Capitulo 25
Cap. 25 O ANJO
―Que anjo?
A pergunta veio de todo mundo, todas ali estavam examinando a próxima pessoa a seu lado sem entender nada. Foi Gilles quem cortou o silêncio constrangedor.
—Eu nunca sei interpretar o que a aldrava está falando ela sempre fala por parábola ou temj uma previsão do futura isso quando não mistura com o passado, ela não dis coisa com coisa, mas hoje ela está dizendo uma coisa que faz sentido.
Lilith que estava admirada com o trinco da porta e já mais tranquila se aproximou pegando nas cobras que representavam os cabelos da aldrava e ouviram um ronronar de gatinho, arregalou os olhos falando.
—A mamãe vai pirar quando souber que tem uma filha que é uma aldrava e você é muito linda sabia? ―continuava o carinho como se o metal fosse realmente um filhotinho.
―Apesar da minha bela e estonteante beleza e da sua irmã ser parecida comigo eu não sua filha da doutora Ananya, minha linhagem vem muito antes da dela eu venho de um mundo onde a magia era a coisa mais comum, um mundo onde tudo que nele existia era magico, até o homem surgir e sua ancestral Lillith botar terror no paraíso, mas para alegria geral da nação todas vocês lobas e lobos da alcatéia do Ziam o seu pai Nara e da sua própria alcateia todos tiveram permissão para carregar um pouco da minha linhagem.
Era estranho ver a aldrava se estirando toda sem sair do lugar era como ver uma folha de alumínio ser esticada num holograma, tudo isso para receber mais carinho dos dedos de Lilith que continuava alisando o metal.
—De que anjo estamos falando Aldrinha linda.— Lilith soava sedutora com aquela voz irresistível
—Não sei minha rainha das trevas. Eu não consigo ver muita coisa pregada onde estou, mas escuto tudo que o vento sussurra, a sua filha vai estar na praia na hora dos anjos implorando piedade anjo está preso e pode morrer a Nyxs avisou que tudo que esta acontecendo estava escrito que o anjo se recusa a matar seus carrascos para não aniquilar a nova raça de guerreiro quer estar para nascer pelo mundo.
―Conseque traduzir o que ela esta falando Gilles? ―Lillith pediu mas foi Esther quem respondeu.
―Acho que sei do que se trata. Na minha aldeia tinha uma lenda que falava nos fins dos tempos.
“Diziam que sete anjos se ergueriam em sete nações e convocariam sete vezes sete seres com todas as magias, nesse meio teriam ,humanos com super inteligencia, fadas, demônios, anjos, serafin, querubim,, elfos, trols, vampiros, bruxas, lobos e zumbis esse povo era escolhido por suas qualidades herdadas dos anjos para ajudar na guerra . ―Antes mesmo de terminar a história Lillith falou voltando a sentar.
―Para destruir os humanos não precisam da ajuda de ninguém, a primeira segunda e terceira guerra mundial esta para comprovar o que digo.
―Se bem que a terceira guerra esta sendo a mais cruel, por que esta usa armas imperceptível e devasta os mais pobres, justamente por seu uma guerra microbiológica e virologica. ―Mellissandre completou.
―Eu não estou falando dessa guerra estou falando da guerra final entre o céu e a terra, e esse povo que falei vai lutar junto com os anjos para defender o que chamamos de terra, depois disso será uma nova civilização que permanecerá viva. ―Esther finalizou e todas ficaram pensativas menos a Aldrava que continuava falando uma língua desconhecida.
Nesse exato momento começou o canto, outra vez um lamento triste que chegava a doer na alma quando perceberam Ameth estava chorando segurando Lilith em suas pernas.
—Não se preocupe com a rainha das trevas ela está bem a garota Nyxs é quê não, está sempre que o anjo clama por piedade para a humanidade ela também sente a mesma dor todos os anjo que estão no ventre das mães sentem alguns não resistem e morrem antes do tempo, a filha de vocês mesmo sendo um ser mágico corre o mesmo risco por conta das coisas que a minha rainha tomou.
Lili que já estava acordando escutou tudo e seu semblante mostrava todo o arrependimento.
—Eu nao sabia que estava grávida juro que não sabia.―Lillith implorava por perdão com os olhos cheios de lagrimas
—Ela sabe disso e te perdoa eu no lugar dela fazia você sofrer maus pedaços mas a bobinha da sua filha te ama de uma forma que não da para enteder.
Todo mundo ficou mais uma vez em silêncio quando outro canto foi ouvido esse mais alegre podia -se dizer que era um canto alegre cheio de vida.
—Aconteceu alguma coisa o ar mudou.—Nara falou para Esther que também concordou —isso é normal Gilles?
—Não! sempre ouvi o canto triste e achava que vinha da igreja que tem na metrópole . mas esse canto alegre..
―Que igreja, aquela que tem la no finalzinho da rua sem saida? ―Nara se esticou toda para frente para ficar mais visível quando pergunttou.
―Não, tem uma igrejinha abandonada toda destiorada eu achava que o canto vinha daquelas banda trazida pelo vento .
Melissandre que escutava atentamente a conversa lembrou que também escutou na primeira vez que esteve ali.
—No dia que cheguei aqui eu escutei achei que tinha um mosteiro de frade. ―confessou.
—E se a gente desse uma olhada nessa igrejinha. ―Nara não tinha muita certeza mas uma coisa dizia que tinham que começar por ali.
— Eu já fui lá olhei tudo nao tem nada só as paredes caindo, um velho altar também caído, agora o confessionário esta inteiro, eu pensei que tivesse uma entrada secreta olhei tudo e mais uma vez nada. ― Gilles passou na frente para abrir a porta.
―Espera Gilles e se todo o local estiver lacrado com a Runa da clarividência? Já pensou?―Esther estalou os dedos e um mapa com algunhas runas desenhada brilhavam no centro tinha um olho grande pintado em preto e branco que parecia tudo ver.
―Mas mãe se esta Runa tivesse lacrado o local nós os seres que tem magia no sangue com certeza veria―Ameth comentou enquanto todas passaram pela porta e a maioria ficou rodando em pé examinando a sala com interesse nem perceberam que o mapa se locomeveu e agora estava todo na parte do tecido do modelo masculina da obra piéta.
―Não se ela tiver sido riscada com os desenhos se misturando com essa aqui que é a runa do poder angelical, essas duas runas misturadas, tira a visão de todos os seres inclusive mágicos do que esta embaixo dela. ―Esther mostrava no mapa outra Runa de risco preto essa parecendo muito um rosto.
— Nesse caso mãe a senhora pode desenhar outro mapa e vamos tentar ler igual fizemos quando estávamos procurando Lilith. ―Ameth sugeriu.
—Tem o laboratório lá embaixo que quero que vejam também antes, eu venho monitorando o Cedrick a muito tempo ele esta fazendo coisa errada toda semana ele chega com varias bolsas de sangue, já tentei ler sua mente, mas ele tem um escudo feito de tijolos assado na olaria do tártaro feito direto das montahas de lá e eu não tenho acesso, já tentei sequir mas ele abre um portal e eu bato no escudo de proteção dele.
―Ele não tem esse poder, de abrir portais ,algo muito errado ele anda fazendo, melhor irmos todas lá descobrir.―Nara falou do local onde examinava cada runa.
.
—Quando descerem não levem nem a dona de mim e tampouco a rainha da noite.—A aldrava se acordou e gritou la de fora Lillith foi rápida escancarando a porta mas a aldrava já estava se arrumando para dormir outra vez. que era a mais esquentada respondeu.
―Não finja que está dormindo, por que não podemos ir com nossas companheiras?
Mais uma vez ela abriu os olhos se espreguiçando
—Por que estão grávidas. ―Gilles e Melissandre não demonstraram estar surpresa.
―Eita isso é que eu chamo de uma bem dada, se na reserva ja tinha moradores estranhos fico pensando com essas novas crianças que vão chegar. ―Nara falou parando de examinar o mapa que ainda estava lá.
— Isso lá e motivo, eu estou grávida e não doente—Mel respondeu.
—Acontece que o seu feto ainda está se multiplicando ainda não recebeu o espírito que vai ser sua filha e você Lillith já está no fim da gestação mesmo que não veja sua barriga sua filha já está toda formada com alma e tudo, um ser mágico pode sequestrar o espírito dela e você nem sentir. Portanto as duas fica.
—Estou com tanta vontade de mandar você ir para o inferno. ―Lillith se dirigiu a Aldrava depois de ter olhado Melissandre em busca de apoio para agredir a aldrava e receber só um erguer de ombros como resposta.
—kkkkk não vou para casa só por que você mandou. ―O trinco ria a vontade movendo a porta que parecia estar sendo empurrada por um vento invisível.
—Gente vamos parar com as farpas, Esther você precisa de que para fazer esse novo mapa?
—Nada só de paz e concentração da caixa com minhas runas e todo tipo de incenso.
Aldrava abriu os olhos de metal olhando para as lobas com cara de advertência
―Suas coisas estão atras de você maga das bruxas. ―Esther olhou rápido para a mesinha próximo a janela e viu suas coisas em cima.
―Eu aconselho, irem primeiro na igreja quero que a maga e sua alfa sintam o ambiente elas vão saber, você é muito boa minha garotinha, mas esta na hora de dividir suas responsabilidade com quem pode te ajudar.
O silencio na sala ficou pesado, Gilles tentando fingir que as palavras não a afetavam, Melissadre sabendo o quando aquelas poucas palavras pisaram na ferida aberta de sua companheira, e o restante tentando entender do que o trinco falava.
―Do que ela esta falando Gilles? ― Nara saiu de perto do mapa, e Esther estalou os dedos fazendo ele desaparecer numa fumaça azulada transparente com cheiro de com Grã massala.
―É uma longa história que não sei se estou pronta para contar.—Gilles falou meio encabulada e sentiu uma mão segurando a dela isso lhe deu uma segurança calma misturada a uma confiança que não era acostumada a sentir ou quem sabe nunca tenha sentido. Ela levantou a cabeça olhando para Melissandre.
―Quando eu fugi de casa pensei em ir procurar vocês na reserva mas ele iria atrás de mim. Aí fui direto no Ziam e pedi asilo, seu pai ficou louco queria me devolver mas sua mae lembrou a ele da lei. ―Gilles respirou fundo olhando para a porta aberta silenciosa pela primeira vez.
―Sua mãe me olhou e não sei o que ela viu mas ela mandou que ele me escutasse. Eu contei tudo e mostrei todos os ferimentos no meu corpo e queimaduras.
―Mas você cicatrizava como todas nós, então por que sempre tinha hematomas e queimaduras.? ―Esther perguntou só não estava pronta para ouvir a resposta.
―Eu vivia acorrentada com corrente de prata dentro de um hexagrama de Salomão banhado em todo o circulo com sangue de demônio sempre que eu tentava fugir e encostava em qualquer parte queimava minha pele e custava a cicatrizar, quando ele ou a Rosa viam as queimaduras jogavam sal magico para cicatrizar de forma errada. ―Mas uma pausa e varios uivos baixinhos e uma porta louca se batendo sozinha na parede Gilles levantou foi até a porta e segurou seu trinco. ―Fique assim não.. já passou, você me tirou de la lembra? ―todas ali esperaramj ela continuar.
―Quando eu completei sete anos ele tentou me levar para o laboratório, para usar meu sangue , eu sumi no ar mas não rápido pois ele jogou sal e eu fiquei visível, ele me acorrentou e Rosa colocou nas correntes uma fechadura banhada com sangue de demônio.
―O que ele não sabia é que eu não era banhado no sangue ―Geral olhou agora surpresa para a aldrava que continuou. ― eu era a filha de um anjo caído com uma freira, metade boa metade péssima, ai fiquei olhando aquela coisinha selvagem tentando fazer a travessia, no dia que ela conseguia, ficou táo feliz e pulava de alegria, mas eu ouvi o Cedrick voltando e trouxe ela de volta mas não tranquei, e toda vez que ele ia conferir ou jogar comida para ela no chão, eu machucava ele que sangrava em cima do sangue amaldiçoado até que quebrou a magia.
―A Aldrava me ensinou tudo que sei, um dia ela deixou eu fazer a travessia e me mandou ir atras do meu destino. Quando acordei estava diante da mel, eu achei que tinha morrido. Quando eu voltei a aldrava estava da forma que esta hoje, e quando eles iam retirar a corrente ela mordia eles.
―Eu sabia o que eles queriam com ela e quando ela estava forte o suficiente fizemos a travessia juntas para a reserva, O seu pai não viu. ―A aldrava completou.
― Fiz seu pai jurar que nunca me trairia.Ele não podia se comprometer em abrigar uma criança era minha palavra contra a do homem que tinha direito de pai perante a lei.
―Foi sua mãe que me deu a chave dessa casa, ela era só um casebre, ela mandou que Ermelinda fizesse um prato de comida durante dois anos, eu caçava pescava e assistia todas as aulas na reserva sempre invisível e as que exigia força e agilidade o próprio Ziam e Anael me ensinavam. Eu e a aldrava fomos crescendo juntas e a casa também, Anael me ensinou a mudar o mundo com m computador na mão, seu pai a ser uma guerreira e aldrava magia , quando completei 16 anos sua mãe me deu essa casa de presente,, praticamente Anael e seu pai são meus pais adotivos e aldrava minha mãe. Isso é tudo. ―Depois de um longo silêncio Esther abriu a caixa de runas e tirou algunhas pedras e um pano branco abriu rodou as pedras nas mãos de olhos fechados e conversando com a boca colada nas mãos quando terminou soprou no meio das mãos e soltou as runas, que ficaram pulando no pano quando parou ela olhou juntou tudo e guardou.
―Não dá para ver nada a casa é mágica e não vai permitir que eu veja, ela sente como se estivesse a menosprezando.―Esther olhava cada cortina tentando ver além quando falou para todas e para ninguém ao mesmo tempo.
―E agora o que faremos?.
Fim do capítulo
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