Capitulo 23
CAPÍTULO 23
Contém cenas de sex*.
As luzes ficaram loucas, acendiam e apagavam sem que ninguém conseguisse ver com clareza o que estava acontecendo. Eu sabia, por isso fui para bem próximo do palco. Aos poucos, luz e som voltaram ao normal e, no centro do palco, Lili estava de quatro, fingindo ser uma loba e uivando. A plateia foi ao delírio, gritando seu nome, ou pelo menos o nome que eles conheciam ali.
Ela olhava dentro dos meus olhos e todos ali embaixo sabiam o que ela dizia lentamente com os lábios enquanto apontava para mim. Os homens olhavam com nojo para mim e as mulheres, com desejo. Todos liam o que saía da boca dela, as palavras sussurradas levadas pelo ar e cobertas pelo som alto nas caixas acústicas espalhadas pelo ambiente. Ela dizia que aquela dança era toda para mim.
Eu sentia meu corpo dominado pela dança executada no palco e correspondia em gênero, número e grau aos comandos e rebol*dos daquele quadril que gingava como uma cobra venenosa. Enquanto Lilith dançava, a respiração alterada de todos ali presentes era marca registrada, como uma outra melodia.
Envergonhada, eu passei lentamente a mão por sobre o zíper da minha calça e uma parte antes escondida deu sinal de vida, e que vida! O gesto foi acompanhado pela dançarina, que observou de olhos vidrados o volume grosso que se formava dentro da minha calça comprida folgada. Eu já nem sabia onde enfiar a vergonha, porque aquele pau eu sabia onde queria enfiar. Chegava às raias da obscenidade a forma como ele dava umas tremidinhas dentro da cueca. Como a calça era de cintura baixa, a ponta da cabeça já estava aparecendo e nem de blusa grande eu estava para esconder. Para piorar, o cara do espelho também viu e não se fez de rogado, veio dançando, ainda com restos de cocaína presos nos pelos da narina esquerda, sempre olhando para o volume formado na minha calça. Se ele viesse para a minha frente, eu juro que dava uns bons murros nele, nem que quebrasse minhas lindas unhas.
As unhas de Lillith deslizavam por seu corpo suavemente, deixando um rastro de tinta e de bebida escorrer por onde os dedos passavam. Seus olhos estavam vidrados em mim, que sentia o toque como se fosse em meu corpo. Eu já não podia dizer outra coisa, o certo a dizer era... que meu pau tremia dentro da calça, ameaçando saltar para fora. Os olhos verdes amarelados da Lili ora olhavam direto para a plateia, ora exclusivamente para minha calça, chamando a atenção de alguns homens ali próximo, que começaram a formar uma rodinha com olhares nada agradáveis.
— Olha só a sapatão aqui se achando melhor do que nós, paquerando a nossa deusa — o maior cara dos três e também o mais bombado foi quem falou, com ares de deboche, balançando o copo de whisky, deixando cair parte do líquido precioso no chão e na blusa do idiota.
— Ela não gosta de dedo, sapatão, ela gosta de pau grande e grosso. Hoje ela vai sair com nós 3, não é mesmo, irmão? — outro falou, olhando para um terceiro, que, nesse momento, cheirava uma carreira de cocaína com uma cédula de 200 reais feito um canudo e o pó em cima de cartão preto, o que demonstrava que os três eram homens da alta sociedade.
— Olha, eu não quero confusão. — Fui andando para trás lentamente, para não envolver minha família em confusão com os humanos.
O mais novo dos três palhaços, no entanto, segurou meu braço, impedindo a minha passagem.
— Onde a macho e fêmea pensa que vai? O que vocês acham de levar essa gracinha para a orgia? A gente trans* com as duas ao mesmo tempo, que tal?
— É mais fácil ela te comer com esse pau de borracha que ela tem aí, olha o tamanho.
Os homens riam, tentando pegar no meu p*nis, que ainda estava duro por causa da dança e da reivindicação. Eu tentava me afastar com elegância, mas não estava dando certo.
Nesse momento, Lillith assobiou, chamando a atenção de todos ali, e desenhou em cima da tinta, com o dedo, uma seta cuja ponta que perfura findava em cima da entrada dos grandes lábios. Qualquer um ali poderia imaginar como seria o ponto onde a seta desenhada findava. Ela não teve a mínima intenção de subir a mão, ao contrário, com os dedos, abria os grandes lábios, mostrando quase nada, pois a tinta estava em todo canto, mas atiçando a imaginação dos presentes. Virou de costas e empinou o bumbum para cima, balançando na dança do ventre.
O erotismo explodia no ar e os homens que me seguravam, enfeitiçados, me soltaram e se aproximaram do palco como zumbis. Eu agradeci porque, se eles olhassem para minha calça, teriam visto meu p*nis quase todo de fora e meu vexame tentando esconder. Puxei a calça para cima, enfiando-a quase toda na bunda de tanto que subi para esconder o falecido ressuscitado e valente.
Não tem nada que esteja ruim que não possa piorar. O maníaco do espelho olhou para a dançarina com o objeto, em seguida se virou para o lado onde eu estava momentos antes e não me encontrou no local.
— Melhor me entregar a porr* desse espelho. — Apertei fortemente seu pescoço com um mata-leão. Apertei mais fortemente e o homem arquejou. Foi quando vi que não era pelo aperto, o canalha estava se esfregando no meu pau. Ai, que ódio.
— Não quero fazer mal, só quero me divertir e saber onde posso ficar numa boa — ele falava, todo contente em poder estar se esfregando num pau grande e grosso, e ainda soltava suspiros nojentos.
— Joga essa porr* no chão e para de se esfregar no meu pau, senão, vai morrer aqui mesmo.
Quando ele se afastou, ainda meio assustado e sem tirar os olhos de dentro das minhas calças, jogou o espelho no chão. Aproveitei e pisei em cima, quebrando em vários pedaços.
— Quem está por trás desse espelho? Quem mandou você encontrar seres com magia?
— Não existe ninguém, é tudo mentira. Eu comprei o espelho num site que vende coisas para bruxaria prometendo abrir os portais para a magia, mas é tudo uma forma de enganar. Isso nunca prestou. Por mais que eu olhe, ele nunca serviu, a não ser agora. Quando olhei para a dançarina, apareceu uma fumaça e, quando fui olhar para você para saber se o espelho estava com defeito, bum, você vem e me pega.
Apurei meus sentidos, cheirando o ar próximo, tentando isolar todos os cheiros e sentir somente o do homem à minha frente. Quando senti que ele estava dizendo a verdade, soltei-o. Ele só estava com medo e excitado.
— Desculpa aí, mas eu já estava ficando cismada com esse negócio de você ficar olhando direto por esse espelho. Eu sou Ameth.
— Haber, a seu dispor. Minha nossa, mas que coisa colossal é essa que está aí dentro da sua calça, garota? Tenho inveja daquela dançarina que não tira os olhos daqui... Olha só o jeito como a dançarina te come com o olhar.
Não era preciso ele dizer, eu já tinha sentido.
Eu me acalmei e fiquei acompanhando a dança. Tinha uma barra no meio do palco e não sei como, mas ela subiu e foi até o alto, abriu as pernas na horizontal e desceu girando com graça e leveza, como se o corpo fosse volátil, com movimentos de uma bailarina profissional. “Ana Botafogo que lute pelo título.”
Uma vez no chão, Lilith curvou o corpo, com sua bunda literalmente mastigando aquele mastro imenso. Os homens próximos a mim faziam barulhos como porcos na lama e pude observar muitos deles passando a mão por cima dos membros, acariciando-se descaradamente.
Os garçons trabalhavam como loucos, carregando bandejas para saciar a sede de líquidos que aqueles homens estavam sentindo.
― Ela é um espetáculo, não? ― O loiro do espelho quase gritou no meu ouvido por causa da música alta que saía dos alto-falantes e tuitas das caixas acústicas espalhados na boate.
― E, sim, ela é minha mulher — não foi minha boca que falou, fui obrigada a dizer por uma voz que mandava.
― Agora eu entendi por que vocês estavam se comendo com os olhos. Eu tirei várias fotos dela para postar no meu Instagram de mulheres empoderadas, veja você mesma. — O loiro passou o celular para eu ver e foi até o balcão buscar bebidas para nós dois.
No instante em que me voltei para o palco, não vi mais Lillith nem os três homens tarjados que afirmaram ir trans*r com ela. Será que ela foi mesmo sabendo que eu estava ali?
Voltei a olhar para o palco, já meio desesperada e decepcionada. Agora era outra moça se apresentando. No salão, metade dos homens tinha se afastado, indo em busca de bebidas.
― Isso é para tirar foto minha para ficar olhando quando for dormir? ― Lilith estava vestida com um roupão, sem máscara, bem na minha frente, com um copo de bebida e tinha aquele sorriso nos lábios e aquela voz que sempre me deixava de pernas bambas. Mesmo assim, eu respondi:
― Não sou de ficar olhando fotos, gosto das coisas reais. ― Olhei-a de cima a baixo, demorando nos seios, já que o roupão que ela estava usando não cobria muito.
Fim do capítulo
Comentar este capítulo:
Morennah
Em: 06/08/2022
Eiiiita Que Você Não Vai Fazer Essa Maldade De Me Deixar Curiosa Desse Jeito kkkkkk Gosto Muito Das Suas Histórias Não Sou Muito De Aparecer E Falar Mais, Não Poderia Deixar De Vim Aqui Lhe Dar Os Parabéns Pela História Maravilhosa E Viciante , Aliás Pela Continuação Pois Acompanho Desda Primeira Temporada E Só Ela Já Era Top A Continuação Então Sem Palavras ..
Enfim Eu Gostaria Muito De Pedir Mais Um Extra Se Não Fosse Pedir Muito
Mais Já Pedindo Goataria Muito De Ver A Ameth E A Lilith Se Acertando Pois Em Poucos Capítulos E Em Pouco Tempo Também Acabou Se Tornando Meu Segundo Casal Favorito Já Que O Primeiro Ea Nara E A Amkaly ..
Se Não Fosse Atrapalhar Poderia Porfavozinho Postar Mais Um Extra kkkkk
Posta
Posta
Posta Vai ????????????????????????????
[Faça o login para poder comentar]
Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:
[Faça o login para poder comentar]