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As Lobas Bruxas por Bel Nobre

Ver comentários: 2

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Palavras: 2148
Acessos: 957   |  Postado em: 06/08/2022

Capitulo 22

 

CAPÍTULO 22

 

Contém cenas eróticas  

― Vampira... vampira.

A plateia ia ao delírio com os movimentos de vai e vem muito devagar e sensuais, imitando o gingado efetuado na hora do sex* entre duas ou mais pessoas. Lilith tinha o olhar fixo em mim e o defunto lá embaixo dentro da minha calça estava acordando.

Olhei direto para a barriga dela, à procura de algum volume, mas nada. Ela estava tão esguia quanto antes. Isso me preocupava. Já fazia um tempo que Nyxs não aparecia. E se ela tivesse abortado?

Fiquei por ali. Só sairia com ela ou com respostas para minhas perguntas.

 

*Em um canto qualquer da boate*

 

Ficamos observando de longe Lilith dançar, exibindo-se para Ameth, que estava enfeitiçada.

— Nara, olha, elas estão completando o laço, os espíritos das duas estão se ligando. ― Esther mostrava uma linha fina de fumaça preta, dourada e prateada se misturando e subindo em uma dança mágica para entrar e sair das duas garotas e então entrar de novo em um bailado angelical.

Poucas vezes se viam laços sendo completos em espírito. Esses nem mesmo o alfa poderia quebrar e, pelo que eu sabia, o fio de ouro era o elo mais forte entre os três. Supus que só poderia ser a Nyxs, mas, só olhando, não dava para ver barriga na Lilith, mas a união dizia que a criança estava lá.

— Estou muito preocupada em saber como elas vão resolver isso. Pelo que sei, a Ameth queria ser uma mulher para fazer a ligação com um homem, adotar crianças que tanto poderiam ser dela ou do companheiro, e a Lili queria ser a mulher de vários homens, nunca esteve nos planos dela se ligar a alguém, principalmente pegar bucho. ― Eu era como uma irmã mais velha de todas, por isso sabia os desejos mais secretos das meninas.

— Não sei como elas vão resolver esse impasse, mas se estão ligadas, é por que assim estava escrito e, pelo que estou sentindo daqui, é a Lili que está reivindicando minha filha. Elas vão ter um longo caminho para trilhar, mas vão achar uma maneira para viverem bem. Está sentindo esse outro cheiro? ― Esther se virou para o meu lado com o rosto erguido, farejando o ar.

— O da excitação da Ameth? É claro que estou. Se demorar, ela vai ser expulsa por atentado ao pudor. ― Eu não tirava os olhos da minha amiga. Bem próximo a ela, tinha um loiro com cara de galinha no cio e uma policial que a todo momento vinha olhar se ela estava no local e voltava para o seu local de trabalho.

— Não esse aí, mas um cheiro diferente, que me fez lembrar da Agatha. Tenho uma sensação esquisita de que estou deixando passar alguma coisa. — Esther continuava farejando o ar e algumas pessoas ali por perto, vendo o que ela fazia, começaram a fazer igual, cheirando o ar, tentando sentir o que a coreana estava sentindo.

― Agora que você falou... quando apareci no banheiro, eu ouvi um canto antigo, um lamento, mas como aqui está cheio de almas perdidas, não dei muita importância.

― Estou achando, Nara, que o motivo de termos vindo aqui é mais importante do que fazer a segurança da Ameth. Tem mais coisas aqui, eu sinto. — Esther olhava em todas as direções, com os sentidos em alerta. Eu tinha aprendido a confiar cegamente em suas intuições. Ela nunca errava; o vento e as sombras falavam segredos a ela.

― Aqui, agora, não tem como ter essas respostas, mas como a Gilles falou que essa casa de show é dela, vamos ver o que ela pode dizer de tudo isso ― eu sugeri.

Aquele lugar estava me sufocando. Não gosto de multidões, principalmente de música alta, aliás aquilo que tocava nunca foi música, parecia mais a nona sinfonia dos infernos para deixar as pessoas alucinadas.

― A Lili também é dona, mas do jeito que ela está dançando no palco, tenho minhas dúvidas que lembre de algo que não seja deixar a libido da minha filhinha explodir na hora da ligação.

― Duvido também. Olha como os bêbados estão todos excitados. E aquela policial ali já veio várias vezes olhar se Ameth está no local.

Esther olhou para o lado da portaria e falou em seguida:

― Eu vou saber o que está acontecendo, volto logo. Enquanto isso, mande uma mensagem para Ameth não usar a mente. Se tiver que entrar em contato, liga pelo cel e só faça a travessia se levantar um escudo. O disfarce dela pode desaparecer na hora.

Não demorou dez minutos para ela estar de volta.

 

— Vamos embora, minha alfa, aqui não tem nada para nós. A Lili é problema da minha filha, agora minha neta é problema da alcateia, mas vamos deixar as duas resolverem os problemas delas e vamos descobrir o que está acontecendo por aqui.

Desaparecemos no ar, deixando um casal de boca aberta, sem saber o que tinha acontecido.

 

*Enquanto isso, próximo ao palco*

 

Lili saiu do palco para outra garota entrar. Mesmo sem ela perguntar, alguém próximo comentou que em questão de minutos ela voltaria com o show que valeria cada centavo. Nesse momento, meu celular avisou que tinha uma mensagem chegando. Tirei do bolso da perna da calça e abri a tela. Minha alfa estava me dando instruções para quando fosse voltar. O problema era que meu aparelho estava descarregando. Fui até o balcão ver se conseguia um carregador para pegar emprestado, nessas casas de show sempre têm baterias universais.

― Ei, por favor, tem um carregador ou uma bateria que possa me emprestar? Meu celular descarregou ― eu gritei para a garçonete, que no momento estava preparando um drink e parecia que não tinha ouvido o que falei. Debrucei-me em cima do balcão e, mais uma vez, gritei: ― Ei... tem um carregador? ― Dessa vez ela pareceu ter escutado, pois entregou o drink a um rapaz que estava impaciente no final do balcão e veio até onde eu estava.

― Qual o tipo da sua entrada?

 Só então eu reparei na garçonete. A garota, por sinal, era lindíssima, com cabelos rebeldes pretos fugindo por todos os buracos possíveis da touca que ela usava provavelmente por uma exigência da Dona da Boate, muito elegante mesmo usando uniforme com logomarca do ambiente, um rosto marcante. Não sei dizer a idade, mas deveria ter entre 29 a 34 anos, muito nova, com olhos pretos e de pele clara. Mesmo de uniforme folgado, dava para ver ou ter noção das curvas e do corpo perfeito, mas quando ela falou, sua voz era absurdamente rouca e sensual.

— E então, qual a sua entrada? — ela voltou a me perguntar.

— C3, olha. — Virei a entrada de cabo do meu iPhone. Ela pegou e, antes de responder, um dos garçons chegou, parecendo nervoso.

— Lidiane, tua ex está armando o maior barraco lá na portaria, querendo a todo custo entrar e, pelo visto, tá daquele jeito. — O garçom apontou para a saída e virei para ver. Realmente já estava se firmando uma certa aglomeração e uma mulher muito alterada falava coisas que não dava para ouvir.

— Isso é um inferno, que porr*! Não a deixe entrar. Se ela insistir, chama a polícia. — O garçom voltou para o local de onde tinha vindo e me voltei para a garota, que ainda estava com meu celular na mão e respirava com calma pra passar a raiva. Quando conseguiu, levantou a cabeça e, com a voz calma, continuou: — Tenho, sim. Meu celular é igual ao seu. Espera só eu preparar mais uma rodada de drinks para aquela mesa, eles estão avaliando os sabores para um concurso. Se conseguirmos, entraremos para um grupo seleto de casas noturnas VIP. Tudo bem?

— Bem, eu preciso ligar para minha mãe, mas sim, vá lá.

Fiquei observando-a aprontar os drinks com rapidez e prática. Alguns, ela misturava bebidas na quantidade certa, sempre rodando as garrafas e jogando para cima. Quando caíam em sua mão, já caíam de gargalo para baixo. Parecia aqueles filmes que você assiste, de bar e festas dos caubóis.

De quando em vez, ela olhava para a entrada. Acho que estava preocupada com a possibilidade de a ex invadir o ambiente de trabalho dela. Depois que serviu a mesa, retornou.

— Bem, agora sou toda sua – ela disse, toda sorridente. Quando percebeu a palavra de duplo sentido, corrigiu, mas o olhar e o sorriso me prendiam no local. — Quero dizer, minha atenção é toda sua. — Pegou o celular do bolso e conectou no carregador que estava embaixo do balcão.

— Eu entendi o que quis dizer, não se preocupe — pisquei um olho enquanto falava.

— Há pouco tempo, vi os olhares que você e minha chefa estavam trocando. Não sabia que a Lillith curtia mulher, sempre vejo os homens babando por ela. Vocês estão juntas? — Ela pegava alguns pedidos que chegavam e pendurava numa plaquinha com imãs na janela que separava o ambiente do bar e da cozinha onde preparavam vários aperitivos. Aproveitei e pedi uma Coca-Cola com gelo e limão e uma porção de batatas fritas e fiquei por ali mesmo.

— Não estamos juntas, é só uma coisa muito forte que ainda não quero dar nome ou porquê. Quando eu der nome, não terá mais volta.

— Eu sei bem como é. — Ela passava um pano no balcão, enxugando em algumas partes. — Caí na besteira de me empolgar com uma mulher assim e, como viu, estou tendo trabalho quando quero pôr um ponto final.

Fiquei olhando para a garota. Não consegui imaginar alguém tão incrivelmente feminina e sensual tendo um lance rápido, uma aventura, por mais linda que fosse a pessoa.

— E, engraçado, eu estava justamente pensando nisso, que não consigo ver você tendo um casinho rápido. — Eu me afastei para que o garçom colocasse meu pedido ali mesmo.

— Eu me enganei e, quando vi que ela não era quem eu pensava, pulei fora e, de lá para cá, ela vem agindo assim, onde estou, quer estar e, pior ainda, reatar o que não tem conserto.

Ficamos as duas caladas, remoendo nossos problemas existenciais, quando ela sorrindo e me perguntou:

― Você não acha estranho sermos duas estranhas e estarmos falando de coisas íntimas? ― Ela continuava passando o paninho num molhado que não existia.

― Muitas vezes, as melhores confissões são feitas com estranhos. Fique à vontade ― falei para incentivar.

― Eu tenho uma filha de onze anos, de uma gravidez planejada. Eu e o pai dela somos primos e homossexuais, mas queríamos filhos e fizemos inseminação. Olha ela. ― Ela me mostrou uma foto da filha e eu sabia que conhecia aquela menina só não lembrava de onde.

― Ela está de férias e foi para uma reserva ecológica com o pai. Lá, ela está fazendo um monte de coisas, mergulho, aprendendo a lidar com a terra, aprendendo yoga e francês. Está a super fascinada com a professora dela e quer a qualquer custo me arrastar pra lá.

― Ah! E como se chama essa reserva? ― Eu estava achando que era a minha reserva, seria coincidência demais.

― Reserva Florestal The woffs. Conhece? ― A atendente se afastou um pouco para entregar uns pedidos.

― É da minha família e aposto que a professora de yoga e de francês se chama Agatha, a de mergulho, Nara e a de plantas, Ameth. Pela sua cara, estou certa.

A mulher ria abertamente e eu senti uma sinceridade em seu olhar. Não dava para explicar como o destino trabalhava, mas diante de mim estava a companheira da Agatha, que já ia com filho e tudo.

― São esses nomes mesmo. Como sabe?

― Muito prazer, eu sou Ameth, professora da sua filha por um período temporário. ― Estirei a mão, que foi apertada. Estávamos assim, no momento de trocar gentilezas, quando ouvi:

― Vampira. Vampira... Gostosa.

De lá do local onde eu estava sentada, dava para sentir a vibração dos passos e gritos da plateia alucinada. Lilith veio nua em pelo, ou melhor, nua toda pintada, sem tapa sex*. A única peça que cobria seu corpo era uma máscara transparente na forma da minha borboleta cobrindo todo o rosto. Meu coração errou várias batidas quando nossos olhos se encontraram e ela viu para quem eu estava sorrindo um momento antes.

―Anda, vá lá, Ameth. Minha chefa está a sua procura e parece não estar gostando nadinha de te ver aqui comigo. ― Acho que minha quase futura cunhada sabia o que o seu gesto ia provocar na sua chefa quando ela me puxou pela mão e sussurrou no meu ouvido. Ela só não sabia das consequências da sua brincadeira inocente.

No mesmo instante em que eu estava de segredinhos com a barwoman, todo mundo se calou, até a música parou quando o uivo de um lobo parou o vento.

 

 

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 22 - Capitulo 22:
Lea
Lea

Em: 01/11/2022

Essas lobas são ciumentas demais!

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 07/08/2022

Nossa vai morrer kkkkk

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