E ai meninas, vamos descobrir quem matou a Dany?
Capitulo 25 - Revelações
Perdido em meus pensamentos
É que me encontro tão só
Na boca, um sabor de veneno
No peito, aquele nó
Esperando em qualquer caminho
Um dia te encontrar
Peito a peito, frente a frente
Meu amor, o que é que há?
Ai, meu amor, a vida pode se acabar
Que queres mais que eu faça além do grito no ar?
A ilusão do tempo a esperar por mim
Te quero o tempo todo perto de mim
Não sei o que é de direito
Mas tudo em mim é você
Quando é pra falar de amor
Já começo enlouquecer
Ai, coração, faz o teu fogo arder
Naquele abraço amigo
Na noite que vai chover...
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A música de Fagner vinha de um dos bangalôs vizinhos quando Maria Rosa e Samira voltaram para o quarto onde estavam hospedadas. Em cima da cama estava esparramado o vasto material que haviam encontrado sobre o caso Daniella, eram fotos, papeis, o diário, até o mapa astral que Marília havia conseguido. Revisitaram no baú de memórias cada ambiente que estiveram, cada fala que escutaram, cada descoberta que haviam feito, mas, tudo as fazia voltar à estaca zero. Não haviam pistas que o crime havia sido premeditado, planejado e executado com maestria, ou se algum ou alguma das suas amantes havia perdido o controle e matado com tanta violência. Não existia nada mais que suposições que voavam soltas ao vento.
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- Amor, o fato é que existe um intolerante por aí a solta, em algum lugar. Dany era livre, se relacionava sexualmente com pessoas diferentes, sei lá se em algum momento se esbarrou com algum homem complexado ou quem sabe enrustido, talvez tomado por suas frustrações e não aguentou a pressão? Precisamos é saber com quem mais Dany se relacionou além das que descobrimos, quem é essa pessoa que ela de alguma maneira despertou tanto ódio a ponto de matar?
- Sá, nós continuamos batendo no mesmo ponto, estamos em busca de uma motivação de cunho sexual, não conseguimos encontrar nada diferente disso, e tenho certeza que o crime não tem apenas esse contexto.
- Mas é, só pode ser crime passional, Dany não tinha problemas com dinheiro, trabalhava por prazer, por fora recebia uma mesada bem recheada, e vivia principalmente da renda das suas aplicações. A irmã mais velha é ainda mais rica que os pais, casou com um judeu, mora na França, ficando ainda mais rica, portanto, a questão não é herança. Também não tinha inimigos, investigamos tudo, ela convivia bem com a população, que em sua maioria achavam até exótico o gênero flutuante, ela tinha lá seus casos, mas, isso era muito mais motivo de gracejo do que de desprezo. Tinha uma vida saudável, bebia apenas socialmente, não usava drogas, enfim...só pode ter sido um amante. O jogador de Polo Aquático não foi, ele teve que nos contar do álibi, estava com outro cara no dia do crime.
- Sá, o fato é que alguém matou naquela cachoeira, talvez não de uma maneira planejada, como tudo levava a crer no início da investigação, mas, matou.
- E por fim, quem seria o tal do Pierrô que ela queria apresentar aos amigos no ano novo? Porque demorar tanto tempo para mostrar aos amigos por quem estava apaixonada? É, tudo muito estranho, Daniella sempre assumia suas relações, mesmo as fugazes, porque foi diferente com aquele que considerou o grande amor da sua vida? Será que o cara era de fora ou seria alguém da cidade ou região? Talvez alguém casado.
- Estamos investigando o que estão muito na cara, precisamos analisar mais pessoas, quem seria capaz de matar com uma pedra e ainda enfiar uma foto no ânus da vítima? Seria preciso um ódio acumulado, e um temperamento irascível para isso – A conversa parecia infindável quando Júnior ligou avisando que havia chegado com novidades. Não demorou nada, bateu na porta de forma cadenciada.
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- Oi amigo, espero que tenha boas novas, aqui estamos patinando nas teorias.
- Ei, pode deixar essa bad pra lá, sorria, tira a tristeza dessa cara, pois acredito que vai gostar da surpresinha que tenho aqui no meu notebook. Rosinha, passei a noite inteira revirando a internet, mas consegui, já sei quem matou a Dany – Júnior ligou o computador abrindo uma pasta amarela, cheia de arquivos, uns em mp3, outros no Word, por fim uma subpasta com fotos. Sorriu vitorioso, mostrando uma lista de livros.
- O que é isso amigo?
- Ora, eu resgatei da nuvem de Dany. Bom, infelizmente consegui por meios ilícitos, mas, por justa causa. O fato é que descobri o assassino...aliás, a assassina, e a motivação.
Maria Rosa, plugou a impressora no notebook, olhando a lista de forma minuciosa, analisando os livros que a trans havia pedido pela Amazon: The transgender child (Stephanie Finney), A história do ladrão de corpos (Anne Rice), Os invasores de corpos (Jack Finney), Você e o Universo (Deepak Chopra), Três caminhos para a Gravidade Quântica (Lee Smolin), A teoria das dobras quânticas (Nilson Kaczur), Risíveis Amores (Milan Kundera), Todos as cores do amor (Marina Porteclis), entre outros. A policial apurou os olhos franzindo a testa, buscando na memória onde tinha visto aqueles títulos e temas; parou, olhando assustada para Júnior – As músicas de Ayana, esses livros serviram de inspiração para ela...
- Para ela não, para Dany, olha de quem eram as músicas... – Júnior abriu a pasta de Mp3, eram as músicas do cd de Ayana, na verdade tinham mais três incompletas, por isso não entraram na playlist, a cantora não tinha competência para aquelas obras, por isso, foram roubadas. Ao lado, vídeos de Daniella explicando cada uma das músicas que havia criado a partir dos livros que lera e dos relacionamentos que tivera.
Abriram um vídeo gravado de um celular:
- Meu Pierrô, é tudo pra ti, esse cd vai ser dedicado a você, a minha maior inspiração.
- Você vai me deixar gravar uma dessas pérolas, não vai?
- Não amor, vão todas para o meu cd, é que uma música é amarrada a outra, mas, acredite, vou cantar cada faixa desse cd para você.
- Obrigada minha linda – Falou Ayana descendo a mão nas coxas da trans indo em direção ao p*nis, que logo ficou intumescido – A gravação parou aí, não era preciso muito esforço para descobrir como terminou o carinho.
Por fim abriram a pasta de fotos, na primeira entenderam tudo, era Ayana vestida de Pierrô, enquanto Dany estava vestida de Colombina, aproveitando o carnaval de Olinda.
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- A autoria e a motivação do crime estão obvias, agora, será que ela fez tudo sozinha?
- Acho que não.
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Cachoeira do Diabo, dia do crime
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Daniella estacionou um pouco distante da cachoeira, desceu do carro para caminhar e sentir os raios da manhã, o arder do sol bateu na pele branca, estava feliz, esticou os braços, prendendo os cabelos loiros que chegavam lisos até o meio das costas. Cobriu os olhos claros com a mão, estendendo a canga para sentar na pedra, ajeitou o biquini, olhou em sua volta, viu que não tinha ninguém, só então deslizou o p*nis bem para trás, depois riu elevando os braços para cima, juntando as mãos para espreguiçar, estava feliz, olhou dentro da mochila o notebook e os originais das músicas, tanto as letras, quanto as partituras que Ayana insistira em ver. Dany sorriu aberto dizendo para si:
- Ah, como é bom ter uma namorada que enfim se preocupa com minhas coisas. Já era hora de me aquietar, estava cansada de ficar com tantas pessoas para entender as sensações, agora estou completa, não desejo mais nada na vida – Mal terminou de falar e viu Ayana terminado de estacionar o carro, vindo em sua direção.
- Oi amor – Falou colando os lábios nos de Ayana.
- Oi meu bem, trouxe os originais de tudo?
- Claro meu bem, estão na mochila, você pediu para analisar o material, como ia negar algo pra ti?
- Isso mesmo, boa menina! – Dany achou que a frase foi dita com uma certa ironia, mas, fingiu não ter percebido, olhou Ayana com todo amor, sem perceber que a cantora deu uma pausa, talvez para pensar em algo, mas, logo voltou a falar – Ah, trouxe dois sucos de maracujá, está bem geladinho, aceita?
- Claro cariño – Estava calor e Dany bebeu rápido dizendo em seguida – está um pouco forte esse maracujá, talvez com um gosto um pouco estranho.
- Sim, é que ele veio com um detalhezinho a mais... – Respondeu Ayana de forma irônica.
- O que?
- Coloquei um remedinho, então, vou te dar duas opções, a primeira é você continuar comigo em troca de me deixar gravar o cd com suas músicas. A segunda e ir embora dessa cachoeira sem mim e sem as músicas. Escolhas.
- Não amor, não posso ceder minhas músicas, esse é meu sonho, demorei estudando para escrever cada letra, me dediquei, tive mil relacionamentos para entender as várias formas de amar, não seria justo, você mais do que ninguém sabe... – Falou, sentindo o mundo rodar.
- Estou te avisando que vou sair com o que quero. Te dei uma chance, mas, antes quero te dar um presente de despedida, as gêmeas, sabe? São suas filhas, engravidei quando saímos pela primeira vez.
- Porque nunca me disse? Eu quero assumir...
- Esquece, elas não precisam de você, nem eu.
- Porque está me tratando assim? – Dany falou dando dois passos para trás, caindo pela potência do que havia sido colocado na bebida. Estava quase desmaiando quando pensou que Ayana estava dando a mão, em seguida viu de relance a pedra que veio em sua direção.
Um vento soprou forte como um lamento pela morte de Daniella. Ayana olhou o corpo machucado, enxugando a lágrima que desceu, não estava de todo aliviada, sabia que em algum momento ia sentir saudades, mas sua carreira era mais importante do que qualquer coisa na vida, tinha certeza que com aquele material sua carreira iria alavancar, tomando proporções inimagináveis. Juntou as provas, apagando suas digitais, em seguida rasgou um pouco as roupas de Dany, baixando seu short para introduzir a foto do ator autografada, que guardava em sua agenda há anos, com pesar e cuidado enfiou no ânus, queriam que pensassem que o crime partira de um transfóbico, nessa hora as lágrimas desceram mais intensas.
Agachou pertinho para falar, mesmo sabendo que corria um risco muito alto de ser descoberta ali.
- Espero que me perdoe um dia Dany, onde estiver, você não me deu opção – Nessa hora uma borboleta amarela surgiu de algum lugar, pousando na mão de Ayana, que viu no fato um sinal que havia sido perdoada. Só então levantou, pegou a mochila, que tocou foco tempo depois, saindo do lugar sem olhar para o corpo. Entrou no carro, jogando as coisas no banco de trás.
- Aí amor, esqueceu que estou debaixo do lençol?
- Desculpe Pietra.
- E terminou esse relacionamento? – Dany olhou a namorada, balançando a cabeça.
- Eu a matei...
- O que? Você está brincando, não é?
- Não, ela não foi razoável...acabei matando, perdi a cabeça.
- Você está falando do assassinato de um ser humano que você matou porque ela não foi...razoável...
- Sim...e para que estou triste, não queria que fosse assim, eu dei o suco para que ela desmaiasse, passasse mal, queria que ela me desse as músicas, mas, errei na mão.
- Vamos a polícia agora...
- Quer que eu seja presa? É isso?...Pietra, não vou ser descoberta, o crime foi perfeito, simulei algo como se fosse um ataque de um transfóbico, nunca vão descobrir.
- Meu Deus, qualquer dia pode ser eu... – Mas, o tempo passou e Pietra resolveu conviver com o peso de saber a autoria do assassinato, apaixonada por Ayana resolveu acobertar, dormindo todas as noites a base de medicamentos.
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- Meu Deus, que horror, ela matou por causa dessas músicas?
- Sim, espero que o destino seja razoável, e que um cd seja gravado com a voz da verdadeira compositora...
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Justiça Cega (Zé Ramalho)
Tirem a venda, dos olhos da justiça
Pra que ela possa enxergar
Mais claramente
O que se passa, bem ali
Na sua frente
Bem no silêncio
Da cobiça, dos palácios
Dos espelhos e espaços
Que não brilham mais
Nunca mais
Use a espada
Pra cortar, de vez as falas
As mentiras são as espirais
Do que te entregou
Lembre as escadas
E os porões das ditaduras
Lembre as estórias
De paixões e de loucuras
De canções e aventuras
Que não voltam mais
Nunca mais
E, enfim, estamos sós
No meio de oceanos
De hermanos e trans*ções
De corações
Lembre dos olhos
Das meninas e machões
Dos compromissos
Que viraram os canhões
Das estrelas, dos clarões
Que não brilham mais
Nunca mais
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...: ♫ MÚSICA DO CAPÍTULO ♫:...
Fim do capítulo
Dedico esse capítulo a todas as trans que gentilmente dividiram sua vida comigo.
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Bom dia Sá, menina que coisa louca, fico imaginando que essas coisas acontecem também na vida real, como pode? eu adorei esse capítulo muito embora seja triste, acho que a Ayana nem se arrependeu profundamente, a pessoa mata por causa das músicas, é muita maldade. beijossss
Resposta do autor:
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Bom dia Nirvana, É verdade, existem crimes ainda mais assustadores na vida real, e com requintes de crueldade, mas, eu achei melhor não aprofundar nessas violências, sabe? beijos
Sabreneeeenha, estava viajando e quando chego já descobriram que matou a Dany, ai que dóoooo, eu gostava da Ayana, poxa ela é bandidça e o pior que nem um trisco de arrependimento até agora, espero que um dia ela repense a vida dela, agora pietra tb merece ser presa. Ameeei bjs gata garota
Resposta do autor:
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Bom dia amiga, Menina, me deu um siricutico para elucidar logo isso rsrsrs eu não sei cozinhar o galo não. Vamos ver como ela reage quando for pega, né? Pietra também teve sua parcela de erro, bjs
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Olha, essa cantora é muuuuuuuuuito pior do que eu imaginava, achava que fosse uma pessoa vaidosa e arrogante, mas, ela era muito cruel, imagine ai tudo o que a Dany passou, ela confiou em tudo, abriu seu coração, levou o material de sua vida para a outra conferir, e olha no que deu. Revoltante.Parabéns, capítulo maneiro demais. bjs
Resposta do autor:
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Pois é né Rachelle, a Ayana estava muito mais preocupada com sua carreira do que com o amor verdadeiro que recebia. A Dany só queria mesmo era curtir o que ela criou, e estava certa mesmo, enfim....bjs
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ah, eu esperava que fosse a Ayana sim, só achei que fosse premeditado, não que isso muda alguma coisa, afinal ela matou, de forma cruel até, o que a inveja não faz, a Dany gostava dela, confiava porque ia levar os originais para ela ver, então foi maldade dupla, parabenssssssssss amei, bjs
Resposta do autor:
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Bom dia Lea, eu estava na dúvida da autoria, na verdade, mas, acabei optando por Ayana mesmo, teve mais sentido, ai foi só pensar na motivação e pronto, ela não queria matar, mas, acabou se excedendo pela ganância, bjs
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Amigaaaaaaaaaaa, ameeei esse capítulo, foi muito bom saber quem mantou a Dany, uma pessoa tão alegre, de bem com a vida, talvez meio danadinha, mas, era tudo pela arte kkkkkk
Gostei demais, e Jr tem o meu respeito. bjimmmm
Resposta do autor:
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Até mais tarde, vê se não se atrasa para o almoço.
beijos
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Sabrina...
Até no nome do capítulo você acerta, revelações...A inveja cegou Ayana a ponto de matar, muito parecido com a vida real onde esse sentimento provoca grandes tragédias. Junior definitivamente foi de imensa ajuda, acho que enterrando de vez seu passado que começou ruim com nossas meninas, embora eu sempre vi nele uma espécie de "mal meio para o bem" se é que me entende. Para finalizar a descrição do fato, foi sensacional e de muita sensibilidade. Parabéns
Beijão
Rosa Maria
Resposta do autor:
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Boa noite Rosinha,
Pois é, a inveja é a mãe de muitos males, e cega mesmo, é que Ayana era uma cantora experiente, anos de carreira, sabia que Dany ia explodir quando ouviu e leu a obra prima que a outra criou, acho que nem era essa o desejo inicial, mas, acabou acontecendo, né? Fico feliz que tenha gostado, beijos
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Boa noite Sabrina!
Então,essa eu acertei. A inveja e a ganância a cegaram!
Pietra foi cúmplice,por não ter denunciado!
Ayana matou a esposa também??
Jr foi "o cara"!
Ainda bem que a Marília não continuou saindo com a Ayana!
Resposta do autor:
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Boa noite Lea, Pois é, acertou...Pietra foi cúmplice, devia ter denunciado. Quanto a esposa não, essa morreu na queda mesmo. Jr é hacker, acho que vai fazer um excelente trabalho como policial. E Marília como dizia minha avó pulou uma fogueira rsrsrs.
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Pra mim foi imprevisível, porque eu pensei que fosse a Pietra, ela errou por não ter procurado a Polícia, mas, ela não estava no crime, acho que o objetivo era esperar que a Ayana pegasse as músicas e terminasse o namoro. Coitada da Dany, mulher estava cega com aquela cantora. E agora vamos ver qual a armadilha para prender a bandida. bjs
Resposta do autor:
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A Pietra teve participação, pra mim ela é cumplice, imagine ai...por isso que não dorme a noite, fica depressiva, o peso dos erros...bjs
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Sabrininha,
Antes de tudo, parabéns pelo capítulo, fiquei com pena da Dany, e gostei por não ter prolongado a cena, como poderia, você sempre muito sensível e cuidadosa, está certa. Em relação a Ayana, vejo uma mistrura de narcisista com psicopatia, não a mais grave, porque se fosse ela teria arquitetado e nem choraria, acho que ela ter matado entra muito mais na questão da vaidade e da inveja. Complicada essa mistura.
E o Júnior arrasou, hacker que fala, né?, Muito bom.
xêro
Resposta do autor:
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Obrigada Lalinha,
Não vou me prolongar pq já conversamos sobre isso no celular rsrsrs
bjs
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Caraaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa, eu achei INCRIVEEEEELLL, eu não esperava que fosse ler um capítulo hoje, ainda mais com a descoberta da morte. E olha a Ayana não premeditou, mas, vamos combinar que ela foi desprezível, que ser humano frio, sei lá, não sou da área, mas, acho que ela é psicopata sim. Amei, boa sexta e que bom que veio. bj
Resposta do autor:
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Sim, ela não premeditou, mas, matou de forma cruel, não pode ser dito como passional pq quem comete crime passional faz algo por impulso, ela acertou cinco vezes, demais isso. bjs
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Boa noite, li esse capítulo em um só respiro. Sabe, em algum momento pensei que fosse a Ayana, mas, depois, no meio de tantas possibilidades acabei deletando ela da minha lista. Mas vamos as minhas considerações, eu gostei dela não ter premeditado, porque mostra que ela está mais para narcisista do que propriamente uma psicopata, louca. Apesar de triste, achei o capítulo incrível. E no final foi Junior quem descobriu, gostei disso, beijos e obrigada por vir aqui. Beijos
Resposta do autor:
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Boa noite Simone,
Obrigada mesmo por suas palavras. A Ayana foi minha segunda opção, depois da Pietra, mas, a motivação por inveja acho que daria mais crédito. bjs
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