Disse ela, as lágrimas escorrendo em seu rosto -- Becca é minha melhor amiga, eu confiaria minha vida a ela. E você se encontrando com a Gabi, sabendo muito bem o que ela quer de você. Eu não podia pensar em uma traição maior.

 

Engoli em seco, senti em meu peito uma dor que não podia descrever. Estava triste por Elisa não acreditar em mim, era a minha palavra contra a de Becca. No final, eu devia saber que ela escolheria Becca.

 

Ficamos em silêncio, eu não aguentava ver Elisa chorando, minha vontade era de abraçá-la e poder confortá-la. Mas, por outro lado, uma parte de mim estava profundamente magoada com ela.

 

-- Desculpe, Ágata. Eu não posso ficar aqui. Não posso está com você agora.

 

Dizendo isso, Elisa saiu pela porta a fora. E eu a deixei ir.

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 21 - Capitulo 21:
Lea
Lea

Em: 27/10/2022

Como previsto,ela não acreditou!

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