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Ela será amada por Bruna 27

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Palavras: 2448
Acessos: 1437   |  Postado em: 19/09/2022

Capitulo 15

ÁGATA

 

 

Naquele dia, após Elisa e eu fazermos as pazes, eu estava realmente feliz até que aconteceu algo que eu não esperava. O treino já havia terminado, arrumei-me rápido e decidi esperar por Elisa próximo as arquibancadas do ginásio de esportes. Despedi-me de algumas meninas do time que já estavam indo embora. Estava ansiosa para ver Elisa e reunia coragem suficiente para convidá-la a conhecer minha casa. Avistei alguém chegando e fiquei bastante decepcionada ao perceber que se tratava de Gabriela. Ela, no entanto, não escondeu sua satisfação em me encontrar.

 

-- Ágata? O que faz aqui tão sozinha? -- Perguntou ela, com interesse. -- Esperando por alguém?

 

Não gostei da sua malícia ao falar. Mesmo assim, tentei ser a mais polida possível ao dizer:

 

-- Isso não lhe diz respeito.

 

Ela riu. Um riso estridente. Pareceu ter se divertido bastante com minha resposta.

 

-- Você é bem esquentadinha. -- Falou ela, sorrindo. Depois, aproximando-se: -- Adoro as esquentadinhas...

 

Gabriela estava a poucos centímetros de mim, senti seu hálito quente próximo a meu rosto. Ela devia ter exatamente minha altura. Involuntariamente, estremeci ao observar sua pele morena, seus olhos verdes e bonitos. Olhos cheios de... desejo?

 

-- O que foi perdeu a voz? -- Disse, cínica.

 

Sem dizer nada, me distanciei dela. Sua presença estava me incomodando. Mesmo assim, Gabriela insistiu em me seguir.

 

-- Volta aqui, Ágata... -- Disse ela, me puxando pelo braço.

-- Eu não tenho nada para falar com você -- Disse eu. -- Meus assuntos contigo se restringem a quadra de vôlei.

-- Não precisa falar nada se não quiser.

-- Por que não me deixa em paz? -- Perguntei, chateada.

-- É isso mesmo que deseja? Você não me engana, Ágata... Eu sei exatamente o que gosta... mesmo que você ainda não saiba. Você é curiosa, eu entendo. Mas eu posso matar todas as suas dúvidas se quiser.

 

Aquilo foi a gota d’água. Que garota mais atrevida. Para completar, ela fez um convite que me chocou completamente. Ali estava uma garota que sabia exatamente o que queria e de que modo queria.

 

-- Por que é tão difícil para você me deixar em paz? -- Perguntei, com raiva.

-- Você é que se faz de difícil, garota -- Disse Gabriela aproximando-se de mim e dessa vez ela parecia mais determinada ainda. -- Mas eu gosto disso.

-- Eu já disse que não estou interessada.

-- Nós podemos mudar isso num instante...

 

Gabriela tentou me puxar para si e por um instante colou seus lábios aos meus. Reagi imediatamente em afastá-la de mim. Ela havia passado de todos os limites. Quando nos separamos, a morena pareceu totalmente decepcionada. Pelo visto, não estava acostumada a rejeição.

 

-- Isso não vai ficar assim. -- Disse ela, ressentida.

 

Gabriela saiu dali como um furacão, cuspindo fogo. Respirei aliviada quando ela se foi. Aquela situação toda havia me deixado desnorteada. Ela havia mesmo tentado me beijar. Eu ainda estava confusa quando me lembrei de Elisa. Retornei ao vestiário para procurá-la mais não havia mais ninguém lá. De repente, fui assombrada por grande temor, será que ela tinha visto aquela cena toda com Gabriela?

 

Voltei para casa com uma sensação nada boa. Refleti várias vezes sobre tudo. Não posso negar que as investidas da morena não haviam me deixado totalmente indiferente... talvez “curiosa” fosse a palavra certa, como Gabriela mesmo havia dito. No entanto, a certeza que eu tinha era que não gostava nada daquela morena, queria distância dela.

 

***

 

Mas como manter distância de alguém que faz parte de seu time de vôlei e, principalmente, quando estávamos em pleno campeonato. Concentrei-me nos jogos e tentei dá o melhor de mim. Por algum tempo, Gabriela comportou-se e cumpriu bem sua função nas partidas. Após três grandes vitórias por três sets a zero, a equipe do Yves Freitas estava no topo da tabela e passou a ser a sensação do campeonato. Alguém teve a ideia de comemorarmos em um restaurante com música ao vivo. Eu não estava muito animada para ir até porque Gabriela estaria lá. Mas, para minha surpresa, Elisa confirmou sua ida e me convenceu a ir também. “Afinal, você é a grande pontuadora do time”, ela havia dito.

 

Quando cheguei muitas das meninas já estavam lá reunidas em uma mesa. Elisa, sempre pontual, já havia chegado. Ela pareceu bastante animada quando me viu. Acho que estava se sentindo totalmente deslocada naquele ambiente. De fato, éramos duas. Reparei que as meninas se vestiam de modo despojado, Elisa, no entanto vestia-se de forma elegante como era de hábito.

 

-- Acha que estou séria demais para esse ambiente? -- Perguntava, insegura -- Sabe, passei horas na frente do guarda-roupa decidindo o que vestir...

-- Elisa, relaxa. -- Disse eu para acalmá-la -- Você está ótima!

 

Desde minha chegada, reparei que alguns rapazes lançavam olhares nada inocentes para Elisa. Assim como para outras meninas do time e para mim mesma. Já Gabriela não tirava os olhos do lugar em que Elisa e eu sentávamos. Ela ficou a maior parte do tempo encostada em uma parede e esvaziava um copo após o outro. Era uma das poucas de nós que se atreviam a ingerir álcool. Pressenti uma tragédia iminente. Aos poucos, nossa mesa foi esvaziando-se, algumas meninas saíram com uns universitários assanhados que paqueravam a todas durante a noite. Achei que aquela seria uma boa hora para sair dali, antes disso pedi licença para ir ao banheiro.

 

Para meu tormento, fui seguida por Gabriela que àquela altura já estava mais para lá do que para cá.

 

-- Dessa vez você não escapa de mim. -- Disse ela, bloqueando a porta.

-- Só me faltava essa. -- Falei, chateada.

-- Por que você é tão difícil? -- Perguntou ela.

-- Não sei. Talvez você é que seja fácil demais. -- Alfinetei.

 

Ela gargalhou histericamente. Por um momento senti pena daquela garota que estava às quedas de bêbada. Ela tentou aproximar-se de mim e tive que segurá-la para não cair. Senti o cheiro forte de álcool.

 

-- Você exagerou, hein? Não sabe que bebida faz mal a saúde?         

-- Você é tão careta quanto sua namoradinha. -- Comentou ela, sarcástica.

 

Respirei fundo. Eu sabia que ela estava se referindo a Elisa.

 

-- Você pensa que não percebo? Você baba por ela, aquela...

-- Melhor pensar duas vezes antes de falar qualquer coisa de Elisa. -- Interrompi, soltando-a.

-- Qual é, Ágata? Vai me deixar aqui sozinha? Não ver que preciso de ajuda? -- Apelou ela.

 

Ela estava mesmo um caco, no entanto, por mais que eu sentisse pena dela minha raiva falava mais alto.

 

-- Você procurou por isso, Gabriela.

 

Saí dali às pressas, estava tão furiosa com aquela garota petulante que ainda tinha a audácia de querer insultar Elisa que nem mesmo percebi para onde estava indo. A luz era fraca demais e a música alta me atordoou. As pessoas lotavam o local, bebendo, dançando e exorcizando seus demônios. Vaguei a esmo. Queria sair dali o quanto antes. Por sorte, acabei esbarrando com Elisa, imediatamente convidei-a para ir embora comigo. Ela seguiu-me para fora dali enquanto eu abria caminho entre as pessoas. Não queria me despedir de ninguém, apenas deixar aquele inferno para trás.

 

-- Esqueci a droga da conta -- Falei quando estava deixando o bar.

-- Ah, não se preocupe. Já cuidei disso. -- Respondeu Elisa, satisfeita com sua própria eficiência.

-- Obrigada. Fico devendo essa.

 

Quando finalmente consegui chegar a minha moto, dei-me conta de Elisa me olhando confusa. Droga, eu estava tão distraída odiando Gabriela que esqueci que Elisa nunca subira em uma moto antes. Disse para ela confiar em mim. Com um sorriso tímido, Elisa concordou.

 

-- Segure-se -- Pedi.

 

Elisa colocou gentilmente suas mãos em volta de minha cintura, amedrontada. Senti o leve toque de suas mãos macias, mãos de anjo, eu diria. Tão leve quanto à luz do sol que toca minha pele pela manhã. Por um momento, pensei que não iria conseguir dar a partida na moto. Minhas pernas estavam trêmulas.

 

De algum modo, ordenei meu cérebro e consegui colocar a moto em movimento. De repente, deparei-me com uma atitude inesperada de Elisa, que se abraçou a mim com força, colando seu corpo junto ao meu. À medida que ganhávamos velocidade, senti-me entusiasmada por dentro. Percebi que Elisa foi perdendo o medo e se rendendo àquela sensação de liberdade maravilhosa. Pela primeira vez, vi-me dividindo aquela sensação com alguém. Ela podia confiar em mim e eu senti que podia confiar nela.

 

Antes eu queria que a noite acabasse logo, mas agora que estávamos apenas eu e Elisa, desejei que ela se prolongasse. Por isso, convidei-a para ir até minha casa. A casa em que meus pais viveram. Fora meus tios, eu nunca havia levado ninguém lá. Quando chegamos, Elisa olhou para o prédio, curiosa. Logo que entramos, senti um pouco de arrependimento por fazê-la subir vários degraus de escada. Mesmo que não tivesse gostando daquilo, Elisa não reclamou, ela era educada demais para isso. Quando subíamos pela escadaria estreita e escura, ela segurou minha mão. Notei que tremia um pouco, mas logo foi se acalmando. A sensação do contato com sua pele macia me provocou um leve arrepio.

 

-- Esse prédio parece ter muitos anos. -- Falou Elisa, observando as rachaduras nas paredes.

-- Sim, é bastante antigo -- Concordei.

-- E você não tem medo?

-- Medo de que?

-- Sei lá, que um dia possa desabar na sua cabeça?

Achei graça de sua pergunta e disse:

-- Não tenho medo. Sei que este não é o melhor dos lugares, mas gosto daqui.

-- Entendo. -- Respondeu Elisa.

 

Neste momento, chegamos a meu apartamento. Elisa espantou-se ao saber que morava sozinha. Expliquei minha situação a ela, que teve dificuldade em entender meu modo de vida tão diferente do dela.

 

Quando entramos, observei enquanto Elisa examinava tudo com bastante interesse. Vendo que eu a olhava, ela disfarçou.

 

-- É tão aconchegante aqui. - Comentou ela.

 

Ofereci-lhe um copo de água e ficamos conversando. Primeiro de coisas banais, depois a conversa ficou mais séria. De repente, senti a magia da noite se esvanecer aos poucos.

 

-- Deve ser muito triste, viver aqui sozinha. -- Refletiu, Elisa. Logo pareceu arrependida pelo que havia dito. -- Quer dizer...

-- Eu sei o que você quer dizer. Na verdade, eu gosto muito de viver sozinha. Por isso escolhi isso. Posso fazer tudo o que eu quiser. Não preciso obedecer a regras. Além disso, posso fazer minha própria rotina e decidir se quero ou não ir a aula.

-- Mas tudo isso não substitui uma família, Ágata.

 

Suas palavras foram como um soco em meu estômago. Senti uma tristeza intensa. Mas tentei não demonstrar nada para Elisa.

 

Naquela noite, sentia-me ainda entorpecida pelas sensações novas que aqueciam meu coração que por um instante havia esquecido quem eu era. O que ela havia dito foi o suficiente para meu coração esfriar novamente.

 

Elisa parecia esperar ansiosa por minha resposta. Levantei-me bruscamente e disse que precisava deixá-la em casa, pois já estava ficando bem tarde.

 

-- Tudo bem. - Disse Elisa.

 

Percebi seu desapontamento com minha evasiva, mesmo que ela quisesse muito insistir, não o fez. E eu agradeci mentalmente por isso.

 

Quando saímos para o corredor fazia frio. Na rua, a madrugada era gelada e ventava bastante. Olhei para o céu imaginando que choveria. Durante o trajeto, Elisa segurava-se em mim e me abraçava com força, procurando se aquecer e proteger-se do vento. Não falamos quase nada, ambas ocupadas com nossos próprios pensamentos.

 

Não havia quase nenhum trânsito àquela hora. A casa de Elisa ficava há muitas quadras de onde eu morava. Na verdade, ficava próximo ao colégio Yves Freitas. Eu já estava acostumada a fazer esse mesmo trajeto todos os dias para chegar à escola. À medida que avançávamos, a paisagem ia se modificando. Após passarmos pelo centro comercial e uma longa avenida, o cenário passou a ser de condomínios até finalmente chegarmos ao bairro de Elisa. As casas do quarteirão eram verdadeiras mansões, a de Elisa não era diferente.

 

-- É aquela lá. Número 62. -- Disse ela, me indicando o lugar. Para mim, aquelas casas eram todas iguais.

 

Olhei para o portão enorme à nossa frente. Fiquei imaginando o que poderia haver por trás dele. Com certeza, uma casa luxuosa com um lindo jardim e piscina. Pensei também se haveria um canil, quer dizer, geralmente havia em casas assim. Mas não me lembro de Elisa ter mencionado alguma vez que tinha um cachorro. Achei que aquele era um pensamento bobo, e afastei a minha imaginação sobre o que haveria por trás do portão.

 

Elisa interfonou e ficamos à espera de um segurança que viria buscá-la. Encostei-me em minha moto. Elisa permaneceu parada à minha frente com uma expressão indecifrável no rosto.

 

-- Obrigada pela noite, Ágata. Foi maravilhosa.

-- Também adorei a noite, Elisa. -- Falei, sem graça.

 

Em parte, isso era verdade. Apesar das coisas ruins que haviam acontecido como o encontro com Gabriela.

 

-- Obrigada mesmo, Ágata. Talvez você não entenda o quanto foi importante o que fez por mim hoje. Quer dizer, com o lance da moto, me diverti bastante. Foi bom sentir um pouco de emoção na vida para variar.

 

Senti um nó na garganta. Sabia que Elisa não costumava divertir-se. Ela sempre exigia demais de si mesma. Em seu íntimo sentia a necessidade de ser melhor em tudo. Ela ainda estava presa em seu mundo de conto de fadas. E pior, se sentia culpada por não julgar merecer a vida confortável que tinha e as pessoas que a amavam. Eu sabia tudo isso só em olhar para ela. Mas esse não era um privilégio só meu, por mais que eu quisesse disfarçar, Elisa também sabia o que se passava comigo. Éramos como dois livros escritos em código que ansiavam por alguém que pudesse decifrá-los.

 

-- Elisa... -- Falei num fio de voz.

 

Nesse momento, o portão automático se abriu e um homem alto e corpulento surgiu nos encarando. 

 

-- Boa noite, Ágata. Por favor, tenha cuidado na volta para casa. -- Disse Elisa, preocupada.

-- Tudo bem. -- Respondi. -- Eu terei.

 

Ela assentiu e se despediu mais uma vez com um aceno, antes que o portão se fechasse e ela sumisse de vista junto com o segurança que a acompanhava.

 

Fim do capítulo


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