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Ela será amada por Bruna 27

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Palavras: 2303
Acessos: 1398   |  Postado em: 19/09/2022

Capitulo 18

 ÁGATA

 

Já era noite quando finalmente voltei a meu quarto. Depois da praia, havia ido até a cozinha. Gabriela veio em minha cola, o que me levou a perguntar:

 

-- Por acaso, você está me seguindo?

-- Qual é? Não posso ir até a cozinha. Tenho fome. -- Rebateu a morena enxerida.

 

Decidi ignorar. Essa era a única tática que funcionava com Gabriela.

 

Eu estava com uma fome enorme, não comia nada desde o almoço. Uma mulher simpática que trabalhava na cozinha nos serviu um lanche delicioso. Com sanduíches de vários sabores e sucos naturais. Eu olhava abobalhada para Gabriela enquanto ela devorava um sanduíche atrás do outro.

 

-- O que foi? -- Perguntou ela, olhando para minha cara de espanto. -- Uma garota precisa se alimentar bem.

 

Balancei a cabeça em reprovação.

 

-- Você come como um cavalo.

-- Ainda não viu nada. -- Disse ela com um sorriso debochado. Deu mais uma mordida em um sanduíche e falou, com a boca ainda cheia: -- Nossa. Isso tá uma maravilha.

 

Havia terminado meu lanche. Mas antes de voltar para meu quarto, me aproximei de Gabriela e falei próximo ao seu ouvido:

 

-- Preciso alertar aos convidados sobre você. Desse jeito, é possível que não reste comida na festa.

 

Ela riu.

 

Deixei a cozinha espantada com meu próprio senso de humor. Acho que Gabriela despertava meu lado zombeteiro.

 

Meus pensamentos foram ocupados pela conversa na praia. A morena surpreendentemente não era mais uma inimiga, pelos menos era nisso que ela queria me fazer acreditar. Mas numa coisa Gabriela tinha razão, enquanto Becca estivesse distraída eu poderia pensar sobre o que fazer para evitar que ela me causasse dano.

 

***

 

 

Após tomar um longo banho para tirar o sal do mar do corpo e de meus cabelos, me arrumei do jeito que tia Viviane havia me ensinado. Pus um vestido de noite preto que ela tinha comprado para mim. Após secar os cabelos, optei por deixá-los soltos. Quando achei que já estava pronta, peguei a caixinha de jóias com o presente de Elisa. E sai para festa. Já ouvia ao longe uma música tocando, cantada por uma suave voz feminina.

 

Quando cheguei à piscina, caminhei timidamente entre as pessoas. Alguns eu conhecia de vista do colégio, outros eram colegas de classe. Admiradores do time de vôlei me cumprimentavam sorrindo. Eu estava sem graça, não costumava me vestir daquele modo e chamar a atenção das pessoas.

 

Procurei por Elisa. Calculei que seria fácil encontrá-la, bastava procurar uma roda de pessoas que deveriam está cercando a aniversariante. Melhor seria esperar até que ela estivesse sozinha. Mas sendo assim não teria a oportunidade de conversar com ela tão cedo. Por isso, quando a vi, hesitei em me aproximar. Mesmo ao longe eu podia ver o quanto Elisa estava belíssima. Fiquei sem fôlego. Meus pés pareciam ter colado no chão.

 

Eu estava parada em um canto, ainda hesitante sobre qual seria meu próximo passo quando avistei Gabriela, vindo em minha direção. Sem-vergonha como era, a morena usava um vestido verde tomara que caia curtíssimo.

 

-- Uau! Arrasou, Ágata. -- Disse ela, sorrindo -- Por acaso, pretende ofuscar a aniversariante?

-- Não exagera, Gabriela. Você que está chamando a atenção. Esqueceu o resto da roupa em casa?

-- Sabe como é. Eu preciso manter minha bad reputation.

-- Gabriela, só porque agora você acha que somos amiguinhas, não precisa vir falar comigo toda vez que me ver. -- Disse eu, precisava colocar a morena em seu lugar -- Você é muito grudenta, sabia?

-- Em primeiro lugar, prefiro que me chame apenas de Gabi. E, depois não posso evitar, adoro curtir com sua cara.

-- Tudo bem, Gabi. Mas esqueceu que não quero que Elisa nos veja juntas, pelo menos não até eu encontrar um jeito de contar a verdade para ela. Não gosto de mentiras.

-- O que há com você e a Elisa? São certinhas demais. Que coisa mais chata! -- Reclamou Gabriela.

 

Eu continuava observando Elisa, impaciente. Ela conversava com Becca próximo ao bar. Isso não passou despercebido por Gabriela.

 

-- Eu não acredito que você ainda não foi falar com ela. -- Disse, surpresa ao mesmo tempo em que zombava de mim. -- Deixa disso, Ágata. Vá lá e tire sua garota do lado da doida.

 

Então, Gabriela empurrou-me, me tirando do lugar em que estivera parada desde que cheguei.

 

-- Olha aqui se você não for lá, eu não saio do seu pé. -- Disse ela, insistente -- É uma promessa.

-- Ok, ok. Eu to indo -- Disse eu.

-- Viu, esse é o espírito. Coragem, garota!

 

Dizendo isso, ela deu um tapinha em minhas costas. Senti que me observava enquanto eu me afastava, caminhando devagar em direção a Elisa. Eu mesma não entendia meu nervosismo. Já havia estado com Elisa muitas vezes antes. Agora, eu deixava que meus sentimentos ditassem as regras e já não tinha controle sobre eles quando estava na presença de Elisa. É verdade quando dizem que o amor nos torna bobos.

 

Para piorar ainda mais, a banda tocava uma música linda.

 

Tap on my window, knock on my door

 I want to make you feel beautiful

 I know I tend to get so insecure

 It doesn't matter anymore...

 

Mesmo com minha respiração ficando mais difícil a cada passo. Sentia-me mais confiante, eu estava cada vez mais perto de Elisa. Não precisava ter medo, ao contrário, ela me dava coragem.

 

It's not always rainbows and butterflies

It's compromise that moves us along

My heart is full and my door's always open

You can come anytime you want…

 

Becca me avistou primeiro, observei sua expressão de surpresa quando me viu. Ela comentou algo com Elisa que se virou para me ver. Nossos olhares se cruzaram. Fiquei aliviada quando vi Becca se afastar. Mas ela não importava, pois eu só tinha olhos para Elisa.

 

I don't mind spending everyday

 Out on your corner in the pouring rain

 Look for the girl with the broken smile

 Ask her if she wants to stay awhile

 And she will be loved

 

Elisa me recebeu com um sorriso nos lábios.

 

-- Olá, Elisa. Mais uma vez, feliz aniversário. -- Disse eu, sem jeito. Dei-lhe um abraço rápido. Não queria denunciar a vontade enorme que eu tinha de abraçá-la forte e não a soltar nunca mais.

 

Olhamo-nos, ambas sem jeito. Elisa reparou no objeto que trazia em minhas mãos. Então, entreguei-lhe seu presente. Emocionada, ela abriu o embrulho. Tímida, me pediu para colocar o colar em seu pescoço.

 

Ela afastou os cabelos e deixou a mostra sua pele muito branca. Com os dedos trêmulos, consegui fechar o colar em torno de seu pescoço. Senti os pelos de sua nuca eriçar-se. Ela não era indiferente ao meu toque. Eu respirava fundo tentando afastar todas as sensações que ela despertava em mim.

 

-- Obrigada. -- Disse Elisa, depois indagou: -- Ágata, por onde andou o dia todo?

 

Aquela pergunta era como uma armadilha para mim. Queria dizer a verdade para ela, mas aquele não era o momento. Então disse algo que Elisa não questionaria.

 

Elisa disse que precisávamos conversar. Prometi procurá-la após a festa. Observei quando Becca interrompeu a banda e chamou a aniversariante ao palco. Eu não queria estar na pele de Elisa e ter que passar por todo aquele constrangimento.

 

Enquanto observava Elisa no palco, fui até o bar e pedi um suco de frutas. Nem mesmo dei um primeiro gole, meu celular tocou. Era Gabriela. Como ela tinha meu número?

 

-- Não tome esse suco. -- Disse ela, autoritária.

-- Por que? -- Indaguei, desconfiada. Procurei avistar Gabriela, mas não a vi. -- Onde você está?

-- Faça o que eu digo. Pegue seu copo discretamente e me encontre na varanda.

 

Antes que eu pudesse responder ela desligou. Fiz o que havia dito. Quando cheguei à varanda da casa, Gabriela apareceu e me puxou para um canto afastado.

 

-- Para que tudo isso, Gabi? -- Perguntei.

 

Ela pegou o copo de minhas mãos.

 

-- Já ouviu falar em boa noite cinderela? Sua bebida foi batizada.

-- O que? Você está dizendo que colocaram algo no meu suco? -- Constatei, chocada. Então, compreendi que só havia uma pessoa capaz de fazer isso. -- Como você soube?

-- Eu estava observando a doida, vi ela de papo com o barman. Então, fiz minhas investigações.

-- Por que Becca faria isso?

-- Não é óbvio. Ela não quer você com Elisa essa noite. Quer te colocar para dormir como um bebê.

-- Você tem certeza disso, Gabi? -- Disse eu, ainda sem acreditar.

-- Tenho. E isso aqui é a prova. -- Disse ela, triunfante, segurando o copo contra a luz. -- Podemos analisar em laboratório. E mandar a doida para cadeia.

-- O quê? Não podemos fazer isso. -- Protestei -- Você está ficando maluca?

 

Gabriela me olhou sem compreender.

 

-- Ágata, você vai perder a oportunidade de se livrar de Becca?

-- Gabi, eu não posso deixar Becca ir presa, Elisa não me perdoaria. -- Expliquei.

-- Você não entende mesmo do que essa garota é capaz? -- Questionou Gabriela -- Ela quer te drogar por um simples capricho. E você não vai fazer nada?

-- Não disse que ela não merece. Só não posso fazer isso. Tenho que pensar em Elisa. -- Falei, triste.

-- Ágata, como você mesmo disse, cedo ou tarde Elisa terá de saber quem é a amiguinha dela de verdade.

-- Eu sei, eu sei. É só que...

 

Baixei o olhar, não conseguindo completar a frase. Vendo-me desnorteada, Gabriela falou, compreensiva:

 

-- Eu entendi. Você quer protegê-la, mas não pode fazer isso para sempre.

 

Concordei com ela.

 

-- Tudo bem, Ágata. Eu tenho uma ideia. Vamos fazer o feitiço se voltar para ela.

-- O que quer dizer?

-- O que acha de colocar Becca para dormir mais cedo? -- Disse Gabriela, enigmática -- Tenho certeza que posso convencer aquele barman idiota a nos ajudar.

-- Como?

-- Ele deve ter recebido uma boa grana para fazer o servicinho sujo. Vou oferecer mais. Não se preocupe, eu tenho grana. -- Disse a morena, convencida.

-- Gabi, eu agradeço por me avisar sobre a bebida e tudo mais, só que não precisa fazer isso. Não me deve mais nada.

-- Tem razão. Agora é você que me deve. Olha que eu cobro.

 

Como sempre, ela estava zombando.

 

Gabriela explicou o plano. Tudo dependeria do barman ajudá-la a dopar Becca e levá-la para seu quarto.

 

-- Não é simples? -- Disse Gabriela.

- Gabi, isso é perigoso, não acha? E se alguém descobrir?

-- Vai dá certo, Ágata. Confia em mim. E, afinal, foi ela quem começou.

 

Aquela história toda não poderia terminar bem. Deixei Gabriela seguir com seu plano, mas não me envolvi em sua execução. Nunca tinha visto a morena tão excitada com algo, parecia mais uma vingança pessoal dela.

 

Decidi observar tudo a uma distância segura. Mas dediquei minha atenção a Elisa, sentia-me mau com aquela situação com Becca, como as coisas de repente ficaram tão confusas? Meus sentimentos por Elisa eram puros, mas nossa relação estava sendo manchada pelos ciúmes de Becca.

 

Observando Elisa de longe vendo o quanto ela estava feliz. Mais uma vez ela se deixava envolver pela música animada e dançava descontraída. Queria estar lá com ela, fazer parte de sua felicidade. Mas havia amarras que não me permitiam me mover. Como eu poderia encarar Elisa se eu não estava sendo totalmente sincera com ela? Eu não estava acostumada a mentir, ao contrário eram os outros que sempre mentiam para mim. Mentiram quando perdi meus pais dizendo que aquela dor ia passar, que tudo ia ficar bem. Eu queria que alguém tivesse me contado a verdade, tivessem tido a coragem de dizer que nada poderia atenuar meu sofrimento, que ele duraria pela vida toda. Queriam me poupar da dor, mas só me fizeram sentir mais sozinha.

 

Elisa merecia a verdade por mais cruel que ela fosse, mesmo que partisse seu coração. Não queria ser eu a ter que lhe infligir toda aquela dor. Mas Becca merecia ser desmascarada. Ela tentava fazer mal a mim, mas qualquer coisa que ela me fizesse não poderia me atingir mais do que atingiria Elisa saber o que sua melhor amiga era de verdade.

 

Lá pelas tantas, Gabriela apareceu, piscou para mim dando a entender que estava feito. Seu plano fora um sucesso. A morena então foi encontrar-se com a cantora da banda. Aproximei-me de Elisa que assim como eu observava a cena com interesse.

 

-- Ela não perde tempo mesmo -- Comentei, encarando Elisa que fora surpreendida pela minha presença, e ao mesmo tempo parecia aliviada pela minha aparição.

 

Convidei-a para conversamos na praia. Sentamo-nos contemplando o mar, conversamos sobre muitas coisas, até que finalmente falamos sobre o que havia acontecido entre nós na noite anterior. Elisa me confessou que nunca havia ficado com uma garota, como eu havia imaginado, por minha vez disse a ela que eu nunca havia beijado uma garota antes dela o que era verdade. Eu não levava em conta a tentativa de Gabriela de me beijar naquele dia nas arquibancadas.

 

Aquela noite junto ao mar foi perfeita, estar com Elisa era de uma felicidade e leveza indescritíveis. Permiti-me esquecer Becca, aquele momento era só meu e de Elisa. Vimos o amanhecer mais lindo lado a lado e só então retornamos a casa para dormimos umas poucas horas antes de deixarmos para trás o paraíso que compartilhamos.

Fim do capítulo


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