My cop, my blonde por bgc
Vou sem sincera com vcs, esse capítulo foi uns dos mais difíceis de escrever. Eu tinha escrito ele antes, mas acabei perdendo e tive que reescrever, não sei se ficou tão bom assim, mas ele foi um dos que eu realmente chorei ao escrever.
Espero que vcs gostem e não me matem .
2/2.
Capítulo 54 - Não me deixa...
Gabrielle
_ QUE PORRA É ESSA?
Saio assusta do meio das pernas da Nanda e subo me deitando ao lado dela. Ela pega o lençol e cobre a nós duas.
Só então olho para a porta. Nela estão minhas mães, e uma delas está nos olhando com os olhos queimando de raiva.
_ Mães, o que estão fazendo aqui? – Pergunto.
_ Não vem com isso Gabrielle, eu que tenho que fazer as perguntas. O que você pensa que estava fazendo?
_ Dani, calma...
_ Calma Nanda Paula, olha o que nos acabamos de ver. – Ela fala irritada.
_ Será que vocês duas poderiam nos dar licença para que possamos levantar, e nos vestir para termos um conversar melhor? – Nanda diz.
_ Vem Dani. – Mãe Paula fala, segura o braço dela e sai a arrastando pra fora do quarto.
_ Espero vocês lá embaixo em cinco minutos. – Fala antes da porta se fechar.
Assim que a porta se fecha a Nanda se levanta e começa a vestir duas roupas.
_ Deus que vergonha. – Falo cobrindo meus rosto com as mãos.
_ Gabi, agora não é o momento pra ter vergonha. Levanta e se vista. – Fala de forma firme.
_ Nanda, elas... elas viram nós...
Não consigo terminar de tanta vergonha que estou sentindo.
_ Amor. – Tira minhas mãos do meu rosto. – Não tem porque você sentir vergonha. Nós estávamos no quarto de portas fechadas, elas não deveriam entrar aqui sem bater.
_ Eu sei, mas mesmo assim, ela me viram... me viram...
_ Te viram literalmente com a boca na botija. – Fala rindo.
_ Deus. – Rio junto com ela. – Não me faça rir.
_ Levanta e se vista Gabi.
Eu me levanto, coloco uma roupa rapidinho.
_ Vamos? – A chamo.
Ela acena que sim, mas antes de sairmos pega o celular dela e vejo que ela lê alguma coisa.
Nanda faz uma cara estranha, mas guarda o celular sem dizer nada e me entende a mão.
_ Quem era? – Pergunto curiosa.
_ Ninguém, era mensagem de telemarketing.
Não sei se acredito muito, mas devido ao momento deixo passar.
_ Gabi espera. – Fala me puxando pra ela e me abraçando. – Não importa o que aconteça lá embaixo, eu te amo, amo você mais do que tudo.
Me emociono com essa declaração, ela sempre diz que me ama, mas algo em seus olhos agora me parece diferente.
_ Eu também te amo.
Ela sorri pra mim e saímos do quarto de mãos dadas.
Na sala nos esperando estão minhas mães. Uma está sentada no sofá, parecendo tranquila, já a outra se encontra andando de um lado pro outro no meio da sala.
Assim que elas nos vêem, mamãe facha a cara e em na nossa direção, eu entro na frente da Nanda, porque o olhar no rosto da minha mãe está me dando medo.
_ Dani...
_ Me deixa Paula. – Corta. – E você Reis, tem muito o que me explicar.
_ Mamãe...
_ Eu não estou falando com você Gabrielle. – Me corta também.
_ Mas ma...
_ Fique calada. – Fala mais firme.
Nanda segura na minha cintura e me tira da frente dela.
_ Não precisa falar assim com ela. – Nanda diz.
_ Eu falo da forma que eu quiser, ela é minha filha e estamos na minha casa.
_ Mas isso não te dá o direito de tratar ela mal.
_ Não tenta desviar o assunto.
_ Não estou fazendo isso. Quero somente que você a trate com respeito.
_ Respeito? VOCÊ quer falar de respeito? – Fala alterada. – Logo você que não me respeitou?
_ Eu não faltei ao respeito com você. Em nenhum momento.
_ É claro que sim.
_ Olha, eu peço desculpas por você ter visto o que viu, sei que nenhuma mãe gostaria de ver a filha naquela posição, mas eu namoro com a Gabi, e nos estávamos no quarto dela com a porta fechada. Você deveria ter batido antes de entrar.
_ Eu não preciso bater coisa nenhuma, eu estou na minha casa.
_ Mas nós estávamos no quarto dela.
_ NÃO IMPORTA! – Grita e da um passo pra frente.
A mãe Paula se levanta e segura um braço da mamãe.
_ Daniele, você está exagerado.
_ Não, não estou.
_ Mamãe, não precisa disso – Falo e ela me olha.
_ Sabe, acho que você tem razão, não precisa disso. – Ela diz.
_ Ótimo, então vamos nos sentar e conversar civilizadamente. – Mãe Paula fala.
_ Não, o que vai acontecer é que a Reis vai ir embora da minha casa agora mesmo. – Falo olhando nos olhos da Nanda. – E não vai voltar nunca mais.
_ O que? – Mãe Paula, eu e a Nanda dizemos ao mesmo tempo
_ Isso mesmo, quero que você saia da minha casa.
_ Não pode fazer isso mamãe.
_ Não só posso como estou fazendo.
_ A Nanda é minha namorada.
_ A partir desse momento ela não é mais.
_ Na...
_ Gabi, deixa que eu resolvo. – Nanda me interrompe.
Eu ia contestar mas mudo de ideia quando olho nos olhos dela.
_ Olha, eu respeito você, se você não me quer na sua casa, eu vou embora sem problemas, mas não vou me afastar da Gabi, ela é minha namorada, e isso não é você quem decide.
_ Você mais uma vez falando de respeito? Você não me respeitou quando transou com minha filha na minha própria casa.
_ Nos estávamos no quarto dela. A porta estava fechada.
_ Não importa, você não devia ter feito isso com ela em baixo do meu teto.
_ Daniele, eu estou a alguns dias na sua casa, eu namoro a sua filha, acha mesmo que não iria acontecer nada entre nós duas aqui? – Nanda diz encarando a mamãe. – A Gabi é uma mulher linda, ela é minha mulher, nós duas temos uma vida sexual ativa. E não sei se você percebeu, mas não era eu que estava meio das pernas dela.
Meus Deus, o que deu na Nanda pra falar isso? Ela quer morrer por acaso?
Os olhos da mãe Dani queimam de raiva e ela caminha pra frente. Segura a Nanda pela gola da camisa e a puxa.
_ Não fale assim da minha filha.
_ Eu estou falando da minha namorada.
_ Eu nunca devia ter permitido esse namoro.
_ Eu conversei com você primeiro antes de iniciar qualquer coisa com ela, porque na época ela era menor de idade, mas se você não tivesse permitido, isso não mudaria muita coisa. A única coisa que mudaria é que eu esperaria ela completar os dezoito anos pra me envolver com ela.
_ Não importa, esse namoro acabou.
_ Não, essa é uma decisão minha e dela, e enquanto nós duas quisermos, esse namoro vai continuar. Ela me ama, e eu a amo. Não vou me afastar dela. – Nanda diz firme.
_ Daniele, solta ela. – Mãe Paula fala fazendo a mamãe soltar a camisa da Nanda.
Ela solta, mas se aproxima da Nanda e fica cara a cara com ela.
_ Esse namoro está a colocando em perigo. Se você a ama de verdade, você já teria se afastado dela. – Fala e a Nanda dá um passo pra trás.
_ O que?
_ Isso mesmo, minha filha está correndo perigo por causa dessa mulher que está obcecada por você, e o único motivo pra ela também está na mira da Júlia e porque vocês namoram, se você a amasse de verdade, você se afastaria dela, para a manter em segurança.
_ NÃO! – Eu grito. – Eu não vou me afastar da Nanda. – Abraço a cintura da Nanda.
_ Gabi, calma, ninguém vai te afastar da Fernanda. – Mãe Paula diz tentando acalmar as coisas.
_ Vai se afastar sim. Vai ser muito melhor se vocês se afastarem, não precisaríamos nos preocupar com a sua segurança e poderíamos focar mais em encontrar a Júlia.
_ Para mamãe. Eu não vou me afastar da Nanda. Quando pensamos que era de mim que estavam atrás, ela não se afastou de mim, porque eu devia me afastar dela agora que descobrimos que é dela que estão atrás. Eu amo a Nanda, não vou terminar com ela. E você não pode me obrigar a isso.
_ Tem razão, não posso te obrigar. – Fala pra mim e depos a volta o olhar pra Nanda. – Mas eu não estou errada.
Nanda está paralisada. Desde quando a mamãe falou que eu corro risco por estarmos juntas ela não disse nem mais uma palavra. Ela não pode estar considerando..
_ Nanda? – Chamo, mas ela não me olha.
Ela continua olhando pra minha mãe.
_ Você sabe que eu estou certa. Sabe que essa é a melhor forma de manter a Gabi em segurança. – Mamãe diz olhando nos olhos da Nanda.
_ Para de dizer isso pra ela. – Falo e entro na frente da Nanda.
_ Nanda, olha pra mim. – Seguro no rosto dela e a faço me olhar. – Não escuta o que ela está dizendo. Nós não vamos nos afastar. – Abraço ela.
_ Se você realmente a ama, você vai se manter longe dela Fernanda. – Mamãe diz mais uma vez.
Eu abraço ela mais forte e junto nossos corpos.
Ela também me abraça e eu suspiro. Isso é sinal de que ela não vai terminar comigo.
_ Nanda, nós vamos passar por esse momento juntas, já conversamos sobre isso. Eu te amo, não vou me afastar de você. – Falo no ouvido dela.
Ouço uma fungada e ela me aperta mais contra o corpo dela. Enterra a cabeça no meu pescoço e sinto algo molhado contra mim. É quando percebo que ela está chorando.
Eu começo a entrar em desespero. Nanda não é de chorar. Muito menos na frente de alguém, ela só fez isso na minha frente e mesmo assim foi em momentos que ela realmente precisava desabafar com alguém. Momentos em que ela estava sofrendo emocionalmente.
_ Por favor, não faz isso. – Peço.
_ Eu te amo Gabi, te amo muito. – Ela diz com a voz embargada.
Nanda sobe as mãos que estavam na minha cintura até os meus braços que estão ao redor do pescoço dela. Ela segura meus braços e os tira do seu pescoço, abaixa meus braços e me afasta um pouco dela.
_ Não Nanda, não faz isso por favor.
_ Gabi, eu...
Não deixo ela terminar, eu caminho pra frente e a beijo.
De início ela não corresponde, mas eu intensifico o beijo e ela finalmente cede. Beijo ela com intensidade, mas o beijo não dura muito, ela interrompe e me afasta de novo.
_ Amor não faz isso comigo, você não pode estar pensando em fazer o que a minha mãe disse. – Peço e olho nos olhos dela.
O que eu vejo refletido nos olhos dela me deixa sem chão.
_ Eu não quero fazer isso Gabi. – Ela dia.
_ Então não faça.
_ Queria muito não fazer, mas é preciso.
_ Não Nanda, por favor, por favor, não faz isso com a gente, eu te amo, não quero ficar longe de você amor.
_ Gabi...
_ Você me prometeu que ficaria sempre comigo, me prometeu que não me magoaria, e você vai me magoar se se afastar. – Ela tenta falar, mas eu coloco meu dedo nos lábios dela e junto nossas testas. – Você me fez prometer que sempre iríamos conversar e resolver juntas qualquer coisa. Então siga seu próprio conselho, vamos conversar, mas não tome essa decisão sozinha.
_ Não é tão simples Gabi. Você realmente está correndo perigo, e por minha culpa.
_ A culpa não é sua amor. Você não pediu por isso. Não devemos parar a nossa vida por causa daquela mulher, lembra? Foi você que me disse isso na noite passada.
_ A sua vida corre risco Gabrielle. – Minha mãe volta a falar.
_ Cala a boca! – Falo sem olhar pra ela.
_ Não fale assim comigo. – Ela diz, mas eu ignoro.
_ Eu prometo que faço tudo o que você quiser, prometo ficar em casa, não sair na rua até que ela seja presa, mas por favor, não vá embora. Eu te amo Nanda, não quero me afastar.
_ Eu também te amo Gabi, te amo mais do que tudo. Você é o amor da minha vida. E é por isso que eu não posso correr o risco de te perder. Não suportaria se por minha causa algo acontecesse com você.
_ Nada vai acontecer comigo.
_ Não temos garantia disso. A única coisa que sabemos, é que estando comigo, você corre perigo.
_ Nanda...
Agora é ela quem me beija. Ela puxa meu corpo e o pressiona contra o dela. Segura minha cintura com uma mão e minha nuca com a outra.
Nanda pede passagem com a língua e eu cedo. Cedo porque eu nunca fui e nunca serei capaz de negar. Nosso beijo é intenso, delicioso, mas a cada segundo que passa, eu fico com mais vontade de chorar, porque esse beijo está parecendo um beijo de adeus.
Sinto um gosto salgado na minha boca e percebo que é o gosto de lágrimas, só não sei se são dela ou minhas, porque ambas estamos chorando.
Nos beijamos por mais um momento, e sem que eu esteja preparada ela encerra o beijo. Nanda me abraça mais forte e sussurra no meu ouvido.
_ Eu te amo, por favor me perdoe.
Ela retira meus braços que estão ao redor dela e volta a me afastar. Beija minha testa e se afasta.
Fico estática, parada no mesmo lugar enquanto a vejo sair pela porta da minha casa sem olhar pra trás.
Quando a porta se fecha atrás dela eu não consigo mais me segurar e caio de joelhos no chão e choro. Choro bastante, choro porque o amor da minha vida acabou de me deixar.
_ Gabi, se acalma filha. – Mãe Paula diz ajoelhada ao meu lado.
_ Ela... Ela me dei-deixou mãe. – Falo soluçando.
_ Ela vai voltar filha, ela só precisa pensar.
_ Não, ela não vai.
_ Vai sim meu amor, A Fernanda te ama, ela só precisa pensar direito. Ela ficou abalada com o que ouviu, tenho certeza que quando ela parar pra pensar ela vai votar pra você.
Minha mãe continua falando tentando me acalmar. Mas eu já não estava escutando mais. Eu parei de escutar assim que processei uma frase que ela disse.
“Ela ficou abalada com o que ouviu.”
Essa frase fica martelando na minha cabeça até que eu finalmente compreendo o peso que isso teve.
Eu paro de chorar, seco minha lágrimas e me levanto. A mãe Paula se levanta junto e fica ao meu lado.
_ Está satisfeita? – Pergunto.
_ Não Gabi, eu não estou.
_ Pois deveria, foram as suas palavras que a tirou de mim.
_ Gabi, pra sua segurança, foi melhor assim.
_ A minha segurança nada. Você não devia ter dito o que disse.
_ Se ela foi embora é porque ela concorda comigo, Gabrielle. – Tenta justificar.
_ Não, ela foi embora porque você foi egoísta.
_ Egoísta? Eu estou pensando na sua segurança, quando que isso me torna egoísta?
_ Foi egoísta porque você pensou somente em você. Em manter você menos preocupada. Não pensou em mim de verdade, não pensou na Nanda.
_ Ela sabe muito bem se cuidar.
_ Não importa, você agiu de modo egoísta. – falo e dou um passo pra frente.
_ Gabi, chega, se acalma e depois continuamos essa conversa. – Mãe Paula diz. – É melhor conversar quando estiver com a cabeça fria, pode acabar dizendo coisas que irá se arrepender depois.
_ Não, não vou me arrepender do eu tenho pra falar. – Falo e volto a olhar pra mãe Dani. – Acho que você não faz ideia do que acabou de fazer não é? - Pergunto.
_ Eu... – Não deixo ela continuar.
_ Você pode conhecer a Fernanda Policial, mas eu conheço a Nanda mulher. E o que você disse a ela, a destruiu, você foi egoísta e jogou baixo, você usou o amor que ela tem por mim. Quando ela ouviu as suas palavras, ela tomou a decisão de se afastar. Sabe porque? Porque ela me ama, e quando ela ouviu você dizer que esse amor me põe em risco, ela não ouviu mais nada. Você com seu egoísmo a tirou de mim. Você não pensou nela, não pensou em como ela se sentiria. – Limpo as lágrimas que caem sem parar. – Aquela mulher que saiu daqui pode parecer forte e ela é forte. Mas ela também é frágil, eu sei disso, porque era somente a mim que ela mostrava essa fragilidade. Ela não deixava os outros a verem vulnerável. Era comigo que ela desabafava depois de presenciar coisas fortes no trabalho, era pra mim que ela contava seus medos, seus sonhos. Você não só a tirou de mim, mas me tirou dela também. Me tirou dela no momento em que ela mais precisa de mim. E isso... Isso eu não vou perdoar.
_ Chega Gabi. – Mãe Paula diz. Mas eu não paro, ainda tenho coisas a dizer.
_ Você não faz ideia do que fez. Eu tenho um monte de gente pra cuidar de mim, para eu pedir ajuda. Mas a Nanda não, claro que ela tem muita gente que a ama. Mas ela não vai deixar eles se aproximarem. Não vai deixar porque esse frase que você disse a ela, vai ficar martelando na cabeça dela. E isso a fará manter todos eles longe também. E por isso ela vai ficar sozinha, sozinha e desprotegida. Eu sei que ela sabe se cuidar. Mas ela não vai conseguir fazer isso direito porque ela vai estar vulnerável, VOCÊ a deixou vulnerável. – Falo e vejo os olhos dela marejarem. – Nos tínhamos planos sabia? Claro que não sabia. – Falo e rio sem humor. – Eu tinha acabado de concordar em morar com ela.
_ O que? – As duas dizem juntas.
_ Sim, nós íamos morar juntas, ela tinha me pedido a um tempo, e eu tinha dito que não era o momento ainda, que era melhor irmos com calma, mas com tudo isso que vem acontecendo eu pensei melhor e mudei de ideia, mudei de ideia porque não valia a pena atrasar o que era inevitável, o que acabaria acontecendo mais cedo ou mais tarde. Por isso eu disse a ela que queria sim ir morar com ela. Mas só depois que tudo isso que está acontecendo fosse resolvido. Ela ficou tão feliz. – As lágrimas continuam escorrendo. – Quando eu disse que queria morar com ela, ele me deu um sorriso tão lindo, o brilho nos olhos dela foi tão intenso, tão lindo. Mas esse brilho não existia mais quando ela saiu daqui. Você o apagou, o apagou assim que disse aquelas palavras a ela. Seu jogo sujo venceu, espero que esteja satisfeita, então parabéns mamãe, você conseguiu o que queria. Eu te idolatrava, você é minha heroína desde pequena, eu jamais imaginei que você seria capaz de fazer algo que me causasse uma dor tão grande. Mas pelo visto me enganei em relação a isso também.
Termino de falar e viro de costas saindo da sala. Mas antes que eu sair eu viro de frente pra ela novamente.
_ Só mais uma coisa. – Falo a olhando nos olhos. – Você não só a tirou de mim, mas acabou de me tirar de você também.
Saio da sala e subo as escadas correndo em direção ao meu quarto.
Entro e me jogo na minha cama, imediatamente desabando em um choro descontrolado.
Choro muito, não sei quando tempo eu fico ali chorando, mas quando me acalmo eu percebo que tem alguém ditado ao meu lado me abraçando.
_ Eu sinto muito por tudo isso. – Fala no meu ouvido. – Tudo vai ficar bem, e eu vou estar sempre aqui pra você.
Fim do capítulo
Comentar este capítulo:
srtab
Em: 17/08/2022
Deus! Dois olhos rolaram aqui junto com as minhas lágrimas. Intenso.
Sinto muito pelos dois capítulos que havias perdido, já passei por isso com uma história e sei que a situação pode ser um tanto frustrante; a sensação e o pesar de "não é igual ao primeiro texto" que deve lhe pairar, igual você escreve vamos supor um comentário e sem querer perde ele, vai rescrevê-lo e tem-se a sensação de algo errado, de "não era assim". É tipo isso ao cubo; é um texto com mais de 1000 palavras.
Só queria salientar que não tenha dúvidas, com certeza você fez um trabalho impecável se dedicando nesse desafio de reconstrução, querida. A probabilidade de ser melhor que o anterior é alta.
Entregou muito.
E agora, foi cena de Fernanda e Dani combinada no dia anterior? Foi minha impressão inicial, a Dani descarrilhou muito! Mas depois fiquei, "será?"
Um abraço,
Srta. B.
Resposta do autor:
Boa tarde,
Star. B
Muito obrigada, tenha certeza que seu comentario me ajudou muito, confesso que a sensção que eu tenho é de que esse não tenha ficado tão bom como o anterior, mas depois de ler seu comentário fiquei até mais contente. então mais uma vez muito obrigada...
E sobre sua opnião de que foi uma combinação da Dani e da Fernanda, será??
Dani sempre foi muito ciumenta, e apesar dedemontrar isso ela sempre se controlou, ao menos um pouco. Mas depois da cena que viu, pode ter chego ao seu limite.
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Lea
Em: 16/08/2022
Pronto, agora desabando de tanto chorar aqui!
Dani deixou a cena que viu,subir a raiva até a mente!( Amor puro,e sublime)
Não precisava ser assim! Dani me decepcionou também!
*
Espero que não seja o fim do meu casal!
Resposta do autor:
Confesso que eu também chorei escrevendo esse capítulo.
A Dani não aguentou mais e deixou o ciúme que tem da filha falar mais alto.
Mas eu acredito no amor da policial e da loirinha.
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