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As Lobas Bruxas por Bel Nobre

Ver comentários: 5

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Palavras: 1993
Acessos: 732   |  Postado em: 16/08/2022

Capitulo 26

CAPÍTULO 26 - OS PREPARATIVOS

 

Diante da pergunta, eu sabia que todas ali tinham uma resposta diferente, no entanto a minha intuição ou sexto sentido, sei lá o nome que se dá, dizia que fôssemos ao templo de oração dos humanos o mais rápido possível.

― Bem, vamos à tal igrejinha — eu disse. — Esther, leva também as runas, podemos precisar, e, Gilles, como sua casa é magica, é possível fazer a travessia aqui de dentro? Você conhece o local, pode nos atravessar. Uma vez lá, veremos o que podemos fazer.

― Vamos todas, não é, Nara? ― Lilith fez a pergunta olhando desafiadoramente para a aldrava, incitando esta a falar alguma coisa contra e recebendo de volta uma malcriação. Como resposta, a aldrava mostrou a língua, revirando os olhos com arrogância, mas ficando calada.

― Vamos todas. Levem só água. Se sentirmos fome, vamos caçar — respondi.

A casa parecia não estar de acordo comigo. Em cima da mesa, apareceram seis mochilas grandes com duas garrafinhas térmicas de água em cada bolso lateral, frutas, barrinhas de cereal em cores e sabores diferentes e uma marmita térmica de água com cubinhos de carnes temperada e, ao lado, espetinhos de palitos.

― Eu não sei, menina, mas parece que vamos passar um bom tempo fora. Olha só quanta comida. ― Gilles levantava os mantimentos na mão, exibindo para as outras.

― Calma aí, Gilles, essa não é sua mochila. Olha na alça lateral, está escrito Lilith. A sua parece que é aquela lá atrás, a vermelha ― Ameth falou e foi logo examinar a sua, que tinha as mesmas coisas da de Lilith, com a diferença de que, na dela, tinha duas marmitas, uma com carne e outra com pedaços de fígado cru.

― Essa marmita eu dispenso, detesto fígado. ― Deixou a marmita em cima da mesa. Rapidamente, Melissandre a pegou e, na hora em que ia guardar, a aldrava falou:

― Essa marmita não é pra você, minha deusa de prata, é reserva para sua companheira. Ela precisa comer fígado. E para você, dona de mim, como suas células estão se multiplicando numa velocidade assustadora, eu diria que sua gestação será de trigêmeos, portanto a sua bolsa e a da Gilles estão abastecidas de carne, frutas e fígado.

Gilles, com um sorriso do tamanho da sala, abraçou uma Melissandre de boca aberta e olhos arregalados, mas não por muito tempo. Cada uma das lobas foi abraçá-las e lhes desejar felicidades, mas foi quando Melissandre viu e sentiu os olhos de Gilles nadarem em lágrimas que tomou conhecimento do milagre que estava acontecendo dentro dela e abraçou Gilles.

― Nunca mais eu serei só nesta vida ou em outras que vierem, nunca mais eu vou dormir com medo de qualquer coisa me levar durante o sono e nunca mais minha vida será silenciosa ― Gilles falou no ouvido de Melissandre, que a abraçou mais apertado, querendo apagar da lembrança dela todos os momentos tristes. No entanto, todas ali ouviram o que foi dito e cada uma, com lágrimas nos olhos e nariz fungando, jurou solenemente jamais se afastar daquela loba desgarrada.

― Eu quero ir na reserva contar para a mamãe e minha família as novidades. Se algo de ruim nos acontecer, eu quero que minha mãe não enlouqueça. ― Melissandre ficou de pé, segurando a mão de Gilles, que a abraçou, levantando um escudo de gelo e fogo, a primeira camada, uma névoa morna agradável, a segunda, de gelo sólido, e a última, de fogo, enquanto dizia:

         ― Nada de ruim vai acontecer com você e nossos filhotes, não haveria justiça divina nisso: ter me mantido viva e lúcida esse tempo todo, me dar mulher e filhos e tirar, sem me deixar vivenciar esse milagre. ― E, virando-se para as lobas presentes, pediu: ― Vocês, organizem tudo. Eu vou na reserva e voltamos logo. ― Gilles e Melissandre desapareceram em uma névoa azulada.

Esther convidou o restante das mulheres para examinar os suprimentos das mochilas, gritando no exato momento em que abriu a sua e viu o que tinha para comer.

― Não me diga que essa é a comida que foi destinada a mim? ― Ergueu sua marmita cheia de pedaços de frutas.

Aproveitei e fui dar uma olhada na minha, que também tinha o mesmo tipo de comida.

― A minha também está igual, Esther, pode explicar essa descriminação?

― Você e sua beta vão passar por locais onde o cheiro de carne vai atrair coisas bem ruins, pondo em risco a alma de vocês, então é melhor se prevenir. Outra coisa, isso que tem aí não é protetor solar, é um creme especial para ser usado se for nadar, atravessar ou navegar em um rio. Aconselho a usarem no corpo todo. E tem também touca de natação especial para prender os cabelos, acredito que vocês não iriam ficar carecas eternamente. ― A Aldrava sorria com deboche e, antes de alguém responder, fechou os olhos outra vez.

 As lobas descobriram que dentro da bolsa havia mais coisas, como cordas, óculos de mergulho, facas, punhais de tamanhos e formas diferentes. Em seguida, em cima da mesa, foi conjurado um arsenal. Tinha um arco e flecha de dizer mamãe, uma espada do tempo dos templários e uma besta de três flechas ao lado de uma adaga tripla.

― Minha nossa, parece que estamos indo para a guerra. É isso mesmo, Aldrava? ― perguntei, olhando por cima do ombro para a porta, mas, para variar, o trinco nem os olhos abriu para demonstrar que tinha escutado.

― Bem, já que a nossa amiga ali está se fingindo de morta, é melhor cada uma escolher a arma que mais tem afinidade e com que se sente mais confortável em combate.

Eu fiquei esperando cada uma escolher suas armas. Eu e Esther podíamos usar qualquer arma, em todas éramos quase perfeitas, uma vez que em combate, nossa magia se misturava com as armas. Ameth, para minha surpresa — eu nunca a tinha visto treinar com armas brancas —, mesmo assim, pegou as facas e os punhais, espalhando pelo corpo — eu nem queria saber onde estavam escondidos. Lilith, essa todo mundo esperava, pegou a besta de três flechas. Eu não conhecia ninguém mais mortal do que ela usando a besta. No cabo da espada, do nada, um risco começou a surgir, marcando em ouro e fogo o nome da Melissandre, assim como na adaga tripla surgiu o nome da Gilles em ouro derretido, a cor sendo mais clara do que no cabo da espada. Eu fiquei com uma adaga e, quando examinei o cabo e apontei para a frente para ver o fio da lâmina, ela esticou, se transformando em uma espada de quase um metro de comprimento com um cabo todo incrustado de pedras preciosas e, nos meus pés, surgiu um boldrié do mesmo tamanho da adaga e uma aljava com trinta setas de ponta fina que, pelo tamanho, peso e falta de arco apropriado, eu supus que deveriam ser lançadas com a mão. Nem percebi que apareceram, só quando Esther gritou foi que tomei consciência de quase ter derrubado minha beta.

― Puta que pariu, Nara! Aponta esse cacete para outro lado mulher... Ainda bem que eu estava longe, senão a porr* dessa espada tinha entrado em mim e me empalado. Eu tenho mulher e uma carrada de filhos para criar, ainda sou muito nova, só tenho 650 anos, onde já se viu morrer em plena força da juventude e por uma alfa sem noção? ― Esther tinha pulado para trás com um pote cheio de pó que surgiu de repente em suas mãos. Eu não poderia dizer se tinha sido coisa da casa ou da própria Esther.

― Me perdoe, amiga, é que fiquei tão fascinada pela arma que não olhei para que lado estava apontando. Foi mal.

― Mal, o cacete, foi péssimo ―Esther retrucou, sorrindo.

Coloquei meu boldrié passado por cima do peito e, do outro lado, coloquei a aljava, deixando minhas armas em formato de X. Guardei a espada e, quando terminamos de nos arrumar, outro monte de armas apareceu. Não deu nem tempo de perguntar para que tanta arma.

 Uma névoa surgiu, dessa vez mais densa, embaçada. Ficamos olhando, esperando o que poderia sair de dentro dela. Confesso que foi a surpresa do dia, toda a minha alcateia do sex* feminino estava ali.

― Então as “bonitas” vão para uma guerra que nem sabemos o porquê e querem nos deixar para trás. Negativo, estamos nessa para rir ou para chorar. ― Amkaly foi a primeira a cortar o escudo do véu e se dirigir para a mesa, pegando uma Glock g19 calibre 9mm e colocando em uma liga preta com coldre colada à coxa direita. Quando vi, não deu para fingir o suspiro que dei e todas me olharam, balançando a cabeça em negação. Para minha defesa, eu simplesmente disse:

― Quando tudo isso acabar, eu quero você usando só essa liga aí, desse jeitinho, com as algemas e chicote. O local e horário não importa. ― Amkaly sorriu, faceira, e veio me abraçar.

― Você não tem noção do quanto está gostosa assim, toda armada para a guerra e com essa bundona empinada ― ela falava passando a mão na minha parte traseira. Um “tss tss tss” ecoou pela sala, com as lobas nos criticando. Ananya nos olhou meio torto e se afastou.

― Deixa eu ver o que tem pra mim, tomara que não seja arma, não sei usar ― Ananya falou e passou por mim, vestida com uma calça de alfaiataria na cor grafite, uma blusa toda transparente de mangas compridas, branca, e um scarpin branco.

Meu senhor, estávamos nos aprontando para uma guerra e a mulher estava vestida para um passeio.

― Estou ouvindo seus pensamentos, Nara. Mesmo não indo para um passeio, não custa nada estar bem vestida. ― O sorriso da doutora foi feral quando abriu uma maleta com seu nome desenhado em cima. Dentro da maleta, tinha mais bisturis e tesouras do que eu já tinha visto em minha vida, até mesmo alicate tinha, para quê, eu não sabia.

― E, só para seu governo, eu amo como minha doutora se veste ― Jana completou, olhando-me por cima dos ombros enquanto pegava sua arma.

― Estou sentindo falta da Agatha. Ela ainda vem? ― eu perguntei e foi Morgana quem respondeu:

― Uma das alunas dela não estava muito bem e ela se ofereceu para ir deixar a garota junto com o médico da reserva para explicar à mãe. Deixamos o endereço da casa. Quando ela vier, a aldrava avisa a Gilles.

Nós nos aprontamos, mas no momento em que Gilles afastou um quadro e fez aparecer uma porta, a aldrava gritou:

― Todas as armas são mágicas e têm seu dono no mundo da magia. Não as percam, elas foram só emprestadas. Ameth, suas facas e punhais voltarão para suas mãos a cada vez que forem lançados. Acerte no coração para mandar o ser de volta aos infernos. Deusa das trevas, Lilith, suas três flexas devem acertar simultaneamente os olhos e coração. Melissandre, com a sua espada, você deve abrir as costas do seu oponente por todo o comprimento da coluna cervical. Com esse corte, ele pode se apresentar para ser julgado e absolvido no dia do juízo final. Esther, fique com os escudos de proteção e você, Nara, acerte o coração ou o olho, rápida e certeira. Não queiram enfrentar ninguém em suas formas de lobas, mesmo que o ser apareça em forma humana. Esses são os piores. Gilles, procure acertar na cabeça. Os que você matar não terão salvação, ali mesmo serão julgados e condenados. O restante de vocês, atirem onde quiserem, suas balas são de pratas e não acabarão, o tambor sempre estará cheio de balas.

― Mais alguma coisa? — perguntei enquanto ajeitava a mochila nas costas.

― Para onde vocês estão indo, o tempo não existe. Também não existe vida. Melissandre e Lilith não podem descer, cuidado com o que encontrarem na frente, não comam nada que não esteja em suas bolsas e confiem em seus instintos.

Foram as últimas palavras que ouvimos antes de desaparecermos no ar.

 

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 26 - Capitulo 26:
AMANDA
AMANDA

Em: 24/01/2024

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Lea
Lea

Em: 01/11/2022

O perigo está diferente, não menos perigoso!

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Ma_ri_96
Ma_ri_96

Em: 20/09/2022

O volume 1 foi perfeito, prendendo o leitor do início ao fim.

O volume 2 vai pelo mesmo caminho, cada vez melhor, parabéns 


Resposta do autor:

Confesso que quase paro de postar por falta de comentarios, por achar que a historia não agradava. por isso seu comentário  me deixou pra lá de feliz, e espero que as lobas te deixe apaixonada.

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 17/08/2022

Misericórdia !

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 17/08/2022

Misericórdia !

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