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As Lobas Bruxas por Bel Nobre

Ver comentários: 2

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Palavras: 1920
Acessos: 790   |  Postado em: 24/08/2022

Notas iniciais:

 

Capitulo 27

CAPÍTULO 27:

 

A ESCADA

 

 Quando aterrissamos, a noite tinha se vestido de negro, no céu não tinha uma estrela e a brisa parece que não existia naquele lugar.  Aos poucos nossa vista foi se acostumando com a negritude do ambiente e à nossa frente, mas distante, se erguia uma montanha imensa de cor cinza, não lembro de ter visto por aquelas bandas, uma montanha daquela altura e o que mais chamou a atenção foi a cor da montanha clarear o ambiente como se toda ela aprisionasse a luz e liberasse um ínfimo raio na cor branca para a negritude do ambiente.

 

― Minha nossa! Gilles, que lugar é esse? ― Esther olhava para os lados a todo momento.

 

― Estamos na parte dos fundos da igreja, e aquela montanha lá é toda de sal.

 

― Mas não existem montanhas de sal, em Salem ou na reserva. Yatagã, meu primo filho do Anael e tia Bárbara mapeou cada pedaço de chão da reserva, e isso aqui não consta nos mapas, eu sei. ―Eu expliquei.

 

― Desde pequena eu me transporto pra cá e sempre foi assim, a última vez que andei por aqui ainda tinha uns tijolos caídos, agora só tem pedra, vamos andando depois daquelas árvores ali é o que restou da igreja.

 

― Mas onde é aqui? É isso que quero saber. ― Insisti.

 

― Quando a aldrava me libertou e me mandou seguir meu destino, eu apareci na gruta da pedra furada. Eu tinha uns onze anos, a Mel ficou comigo e dormimos por lá quase uma semana, pela manhã, ela ia para a aula na reserva e eu andava na gruta para conhecer, um dia peguei um dos corredores da gruta e quando saí, eu estava na frente do que hoje é minha casa. O Ziam me falou que a casa fica na serra do outro lado do rio da reserva de Salem. Portanto estamos dentro da reserva das lobas e bruxas.

 

― Ouviu Esther?  Eu te falei quando fugi para lá com Amkaly, que ali a gente sentia o movimento das paredes como se elas respirassem e ouvia as cachoeiras cantando. Não acha estranho? ― Lembrei a Esther do relato que fiz quando voltei laçada da gruta, e na época não demos muita importância.

 

― Eu sempre soube que nossa reserva tinha um local sagrado, minha magia batia e voltava, daí eu plantei as árvores na lagoa para saber se passando ali, eu atravessava um portal, pelo visto o portal está nas grutas. Isso é muito louco. ―Esther olhava admirada para todos os lados igual uma criança que ganha um presente.

 

― Isso quer dizer mamãe, que estamos dentro das nossas terras só que na parte realmente mágica. ― Ameth concluiu com os olhinhos de prata brilhando.

 

― Venham eu vou mostrar lá para os fundos é onde eu costumava ver os restos da igreja.

 

Acompanhamos Gilles no mais completo silêncio, com minha adaga fui derrubando o mato a minha frente, abrindo um caminho não muito largo, Ameth caminhava a meu lado, também cortando o mato, em pouco tempo as ruínas apareceram, de igreja já não restava nada a não ser paredes caídas, só sabíamos que estávamos no local certo, porque tinha um bom pedaço de parede com o sino velho enferrujado ainda preso no local, procurei a parte da cruz que toda igreja tem e não vi, certamente, algum colono levou dali para fazer fogo mas não fazia sentido não se via uma casa pelos arredores.

― Olha gente essa parte bem estragada aqui era o antigo confessionário, das vezes que vinha aqui quando eu era criança ela estava bem melhor, agora o cupim está acabando com a madeira. ― Quando Gilles tentou afastar a peça ele se desfez em pó e serragem. ― Não tem nada aqui, ou se tem, não dá para ver. —

Gilles limpava a mão na roupa para tirar o pó que ficou grudado em seus dedos.

 

Esther olhava para todos os lados, foi bem próximo do local onde estava o antigo confessionário, de lá olhou para onde estava o sino, eu já tinha visto aquele olhar outras vezes e sabia que ela estava medindo e desenhando um hexagrama na mente, mas para isso ela precisava de mais peças.

 

― Vamos nos espalhar e procurar a cruz e o badalo do sino, se não tiverem levado, deve estar espalhado por dentro do mato. ― Fui para bem perto onde Esther estava,

― Precisa que eu procure um ponto alto para observar se tem depressão na terra? ― Perguntei baixinho para não despertar o que estava adormecido junto com o silêncio.

 

― Não vai ser preciso Nara, deite no chão e escute.

 

Eu fiz o que ela mandou, sem perguntar o porquê. Acalmei as batidas do meu coração e limpei minha mente, e dos confins e entranhas da terra eu escutei lá estava um rio caudaloso passando bem abaixo de nós.

 

― Olha só o que eu achei. ―Lillith gritou e todas olhamos.

 

Muito distante quase no local onde aparecemos quando fizemos a travessia, um mato rasteiro estava caído, quando chegamos perto e afastamos o mato, lá estava o que restou da cruz caída tapando uma passagem, limpamos tudo e uma entrada  pequena, mas o suficiente  para a passar se revelou, examinamos,  a impressão que se tinha era que  ali havia uma porta invisível colocada de forma contrária das portas comuns que ficam em sentido vertical, fui bem próximo a entrada pisei com cautela para não ser surpreendida com alguma coisa me puxando para baixo, ao colocar meu pé no piso  empurrei para frente e para trás senti degraus não de madeira mais de pedra.

 

― Tem degraus de pedra na entrada é apertada, só passa uma pessoa, eu vou descer e dar uma olhada, preciso amarrar uma corda. — Fui falando e procurando um local seguro para amarrar lembrei que na minha mochila tinha cordas e as lobas que encontraram cordas sabiam que somente nós poderíamos descer seja lá onde for, vasculhei o local em busca de uma pedra ou árvore para amarrar a corda e não achei, foi então que lembrei das armas em minha aljava as setas de ponta fina serviam para esse propósito também.

― Quantas de vocês têm cordas? ― Levantaram a mão, Morgana, Gilles, Winnie, Esther. ― Joguei para cada uma um par de seta para fincar no chão próximo a entrada.

 

― Nara nas suas costas. —  Esther gritou no momento em que ouvi o som de armas vibrando no ar me virei já com a espada na mão, na minha frente um único monstro de três cabeças duas das cabeças era de bode, corpo minúsculos e pernas tortas, as mãos grandes de dedos longos e pontiagudos, os pés grandes e achatados, nas cabeças em cada uma tinha um só olho olhando para três lugares diferentes, a boca com dentes pontiagudos salivando ácido misturado a pus o mal cheiro empesteou o local.

Abaddon, esse era o nome do demônio que lançava bolas de fogo tentando me acertar, eu rebatia com a espada sempre de lado, sempre olhando atenta esperando uma brecha para enfiar no seu coração ou decepar a cabeça do filho de satã.

 Pelo espelho da lamina da espada eu tive uma visão do que estava acontecendo ali por perto, Lilith tinha acabado de derrubar um a seus pés com as três laminas  enfiadas no local onde a Aldrava tinha aconselhado, nos olhos e no coração, e com a ajuda de Melisandre incinerado o corpo do demônio, o local tinha virado um campo de batalha com vários demônios atacando e morrendo, rápido como um raio, eu corri para cima do que estava me atacando, quando estava bem próxima cai de lado e deslizando na grama como os jogadores de futebol dando um carrinho com  a espada cortando o demônio ao meio, cabeça e pés caíram separados e correram uma ao encontro da outra para se juntarem novamente, quando um estampido ecoou e se alojou no meio  da cabeça central do monstro que deu um berro horrível  quebrando o silêncio, os olhos que estavam nas duas cabeças dos bodes procurarem de onde veio o tiro, antes deles verem Amkaly atirar em outro que pulou no ar indo para  cima da Winnie que lutava com outro demônio menor,  eu joguei duas setas de ponta acertando um olho no outro eu enfiei a espada quando ele caiu conforme foi dito dilacerei o coração dele com a lâmina, eu mesmo incinerei a carcaça que estava se desfazendo em lama podre.

Corri para onde Esther lutava com o seu, na mesma hora que ela jogava o pó nos olhos dele eu terminei enfiando a espada.

―Vamos descer Esther, eles estão aqui para impedir que alguém desça, vamos deixar que elas dão conta. ― Não esperei confirmação ou negação o que eu não esperava era Esther passar na minha frente e descer, fui junto, depois de descer duzentos degraus ainda ouvindo os berros horríveis quando as bestas eram mortas sempre presa às cordas o ar começou a ficar quente, rapidamente secamos a garrafa de água, a sede era muito grande para tão pouco tempo de caminhada, a fome também atacou e comecei a comer minhas frutinhas a escuridão aumentava na mesma proporção que a largura de cada degrau aumentava  o que antes só cabia um pé de cada vez, agora eu caminhava dez passos para o próximo degrau e a cada degrau a quantidade de passos só aumentava já não se ouvia mais gritos, só o silêncio.

Continuamos andando dava para ouvir o som da água correndo, fomos descendo em silêncio cada vez mais caminhando quando chegamos no leito do rio já tínhamos que caminhar setecentos passos de um degrau a outro no último degrau mil passos, já estávamos na segunda garrafa logo ficaríamos sem água, as frutas também estavam acabando, há quanto tempo estaríamos ali dentro? Comecei a me preocupar não com a comida, mas com a água passei a beber menos, as garrafas da Ameth já estavam secas, Esther ainda não tinha bebido uma gota de água, não sabia de onde ela tirava essa capacidade, minha saliva  grossa e minha garganta seca, parecia que quando a água é escassa nossa mente solta a o alerta para  armazenar água, era o que estava acontecendo comigo o medo de ficar sem água estava tomando conta de todo meu ser.

 

― Controle sua mente Nara não permita que o medo te domine, não vou deixar você morrer de sede, controle seus medos, para não morrermos.

 

Tentei pensar em outra coisa que não fosse cair a qualquer momento, minha vontade era beber a água do rio que corria caudaloso bem próximo, mesmo tendo sido proibido.

 

― Esther, estou com síndrome de pânico, se não conseguir me controlar me bote para dormir, levante um escudo e siga sem mim, não pare. ―Eu pedi bebendo o resto da minha água.

 

―Vamos olhar se a nossa fada madrinha colocou lanternas na mochila.

 

―Tipo essas aqui? ― Gilles segurava duas lanternas na mão sorrindo jogou uma pra mim e as garotas pegaram as delas, e seguimos rio acima prestando atenção e com os ouvidos apurados, eu tinha a sensação que estava sendo vigiada, coloquei minha faca na mão e fui caminhando de lado.

O rio ficou vermelho da cor de sangue e paramos no exato momento em que ele se dividia em três rios menores, e agora qual deles seguir? Mas como um rio que está o tempo todo descendo de repente muda o curso e agora está subindo?

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 27 - Capitulo 27:
Lea
Lea

Em: 01/11/2022

A vida da nossa alcatéia nunca é fácil!

Nossas duas grávidas,correm perigo de perderem os bebês??

Responder

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 25/08/2022

Pois é! O rio desce depois sobe e agora?

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