• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Ela será amada
  • Capitulo 19

Info

Membros ativos: 9502
Membros inativos: 1631
Histórias: 1948
Capítulos: 20,235
Palavras: 51,302,523
Autores: 775
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: jazzjess

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (849)
  • Contos (476)
  • Poemas (232)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (183)
  • Degustações (30)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • RECOMEÇAR
    RECOMEÇAR
    Por EriOli
  • Horrores, delirios e delicias
    Horrores, delirios e delicias
    Por caribu

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Brincando de colorir
    Brincando de colorir
    Por Cida Dias
  • Santa Diaba!
    Santa Diaba!
    Por Thaa

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (849)
  • Contos (476)
  • Poemas (232)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (183)
  • Degustações (30)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Ela será amada por Bruna 27

Ver comentários: 0

Ver lista de capítulos

Palavras: 1233
Acessos: 1406   |  Postado em: 19/09/2022

Capitulo 19

 

ÁGATA

 

 

Pela manhã me despedi de Elisa antes de voltar para cidade. Não topei com Gabriela que deveria ter ido embora com a ruiva tatuada da banda. Precisava que ela me contasse o que havia acontecido com Becca. Não precisava fazer esforço para ver que seu plano realmente dera certo já que Becca estava mal-humorada e me olhava como se quisesse me matar por algo que eu havia feito.

 

As coisas não melhoraram entre mim e Becca. À noite, na cerimônia de comemoração do aniversário do colégio Yves Freitas, Becca ficou o tempo todo me encarando com ódio. Mal a cerimônia terminou, ela veio até mim e me puxou para um lugar reservado exigindo que conversássemos.

 

-- Olhe aqui, Ágata eu sei o que você fez. Você e aquela... aquela sem vergonha da Gabi me enganaram. Mas isso não vai ficar assim.

-- Bem feito para você - Falei.

-- Eu disse para ficar longe da Lisa, mas você não me ouviu. Você tinha que a seduzir. Vou acabar com você nem que seja a última coisa que eu faça em minha vida. -- Ameaçou ela, irada.

-- Eu não seduzi ninguém, o que há entre mim e Elisa é algo que você nunca vai entender - Falei, encarando Becca -- Além do mais, Elisa não precisa que você diga a ela o que fazer.

 

Ela não se deu por vencida.

 

-- Vou contar para Lisa que você a engana com a Gabi.

-- Isso não é verdade. - Protestei.

-- Não é? Tem certeza disso? - Insinuou ela, sarcástica -- Eu já vi você com a Gabi, eu sei que aí tem coisa.

-- Olha aqui, eu já estou ficando cansada disso, Becca. -- Retruquei. - Por que não me deixa em paz, deixe eu e Elisa vivermos nossa vida.

Tentei apelar para o bom senso de Becca, mas a sua resposta provou que ela não tinha nenhum.

 

-- Não existe vida para você ao lado da Lisa. Ainda não entendeu isso? Você acha que os pais dela vão aceitar? Você só vai trazer sofrimento para minha amiga, então se afaste dela. 

 

Não me deixei abalar, Becca apelaria para qualquer argumento para tentar me derrubar.

 

-- Por que você não deixa a Elisa decidir isso?

-- Lisa não sabe o que está fazendo. Ela precisa de mim. Eu sempre tive ao lado dela, você não pode roubá-la de mim.

 

Olhei para ela, incrédula.

 

-- Meu Deus, você não consegue ouvir suas próprias palavras? -- Questionei - Você precisa de ajuda especializada.

-- Você ta me chamando de louca? -- Perguntou ela, alterando seu tom de voz -- Como ousa?

 

Então, sem qualquer razão ela explodiu e avançou sobre mim com uma fúria que eu nunca havia presenciado antes.

 

-- Sua desgraçada, vagabunda, piranha...

 

Eu me defendia de seus ataques, segurei-a pelos pulsos, ela tentava se soltar, sem sucesso.

 

-- Becca!

 

Era Elisa que havia chegado naquele momento e presenciou a cena em que Becca e eu nos encontrávamos. Ela tentou chamar a amiga à razão e levou-a embora, achei melhor assim se havia alguém que podia acalmar Becca era Elisa.

 

***

 

Depois do acontecimento, fui até o estacionamento, subi em minha moto, mas em vez de dá a partida, peguei meu celular e procurei nos contatos o número de Gabriela. Após duas chamadas ela atendeu.

 

-- Ágata? É você? -- Perguntou ela do outro lado da linha, espantada.

-- Sim, sou eu. ­-- Confirmei -- Escuta, você está ocupada?

-- Pra você nunca estou - Respondeu ela, com aquele seu jeito sórdido de sempre.

-- Pode me encontrar na lanchonete que fica do outro lado da nossa escola, preciso conversar com você.

 

Passaram-se vinte minutos até a morena aparecer. Ela sentou na cadeira em frente a mim. Contei-lhe o que havia acontecido com Becca.

 

-- Eu disse que ela era doida -- Falou Gabriela.

-- Não sei mais o que fazer com essa situação, Gabi -- Desabafei -- Becca é complicada demais.

 

Observei as pessoas que lotavam a lanchonete aquela hora, havia muitos jovens em pequenos grupos. Alguns adolescentes faziam questão de exibir sua suposta originalidade expressa nos cortes de cabelos da moda, roupas e acessórios coloridos. Um casal sentado próxima à mesa em que estávamos parecia discutir a relação. Um homem solitário saboreava um hambúrguer com batatas fritas e refrigerante, já podia imaginar o estrago que isso faria em sua saúde.

 

Já a morena me olhava com interesse.

 

-- Você devia está com ela agora -- observou Gabriela, séria -- Se não fosse, bem, você sabe.

-- E você, Gabi? -- perguntei, mostrando interesse pela morena pela primeira vez desde que nos conhecemos -- Não devia está com a ruiva da banda?

-- Ah, isso. É história de ontem.

 

Repreendi Gabriela com o olhar. Ela encolheu na cadeira e fez cara de inocente.

 

-- Você não devia usar as pessoas dessa maneira.

-- Calma lá, Ágata. Não me venha com sermões. Além do mais, a gata não é dessas que se apegam, ela é como eu.

-- Você? - Levantei uma sobrancelha, cética -- A mesma Gabriela que quase não larga do meu pé?

 

Ela deu um sorriso amarelo.

 

-- Você é diferente. Nunca conheci ninguém como você.

 

Gabriela estava constrangida o que não era comum nela.

 

-- Eu não tenho nada demais -- Falei, sem graça.

-- Se não tivesse Elisa não teria reparado em você - Disse ela, sincera -- Nem eu.

- Gabi...

-- Não precisa dizer nada, Ágata. Eu fiz tudo errado com você, eu sei. Mas ainda espero ser digna de sua amizade.

-- Você tem se mostrado muito legal nos últimos dias, Gabi. Obrigada. E obrigada também por me ouvir. Eu precisava conversar com alguém.

-- Não gosto dessas coisas melosas, Ágata, você sabe.

 

Gabriela tomou um gole do seu suco.

 

-- Você não me contou como foi ontem com a Becca. -- Falei, curiosa.

-- Foi muito fácil convencer o idiota do barman. Ele ofereceu uma bebida batizada para Becca. Imagina a ironia disso. A pegamos quando ela já estava meio zonza, daí a colocamos na caminha. Você devia ter visto, ela dormia como um bebê. Piece of cake, como eu havia dito.

-- Eu não teria seu sangue frio, Gabi.

 

Ela sorriu.

 

-- Então, vai contar tudo para Elisa?

-- Sim. Amanhã mesmo. Não posso mais esperar. 

-- Você vai jogar uma bomba e tanto no colo da loirinha. - Comentou Gabriela, mordaz.

-- Você sabe mesmo como animar uma pessoa, Gabi.

-- Mas você já sabe disso, Ágata.

-- É, eu sei. Só não queria que fosse assim. Eu não quero perder a Elisa, Gabi. Logo agora que eu a encontrei. - Falei, triste.

 

Gabriela disse que entendia. Depois disso a morena pareceu incomodada com algo. Pouco tempo depois, nos despedimos. Ela me desejou boa sorte e saiu dirigindo um carro Sport, de um modelo muito caro. Havia esquecido que Gabriela como todos do colégio Yves Freitas provinha de uma família muito rica.

 

Mal dormi à noite pensando na difícil tarefa que teria que enfrentar no dia seguinte, mas eu precisava ser firme. Essa era a coisa certa a ser feita, mas porque parecia tão errada?

Fim do capítulo


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 19 - Capitulo 19:

Sem comentários

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web