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A Última Rosa por Vandinha

Ver comentários: 5

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Palavras: 1924
Acessos: 704   |  Postado em: 09/09/2022

Capitulo 82

 

A Última Rosa -- Capítulo 82


Jessica parecia a mulher mais feliz do mundo, aguentando com bom humor o papo deprimente da atendente do atelier de costura.

-- Já que resolveu casar deve saber que não levará apenas a sua esposa para o seu dia a dia, mas também toda uma nova família, incluindo a sua sogra! E, muitas são sensacionais, tratando suas noras como verdadeiras filhas, com muito carinho e atenção, se mostrando felizes e apoiando a futura união, mas outras... -- ela fez suspense -- São umas COBRAS! Como é a sua?

-- Ela é queridinha, mas tem uma língua tão afiada que é capaz de descascar um coco.

-- A minha fez aniversário ontem. Comprei um presente lindo para ela. Você costuma presentear a sua sogra? Elas amam receber mimos.

-- Ah, sempre presenteio a minha. Já dei batom de pimenta, colírio de limão e shampoo de cola. Coisinhas básicas.  

Maya também estava alegre, comentando com a costureira os planos do futuro casamento.

-- Vai ser no Jardim do Palácio de Vidro de Hills.

-- Que chique! -- disse a mulher, enquanto tentava fechar o zíper do vestido.

-- Os únicos lugares que encontramos com espaço suficiente para receber tanta gente, foi o Estádio Municipal e o Palácio de Vidro.

-- Eu queria que fosse no Estádio Municipal, mas a Maya não concordou -- disse Jessica, aproximando-se delas -- Depois de cortar o bolo organizaríamos uma partida de futebol entre casados e solteiros. Seria top das galáxias!

A costureira encarou Jessica, com uma expressão de incredulidade.

-- Quanto romantismo! -- ironizou.

-- Encolha a barriga Maya, ou a costureira não vai conseguir fechar este zíper. 

-- Obrigada, Jess -- disse Maya, zangada -- Você acaba de dizer que engordei. Era só o que faltava eu ouvir tão próximo do casamento.

-- Não quis dizer isso, amor. 

-- Mas disse. É tudo culpa sua. Se não tivéssemos comido tanto ifood neste mês, eu não estaria nessa situação. 

A costureira respirou fundo.

-- Aguente aí, estou quase conseguindo. Pronto! 

-- Tenho medo que no dia do casamento o vestido não sirva.

-- É só não comer tanta pizza -- resmungou Jessica.

-- O que você falou? -- perguntou Maya, olhando-se no espelho.

-- Nada não. Terminou?

-- Ainda falta o cabelo. Preciso escolher um penteado.

-- Aff, vou esperar lá fora -- Jessica saiu do atelier, deixando Maya na frente do espelho.




Pepe  parou diante da porta fechada da sala da assistente social. Lá dentro o silêncio era completo.

-- Vamos entrar.

-- O que te faz pensar que ela não está lá dentro? -- perguntou Dino, parado ao seu lado.

-- Intuição.

-- Sua intuição pode nos levar para a cadeia.

-- Que coisa mais sem criatividade, se ela estiver lá dentro diremos que nos enganamos de sala, pedimos desculpa e saímos. Simples assim -- Pepe pegou na maçaneta, mas antes de girá-la olhou mais uma vez para Dino -- Não se preocupe, já trabalhei no teatro.

-- Sério? Quando? 

-- Na quarta série do ensino fundamental. O nome da peça era: O urso e a florzinha despetalada.

-- Você era o urso?

-- Claro que não! Eu fui a florzinha despetalada -- em seguida, Pepe abriu a porta e dirigiu-se para dentro. Era uma sala pequena, mas bem decorada. Os móveis eram simples e surrados. Apenas uma mesa e duas cadeiras, uma mesinha com uma garrafa térmica e um arquivo de aço. Ao lado, havia uma porta meio aberta para um banheiro. 

-- Viu? Eu disse que ela não estava.

-- Tá, tá. Vamos procurar por esse documento. Não vejo a hora de sair daqui.

Pepe dirigiu-se para o arquivo, abriu uma gaveta e consultou várias pastas. Não encontrando o que queria, foi procurar noutra gaveta. Por fim, pegou uma pasta.

-- Encontrei. 

-- Que rápido -- comentou Dino. 

-- Essa é uma das vantagens de morar em cidade pequena -- Pepe levou um minuto para fotografar o documento -- Prontinho.

Pepe devolveu o documento ao arquivo e guardou o celular no bolso.

-- Agora podemos ir. Até já sei quem é o casal.



Maya sentou-se no sofá, sorrindo para a irmã que acabara de chegar.

-- Pedi que champanhe fosse trazido no instante em que você chegasse. 

-- Hum, que chique! -- exclamou Carmem, com um sorriso contagiante -- É tão maravilhoso vê-la tão feliz.

-- Sim, tudo agora está perfeito. O universo até parece conspirar para que a nossa felicidade seja completa -- Maya falou com os olhos marejados.

Uma moça chegou com uma garrafa de champanhe, recebeu a aprovação de Maya, então puxou a rolha e encheu duas taças.

-- Obrigada -- Maya agradeceu a moça, que saiu logo em seguida.

-- Quem é ela?

-- A empresa que contratamos para organizar o casamento enviou vários funcionários para nos ajudar na recepção dos convidados que ficarão hospedados aqui em casa.

-- Quando papai e mamãe chegam?

-- Chegam no domingo -- Maya ergueu a taça e bateu na de Carmem levemente -- À felicidade -- elas deram um pequeno gole, saboreando a bebida francesa -- Você acha que eles se adaptarão à Hills? Estou tão preocupada.

Carmem deu uma risadinha.

-- Sua boba, eles vão adorar. Hills é um paraíso.

Maya balançou a cabeça, sorrindo.

-- Papai vai sair todos os dias para pescar. É, ele vai amar. 


Nos dias seguintes, os convidados de fora de Hills foram chegando para o casamento. A casa estava cheia, durante o dia a maioria saía para fazer turismo, curtir a praia ou passear pelos shopping, mas à noite todos preferiam ficar em casa batendo papo ou se divertindo na sala de jogos.

-- Os pais da Maya já chegaram? -- perguntou Natália.

-- Chegaram ontem -- Jessica respirou fundo e meneou a cabeça, para então levar outra colherada de papinha à boca de Alexia.

-- Pelo que me falaram, eles são bem legais.

Jessica levantou a cabeça para responder.

-- Sim, eles são, mas há um ditado sobre as sogras que diz: A sogra é igual a uma hemorróida, você pode cuidar bem dela, mas um dia ela apronta alguma contigo.

-- Como você é má!

-- Sou não -- Jessica passou a ponta do dedo pelo cabelo louro da menina, sentindo algo pegajoso -- O que é isso? Ah... que nojo! 

-- Caramba Jessica, você errou a boca da menina.

Sorrindo melancolicamente, Jessica depositou a colher no pratinho de Alexia.

-- A culpa foi sua, tirou a minha concentração -- ela balançou a cabeça, meneando o cabelo louro -- Pega um guardanapo.

Natália não pôde deixar de rir.

-- Você é um desastre, Jessica.

A porta abriu-se de repente, e Pepe entrou na sala com as bochechas avermelhadas, acompanhado de um casal.

-- Jessica -- disse com um agradável sorriso nos lábios -- tem uma visita. Angelo e sua esposa Karine -- ele fez um gesto com o braço e o homem passou a seu lado para cumprimentar Jessica.

Ela deu a impressão de não estar entendendo nada, mas mesmo assim estendeu a mão para cumprimentá-lo.

Natália pegou Alexia do colo de Jéssica.

-- Vou dar um banho nela e tirar essa meleca do cabelo.

-- Obrigada, Nat -- a atenção de Jessica se voltou novamente para o casal -- Em que posso ajudar? -- ela perguntou, curiosa.

-- Será que podemos conversar em particular?

Jessica hesitou um instante antes de responder.

-- Tudo bem, vamos até o escritório.

-- Acho que o assunto também interessa à Maya -- disse Pepe -- Vou chamá-la.

Pepe deu dois passos e quase se esbarrou em Maya.

-- Ah, estava indo chamá-la.

-- O que aconteceu? -- perguntou Maya, o tom tanto surpresa quanto preocupada.

-- Por enquanto nada. Estamos indo conversar no escritório -- respondeu Jessica, começando a caminhar -- Vamos -- disse apontando para o longo corredor.

Eles a acompanharam. Jessica abriu a porta e entrou silenciosamente, olhou ao redor, depois virou-se para o casal.

-- Fiquem à vontade -- disse ela, indicando-lhes as cadeiras de couro. Em seguida, esperou que eles se acomodassem, contornou a escrivaninha executiva e sentou-se ao lado de Maya. 

-- Imagino que estejam curiosos para saber por que estamos aqui?

-- Surpresa, sr. Angelo -- corrigiu Jessica com educação.

-- Oh, por favor, dispensamos as formalidades -- o sorriso dele era cordial. 

Jessica balançou a cabeça, concordando.

-- Eu e minha esposa fizemos questão de vir pessoalmente comunicar a nossa decisão. 

-- Não estou entendendo -- disse Maya, com aparente tranquilidade, que estava longe de sentir -- Que decisão?

Jessica acompanhava tudo com o cotovelo apoiado no braço da cadeira e uma mão junto ao queixo.

-- Faz três anos que nos inscrevemos no cadastro de adoção existente na comarca de Hills, assim como no Cadastro Nacional de Adoção (CNA).

Maya puxou a mão de Jessica. Ela segurou-a enquanto olhava para Ângelo. O homem continuava sentado lá com uma expressão neutra em seu rosto. Vendo suas mãos apertadas, Jessica deu a Angelo um olhar que gritava: "diga logo o que quer". 

-- Então, vocês são o casal que pretendem adotar as gêmeas? -- Maya apertou a mão de Jessica novamente.

Angelo viu o desespero escondido atrás daqueles olhos castanhos.

-- Sim, somos nós. 

Maya olhou ansiosa para Jéssica, mas, ela parecia catatônica, aguardando o desenrolar da conversa.

-- Eu e minha esposa viemos para Hills em busca de uma vida nova, abrir um restaurante, ganhar muito dinheiro, formar uma família. Karine fez o curso de cozinha que tanto almejava e eu o curso de administração de empresas. Então, por que não tentar? O dinheiro que tínhamos na época não era muito, mas com um pequeno empréstimo poderíamos finalmente atingir o nosso objetivo. 

Maya e Jessica entreolharam-se sem entender o que aquela conversa tinha a ver com as meninas.

-- Por favor, Angelo. Seja mais claro, eu e a Maya estamos muito nervosas. Essas meninas tem sido a nossa felicidade.

Angelo balançou a cabeça.

-- Eu sei, eu sei. Os seus amigos nos contaram como a chegada delas trouxe a felicidade para essa casa.

-- E como elas foram salvas da enxurrada por você, Jéssica -- completou Karine.

-- Eu ainda acredito no ser humano, na bondade, na gentileza das boas atitudes. Tenho gratidão por aqueles que têm bom coração. Pessoas como você que mesmo não nos conhecendo, ajudou a salvar o nosso restaurante e o sustento de muitas pessoas.

-- Agora me lembro -- disse Jessica, estalando os dedos -- Vocês são donos daquele restaurante do centro da cidade! Aquele amor, que foi praticamente destruído pelas águas da enchente. Lembra?

-- Claro, me marcou muito a cena da senhora chorando. Mas... 

Angelo se levantou.

-- Pessoas boas merecem ser felizes. Seria muita maldade tirar as meninas de um lar tão maravilhoso como esse. Nessa casa, só moram sentimentos bons e o principal deles é o amor. Eu sinto isso. Por esse motivo e, pela felicidade das meninas, eu e Karine estamos desistindo de adotá-las. Deus é fiel e proverá grandes coisas para nós.

A emoção tomou conta do coração de Jessica e Maya. Palavras não eram capazes de descrever o que elas estavam sentindo. 

-- Podemos abraçar vocês?

-- Claro, Maya.

Foi um abraço coletivo. Um abraço vale mais que mil palavras.








Ao fazer o bem, não olhe a quem e nem pense duas vezes. Faça o bem de coração, a recompensa de tudo que você faz vem de Deus, e um dia você vai dizer: Valeu a pena.

Tarcísio Custódio



 
















 
















 















 

Fim do capítulo


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Comentários para 82 - Capitulo 82:
patty-321
patty-321

Em: 13/09/2022

O Pepe foi maravilhoso agora e as meninas serão adotadas por elas. Maravilhoso.

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 12/09/2022

Quem tem bons sentimentos e pensamentos positivos sem está a salvo.

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Mille
Mille

Em: 10/09/2022

Oi Vandinha 

A boa ação da Jéssica trouxe o sentimento de gratidão no casal, e claro que o Pepe dessa vez acertou e tudo saiu bem. Falta só oficializar o casório e a guarda das pequenas. 

Jessica errar a boca foi hilario.

Bjus e até o próximo capítulo 

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Lea
Lea

Em: 10/09/2022

E o incrível aconteceu,o Pepe não fez nada desastroso. Amém. Kkk 

*

Jéssica insensível com a esposa, maldade.

*

Agora é só oficializar a adoção,e se casarem,assim espero! 

Já estou ansiosa pela realização desse  casamento!

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NovaAqui
NovaAqui

Em: 10/09/2022

Que alívio!

Deu tudo certo no plano do Pepe

Tomara que o casal Karine e Angelo encontrem outra criança para eles adotarem.

Jéssica poderia dar uma forcinha

Bom final de semana

♥

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